terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

DESCONSTRUÇÃO DO BRASIL

O Sr. José Gobbo Ferreira é um brasileiro com formação de alto nível.  Atualmente é Professor de Economia convidado e membro permanente da Comissão de Auto-Avaliação da Escola Superior de Actividades Imobiliárias e fornece consultoria e acompanhamento de projetos de engenharia para a empresa Deltarroba em Lisboa, Portugal.

É autor de um livro intitulado DEZ ANOS DE PT E DESCONSTRUÇÃO DO BRASIL.

Que o Sr. José Gobbo me perdoe pela ousadia de espalhar gratuitamente trechos do seu livro entre os leitores deste minúsculo blog:

“Os países do mundo estão agrupados em alguns clubes, com interesses diferentes e por vezes conflitantes. O principal deles é o dos países do chamado primeiro mundo, o G8. Ainda que eventualmente se estranhem entre eles, formam um bloco solidário no relacionamento com os demais. Seu objetivo principal é fechar a porta de seu clube a forasteiros. O Brasil, já foi a 6º e hoje é a 7ª economia mundial, mas não faz, não fez e nunca fará parte do G8. Tudo é válido para evitar que o número de membros aumente. Para isso, o desenvolvimento dos países fora do grupo deve ser retardado de todas as maneiras possíveis.

(...) Agora, os países desenvolvidos aderem a uma visão pós-malthusiana afirmando que ele não pode suportar que todos seus habitantes venham a ter um dia o mesmo padrão de vida de que hoje eles desfrutam. E se empenham em controlar, velada ou ostensivamente, o desenvolvimento dos países retardatários.

Outra constatação é que os recursos naturais dos países da Europa ocidental praticamente já se esgotaram. Por isso, eles devem a sobrevivência de seu padrão de vida ao desenvolvimento e emprego intensos da Ciência e da Tecnologia, o que lhes permite agregar valor a insumos básicos com grande eficiência.
Aplicando técnicas de marketing, excitam no imaginário das pessoas a dependência por novos produtos, despertando a chamada sociedade de consumo. (...) Para que essa engrenagem funcione com eficiência e lucro, matérias primas tem que estar disponíveis em condições favoráveis.

Assegurar que isso aconteça é questão de vida ou morte para a manutenção do status dessas nações. Os estoques desses insumos estão atualmente nos países emergentes, que não dispõem de capital nem de tecnologia suficiente para utiliza-los. (...) É importante criar obstáculos a seu progresso e ao acesso a tecnologias que façam uso delas. É preciso também garantir que eles não as transfiram a países de outros clubes. Delimitar reservas naturais onde esses recursos são abundantes e colocar tribos indígenas protegidas nessas regiões equivale a trancar essas riquezas em um cofre. Enquanto prevalecer essa situação de conforto, nada acontecerá. Mas se qualquer evento ameaçar perturbar esse equilíbrio, tudo pode acontecer.

(...) A diplomacia tradicional não é mais a ferramenta de imposição de vontades. Hoje o conceito de mundo global exige dos governos uma capacidade enorme de estar sintonizado com frequências espúrias oriundas das mais diversas e inesperadas origens, (...) A proliferação das Organizações Não Governamentais, nome impróprio, pois são na grande maioria financiadas e orientadas por governos nacionais, criou uma ferramenta de intervenção disfarçada que pode influenciar em decisões internas de um país, levando-o atender às conveniências do país interventor.

(...) Surgiram os conceitos de hard power e soft power. O hard power seria a exteriorização da força bruta da nação mais forte, principalmente no campo militar, mas também no econômico. Por outro lado, o soft power seria constituído por uma pressão mais sutil, mais de convencimento do que de intimidação, mais de cooptação do que de coação.  (...)    Com efeito, o chamado soft power é apenas um primeiro passo na marcha da nação mais forte no rumo de seus objetivos, quando nações mais fracas se interpõem em seus interesses.

Para isso, usa as ONG´s, as redes sociais, a internet, a difusão de notícias tendenciosas favoráveis a seus intentos, tudo isso contando com o enorme aparato tecnológico das comunicações de nossos dias. Se o soft não funcionar, o hard power entrará automaticamente em ação. (...) Ainda que no Brasil se quisesse dotar o Estado de força suficiente para afrontar as ameaças das ONG´s, dos ambientalistas, dos indigenistas etc., não haveria como fazê-lo: O PT absolutamente não tem competência para laborar nesse nível de governança. Os interesses e a capacidade dos quadros do PT estão muito abaixo dessa complexidade.

O desgoverno em que vive o Brasil reflete a absoluta inadequação de um partido, constituído de pessoas despreparadas e preocupadas exclusivamente em enricar a custa do Estado, para enfrentar os problemas econômicos, políticos e geopolíticos do mundo do século XXI.

