A
Ordem dos Advogados do Brasil reprovou a maioria dos candidatos que se
inscreveram e realizaram os exames de suficiência, capacidade para exercer a
profissão. Isto vem acontecendo há muitos anos. Nas escolas de Direito,
circulam as respostas dos analfabetos funcionais em provas semestrais. É muita exigência! Num destes filmes que
exibidos em “horário nobre”, um advogado confessa que nunca leu nenhum livro.
Prá que. Basta ser esperto, meio que estelionatário da palavra.
O
Conselho Regional de Medicina reprovou a maioria absoluta dos médicos recém-licenciados,
quando examinados para obter o registro oficial (CRM) para exercer a profissão.
Bobagem! O mesmo exame não foi exigido de centenas de médicos que atenderam ao
recrutamento governamental para trabalhar nos cafundós, onde os nossos médicos
não querem ir. Bom, existem outras razões meio que secretas para tal decisão. 70%
do salário de 10 mil reais, fica com os agenciadores dos médicos, que
consideram isto melhor que atuar em certa ilha.
Esta
complexidade de competência científica, que assegura os melhores resultados
para os clientes enfermos ou aqueles que buscam por justiça, bem que poderia
ser exigida dos candidatos a cargos políticos e aos cargos distribuídos no
primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto... escalões, que servem ao poder
executivo. E por que não a mesma exigência para os designados ao serviço
público em todas as esferas?
Tal
prova oral, escrita e principalmente de capacitação psicológica poderia ser
avaliada por um Conselho de Sábios, constituído por pessoas qualificadas em
Educação, Medicina, Psiquiatria, Engenharia, Direito e outras áreas. Assim os
eleitores e contribuintes, poderiam ter mais tranquilidade, ficando a nação
resguardada da incompetência, do analfabetismo funcional e da presença de
psicopatas em postos decisórios em todos os níveis da instituição republicana.
É
notável nos anais da história de muitos séculos, a tentativa de resolver os
males repetindo tratamentos experimentados de geração em geração, a maioria
baseada em entendimento ingênuo, com resultados pífios, até o momento em que as
nações empobrecidas pisam nos calos dos grandes controladores da economia
mundial. Tais medidas já não colam e a
relação do poder local com a nação se deteriora. A doença do poder político é
epidêmica.
A
saúde das nações está ameaçada no mundo inteiro. O tratamento depende da
formulação de novos critérios, diagnósticos, auditorias especializadas,
liberdade de expressão, ampla veiculação da informação, conhecimento da
essência do poder, seus organismos decisórios, tudo como se fosse um fenômeno
biológico. Mas parece que nos falta a vontade e nos faltam médicos, juristas,
profissionais e personalidades capazes para mapear os organismos nacionais e
determinar que ações podem conduzir à soberania, independência e bem comum,
hoje confundido com crédito em dez pagamentos, sem entrada, para obter uma
geladeira, um fogão ou um par de tênis Nike, daqueles cujos custos de produção
não chegam a 1 dólar americano. (Se isto não é trabalho escravo...)
Parece
que os mais capazes temem o contágio do conhecimento e temem as perdas
possíveis na execução do trabalho voluntário de curar a nação. Nação: um ente
que está na UTI da história, aguardando a morte ou o procedimento/medicamento
que a faça sobreviver. Do encarceramento e torturas espirituais... Vá sô! É o
mais sinistro desta guerra.
Já
ouvi dizer que projetam a existência dos
Estados Unidos apenas como estado dedicado à guerra. Se as poderosas
armas militares, que já são
comercializadas até com traficantes de drogas, ameaçam a humanidade é porque as
medidas repetidas para a sanidade das nações já não surtem efeito. Na esteira
de um pensador satanizado, os propósitos capitalistas se revelam tão mentirosos
como o foi a farsa do comunismo, também apoiada pelo núcleo duro dos mesmos
capitalistas.
Os
esforços baseados nos melhores valores morais constituem direito natural e não
podem continuar sendo ignorados por uma casta de opressores privilegiados que
decidem sobre o tratamento das nações, crenças, vida e morte. No dia em que as
ideologias e os segredos de estado não puderem mais ser utilizados como
justificativas, eles vão lutar com todas as armas que dispõem para manter-se no
poder.
Para
que o jogo destes poderes perversos chegue ao fim, será fundamental a
proliferação de grupos de estudo, massas críticas intelectuais direcionadas
para o mesmo objetivo: tratamento de choque. A eficácia estará na medida da
honestidade e consciência moral, seriedade e maturidade dos que tomem esta
tarefa como objetivo de vida.
(Leitura
de referência: Andrew M. Lobaczewski, Political Ponerology - Red Pill Press,
Nova Iorque, 1998)
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