segunda-feira, 29 de agosto de 2011

VIGILANCIA ON LINE

Por Arlindo Montenegro

Num trabalho recente – O Futuro Está Chamando – Edward Griffin cita uma informação publicada no site www.msnbc.com, em dezembro de 2001, isto é há 10 anos, referindo uma operação do FBI denominada “Lanterna Mágica”.




Utilizando computadores e programas avançados, o governo norte americano utiliza desde então, a internet para “plantar secretamente um programa no computador de qualquer pessoa para que cada tecla digitada no teclado seja informada. Isso significa que o governo pode agora capturar um registro de tudo que você cria em seu computador, incluindo senhas, arquivos criptografados e até arquivos apagados.”



Na seqüência nos chega um artigo de Tom Burghardt, publicado pelo site www.globalresearch.ca, informando sobre a atualidade e avanços da vigilância eletrônica para controle das pessoas pelo estado, que conta com policias especiais e serviços secretos pagos pelo trabalho dos contribuintes – pessoas físicas e empresas – para ativar super computadores com programas capazes de “fechar a armadilha da segurança”. Burghardt cita em seu artigo um trecho de recente reportagem da revista New Scientist, revelando que através da conexão de internet, os vigilantes a serviço do estado podem localizar uma pessoa no espaço de alguns metros.



Os eleitores, as pessoas comuns – apelidados de cidadãos - ainda não ativaram a vigilância eletrônica sobre os atos do estado. Ainda não contam com os recursos, tempo e iniciativa organizada, para desvendar os segredos e negociatas que, além de desfigurar as liberdades, derramam câmeras vigiando cada movimento da gente nas ruas, estradas e nos interiores dos edifícios, tudo com a eterna justificativa da segurança, responsabilidade do estado, remetida para a iniciativa privada. Ainda não contamos com recursos suficientes para desvendar o alcance e utilização dos chips em cartões bancários, em cédulas de identidade, ou o uso da biometria e grampos telefônicos.



Yong Wang um cientista da computação da Universidade de Ciências e Tecnologia Eletrônica da China, em colaboração com colegas da Universidade Evanston no Ilinois, EUA, desenvolveram programas, utilizando computadores de universidades e grandes empresas para refinar a localização de pessoas utilizando o Google Maps, facilitada pela tecnologia contida nos smartphones e outros brinquedos que, se facilitam as atividades privadas, são instrumentos de exposição nas mãos dos funcionários governamentais, para preparar dossiês com informações colhidas por agências diversas.



Se controlam as pessoas comuns, por que não controlam os bandidos que utilizam estes recursos – até na segurança das cadeias que abrigam alguns - dirigir suas ações e aterrorizar suas vítimas? Os policiais que dizem combater o crime organizado, tem acesso mínimo, parca formação e recursos para cumprir sua missão. Os corpos policiais que atuam no campo, além de mal remunerados são presas fáceis da corrupção, cujo exemplo maior vem dos “nossos representantes”, governantes e servidores blindados, impunes e protegidos por leis vergonhosas.



A propaganda massiva e deliberada indica sempre razões de estado para manter os próprios segredos e devassa da vida privada, num movimento que os tribunais acolhem e aprovam. Os decretos do estado mobilizam os políticos para adequar as leis municipais e estaduais à vontade de Brasília, que acena com os sucessos da economia local, pagando juros extorsivos aos bancos privados que concentram mais recursos a cada crise inventada, para tirar da cartola trilhões de dólares e euros, submetendo as nações e conduzindo-as aos acertos secretos para a estabilidade da desejada Nova Ordem do governo mundial centrado na ONU.



Enquanto EUA e Europa, China e Rússia, discutem o modelo da nova ditadura, se fabiana ou estalinista, quem vai ficar no comando ou se vão trocar de turno como democratas e republicanos fazem, - o que corresponderia aqui a troca de turno de comando entre petistas e tucanos numa ação entre amigos - os usuários da internet, gps, celulares, cartões chipados e todas estas modernidades eletrônicas que facilitam comunicações, transações financeiras e sexo virtual com portas escancaradas para vícios e crimes infames, vivemos no ambiente do salve-se quem puder! Transitamos no campo dominado pelos bandidos que se confundem com mocinhos.



É mesmo o tempo de vigilância total do Big Brother que inda insulta a inteligência das pessoas, com suas versões televisivas, mostrando a prática espúria da vigilância da vida privada, como brincadeira, como jogo de exposição da vida de pessoas isoladas de suas famílias e atividades profissionais. Tudo por propaganda, exibicionismo e invejáveis somas pecuniárias. Tudo preparando o grande show do controle total universal. É mesmo o fim da picada!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

REBANHO TOSQUIADO

Por Arlindo Montenegro
 
Qualquer pessoa mentalmente sã, em qualquer parte do mundo, aspira viver a vida produzindo, aprendendo, relacionando-se e celebrando pacificamente. Estamos vivendo um momento de consciência crescente em relação ao papel do estado e sobre o medo que utiliza e fomenta, para submeter os comuns. O medo, o maior aliado das formas de tirania implícita ou explicita.

Dá pra acreditar que o cristianismo seja responsável pelos horrores infligidos em seu nome - cruzadas, inquisição, abuso de crianças confiadas a padres, aniquilação da fé, aniquilação de “infiéis”, violando a regra “Não matarás”? Dá pra acreditar que tudo isto não decorre das práticas políticas e crenças impostas pelo estado do Vaticano? Ou serão somente uns poucos homens maus infiltrados trabalhando contra a fé cristã? A cristandade original é tão primitiva como os apologistas pregam?

Se as religiões à frente da condução política das nações favorecessem a liberdade e progresso dos povos, os países islâmicos governados por aiatolás seriam mais prósperos que os países cristãos. A crença utilizada pelos religiosos no controle de qualquer estado, acaba como escudo para justificar as guerras, inquisições e o terrorismo abrindo um fosso entre o que as gentes aspiram (liberdade consciente ou inconsciente) e o que o estado defende bem armado: poder, controle total.

Para as modernas religiões que se autodenominam cristãs, tudo quanto as gentes pensam ou fazem, inseridas em suas culturas e ambientes tradicionais, nada vale, porque fora da crença em Cristo não há salvação. Com a interpretação literal do que está escrito, a maioria das gentes está danada. Será mesmo que somente as boas ações dos que são “bons cristãos” valem aos olhos de Deus? E dos budistas, e dos hindus, e dos que se dizem incréus?

Parece até que o terror além de político e psicológico assume agora características de terror espiritual. Parece até que a evolução da civilização está condicionada ao jogo do poder que tem como arma de persuasão a força bruta. O que se tem apreciado na história é que as sociedades “mais fortes”, são aquelas que manejam os instintos mais selvagens e utilizam as armas mais destrutivas.

Agora virou notícia (pouco divulgada) a perseguição aos grupos cristãos que vivem em áreas onde a concepção de Deus é diferente. Mas a perseguição aos hereges não está inserida na história tradicional cristã. Continuamos usando dois pesos e duas medidas. Continuamos separando a matéria do espírito. E assim justificamos a ação dos estados totalitários que eliminam opositores, gente cujo contágio pode atingir mais pessoas, perturbando a ordem do caos.

Os cristianismos de qualquer face condenam os não cristãos. Os políticos de qualquer ideologia ou fanatismo, idem, em relação aos opositores. Será heresia pensar que o que uns e outros pensam e as razões que os motivam sejam de uma mesma fonte de águas poluídas resultante de desvios do curso natural? De ideais corrompidos e que se apresentam como verdades apenas para manter o poder e controle sobre corpos e mentes?