(...) O despreparo do governo do PT e a fragilidade de sua reação são intoleráveis. Graças a ele, países desenvolvidos lograram congelar recursos nacionais brasileiros, em reservas indígenas. No governo do PT a Raposa Serra do Sol saiu do papel e foi o governo do PT que aprovou a Declaração Universal dos Direitos dos Índios na ONU. Ou seja, o PT entregou parte estratégica do território nacional para os índios e depois, na assembleia da ONU, legitimou o direito deles, isto é, passou-lhes a escritura do terreno.

(...) As nações nascem, crescem, se desenvolvem e se perenizam, com maior ou menor sucesso, selecionando um conjunto de metas que satisfaça suas necessidades, interesses e aspirações no decorrer das fases de sua existência e estabelecendo a estratégia para atingi-las. Essas metas são seus Objetivos Nacionais. Pode-se dizer que a evolução de um povo se mede pela distância que o separa da consecução e manutenção desses objetivos. A conquista deles faculta que os cidadãos dessa nação desfrutem de bem estar e qualidade de vida que lhes infundem uma total identificação com sua Pátria e com seus patrícios, partilhando com todos e com tudo uma sensação subjetiva, mas extremamente prazerosa, chamada de Bem Comum.

(...) O PT no poder conseguiu conspurcar todos eles. Entre outras coisas, a prática democrática implica no contínuo aprimoramento das instituições políticas, que o PT insiste em desacreditar; na divisão e independência de poderes, que o PT atropela sempre que lhe seja conveniente, haja vista as tentativas de desmoralizar e subjugar o judiciário e de comprar o legislativo; na alternância de poder, que o PT fará tudo o que for preciso, usando os meios mais imorais e reprováveis possíveis, para impedir. O Reich petista foi criado para durar para sempre.

(...) A integração nacional é constituída pela “consolidação da comunidade nacional, com solidariedade entre seus membros, sem preconceitos ou disparidades de qualquer natureza (...)”. Mas o Brasil, até então formado pela união de negros, índios e brancos, pobres e ricos, civis e militares, é desconstruído pelo PT, que promove a cizânia entre as raças, entre as classes sociais, entre militares e civis. Para isso, rotula cada uma delas individualmente, como se fossem partes diferentes de um todo heterogêneo e lança umas contra as outras, em uma tática típica do Gramscismo.

(...) ONG´s abertamente pagas por governos estrangeiros e grupos ditos “ambientalistas” ou “indigenistas” pressionam e conseguem todo tipo de concessões. (...) demarcação de terras, conseguem a assinatura de tratados francamente opostos aos interesses do país, conseguem ameaçar o direito constitucional dos cidadãos brasileiros de ir vir em áreas específicas do território nacional, conseguem perturbar a construção de instalações indispensáveis para o desenvolvimento do país etc... Um exemplo que mostra o atual desprezo da comunidade desenvolvida internacional pela Soberania brasileira, inconcebível antes da desmoralização do país pelo PT, foi protagonizado pelo rei da Noruega, um financiador de ONG´s que trabalham pela autodeterminação dos índios da reserva Raposa do Sol.

Ele decidiu vir visitar seu feudo na Amazônia para “acabar com a confusão” entre garimpeiros e seus afilhados, à revelia da permissão ou mesmo da opinião do governo brasileiro. Entrou sem ser convidado, ficou sem dar satisfações e foi-se embora sem se despedir. É possível acreditar que o Brasil exerça sua soberania naquela região? (...) O governo bolivariano da Bolívia desapropriou manu militari propriedades do Estado brasileiro, ordenou revistas com cães farejadores em aviões brasileiros conduzindo autoridades, contrariando a Convenção de Caracas, se negou a dar salvo conduto ao senador Roger Pinto Molina, asilado na embaixada brasileira em La Paz por mais de um ano. Enfim, tripudiou sobre o Brasil e nenhuma atitude enérgica foi tomada!

(...) Esses desrespeitos ao Brasil só se tornaram possíveis porque os governantes do PT, não fizeram por merecer o respeito do mundo. (...) As atitudes sem nexo de seus governantes, sua postura burlesca e cheia de empáfia, frequentemente turbinadas pelo álcool, seus conselhos risíveis, sua falta de noção do ridículo os transformaram em motivo de troça entre aqueles que deveriam ser seus pares. A paz social se deteriora a cada dia.

Bandos de indígenas, por serem inimputáveis, praticam as mais descabidas agressões à lei e à ordem, em ações orquestradas. Causam danos no campo, invadem propriedades privadas, repartições públicas e até o Congresso. São índios quando necessitam de impunidade, mas exercem todos os direitos dos não índios, sem submeter-se à disciplina legal que os rege. Outros se autodenominam “sem terra” e bloqueiam estradas, invadem fazendas, destroem patrimônio alheio sob os olhos complacentes do governo. Nas áreas urbanas o crime campeia cometendo atrocidades cada vez mais repulsivas. Jovens menores de 18 anos anos podem votar e até dirigir mas, se cometerem dolosa e conscientemente atos criminosos, não podem sofrer plenamente as consequências deles.

