...ENTRE AS MILÍCIAS
ISLÂMICAS DO ISIS E A SUBVERSÃO GUERRILHEIRA DOS COMUNISTAS DOS ANOS 60/70
Quando os terríveis
relatos das atrocidades do "Estado Islâmico" aparecem na mídia, é
possível observar a semelhança com o mundo de "outros loucos "
fundamentalistas, genericamente conhecidos como guerrilheiros da esquerda
internacional comunista.
1. As idéias (crenças
religiosas e/ ou políticas) que não puderam semear com propaganda convincente ou
sedução, são impostas com violência, terror, desprezo à vida e fanatismo cego.
Não puderam chegar ao poder pelas urnas, democraticamente. Usaram fuzís, facas
e bombas destruidoras. São minorias que se consideram salvadoras do mundo.
2. Recrutam o
segmento mais puro e ingênuo das sociedades, os jovens, idealistas aos quais
falta a experiência de vida, desejosos de fazer algo grandioso e transformador,
viram guerreiros sanguinários seguindo planos desconhecidos, matando e morrendo
em benefício de objetivos políticos ocultos de dominação econômica.
3. O simbolismo:
ícones, bandeiras, gestos, palavras de ordem e mística, que aparecem como unanimidade
e atemorizam os inimigos muito difusos, todos os não convertidos à mística e à visão
distorcida e injusta do mundo, considerados parte de uma grande conspiração
mundial. As guerras são assimétricas e os que morrem são mártires ou heróis,
conforme a ocasião.
4. O financiamento
através de sequestro, extorsões, assaltos, roubos que denominam
"expropiação, recuperação de armas ou doação de países interessados" para
dar aparência moral. No começo ataques isolados, onde não são esperados. Quando vão ganhando força regionalizam os
combates, e "colonizam"
diversos estamentos políticos, sociais e religiosos. Dominam uma região e seus
recursos naturais, então combatem como exércitos com armamento pesado.
5. Controlam pelo
terror e propaganda ideológica ou religiosa, gerando simpatia e compromisso dos
que não duvidam em matar ou morrer pela "causa" ou pela "guerra
santa". Utilizam a ingenuidade das nações atacadas violando a norma
humanitária que em seguida a reclamam para si no caso de derrota militar.
6. Os países atacados
e seus soldados que honram a bandeira nacional são rotulados de
"repressores" e devem combater nos limites da lei aos que não respeitam
nenhuma regra. As ações guerrilheiras causam um enorme dano quando os fatos
relatados invertem a prova histórica, convertendo agressores em agredidos. Isto
se dissemina nas escolas, na imprensa, na justiça e até nas igrejas,
contaminando os mais jovens.
A diferença na forma
é que os do ISIS se declaram guerreiros de Alá e em seu nome assassinam
inocentes, para restabelecer o regime do califato. Os comunistas dos anos 60/70
se declaravam guerreiros de uma nova ordem mundial mais justa para impor uma
ordem operária e uma sociedade sem classes e sem fronteiras, sem o sentido
nacionalista de soberania política, econômica, científica ou educacional. Ou
seja um capitalismo de estado expandido, onde um trabalhador boliviano, brasileiro
ou argentino têm uma causa e objetivo comum. Ou o muçulmano iraquiano,
marroquino, inglês ou norueguês...
As semelhanças são
muitas. É provável que os do ISIS percam a guerra para continuar depois por
outros meios, para tomar o poder
político, dissimular seus crimes e
enaltecer a matança como ato heróico. Conseguirão dominar os juízes novatos,
anistiar seus próprios seguidores e condenar os velhos inimigos militares.
Conseguirão que os jovens esqueçam os crimes do passado, para professar uma
nova ideologia coletivista, mais propensa à demagogia e clientelismo político.
É a revolução branda, que troca um regime ruim por outro pior.
(Tradução reduzida, adaptada de um texto de A., Nelson Cremades.
Fonte: Enfoques Positivos.
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