O dualismo explorado pelos poderes públicos, está presente nas práticas dos fundamentalistas islâmicos, nas práticas cristãs e nas várias versões da bíblia. É o que tem sido ensinado e repetido através dos milênios. O mundo está dividido entre Deus e o Diabo, entre os que defendem a civilização e os militantes políticos que praticam o terrorismo mais violento, impunemente. Conflito espiritual de um lado e competição material do outro.

Há uma estreita conexão entre o terror e o discurso político, mais ainda quando se contempla o cinismo da informação disponibilizada nos meios de informação, onde os bandidos aparecem como mocinhos se estiverem alinhados às políticas do estado. O resto é bandido ou condenado e responsabilizado pela insuficiência produtiva do estado que se proclama defensor do bem comum.

Enquanto isto, pela televisão nos chega a fala dos poderosos que vivem longe das realidades corriqueiras dos que pagam as contas, referindo o colapso da economia dos EUA onde se praticava o liberalismo econômico mais radical. Onde as liberdades individuais eram respeitadas. Até a estátua simbólica vai ser reformada. E os investidores apoiados na rede bancária internacional sedenta da riqueza que a gente gera em países como o nosso, garantem que por aqui a porrada vai ser leve.

Ora viva! Os nossos dirigentes vão ganhar mais poder enquanto os banqueiros agem como bons moços, para manter as contas dos usuários que pagam tudo no cartão de crédito, que pagam os juros mais elevados do planeta, sem protesto. Assim seremos mantidos no redil para ser tosquiados pela nova ordem mundial.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

LEI QUE NÃO FALHA

Por Arlindo Montenegro

Há um conto sobre um monge que meditava no jardim do mosteiro. No momento de oração em que pedia a Deus para estar sempre em sua presença, ouviu o sonoro canto de um passarinho e concentrou sua atenção na harmonia. Assim, passaram-se cem anos e o monge abriu os olhos notando que tudo havia mudado. Canteiros com rosas, uma fonte, os prédios pintados de novo.
 
Levantou-se e caminhou para a sua cela. No percurso cruzava com desconhecidos e perguntou a um dos religiosos o que estava acontecendo. Contou que havia meditado por uns minutos e tudo mudara. Identificado, o velho monge, foi levado a uma nova cela e o superior foi visitá-lo para ouvir a história. Na ocasião ministrou a extrema unção e assistiu à tranqüila e silenciosa morte do outro. Sobre a lápide funerária, foi grafado: “Um minuto na presença de Deus, equivale a uma eternidade”.

Tem gente que afirma que os velhos tempos eram bárbaros e desumanos. Isto só pode ser coisa de bêbado, para exaltar a civilização e o status de servidão. Desde cedo ensinam nas escolas que nosso passado foi pobre, cheio de escassez e miséria e que agora vivemos na sociedade do bem estar. A insistência persuasiva destas afirmações serve apenas para desviar a consciência da escravidão em que vivemos. A tranqüilidade do passado fica esquecida quando temos que lidar com a violência e driblar os controles cotidianos a que somos submetidos na atualidade.
Em qualquer parte do mundo as gentes convivem com o terrorismo e as guerras, com massacres e tragédias ecológicas, com fomes que negam o progresso tecnológico, utilizado prioritariamente pelos governantes para evidenciar mentiras sobre a liberdade e a forma de governo. Enquanto uns criticam as falhas da convivência democrática responsável, outros lutam por igualdades e direitos abusivos que invertem a concepção natural e o sentido da democracia baseada em deveres que proporcionam direitos.

Esta civilização, este progresso do crime organizado na intimidade dos que ocupam os postos de poder executivo, legislativo e judiciário, engrossa as fileiras dos que desprezam valores e virtudes condicionantes da evolução humana. A fuga para as drogas e outros vícios infames enche os noticiários com a seqüência de imagens da barbárie e desprezo à vida.
As repetições são diárias como se estivéssemos num beco sem saída, onde o estado ausente mostra a cara da irresponsabilidade, remetendo as soluções para as iniciativas particulares, gravando a população com mais impostos, taxas, juros e comprometimento do trabalho futuro, tudo para pagar o alto custo da máquina burocrática corrompida e os compromissos com os banqueiros internacionais. A segurança dos cidadãos como dever do estado que é pago para isto, tornou-se uma farsa vergonhosa. Os bandidões presos têm mais liberdade que o trabalhador atrás das grades do local onde mora, no trânsito ou andando nas ruas.

Os super computadores, gps, satélites, chips implantados nos cartões, identidades e outras facilidades da vida moderna, podem localizar cada pessoa instantaneamente, disponibilizam toda a informação sobre a vida que um dia foi privada. As câmeras de vigilância estão espalhadas para seguir os comuns e até facilitam a identificação de bandidos menores. Mas são inúteis para identificar os negócios nos gabinetes oficiais. Salvo se o poder maior, o núcleo de comando central da nação assim o desejar, para trocar os desafetos por companheiros na condução dos negócios. Para aliviar a barra, tudo acaba em segredo de justiça, o que vale dizer em pizza!

O refúgio exclusivo contra os controles do estado, tem sido espiritual. Mesmo assim é freqüente que a busca deste refúgio termine em reuniões onde o fanatismo, a culpa e as sessões de expulsão de diabos que, dizem, atormentam a vida dos seguidores de seitas, continua sendo o alimento de persuasão para reforçar a crença na bondade do governo, nas maravilhas do coletivismo e do bolsa família, na bondade de Deus exclusivamente para com os que pagam os dízimos e repetem frases das escrituras, pinçadas para justificar a impotência da maioria diante das políticas desastrosas do mundo material.

Tudo contribui para que a juventude despreze a família, o estado e o trabalho. Tudo contribui para a anarquia insensata e para a fuga aos deveres e responsabilidades construtivas. Mas isto é reflexão para velhos aparvalhados e babacas. O “admirável mundo novo” é uma realidade constrangedora onde está ausente como norma de conduta, qualquer das virtudes que poucos ousam praticar.
 
Só nos resta o refúgio da compreensão da infalibilidade das Leis de uma Inteligência Universal que não falha. Só nos resta como o velho monge buscar nosso minuto diante de Deus.



sábado, 6 de agosto de 2011

SO DEUS DA JEITO!

Por Arlindo Montenegro

A submissão das nações aos desígnios de “forças ocultas” vem de longe. Quem não se submeter... Já estamos submetidos e abrimos mão da soberania faz tempo. O comércio, indústria, escolas e serviços de infra estrutura, o agro negócio, redes de distribuição de alimentos, comunicações, tudinho está atrelado aos créditos e juros pagos aos investidores, muitos presentes com mala e cuia, mais ainda agora que o governo já decretou facilidades para qualquer estrangeiro “alugar” a quantidade de terra que quiser.

Poderíamos estar orgulhosos como nação exemplar que trabalha e interage com as outras nações, sem conflitos e guardando respeito e consideração pelas diversas culturas. Uma nação que reconhece o mundo sem fronteiras. Mas existem as barreiras, cercas, guetos de miséria, fome e fanatismo. Existem os controles econômicos nas mãos de uns poucos que preferem investir em drogas, terrorismo, violência, armamentos que o estado utiliza para defender-se dos que nem têm onde cair mortos e apenas suplicam uma gota de água e um pedaço de pão.

A dureza, a decepção é entender comprovadamente que as tais forças ocultas resultantes da associação de extremados fanáticos pelo poder nos dominam. Nunca encontrei justificativa pra tiro mortal ou o punhal. A violência extrema é uma exceção doentia. Como entender guerras, arsenais atômicos consumindo recursos imensos, guerrilhas, legiões estrangeiras, mercenários, espiões e serviços secretos das nações mais ricas roubando informações vitais e corrompendo políticos, jornalistas, intelectuais e professores para atuar a serviço de interesses contrários ao bem comum?