(...) O PT se revelou indigno da obrigação de preservar a integridade do patrimônio nacional, ao homologar o tratado indígena da ONU e ao apoiar a demarcação de imensas áreas indígenas contínuas, plantadas sobre imensas riquezas minerais, nas regiões de fronteira do país, preparando criminosamente todas as condições para futuros problemas secessionistas.

A Base de Lançamentos de Alcântara se situa na latitude 2º18´ sul e é o centro de lançamentos mais próximo do equador no mundo. (...) Há muito tempo os USA vem cobiçando aquele Centro. Já foi feita uma indecente proposta para seu arrendamento, estabelecendo que determinadas áreas da base seriam de acesso exclusivo dos americanos, não sendo permitida a entrada de brasileiros sem autorização dos EUA.

(...) Em 1995 o Brasil aderiu ao Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (MTCR), abrindo mão de desenvolvê-los, mesmo aqueles para emprego espacial, mas que pudessem ser utilizados militarmente, e receberia por isso ajuda para seu programa espacial. Nada recebeu em troca.
Em 18 de setembro de 1998 o Brasil assinou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares com o compromisso de que os Estados com essas armas diminuiriam drasticamente seus arsenais, até chegar a extingui-los, e que transfeririam aos signatários tecnologia nuclear para fins pacíficos. Não fizeram nem uma coisa nem outra.

Agora, a Sra. Dilma se propõe a assinar um acordo permitindo aos americanos o uso de Alcântara. A sociedade brasileira tem que estar profundamente atenta aos desdobramentos desse novo déjà vu. Não há sentido em alugar pedaços da Pátria para o estabelecimento de cabeças de ponte de potências estrangeiras. (...) Escrevam o que escreverem no acordo, se ele vingar, Alcântara se tornará território americano encravado em solo Brasileiro. E o Brasil não precisa dessas treze moedas de Judas.

(...) O Partido dos Trabalhadores pertence ao Sr. Lula. Lula é o PT e o PT é Lula, em uma simbiose perversa que conduziu o país ao nível mais baixo de sua história em termos de ética, moral e pudor. O Sr. Lula é o Macunaíma moderno, sem grandeza e sem caráter. A corrupção escorre por entre todas as obras do governo. E quase todas essas falcatruas são cometidas pelos próprios agentes do governo, sempre alegando que pelo menos parte do butim vai obrigatoriamente para os cofres do PT. E isso tem todo o ar de verdade, pois é exatamente o PT no governo que se empenha para abafar os casos mais constrangedores.

Ninguém imagina que a corrupção seja uma invenção do PT. Mas no passado, os corruptos, se descobertos, eram sumariamente defenestrados de seus cargos. Demonstravam vergonha, verdadeira ou não, de seus malfeitos. E se retiravam de cabeça baixa. Sob o PT, o patrimonialismo se tornou a regra geral e a distinção entre o público e o privado desapareceu completamente.

Políticos se apropriam dos bens públicos das maneiras mais deslavadas. E isso é considerado normal. Não há pejo. Não há vergonha nenhuma. Os chamados mensaleiros tem o apoio integral do governo e do partido, malgrado o fato de terem cometido o mais escabroso crime político da história da República. Políticos petistas condenados como criminosos comuns ocupam espaço na comissão de justiça da câmara. Governar um país como o Brasil não é passear pelo mundo com comitiva e concubina. (...) Não é exercer um populismo desenfreado, humilhando a pouca instrução dos menos favorecidos, mantendo-os sempre na ignorância e iludindo-os com migalhas, (...) Não é ir saudar hipocritamente o Papa buscando votos dos católicos, gastando somas enormes com sua caravana principesca. Não é torrar R$ 3.125,00 do povo brasileiro por cada sessão de maquiagem, aliás, de tão pífios resultados.

(...) o eixo geopolítico principal do mundo está mudando de posição. (...) China e Estados Unidos, debruçados sobre o Pacífico, são dois gigantes produzindo a todo vapor e abocanhando uma parcela cada vez maior do comércio mundial. É fundamental que o Brasil não seja apanhado nesse torvelinho sem o abrigo de poderosos acordos comerciais, abarcando grandes áreas e populações, do lado certo do mundo.