Fomos sempre confiantes, ingênuos, simplórios ou cafajestes mesmo? Fomos iludidos e enganados durante séculos? Preguiçosos intelectuais? É correto mesmo respeitar os outros, procurar viver em consonância com a justiça divina? É correto considerar como semelhantes os que agem contra a vida, os que perseguem o controle total do planeta e seus habitantes, como se fossem investidos de divindade? Esta gente cheirosa e bem vestida, fede e está bem longe de qualquer semelhança com o pensamento e esperança dos comuns mortais.

Estas coisas que prendem a gente à satisfação de necessidades básicas sem grandes ambições, essenciais no dia a dia, que cada um poderia produzir e adquirir em liberdade, em segurança, faltam à maioria. Embora cada um tenha habilidades e capacidades complementares, o tal mercado de trabalho limitado por uma ditadura econômica exclui e marginaliza contingentes cada vez maiores, retidos nas periferias das cidades gigantescas. Como poderiam respeitar as regras ditadas por uma casta de governantes mau caráter que faz tudo ao contrário enganando as pessoas comuns diante do bezerro de ouro.

Bezerro fala? Bezerro dita leis? Pois é Sebinho. Aquela gente que se reúne para conspirar contra a vida dos outros nos centros de poder está dando o exemplo de adoração ao bezerro de ouro. Arrebatam turbas imensas de seguidores com a pança cheia de batata frita, hambúrguer de minhoca e muita , muita cachaça, maconha e cocaína na cuca. O outro aspecto de similaridade com a adoração ao bezerro de ouro é que ninguém ouve o outro. O comum é ouvir a própria e irreconhecível voz interior de quem desconhece a própria essência, sem saber: quem é, o que quer, o que pode e para onde esta sendo conduzido.

A gente que parece ter baixado de para quedas no meio da multidão, dando cotoveladas, a pular e gritar, arrebatando qualquer pedaço de comida ou copo da bebida que corre de mão em mão envenenando os espíritos. Já ouviu as imagens e sons que vem da montanha? São avisos que cheiram a sangue. Estão querendo que a gente se acostume à presença do sangue e dos corpos carbonizados, esmagados. Lembra aquele filme do francês Godard que mostrava os grandes congestionamentos nas estradas e cadáveres espalhados diante dos olhares indiferentes? Ou estou variando ou vivemos o surrealismo materializado.

Todos têm telhado de vidro. Mas descaramento, pouca vergonha, hipocrisia, falsidade, mentira entronizada no lugar da verdade estatal é demais pra minha cabeça oca! Se eu fosse governo, começava uma campanha ampla geral e irrestrita para criar cidades com população limitada a 30 mil habitantes. Cidades dedicadas com seus núcleos de ensino e atividades produtivas específicas. Menos movimentação de gente, produção e consumo de alimentos local. E uma educação livre, universal, com professores mestres, guias, exemplares. 6 mil cidades cobrindo o país.

Zé Sebinho arremete mais uma vez com o nariz empinado: Você está variando mesmo! Aconselho que se interne num manicômio ou procure um psiquiatra... pode também ir para um mosteiro. Ora essa Zé! Você viu a montanha de papel verde que os caras vão pintar pra engrupir o mundo. Você viu a encenação de democratas, republicanos nos EUA – tudo farinha do mesmo saco - acertando o que fazer com a ilusória quantia de quase um trilhão de dólares. Meu, eles estão preparando uma nova guerra para mobilizar empresários fornecedores de botas, roupas, bebidas, cigarros, rações enlatadas, água, energéticos, refrigerantes, computadores e muito armamento. A guerra além de ser o negócio lucrativo mobiliza a nação para apoiar a sandice dos governantes. Tanto dos países que decidem, como dos satélites. Mas a mídia nem toca no assunto.

O conjunto de decisões internacionais é tão parelho, tão direcionado, tão afinado com os textos socialistas irmanados ao discurso da nova ordem mundial, que só não entendem os que, como idiotas, acreditam em leis e formas de governo que são trocadas a cada dia, sem que os dirigentes cheguem a nenhum acordo sobre o que fazer para dividir a injustiça com sabedoria. Distribuir a injustiça e lançar mais armadilhas para os indefesos vitimados pela violência das ruas. Estou mesmo doente, atacado pelo vírus do capimunismo. Confiar em quem? Esperar o quê? Só Deus dá jeito!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

SINAIS SINISTROS

Por Arlindo Montenegro

No círculo de relações afetivas, conto com um moço de meia idade. Ele, como a maioria dos comuns, vive afastado desta pauleira de informações sobre os satanistas conspiradores vitalícios contra a essência da vida e das nações. Já fez turismo por meio mundo, percebendo que os humanos buscam deixar pistas marcantes do seu conhecimento em grandes obras de arte cheias de simbolismo, na engenharia e na organização para o bem estar. Tudo que de um momento para outro pode ser destruído por um míssil com ogiva nuclear. Mas a essência, o transcendental é indestrutível.

Bem que gostaria de comentar somente os aspectos produtivos e benéficos das ações que embalam a vida da gente como se estivéssemos num berço ou numa rede. Mas nasci quando começava a Segunda Guerra Mundial e talvez por isto mesmo, fui acostumado a degustar o último bocado limpando o prato e encher os olhos com as últimas luzes do dia, como se fosse a última refeição e a última visão. Habituado a agradecer antes de adormecer.
Em cada possível manhã seguinte, o vício de buscar a notícia sobre as guerras e a humanidade, tornou-se repetitivo. Em mais de meio século buscando compreender as relações humanas, somente nos últimos anos tive acesso aos documentos que identificam a fonte de decisões que afetam a segurança das gentes, que afetam a esperança e a fé imorredoura na vitória das utopias humanas. Esta identificada a estirpe dos que se acreditam herdeiros em linha direta dos escolhidos pelo próprio Deus, para transformar os comuns num só grupo obediente, dividido por habilidades servis, incapaz de pensar e fazer escolhas. Incapaz de gerir a própria vida.

Poderia como muitos fixar o a atenção nos fatos imediatos, depois de consumados e dedicar-me a emendar sonetos. Isto seria fazer como os que apresentam noticiários de televisão e outras mídias, mostrar os fatos com molduras de encomenda para desviar a atenção do alicerce, do que sustenta a tal engenharia social. Há muito mais além das bordas do mingau. Acreditava-se no século passado que o Fort Knox guardava a maioria do ouro que lastreava o dólar. Num tempo que não se sabe direito, quando o lastro ouro da moeda brasileira foi escamoteado pelos governantes, o ouro do tesouro nacional foi transportado para o Fort Knox. Os jornais noticiaram isto num rodapé.
Agora, dizem, as toneladas de ouro que são utilizadas para, dizem mais uma vez, “regular o comércio internacional e liquidar os saldos entre países” está sob controle da London Bullion Market Association, sediada em Londres. E no Fort Knox, já era sabido há alguns anos, resta zero em ouro e os EUA devem toneladas ao mundo inteiro, principalmente à China, Japão, Brasil... Daí a pressa de ter aprovada a emissão de papel pintado de verde, para manter a ilusão da moeda forte.

Há uma notinha interessante neste engodo: "Em outubro de 2009, a China recebeu um carregamento de barras de ouro. (...) o governo chinês pediu que os testes de garantia da pureza do metal...” São feitos quatro furinhos nas barras para análise. Pois bem, os chineses descobriram que as barras cuja guarda original fora Fort Knox, continham núcleos de tungstênio recobertos por uma camada de ouro verdadeiro. Uma fraude de aproximadamente 6.5 toneladas de ouro.
Saiu da Rússia a informação de que o socialista francês Strauss-Kahn, foi defenestrado do FMI, porque queria revelar a farsa ao mundo, isto é, provar que no Fort Knox, se existe ouro ainda, é falso. Em 2009, o site ViewZone.com informava que o ouro dos EUA havia sumido. E mais recentemente, o deputado Ron Paul, declarou: "Eu acho que é uma possibilidade."

Uma possibilidade tão real, como a previsão de Alex Jones sobre o início da terceira guerra mundial, citando informantes situados nas oficinas do complexo militar industrial norte americano. O conflito tem data marcada entre Outubro e Novembro, com a participação de tropas mobilizadas pela pacífica ONU, incluindo as da OTAN. O alvo inicial a Síria com imediata ocupação da Líbia. Na seqüência a guerra cobrirá todo o norte da África e Oriente Médio. Os grandes navios de guerra, aviões, armamento sofisticado, satélites, já estão a posicionados. Uma febril logística envolve os cérebros militares, comerciantes e banqueiros nos EUA, na Europa, na Rússia e na China. Estamos no limiar de uma carnificina dantesca que alguns importantes meios de comunicação vão transmitir em tempo real.
Encerro com a transcrição da fonte, onde existem outros detalhes curiosos: “A capacidade dos povos americanos para saber a verdade sobre estes assuntos, tem sido minada por falsidades dos órgãos de comunicação controlados deixando as nações americanas despreparadas para o terrível colapso econômico (PROVOCADO), que agora se acredita acontecerá mais cedo do que pensam os analistas.”
Fonte: Whatdoesitmean.com - © May 31, 2011 EU and US all rights reserved. Permission to use this report in its entirety is granted under the condition it is linked back to its original source at WhatDoesItMean.Com.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

ESPECULAÇÃO SOBRE ENGANOS

Por Arlindo Montenegro

O ar que respiramos é imprescindível. Oxigeniza o sangue que circula no sistema vascular, carregando o organismo com a energia vital. Se aprendêssemos desde a infância a respirar corretamente, a praticar exercícios específicos de respiração e meditação, talvez o pensamento e a ação fossem propícios para a geração de resultados mais próximos da utópica “civilização”.
 
Nos fatos mitificados e comportamentos expostos nas pinturas rupestres que documentam costumes remotos, revelam-se as tendências humanas à imoralidade e prática dos atos mais sórdidos para submeter e dominar, escravizar uns aos outros. Reis e condutores de hordas, tidos como filhos de deuses ou ungidos pela divindade com poderes supra mortais, tentaram unificar hordas humanas, até chegarmos às formas atuais de governo. É notável como sempre foram preservados, protegidos os instintos mais selvagens.
 
Os códigos e leis atestam-no claramente. Os condutores de homens na antiguidade, como os líderes de nações e chefes de estado na era moderna, buscam preservar o próprio bem estar e segurança para manter-se na crista do poder. Que se pode dizer destes costumes que se denominam civilizados, que espelham a barbárie e a paixão irracional tão distanciadas de condutas morais, coerentes, justas, elevadas?

 
As leis e os comportamentos éticos, a responsabilidade que as gentes esperam estar presentes nas relações sociais, são absolutamente desprezadas pelos que ocupam os mais altos cargos. Desprezadas pelos que deveriam dar exemplo de superioridade, honestidade, probidade e estrita obediência à lei. A gente comum recebe o contra exemplo entranhado nas ações do poder quee corrompe a nação. Os homens são treinados para a luta de classes e a competitividade permanente, afastando-se do bem estar físico e mental, da confiança e da auto estima que a liberdade responsável proporciona. Sem isto a tranqüilidade espiritual fenece.

 
Diante de tais realidades, a mente em busca de respostas e concepções espirituais, tende a flutuar entre a lucidez e a fantasia mítica. A busca do bem estar é estimulada por carradas de fórmulas mágicas – auto ajuda com sugestões que nada valem na prática ou a crença em guias que proclamam auto poderes para expulsar demônios e curar doenças em nome de uma divindade, arrastando grupos ao fanatismo, acenando alguns com o fim do mundo, com data marcada! O mundo continua e os profetas iluminados se desculpam, dizendo ter errado na data da “revelação”.

 
Muitos guias exemplares se crêem de fato imortais benditos, imaginam e proclamam ter renunciado à personalidade para servir à divindade. Dizem ter renunciado às faculdades intelectuais e à razão, dedicando-se exclusivamente à vida espiritual de onde emanam todas as prebendas materiais para uma vida sem responsabilidades impostas e desagradáveis, nem mesmo aquelas da responsabilidade familiar, nem mesmo da gentileza com os que não são seus seguidores, todos expostos à posse demoníaca de que se livrarão apenas com sua interferência, em nome da entidade a que servem e representam. Tratam de amesquinhar e ridicularizar a fé e os símbolos prezados e presentes no coração de cada pessoa.

 
No plano espiritual político da nação, os guias também figuram como servidores da sociedade e proclamam que todas as mazelas terão fim, se os comuns seguirem a cartilha socialista...

 
Ainda restam ilhas de vida tranqüila, sem a presença de rancores e luta de classes, sem os sentimentos de medo, ódio e vingança que a insegurança existencial revela na prática dos vícios e atos desesperados, resultado das ações de governos que perpetuam as dificuldades, preocupações e limites à liberdade individual, controlando pensamentos, palavras e ações. Indivíduos e famílias sentem-se emparedados em espaços cada dia mais restritos.

 
É o que quer o governo da maioria de ignorantes e bárbaros, cujos valores se resumem à riqueza e poder. Para estes, como para os guias espirituais fanáticos, o objetivo é eliminar a razão e argumentação, os desejos e escolhas individuais. As armas que usam são os exércitos humanos ou os exércitos de demônios. As poucas ilhas que resistem na fé e no respeito à vida, no respeito aos semelhantes em atitude cooperativa e ajuda mutua, persistem. São sementes do melhor sonho de humanidade atenta aos valores naturais mais elevados. São os milagres dos dias correntes.

CONVERSA CIRCUNSTANCIAL

Por Arlindo Montenegro

Nestes dias tive acesso a um destes grandes jornais e a um computador. Pude ver, ouvir e ler, ora rindo, indignado, ora envergonhado da condição humana, o que estamos fazendo com a consciência dos que habitam este mundo, recebendo rações balanceadas de informação, para pensar e agir como determina a lei dos que arrebataram a condução da manada. Para obedecer o roteiro traçado pelos que configuram o nosso destino há milênios.



Da rápida passagem pela civilização, fui informado que aqui nesta pequena cidade as autoridades também praticam o desvio de verbas públicas. Na rodoviária, esperando o ônibus para voltar ao tugúrio onde posso refletir em silêncio, sentou-se ao meu lado aquela mocinha que poderia ser minha neta. Através do celular a menina falava com alguém: “Estou na rodoviária esperando Jane... Foi comprar maconha aqui perto. Eu não fui... tenho vergonha...”



A mocinha saiu. Uma senhora me olhou dizendo: “É assim, meu senhor. E adianta falar? Na televisão ficam dizendo que tem que legalizar, mandam a polícia proteger a marcha da maconha, tem novela e filme falando disso toda hora, tem cartilha ensinando a usar. O crime já chegou aqui também. Demorou mais chegou. Toda semana tem morto, acidente, preso e casa assaltada. A paz se foi. A polícia faz muito pouco.”



Logo pensei em Stalin. Nem aquela senhora nem aquela menina sabe que há poucos dias inauguraram uma estátua daquele ditador na cidade de Penza, na Rússia. Num blog da internet estava a pergunta: “Por que não julgam os crimes da União Soviética e dos comunistas, como fizeram com os nazistas? O “Livro Negro do Comunismo” já relacionou tudo e o mundo cala. Por que?” A resposta já foi dada. A gente está adestrada para ler sem pensar, ficando apenas com o sensacionalismo da notícia parcial, incapaz de relacionar, compreender e concluir.