(...) a propaganda do governo do PT consumiu R$ 16 bilhões nesses 10 anos. Isso é equivalente ao custo de quase duas vezes a transposição do São Francisco, ou de um trecho no metrô de São Paulo de 25 a 30 km de extensão. (...) Essa despesa serviu para disseminar amplamente factoides e mentiras. (...) Não é verdade que o PT seja o idealizador das bolsas sociais para amparar a população mais necessitada. A primeira iniciativa dessa natureza de que o Autor tem notícia vem de (...) 1994.
(...) O PT perverteu de tal modo a filosofia desses auxílios que eles se transformaram em um fator de imobilização social e econômica e em um curral eleitoral. - Malgrado notícias recentes na mídia sobre a melhoria do IDH no Brasil, induzindo a crer que ela fosse obra do PT, Não é verdade que o PT (...) O IDH já vinha melhorando continuamente pelo menos desde 1980 e a desigualdade social diminuindo desde 1995.
(...) Não é verdade que houve uma promoção expressiva de indivíduos, das condições típicas da pobreza para aquelas de classe média. O que houve é que o PT estabeleceu que, para subir em sua escala social bastava que o cidadão ultrapassasse uma certa renda, ridiculamente baixa. Com isto, grupos são promovidos de classe social, mas continuam sofrendo as mesmas carências de habitação, saúde e educação etc...
(...) Não é verdade que a dívida externa tenha sido paga pelo PT. O Brasil apenas antecipou o pagamento de sua dívida com o FMI, no valor de US$ 15,570 bilhões, em dezembro de 2005. (...) Essa parcela era apenas parte da dívida externa, que continuou e continua até hoje.
(...) Não é verdade que estejamos perto do pleno emprego como alegam agentes do governo, nem que a taxa de desemprego do IBGE traduza com exatidão a situação do mercado de trabalho no país. Os beneficiários das bolsas do governo, embora ociosos, não são computados em nenhum cálculo. São cerca de 35 milhões de pessoas aptas para o trabalho, que desaparecem das estatísticas. As bolsas permitem ao governo transferir indivíduos que estariam na condição de desempregados para o grupo dos assistidos pela Bolsa Família. Com um mecanismo perverso desses à disposição, o desemprego será aquele que o governo quiser.
(...) Não é verdade, como afirmou expressamente a Sra. Dilma, que o governo federal não tenha despendido recursos nas obras de estádios para a Copa do Mundo. O montante malbaratado pela União nessas arenas, em desonerações e juros subsidiados até agora, é superior a R$ 1,1 bilhão...
(...) É MENTIRA que a decisão de contratar médicos cubanos foi tomada porque médicos brasileiros e estrangeiros de outros países não completaram o número de vagas necessárias. A decisão de contratá-los já estava tomada meses antes que o programa Mais Médicos fosse lançado. Essa contratação é extremamente suspeita e, com certeza tem razões obscuras por trás dela. Um arranjo com os companheiros cubanos, pode muito bem contribuir para a eterna caixa 2 das campanhas do PT .
(...) São muitas mentiras e meias verdades, que um adversário político hábil há de saber usar em seu benefício. Mas o problema mais preocupante de todos (...) é que o PT usará todos os meios ao seu alcance para se perpetuar no poder e não desistiu do objetivo dos guerrilheiros de outrora. O PT conspira para, seguindo os princípios de Gramsci, conquistar o poder absoluto e estabelecer um regime autoritário de esquerda em nosso país. A liberdade do povo brasileiro está em perigo. Estes últimos 10 anos se constituíram em uma ladeira, pela qual o país desceu em todos os aspectos. O Brasil não merecia tamanho desrespeito. Que Deus nos auxilie a suportar o tempo que ainda nos falta de travessia do deserto árido do PT e nos faça, nas eleições que se aproximam, ter pelo menos uma esperança de finalmente encontrar um estadista capaz de revelar o caminho que nos leve, em paz e harmonia, à Terra há tanto tempo Prometida.”


domingo, 23 de fevereiro de 2014

RECEITA DE PIRÃO

Ficou decidido que a comilança do dia seria um cozido com pirão. As mulheres foram comprar os ingredientes: costela e fraldinha, bacon, linguiça e batatas. O mais seria colhido da horta: espigas de milho, mandioca, batata doce, cebolinha, alho poró, cenoura e umas pimentinhas comari.

Fomos colher, lavar, processar e arrumar os ingredientes sobre a mesa, em bandejas separadas, na ordem que entrariam no cozimento. Parecia uma linha de produção fabril, pensei. E o Gu falou: “Parece uma linha de montagem”. Ri e ele perguntou:

- Não parece?
- É. Você notou o processo de pensamento antes da ação?
- Não...
- Quem deu a ideia e sugeriu o cardápio?
- Você.
- Quem repartiu as tarefas?
- Você.
- A habilidade, capacidade e comodidade das pessoas foi considerada?
- Sim. As meninas estão fazendo o que sabem e gostam de fazer... Comprar, bater pernas...
- É... E você está experimentando a aventura de ser roceiro por um dia? Sujar-se de terra, pegar na enxada...
- Nem imagina! Fico sonhando em fugir, desligar o celular e esquecer a aporrinhação.
- Agora veja: vocês chegaram, eu comecei a dar ordens e vocês aceitaram tudo numa boa. Qual a diferença da linha de produção?
- O prazer da companhia... A expectativa do produto final. O sabor da liberdade...
 - Isto num regime em que ditei tudo. Sou o ditador. Não é um procedimento democrático.
- Quem haveria de pensar nisto... Sabor de liberdade na ditadura.
- Você falou da linha de produção... Não é uma ditadura?
- E se você embarcar num voo, quem dá as ordens para você cumprir, enquanto curte a viagem?
- O comandante... Ditador... Ou numa viagem de ônibus, de trem, de navio...
- Ninguém discute nada e todos sabem o que fazer.
- Sabe o que me lembrei? Panela que muita gente mexe...
- É isto ai! Desanda. Muito pitaco, pouco tempero.
- Filho da puta! Nem gosto de pensar... Tenho uma filha pra criar...
- Quem sabe? Os da geração dela vão encontrar a forma nova e seguir o tempero da vovó, a experiência dos mais velhos, não eleitos por facções mas com a autoridade e o saber do que é legítimo, justo e natural.
- Entendo sem querer admitir. O maquinista, o comandante do barco, o chofer, a aviador, a direção da fábrica, o agricultor... Todos comandam as pessoas para o resultado previsto, desejado, que atende à expectativa para o bem comum.
- E são confiáveis, têm a experiência, o conhecimento e a autoridade incontestável, sem privilégios.
- Sem camisas de força... É... E sem ter de aguentar os discursos enviesados, as mentiras ou a ministra falando da “Presidenta Lula”... Pelo amor de Deus!
As mulheres chegaram. Primeiro o bacon frito, crocante.  Cebolas picadas.  Depois as carnes em pedaços grandes. Tudo na panela de pressão. Uma colherinha de cúrcuma. Uma boa mexida. Água para cobrir. Sal. Uma hora de fogo. Entram os temperos verdes, couves, batatas... Mais vinte minutos. Pronto. É só fazer o pirão.

Decorou? Pode fazer. Estamos esperando.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

MENTES PROGRAMADAS


Cuidado com o que pensa. Pensamentos se tornam palavras. Palavras se convertem em ações. Ações se tornam hábitos. Hábitos configuram o caráter,  que  é a roupa da festa... Da sua vida. Ensinamentos ancestrais que, se fossem observados pelos pais, professores, líderes religiosos e adultos, as crianças e jovens de hoje poderiam fazer diferente. “Fazer diferente” do que fizeram todas as gerações passadas.

O moço do subúrbio, que aprendeu a história do Brasil ouvindo o professor barbudinho, reuniu-se com os amigos pra fumar um baseado. Foi quando um deles falou que ia haver uma manifestação contra este governo de corruptos. E convidou os companheiros:

- Vamos fazer uma bagunça?
- A troco de que meu fiel?
- Tem um pessoal que da uns trocados e o lanche.
- Demorou. Tô nessa! Quanto vai rolar?
- Cento e cinquenta prá cada um.
- Já to sabendo. Vi na televisão que lá fora a turma pega pesado.

As cenas chegaram aos lares do Brasil e do mundo. Os olhos do Big Brother” registraram tudo. A pauleira, os moços caminhando, um com o braço nos ombros do outro, amigavelmente, a labareda do foguete, o profissional da imprensa caindo, a mocinha conhecida como “Sininho”, a fada dos irresponsáveis e imaturos como o Peter Pan, detentora da planilha de pagamentos, irada avançando contra os repórteres, contra o mundo...

“Idealistas”? Ou programados para “chegar lá”, fumando maconha, cheirando cocaína e bebendo coca cola em vez de água de coco, suco de mangaba, genipapada ou assai. Programados para pensar que podem mudar o mundo no tapa, na facada, no tiro, na bomba ou assaltando bancos. Já vi este filme há cinquenta anos. O figurino foi transmitido por presos políticos do passado, para os presos comuns.

O “lumpem proletariado” utilizado como “massa de manobra” desta revolução sem fim. Isto não faz parte dos conteúdos escolares de história, nem dos ensinamentos dos pais e dos líderes religiosos, nem dos comentários de “âncoras” da tevê. Os fatos incômodos são apagados. As imagens retocadas. A história é adaptada. As origens esquecidas.

Se estas crianças pudessem absorver ensinamentos éticos e produtivos, não importa o berço pobre ou rico... Se soubessem ler e fossem estimuladas para buscar verdades preservando a liberdade mental, a coragem seria lúcida, refinada, e então se poderia divisar a possibilidade de escolher governantes com mentes sadias em vez de psicopatas.

Os meninos pagos para bagunçar aparecem uniformizados de negro, usam máscaras. Os pagantes, os que distribuem quentinhas estão nas sombras. Serão os futuros deputados? Vereadores?  Presidentes? Quem vai saber? O que está por vir já está traçado, escrito, documentado, desde quando as galinhas tinham dentes e os animais falavam.

Soldados brasileiros foram mandados para matar e morrer na Segunda Guerra Mundial. Para defender a “democracia”... Em defesa do “comunismo” as guerrilhas se espalharam por toda a América do Sul, inaugurando os sequestros, assaltos a bancos, roubos de explosivos, bombas em quartéis, delegacias e embaixadas. “Idealistas”  querendo invadir as mentes, tomar o poder, mudar o mundo?