Vamos aos fatos. A conspiração que antecedeu a revolução bolchevique foi financiada por banqueiros, aristocratas, empresários, intelectuais e políticos norte americanos e europeus. Trotsky, que se chamava Bronstein recebia a grana através dos jornais comunistas e vivia na intimidade de Paul Warbug da Federal Reserve e mandava para Lênin, que vivia na Suíça – paraíso dos banqueiros – escrevendo seu jornalzinho e obra teórica. Logo após a tomada do poder pelos bolcheviques, a anarquia econômica, a desordem pública e o terror determinaram a resistência dos russos brancos que, no começo da guerra civil, contaram com ajuda dos democratas ocidentais.



Trotsky comandou o exército vermelho. A ajuda aos russos brancos cessou e os bolcheviques se instalaram no poder. Stalin, o terceiro homem forte, estava nas sombras. Lênin aceitou a ajuda econômica dos banqueiros capitalistas capitaneados pelos Rotschild e Jacob Schriff, da casa bancária Kuhn, Loeb & Co. e a ajuda técnica ocidental para reorganizar a indústria e as finanças. Sem aquela grana e tecnologia capitalista, repassada para as fábricas e estaleiros navais a história seria outra. Lênin morreu. Stalin deu um golpe para afastar Trotsky, o judeu que seria sucessor de Lênin. Stalin ajudou Hitler treinando militares nazistas e ensinando como fazer os campos de concentração e extermínio.



As drogas e experiências genéticas já eram utilizadas em laboratório, sob o comando da KGB. Hitler firmou-se e saia do controle anglo americano. Segunda Guerra Mundial. Os nazistas que promoviam o socialismo nacional, foram derrotados e os comunistas que promoviam o socialismo internacional, tipo nova ordem mundial, estavam ao lado dos capitalistas e nas fotos do armistício: Stalin risonho – o Tio Joe, como era tratado pelos norte americanos – ao lado de Roosevelt, Churchil e De Gaule, dividindo o mundo em duas áreas de influência, melhor dizendo áreas de enrolação, enganação.



Guerra Fria. Ogivas Atômicas emprenhando os arsenais das duas super potências – Estados Unidos e União Soviética – então aterrorizando o mundo na queda de braço, disputando na bala o controle físico, político e cultural do mundo “subdesenvolvido” – África, Ásia e América Latina. Para reduzir a moralidade da civilização cristã ocidental, o projeto de disseminação das drogas foi acionado pela KGB com ajuda da China e particularmente de Cuba para as Américas.



Por que não julgam os crimes dos soviéticos? Porque “a experiência” é parte fundamental de um projeto estratégico multi secular. Instala-se o internacionalismo governo sem fronteiras da ONU. O Brasil é importante, pode-se dizer mesmo que é área fundamental, reserva estratégica significativa. Daí, de repente, tantos investimentos estrangeiros, tanta falação e disputa sobre a Amazônia – que os estrangeiros já dominam, como dominam quase metade do agro negócio. Por isto o crédito fácil, a educação desestruturada, a perseguição aos militares que barraram o comunismo em 1964 e também as drogas, crimes, insegurança, ataque à propriedade privada, corrupção, partidos políticos estão contidos, calados, comprados, submetidos. Tudo traçado, previsto, documentado.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DOIS ARTIGOS

NÓ NA GARGANTA

Por Arlindo Montenegro

Tem hora que dá vontade de xingar, gritar, espernear, esmurrar e logo a gente se aquieta e engole o sapo. É insuportável para uma turma da velha guarda, educada ouvindo clássicos, eruditos ou as canções ingênuas, ou os boleros do Trio Los Pancho ter em casa esta coisa que interfere na conversa sadia e vive gritando e mostrando crimes, violência, desprezo aos costumes sadios, deseducação no pior estilo.

Tudo medido, programado, “neurolinguistado”, para hipnotizar as crianças e adultos em estado permanente de demência e ânsia de consumo. Em permanente estado de ansiedade e medo do que está por vir e que ninguém diz o que vem a ser. Algumas das pessoas mais queridas, nem sabiam da existência do tal kig gay, provisoriamente suspenso para passar por maiores debates. Professores pedófilos já começaram a “cantar” as aluninhas. Num dia desses a criança gravou a cantada no celular e mostrou para a mãe.

Tudo quanto a ONU, através da UNICEF está propondo para as escolas do mundo, serve para desconstruir a realidade, agredir a natureza, preparar a cultura homogênea que mantém o homem refém das dúvidas, da insegurança, do medo, agindo contra a natureza apenas para sentir-se do grupo. E os grupos estão em constante pugilato reivindicando direitos que, alguns, vão de encontro às leis da natureza. São muito ativos e organizados. Mais a dizer: têm acesso a financiamento permanente das fundações que cuidam de manter a luta de classes clássica, estimulando o hedonismo e uso drogas.

Frequentemente o ex presidente que participou do diálogo interamericano promovido por Rockfeller, junto com o seu sucessor estelar e mais alguns eminentes brasileiros, promove a liberação de drogas, com argumentos vergonhosos para sua estatura intelectual. Cumpre bem os ditames dos controladores, que financiam sua fundação. Ta explicado? É dinheiro tirado da cartola dos banqueiros com a mesma facilidade que das cartolas de mágico vão parindo coelhos e pombas. Os controladores têm grana suficiente para derrubar governos, assassinar, promover revoluções e guerras... mas para matar a fome, educação e promoção do bem estar, só uns caraminguás que justificam a propaganda do “tudo vai muito bem como nunca antes”.

Podemos estar convencidos que neste mundo conturbado onde a economia, produto do trabalho das nações, some da noite para o dia transformando todos em devedores universais dos banqueiros e dependentes das mega empresas. Nosso (será nosso?) país com tanta mata, minério nobre, água e gente simplória é a joia da coroa do grupo anglo americano que controla o mundo e as vontades, o grupo que dita como devemos pensar, quanto comer, como e em que acreditar, controlando-nos desde a concepção ao sonho. As fogueiras juninas e o calor dos “rala buxo”, a copa do mundo com investimentos trilionários, é o mais importante no momento. Afastam-se uns cartolas e entram outros mais vorazes. O estado controlador, a serviço de potências externas, compromete o resultado da nossa força de trabalho até as gerações que estão por nascer. Uma conta impagável, financiada com juros, impostos, taxas, corte nos orçamentos que seriam fundamentais se fôssemos um país racional e livre.

Mas fora deste país de desmiolados, há gente trabalhando, utilizando o que resta de leis e liberdades democráticas, para atrasar, barrar, os lances mais soturnos do jogo de relações internacionais controlado pelos personagens de Londres, Washington e seus sócios em clubes tradicionais de conspiradores. São grupos que denunciam, expõem, provam a existência de bandidos contumazes ocupando postos de mando nas políticas locais e internacionais.

Em Nova Iorque atuam diretamente na sede da ONU, os profissionais liberais da C-FAM, que informaram no dia 17 de Junho sobre uma grande movimentação contra o polêmico assunto em discussão no conselho de direitos humanos da onu: a nova interpretação impoitiva sobre a própria natureza do homem. “Uma nova investigação ratifica cientificamente que o gênero humano se fundamenta na biologia do homem e da mulher”. Que novidade! Isto é verdadeiro como a luz do dia. Mas somente agora a escuridão da noite alguns cientistas “ousam”desafiar os deuses da ONU afirmando que “...o gênero humano resulta de composição genética... a identidade sexual está escrita em cada célula do corpo e pode ser determinada por exames de ADN. Não pode ser modificada”.

Os cientistas afirmam que existem anomalias genéticas que podem provocar dúvidas sobre a identificação dos órgãos sexuais. Aí se justifica uma intervenção cirúrgica de correção do hermafroditismo. Mas todo o barulho que alimenta as normas da ONU sobre direitos humanos, refere apenas homens e mulheres geneticmente normais, com bilau ou vagina e níveis hormonais adequados para o sexo que os caracteriza. O fato é que os controladores da consciência e dos costumes, pretendem imiscuir-se até mesmo a intimidade e privacidade das pessoas, provocando terrorismo e utilizando a instabilidade emocional para distrair a atenção do que verdadeiramente interessa: educação, liberdade e construção democrática sobre valores e leis consuetudinárias.

Macho é macho. Fêmea é fêmea. Bilau é bilau. Vagina é vagina. O resto é enganação. E nunca ninguém foi proibido de usar suas paixões do modo mais desmiolado, até para matar e perverter menores. Isto sim deveria ser apreciado para ensinar o dever de cada um para resguardar a própria vida e liberdade.


CONSCIÊNCIA NO PURGATÓRIO

Por Arlindo Montenegro

A vida é frágil. Mais frágil ainda quando o estado, vai se apoderando de todas as iniciativas que interpõem limites às liberdades responsáveis e privacidade das pessoas. Por sua vez, age como ladrão de galinhas porque não assume a responsabilidade pelo que resulta de seus atos e tornou-se rotineiro nos noticiários que agridem a consciência dos brasileiros: desabamentos, roubalheira cínica e continuada, assassinatos, enriquecimento meteórico de amigos do governo e ocupantes de cargos públicos, a isca dos créditos fáceis que criam a ilusão de progresso econômico, acorrentando a nação aos juros mais elevados do planeta... e vai por aí.

O governo toma as iniciativas arbitrárias tirando o próprio corpo e livrando a cara dos amigos da famiglia mafiosa, que age ridicularizando as leis, os magistrados, os congressistas, as instituições. Sem admitir, nem mesmo corrigir erros flagrantes, os que integram e apóiam o governo tripudiam sobre a consciência da nação. Qualquer serviçal direto da máquina estatal totalitária, pode, se quiser, praticar e acobertar crimes continuados, livre e impunemente. A responsabilidade que a liberdade de agir pressupõe está fora das cogitações daqueles privilegiados que massacram a consciência da nação.

A vida frágil resiste aos trancos e barrancos e mesmo assim ainda conserva momentos de beleza e plenitude no riso das crianças, nos sons e manifestações da natureza, nas cores e nos sabores, no abraço amigo, no enlace amoroso, na esperança teimosa e nas muitas iniciativas individuais e privadas que agem como resistentes ignorando as normas impostas. Resiste na fé dos simples e até mesmo simplórios iludidos pelos mercadores da fé, hipócritas que se autodenominam iluminados, para propagar comportamentos deturpados durante os milênios, afastando-se dos caminhos para que os homens atinjam a paz interior no contato com sua mesma origem cósmica.

Todas as religiões mais conhecidas – budismo, hinduísmo, judaísmo, cristianismo, islamismo - afastaram-se de suas origens e somando erros e interpretações, afastaram-se da direção e fortalecimento espiritual que alimenta a liberdade responsável. Retocando e modificando os ensinamentos originais, os conteúdos religiosos assumiram na prática a condição de organizações ocupadas com a política e economia a serviço do estado.

Liberdade, responsabilidade, ética e moralidade, que um dia, em nome da fé na justiça divina limitaram algumas arbitrariedades, hoje estão ausentes de qualquer prática dos agentes do estado. As religiões foram deliberadamente utilizadas para confundir a consciência, afirmando a ignorância e embaralhando a razão. É bastante ver e ouvir o discurso voltado para a submissão, ameaças e falsos milagres que cada uma destas organizações fustiga na cara da gente, alimentando mitos e culpas para ampliar espaços de poder persuasivo e material, afastando as pessoas de reconhecer em si mesmas e nos outros a imagem e semelhança do criador, fonte de força, serenidade e verdadeiro equilíbrio. É a fé nos medos, nos mitos e nas culpas espirituais, povoando currais onde os “donos da palavra” disputam maiores levas de seguidores, distanciados da ética e moral de um Francisco de Assis.

No meio de tanto vozerio e alucinação buscar a verdade é uma das tarefas mais penosas para o espírito humano. Existem até os que encenam expulsar demônios, curar doenças, ressuscitar mortos, como se investidos de poderes divinos ou poderes de super homens irreverentes e pretensiosos, hábeis em agredir a ignorância limitando os espaços de ação, exercício da razão e liberdade dos homens. Sem enrubescer, limitam a confortadora concepção do ser supremo a uma caricatura ambivalente.

Mas tudo isto já foi contado, escrito e interpretado em todas as latitudes. O fato é que os grandes pensadores, como Tomás de Aquino foram banidos da cena e da influência como perscrutadores da verdade original. Foi ele mesmo quem deixou a Summa Theologica inacabada, para que seus pares a completassem. Pouco antes de morrer, escreveu:

“Acabaram-se meus dias de escritor, pois me foi revelado que tudo quanto escrevi e ensinei tem pouca importância para mim. Espero em Deus, que do mesmo modo como meus escritos chegaram ao fim, chegue em breve o fim de minha vida.”

A revelação de Tomás parece cada vez mais distanciada da compreensão dos homens, que têm sido conduzidos pelo estado e por pretensos religiosos obedientes ao estado, para terrenos cada vez mais distanciados de si mesmos e da compreensão e encontro com a energia que move cada um, que move o Universo. Cada vez mais distanciados da natureza em sua plenitude. Cada vez mais encalacrados no submundo do que denominam civilização. Tudo começa com a educação que antecede direitos a deveres humanos.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

SO PRA CONSTAR

Por Arlindo Montenegro
Os “teóricos da conspiração”, advertem o mundo há dezenas de anos sobre os passos dos Rockfeller, Bilderberger e outros “mocinhos” que secretamente chegaram ao domínio dos recursos do mundo, manobrando com seu poder, através do Banco Mundial, FMI, Fundações gigantes, Institutos de Pesquisa, Universidades e a Organização das Nações Unidas, para implantar a Nova Ordem Mundial, eliminando a soberania econômica e política das nações.
 
Neste ambiente que os bons moços da nossa imprensa ignoram olímpicamente, os Bilderberger vão reunir-se mais uma vez, agora em Junho, em S. Moritz, na Suíça. Um dirigente banqueiro daquele país, anonimamente, abriu o verbo para um jornalista russo, Peter Odintsov () revelando as sujeiras dos senhores do mundo, que mantêm contas especiais de trilhões de dólares fora da contabilidade dos bancos suíços, para financiar assassinatos, guerras e golpes de estado.
 
Na entrevista fica bem claro que o entrevistado teme pela segurança da própria Suíça: ...” são trilhões, completamente não-auditados, ilegais e fora do sistema fiscal. A maioria dos diretores dos bancos suíços não são mais locais, eles são estrangeiros, principalmente anglo-saxões, ou americanos ou britânicos, E eles não respeitam a nossa neutralidade, não respeitam os nossos valores, eles são contra os nossa democracia direta, eles apenas usam os bancos suíços para os seus meios ilegais.

A coisa funciona assim: os banqueiros recebem cartas cifradas de serviços secretos estrangeiros. São ordens de pagamento de “dinheiro criado do nada”, a partir de contas secretas fora da contabilidade oficial dos bancos. “Eles buscam o poder e destroem países inteiros, como Grécia, Espanha, Portugal ou a Irlanda, e a Suíça será uma das últimas da fila. E eles usam a China como seus escravos trabalhadores. (...) Eu sei que certas pessoas que fazem parte do grupo Bilderberg estavam envolvidas em tais ordens. Quer dizer, eles deram as ordens para matar.”