O ilustre letrado Marcola, que aprendeu muito das táticas com um professor “preso político”, deve estar dando risadas com todo este “auê” de mascarados, pensando que nem um velho comunista, promovido a “herói nacional”, “defensor da democracia”, que declarava em 1964: “Nós estamos no poder”. Os verdadeiros detentores do poder internacionalista pensariam: “O poder é nosso e ninguém tasca! Vocês são apenas marionetes da nossa vontade”.

“Comunistas” e “democratas”, “idealistas”, “humanistas”, aparecem condenando os “atos de vandalismo”. Todos mascarados. Omitem que os pensamentos e as opiniões foram implantadas tecnicamente, cientificamente, irremediavelmente para gerar estas ações. Que o caráter destas pessoas que declaram apavoradas diante das câmeras da televisão: “Só estou querendo o melhor para o meu país...” está viciado desde o berço.


Aí vem o carnaval, a copa de futebol, as “eleições”... Enquanto nos divertimos, enquanto a adrenalina desta aventura interminável para preservar a vida em meio à guerra é injetada em nossas veias, nos bastidores os donos do poder analisam as reações e projetam os atos sequenciais  contra a nação. 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

FAZ DE CONTA



Não obstante a pobreza, a ignorância e a desinformação em meio à fartura, ainda se encontra por aqui muita generosidade, muita ingenuidade, muita boa vontade. Temos sido vítimas de dirigentes medíocres, mentirosos e ultimamente bandidos, que fazem com os recursos arrecadados o que lhes dá na telha.

Isto abre perspectivas mais sombrias para o ambiente em que vivemos, controlados pela vontade e decisões estratégicas dos senhores deste monstro que se denomina nova ordem um mundial, uma desordem sombria, fria e calculista, destinada a concentrar cada vez mais os recursos oriundos da produção e produtividade das nações, nas mãos de uns poucos internacionalistas.

A violência que o mundo conhece hoje se deve à pretensão imperial de impor um modelo político social ao mundo inteiro. Seja do império comunista patrocinado pelos capitalistas, sejam as pretensões de Hitler de impor o nacional socialismo a ferro e fogo, sejam as atuais pretensões dos capitalistas anglo americanos que iludem a submetem as nação com terrorismo.

Analistas destacados referem este processo como “o caminho para um violento choque entre civilizações”. As crenças, o ambiente, a memória genética dos asiáticos, dos africanos, dos europeus, dos americanos do norte, do centro ou do sul, são diferentes. É impossível imaginar que estes povos renunciem as doutrinas de sua origem para aceitar uma única e nova doutrina, mais ainda quando esta se distancia da natureza e das Leis Universais.

Cada etnia tem o direito de viver, organizar-se e venerar seus deuses, elegendo seu modelo político e social. Nenhuma nação tem o direito de meter o bedelho na organização de outra nação. Se algum nacional está insatisfeito com o seu ambiente e deseja eleger outro modelo, que se mude.

É bom lembrar que no próximo ano completamos meio século do início da ditadura militar, parte da estratégia dos dominadores do mundo, fenômeno que varreu toda a
América Latina, onde os militares atuaram como “representantes” das ideias da Guerra Fria, defender o mundo ocidental contra a ameaça comunista. Serviram, alguns sem a plena consciência, para abrir o caminho para a globalização.

Em vinte anos tornaram-se embaraçosos, perigosos até, para a estratégia dos anglo americanos e europeus que os aplaudiram, treinaram e “emprestaram” recursos massivos para melhorar a infra estrutura chancelada pelo FMI. A cobrança viria bem cedo. Os militares perderam a vez para os políticos “democratas” entraram em cena, para pagar os altos juros e deixar o caminho livre para a corrupção, que passou a ser regra do poder.

O magnata Rockfeller escolheu e convidou políticos, intelectuais e banqueiros desta e de outras nações latino americanas, para o Diálogo Interamericano. Entre os brasileiros estavam - (coincidência!) - Fernando Henrique, Luis Inácio, o Civita, o Safra... Na sequência o FHC foi eleito Presidente.

Passaria o bastão para o seu Luis que fingia ser um esquerdista e havia figurado como fundador do Foro de São Paulo, “para restabelecer a ideologia fracassada com a queda do Muro de Berlim”... E consequências para o império soviético. Mais um jogo duplo financiado por Fundações e Clubes bem conhecidos.

O resto vocês viveram e viram e sentiram na pele. Os “lideres” banqueiros, intelectuais, sindicalistas e empresários, “salvadores da pátria”, restauraram a “democracia” e pagaram a conta desnacionalizando o controle das empresas e dos serviços essenciais. Fazem o que querem. Deitam e rolam. Uns brasileiros têm consciência disto. Sabem que estamos jogando o destino da nação no lixo.

Colhemos o que plantamos. Vendemos nossa alma, nossa cultura e tradições ao diabo. Há muita diversão neste país onde a realidade transfigurada diz que estamos muito bem. Os fatos – violência, drogas, corrupção, insegurança até dentro de casa, homicídios, greves, apagões, manifestações, instituições transnacionais dando as cartas (Fifa, ONU, Banco Mundial...) dizem prá quem quer ouvir: estamos à beira  do precipício global.


Vamos continuar no joguinho do faz de conta?

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

IMPRESSÕES CONTEXTUAIS


Como todos percebem, este escrevinhador é um marginal “teórico da conspiração”. Dizem que “o maior cego é aquele que não quer ver”. Quando se fala em conspiração, fala-se do que se esconde nos bastidores de decisão sobre as tramoias estratégicas que anulam os esforços das nações, totalmente dependentes das políticas econômicas e culturais oriundas do FED, FMI, Banco Mundial, CFR... Estes donos do mundo, que agem acima das instituições governamentais.

As decisões de longo prazo, tomadas em encontros de gente como os Rockfeller, os Rothschild, Morgan, Safra e seus agentes  promotores da Nova Ordem Mundial estão sendo implementadas neste momento, não só no Brasil, como no mundo: violência, Ongs para distrair a juventude que não percebe estar sendo usada a serviço da desnacionalização e entrega dos territórios e recursos naturais, como “pagamento da dívida”, esta coisa construída por juros extorsivos que apenas saqueiam os recursos nacionais.

Falando em nação, isto é soberania e independência dos povos para gerir os negócios do território pátrio é a ideia e atitude que eles tem se esmerado em destruir, com a ajuda servil de todos os governantes destas Américas, Central e do Sul, que em sucessivas ocasiões têm feito referências à nova ordem mundial proposta por todos os “donos” das consciências vendidas do mundo moderno.

Os analistas acadêmicos, industriais, midiáticos constatam através de números e de observação do palavrório dos agentes do poder global, que o Brasil está enrascado, cheio de dúvidas diante de um modelo que se exauriu. Dizem mais ou menos que temos de ver o que vai acontecer para ver como vamos ficar. Que decisões virão de fora? E estes mesmos analistas parecem cegos para as decisões sobre  a Unasul, governo supranacional, anexo da ONU, acabando de vez com os traços de nacionalismo, brasilidade que ainda restam.
O modelo perverso transfere quase a metade dos recursos gerados internamente (PIB) para pagamento de juros e amortização da dívida externa que o Luis Inacio anunciou que estava zerada... Ao custo de transferir empresas e empenhar parte do mesmo território para o controle dos círculos de poder global. Grana que aqueles senhores decidem investir aqui ou acolá, de acordo com o servilismo dos governantes e os recursos naturais disponíveis. Investem a metade dos recursos produzidos pelo trabalho de uma nação, juros das “dívidas”... Duvido! Melhor dizer roubo continuado.
   
Determinam quem será o Mané gostoso da vez para um período de governo. Todos os candidatos estão alinhados com a nova ordem mundial, sejam verdes, vermelhos, azuis, amarelos... E nós estamos no meio do fogo cruzado, passivos, felizes na economia movida pelo consumo e pelo crédito fácil de bens importados. Daí que a tal indústria nacional vive marcando passo. Investimentos privados nacionais em baixa. Investimentos do Estado, ridículos! Exceto para a Copa de Futebol! Deixando educação, segurança, saúde... Às favas!

Que podemos esperar, quando os números falam que a Indústria Brasileira regrediu ao patamar dos anos anteriores à construção de Brasília? Que podemos esperar sem investimentos nacionais e com um custo de produção superior a 30%, além dos custos burocráticos para pagar impostos, propinas da corrupção e doações aos partidos políticos? Que podemos esperar quando os números dizem que as vendas aumentaram 128% nos últimos dez anos, sendo que as vendas da indústria nacional ficaram com 22% e 106% foram para os produtos importados?

Desnacionalização. Fim deste negócio de independência e soberania nacional. Decisões políticas e econômicas globais. Governo transnacional. E tudo isto vem sendo projetado, dito, escrito, discutido publicamente e implementado nos bastidores desde o fim da II Guerra Mundial. Tudo se encontra nas diretrizes do Iron Mountain, elaborado nos anos sessenta com a direção dos Rockfeller e dos Rothschild e em sucessivos encontros geradores das políticas verdes, defesa do meio ambiente, Al Gore e seu esquentamento, Green Peace e seu terrorismo criado pela inteligência britânica, WWF dirigido pelas coroas britânica e holandesa...

Estão na Amazônia, estão entre os sem terra que vão continuar “sem”, recebendo uma cesta básica e servindo aos objetivos políticos dos poderosos, entre os sem teto, entre os traficantes, entre os grevistas, entre os lobistas, entre os acadêmicos com cérebro de minhoca... Só quem não quer ver que a única saída para barrar os efeitos da globalização seria um projeto nacionalista honesto, voltado de fato e de direito para o bem comum são estes analistas acadêmicos, industriais, midiáticos e os governantes que nos enganam.