Todos os envolvidos neste grupo trabalham tradicionalmente com os dois lados – democracias e comunismos. “...querem controlar tudo, e qualquer um que fique em seu caminho é removido.” Nesta altura o jornalista perguntou se era bom estar expondo pessoas tão poderosas e a reposta veio como sendo a única alternativa para enfrentá-los. O entrevistado respondeu que “A melhor maneira de pará-los é dizer a verdade, colocar o holofote sobre eles. Se não forem impedidos, vamos acabar como os seus escravos”. (http://www.revelacaofinal.com/)

O jornalista Andrew Gavin Marshall, publicou recentemente no site (www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=25302) um artigo sobre a reunião de Junho dos Bilderberger, anotando que o grupo inclui o fundador Príncipe Bernhard, da Holanda que foi membro do Partido Nazista e trabalhou para o gigante industrial IG Farben, que produziu o gás Zyklon B, utilizado nos campos de concentração. Do lado americano americano estão: David Rockefeller, Dean Rusk, Joseph Johnson do Conselho da Fundação Carnegie, J.J. McCloy, ligado ao Conselho do banco Chase Manhatan e à Fundação Ford.

Destaca que as fundações Rockefeller, Carnegie e Ford, foram fundadas no começo do século XX com a finalidade de construir o consenso de elites e acordos de poder, além de funcionarem como mecanismos da engenharia social, atuando corrosivamente nas democracias sociais, comprando talentos, promovendo disputas e influenciando na sociedade, para alcançar radicais mudanças na estrutura social. O objetivo sempre foi uma ordem econômica e política internacional, contra os interesses dos trabalhadores, do Terceiro Mundo e das minorias.





No encontro atual, os Bilderberger discutem a situação da Grécia que piora a cada dia. George Papaconstantinou, Ministro das Finanças grego e muitos banqueiros e homens de negócios foram convidados para o encontro. Pela primeira vez serão admitidos dois convidados chineses: o professor de economia da Universidade de Pequim, Huang Yiping e o Vice Ministro das Relações Exteriores, Fu Ying. Tudo se esclarece quando o repórter do Guardian tenta um contato com David Rockfeller e tem a resposta do assessor de imprensa: “A conclusão de Mr. Rockefeller (sobre os Bilderberger) é que esta é uma batalha entre o pensamento racional e o irracional. Os racionalistas defendem a globalização. Os irracionais preferem o nacionalismo”.


terça-feira, 21 de junho de 2011

TRAGÉDIA E ESPERANÇA II

Por Arlindo Montenegro

Nem as letras, nem o relacionamento humano civilizado, nem mesmo a particular concepção de Deus que cada homem carrega em seu coração, pode barrar os sentimentos mais nobres e o respeito entre as pessoas, entre as etnias, entre as nações. Cada um tem a contribuir e as trocas favorecem o relacionamento construtivo e o bem estar, preservadas as particularidades culturais e os estágios de evolução natural.

Demônios e anjos, são cridos e estão presentes em todas as culturas. Mas os que realmente agem e se manifestam com voracidade destrutiva, com prazer diante do sofrimento e da morte, usam terno e gravata, estão encarnados em pessoas cujos nomes aparecem na mídia como grandes líderes, chefes de governo e instituições que submetem as nações, tomam posse das mais avançadas técnicas e conhecimentos carreadas pela pesquisa científica, para utilizá-las no controle mental e na indústria da guerra.

O poluído ambiente mental que hoje envenena e aprofunda a insegurança das pessoas é originário de fontes que podem ser identificadas, de mentes que estiveram e outras que estão sempre presentes nos espaços onde “os grandes” decidem a sorte dos “pequenos”, dos comuns, do zé povinho, da ralé, da corja, do lumpem. É assim que classificam os “semelhantes”, cuja semelhança se limita à vida passageira e morte certa.

Seus símbolos são tíbias cruzadas, caveiras, o grande olho do big brother, foices, martelos, mantos, fogueiras, estrelas e a característica imagem de bodes e diabos. O que pouca gente sabe é como os presidentes e chefes militares, submetidos aos conspiradores que se consideram deuses, decidiram sobre a primeira a primeira guerra mundial, para criar a Liga das Nações. financiaram a criação do império soviético e na seqüência o nazismo. Enganaram as nações para concentrar recursos e poder.

Foi Alger Hiss, (indicado pelo FBI como espião comunista em 1939) um dos autores da Carta da ONU, atuando também como Secretário Geral durante a conferencia de fundação. Logo depois, J. Foster Dulles, Secretario de Estado de Eisenhower indicou Hiss para presidir a Fundação Carnegie, com um orçamento multimilionário para a educação. Interessante é notar que todas as grandes fundações – todas isentas de impostos – promoveram o comunismo e o socialismo fabiano. Todas estiveram sempre presentes no Departamento de Estado e têm responsabilidade nas mudanças sutis que desfiguraram a constituição original dos EUA.

J. Foster Dulles, quando presidente do Conselho Federal de Igrejas referiu-se ao totalitarismo dizendo: "... o comunismo e o fascismo estão mudando quase do dia para a noite as características de populações inteiras... com a finalidade de que um grande objetivo possa ser alcançado." [Religion in Life, Vol. 6, pág. 197]. Como membro do CFR, declarou: "Precisa haver uma diluição da soberania em detrimento imediato das nações que agora possuem a preponderância de poder..." É isto exatamente que a ONU persegue e que no Brasil é “palavra de ordem”.

Um fato curioso é que durante décadas, o posto de Subsecretário Geral do Conselho da ONU para assuntos de Segurança, (até 1995) foi ocupado por 14 militares russos e um da Iugoslávia de Tito. Enquanto os soldados americanos combatiam na Coréia, no Vietnam e em outras partes do mundo contra o comunismo, os líderes da ONU eram comunistas, com conhecimento e anuência dos EUA-Inglaterra.

Um fato curioso é que até 1995, o cargo de Subsecretário Geral para os assuntos de Segurança da ONU, foi ocupado sucessivamente por 14 militares soviéticos e um comunista iugoslavo. Enquanto as tropas americanas eram enviadas para as guerras contra o comunismo – Coréia, Vietnam, Laos, Camboja...- os líderes militares da ONU eram comunistas, com conhecimento e anuência dos EUA e da Inglaterra, cujos banqueiros e empresários financiaram ambos os lados daquelas guerras, como da Revolução Chinesa.

Como assessores e conselheiros de democratas e republicanos, aparecem sempre os mesmos homens: George Shultz, David Rockefeller, Zbigniew Brzezinski, Henry Kissinger, Brent Scowcroft, Bush, Greenspan, McNamara, Paul Volcker...membros do CFR, das Fundações que não pagam impostos (Ford, Carnegie, Rockfeller...) representantes do Federal Reserve, dos bancos Morgan e Chase, os Skull & Bones e membros de outras seitas secretas. Sempre os mesmos. Lá como aqui.

Todos empenhados em implantar a Nova Ordem Mundial, segundo a Declaração de Direitos Universais da ONU, que em seu art. 29 amarra o bode: "esses direitos e liberdades não podem, em nenhuma circunstância, ser exercidos de modo contrário aos propósitos e princípios das Nações Unidas.". Ou seja, direitos e liberdades apenas para os que obedecem à ONU e seguem suas políticas. Do contrario, a expressão vai para a “espiral do silêncio”.

Assim, da pra entender professor, bombeiro, policial fazendo manifestação por uns tostões, políticos dobrando os próprios salários, obras monumentais confiadas a bandidos, outros bandidos sendo postos em liberdade e a insegurança do dia a dia marcado por “drogas, sexo e rock’in roll”. Da para entender porque a história é desmantelada e os textos escolares mentem oficialmente.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

TRAGÉDIA E ESPERANÇA - I

Por Arlindo Montenegro
Por recusar a ignorância e o obscurantismo, por recusar a preguiça mental e viajar além das fronteiras “proibidas” pela cultura aprovada pelo estado e por algumas crenças fanáticas, alguns escritores que ousaram grafar suas considerações sobre a vida e o pensamento humano, são execrados e arquivados na espiral do silêncio.