A esperança é que já existem sinais da formação de uma “Massa Crítica”, atuando através das redes sociais, de blogs, expondo verdades que os senhores do mundo, em defesa de seus interesses, pretende ridicularizar denominando “teoria da conspiração”. Pessoas lúcidas que pensam livremente sabem que o planejamento de uma empresa deve ser secreto para defender-se da concorrência. Mas quando a coisa passa para o campo político, segredo, decisão e ação  a serviço da instituição da nova ordem mundial, é conspiração.  

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

PROVA DE CAPACIDADE

A Ordem dos Advogados do Brasil reprovou a maioria dos candidatos que se inscreveram e realizaram os exames de suficiência, capacidade para exercer a profissão. Isto vem acontecendo há muitos anos. Nas escolas de Direito, circulam as respostas dos analfabetos funcionais em provas semestrais.  É muita exigência! Num destes filmes que exibidos em “horário nobre”, um advogado confessa que nunca leu nenhum livro. Prá que. Basta ser esperto, meio que estelionatário da palavra.

O Conselho Regional de Medicina reprovou a maioria absoluta dos médicos recém-licenciados, quando examinados para obter o registro oficial (CRM) para exercer a profissão. Bobagem! O mesmo exame não foi exigido de centenas de médicos que atenderam ao recrutamento governamental para trabalhar nos cafundós, onde os nossos médicos não querem ir. Bom, existem outras razões meio que secretas para tal decisão. 70% do salário de 10 mil reais, fica com os agenciadores dos médicos, que consideram isto melhor que atuar em certa ilha.

Esta complexidade de competência científica, que assegura os melhores resultados para os clientes enfermos ou aqueles que buscam por justiça, bem que poderia ser exigida dos candidatos a cargos políticos e aos cargos distribuídos no primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto... escalões, que servem ao poder executivo. E por que não a mesma exigência para os designados ao serviço público em todas as esferas? 

Tal prova oral, escrita e principalmente de capacitação psicológica poderia ser avaliada por um Conselho de Sábios, constituído por pessoas qualificadas em Educação, Medicina, Psiquiatria, Engenharia, Direito e outras áreas. Assim os eleitores e contribuintes, poderiam ter mais tranquilidade, ficando a nação resguardada da incompetência, do analfabetismo funcional e da presença de psicopatas em postos decisórios em todos os níveis da instituição republicana.

É notável nos anais da história de muitos séculos, a tentativa de resolver os males repetindo tratamentos experimentados de geração em geração, a maioria baseada em entendimento ingênuo, com resultados pífios, até o momento em que as nações empobrecidas pisam nos calos dos grandes controladores da economia mundial.  Tais medidas já não colam e a relação do poder local com a nação se deteriora. A doença do poder político é epidêmica.

A saúde das nações está ameaçada no mundo inteiro. O tratamento depende da formulação de novos critérios, diagnósticos, auditorias especializadas, liberdade de expressão, ampla veiculação da informação, conhecimento da essência do poder, seus organismos decisórios, tudo como se fosse um fenômeno biológico. Mas parece que nos falta a vontade e nos faltam médicos, juristas, profissionais e personalidades capazes para mapear os organismos nacionais e determinar que ações podem conduzir à soberania, independência e bem comum, hoje confundido com crédito em dez pagamentos, sem entrada, para obter uma geladeira, um fogão ou um par de tênis Nike, daqueles cujos custos de produção não chegam a 1 dólar americano. (Se isto não é trabalho escravo...)

Parece que os mais capazes temem o contágio do conhecimento e temem as perdas possíveis na execução do trabalho voluntário de curar a nação. Nação: um ente que está na UTI da história, aguardando a morte ou o procedimento/medicamento que a faça sobreviver. Do encarceramento e torturas espirituais... Vá sô! É o mais sinistro desta guerra.

Já ouvi dizer que projetam a existência dos  Estados Unidos apenas como estado dedicado à guerra. Se as poderosas armas militares, que já  são comercializadas até com traficantes de drogas, ameaçam a humanidade é porque as medidas repetidas para a sanidade das nações já não surtem efeito. Na esteira de um pensador satanizado, os propósitos capitalistas se revelam tão mentirosos como o foi a farsa do comunismo, também apoiada pelo núcleo duro dos mesmos capitalistas.

Os esforços baseados nos melhores valores morais constituem direito natural e não podem continuar sendo ignorados por uma casta de opressores privilegiados que decidem sobre o tratamento das nações, crenças, vida e morte. No dia em que as ideologias e os segredos de estado não puderem mais ser utilizados como justificativas, eles vão lutar com todas as armas que dispõem para manter-se no poder.

Para que o jogo destes poderes perversos chegue ao fim, será fundamental a proliferação de grupos de estudo, massas críticas intelectuais direcionadas para o mesmo objetivo: tratamento de choque. A eficácia estará na medida da honestidade e consciência moral, seriedade e maturidade dos que tomem esta tarefa como objetivo de vida.


(Leitura de referência: Andrew M. Lobaczewski, Political Ponerology - Red Pill Press, Nova Iorque, 1998)