As palavras postas em ordem lógica e racional, abrem a visão, alimentam o espírito e podem até influir nas atitudes, nos comportamentos humanos. Os textos funcionam como a guia para os adestradores de humanos, - paternidade e magistério - experiências difíceis, tanto quanto gratificantes. No ambiente, na convivência ressaltam-se as diferenças entre crentes, visionários e racionais objetivos.
Desde a mais tenra infância, nos inculcaram a crença num céu e num inferno como premio ou castigo. Mais adiante na vida, descobrimos que os castigos, mais que os prêmios, afligem e estão colados à pele e ao espírito dos viventes. São impostos, pesados e medidos pelos que julgam e decidem o que cada um deve fazer, pensar, agir para ser aceito pelo grupo.
Cada um gosta de alardear a própria independência, opinião, crença e preferências, no convívio com os semelhantes inclinados para os mesmos vícios destrutivos ou virtudes construtivas. Os preguiçosos mentais ficam encerrados nos currais culturais do estado, cada dia mais distanciados do que se cogitava como civilização: convívio fundado na lógica, no respeito à opinião alheia, na razão e na realização da vida digna.
Mas, como ensinava Tomás de Kempis, “insensato é quem põe suas esperança nos homens ou nas criaturas.” Unamuno complementa: “aquele que, sendo bom, acredita numa ordem transcendente, não é bom por acreditar (em Deus), mas acredita por ser bom...” o que acontece apenas quando se consegue fugir dos currais culturais, quando se busca a intimidade com a força interior, para o contato as possibilidades disponíveis, mesmo sabendo que continuamos os ignorantes de sempre.
Os pais e professores ensinam coisas fundamentais. Mas o estado totalitário limita as pessoas em corredores ideológicos, onde só são permitidos os pensamentos feitos, as “palavras de ordem”, os “slogans”, a censura que impede a ação indicando o “caminho único”, “a verdade única”, para reunir fanáticos que gritam: “o povo unido jamais será vencido”, exatamente quando já estão todos vencidos, rendidos, escravizados nos planos políticos e sociais.
Como as pessoas foram e continuam sendo enganadas? Um poder subterrâneo perpassa toda a história das relações humanas, a formação das cidades, estados e culturas fundadas em crenças religiosas. Histórias exemplares de ódio, vingança, ciúmes, guerras e castigos divinos, por arrependimento da própria obra, são narradas em todos os livros sagrados. Em seus “Diálogos”, Platão expõe tais narrativas, separando aquelas que considera maléficas para a formação das crianças. Propõe que a cidade-estado tem o dever de censurar os poetas e dramaturgos e que os pais e professores devem ser instruídos para excluir da educação, os contos que fixam imagens aterrorizantes e menos virtuosas no imaginário infantil.
Escolas, pais e religiosos, editores de televisão, fazem exatamente o contrário. Discutem tudo quanto é obscuro e violento, todas as paixões que impedem a formação sadia e confiante, a segurança na construção de uma nação civilizada. Desconhecem que a metodologia educacional está contaminada na origem e que estão contribuindo para formar pessoas mentalmente deficientes. Servem aos interesses de estado, que gradualmente vende gato por lebre e as pessoas nem percebem onde reside o engano.
O que jamais aparece nos meios de informação é que a matriz desta educação imposta pela ONU, é um velho projeto comunista para o governo mundial, elaborado em 1925 pelo consórcio anglo americano, através da UNESCO, fundada a partir da Agência Internacional de Educação da Fundação Rockfeller para: “a racionalização do controle social do comportamento humano”, também com o objetivo de trabalhar discretamente “para arrancar essa força misteriosa chamada soberania dos Estados-nações do mundo.”
Carroll Quigley informa em Tragedy and Hope (Tragédia e Esperança): “A estrutura de poder entre Londres e Nova Iorque penetrou na vida universitária e na imprensa” tão profundamente que daí se espalhou para o mundo inteiro, influindo em grupos empresariais, grupos comunitários, a mídia jornalística, livros, televisão, radio, entretenimento, igrejas, etc. “Todos foram preparados para liderar as massas rumo à síntese cultural e religiosa nas comunidades e organizações de todo o mundo utilizando o processo dialético — bem testado e comprovada na antiga União Soviética. (Muitos participantes — incluindo igrejas — talvez nunca saibam como suas novas práticas de negócio e seus diálogos em pequenos grupos ajudam a enfraquecer os valores tradicionais e preparar seus membros para a nova sociedade global.)”

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ENSAIO SOBRE A FÉ (Parte 2)

Por Arlindo Montenegro


O barulho da moto anunciava a chegada do leiteiro que naquele dia também trazia um queijo fresquinho. Davi era o nome dele. Chegava dizendo bom dia e aceitava o café quentinho, contando as novidades da bezerrada que ia trazer para pastar no sitio do velho. Ia pagar um bom dinheirinho por cada cabeça e queria que o moço ajudasse com a cerca.


- O que vocês podiam fazer depois era acabar com este capim brachiária. Isto não devia ter ficado lá na Austrália. A gente tem o capim gordura que é mais bonito e nutritivo, bom para o leite...


- É mesmo, a gente nem vê mais aquele pasto tão cheiroso. Brachiária infestou serve muito é pra ninho de cobra.


- Tanta coisa boa pra pasto...


- Colonião é bom, o perigo é o fogo.


- Corta tudo, faz um buraco, forra com um plástico aí tem um silo para o inverno, sem perigo de fogo.


- Já ouvi isto na Casa da Lavoura. Pra mim custa caro: hora de máquina pra cavar o buraco, lona, mão de obra, picador... se as bananeiras soltassem cachos de dinheiro...
O leite ferveu e as tapiocas com coco ralado estavam prontas para o café daquela manhã que prenunciava em segredo o desastre que acabaria em riso, não obstante o prejuízo que o velho considerou de menor importância dizendo: Deus nos deu, Deus no dará. Tratava o Todo Poderoso como um amigo presente, com quem falava no coração e um dia saiu com aquela de que entre os dois contavam piadas. Foi quando abriu uma colméia com o moço e verificou que estava lotada de larvas de zangões. Disse assim: vamos aproveitar e guardar na geladeira. Todo dia vou comer algumas com mel e se você duvidar ainda vou gerar um filho antes de você casar.


- Ô velho! Ta assanhado! Quem foi que disse que ainda está na idade?


- Deus me disse.


- E de onde tirou esta idéia de falar com Deus?


- Falo sempre e Ele me conta muita piada... eu também, com o devido respeito.


- Mais essa... bebeu? Piada com Deus...


- Quando é que você procura falar com Ele? Pense aí...


- Só me lembro quando estou num aperto...


- Então é como chegar num estranho que não vive perto ou num amigo distante que você nem lembra que existe, não é?


- Pensando bem, é assim mesmo...


- Mas no meio de amigos, vizinhos, parentes, a piada corre solta como o riso. E quando você precisa ou precisam de você a ajuda vem em primeiro lugar, correto?


- É mesmo assim.


- Então o que impede você de fazer o mesmo com o melhor amigo da gente? O amigo que é justo, que não falha, que fortalece a pessoa em qualquer situação, que sempre está perto... o que impede, heim?


- É o medo?


- Medo? Que medo?


- Do olho que vigia a gente o tempo inteiro e que sabe das fraquezas, das escapulidas, dos pensamentos...


- E você quer ser forte... Pra parecer forte e reto tem de esconder as fraquezas? Esconder até de Deus... boa piada!
O velho riu gostosamente e o moço o acompanhou. Saíram juntos pra construir a cerca do galinheiro, o velho pensando alto que as pessoas eram cercadas como as galinhas, com movimentos e pasto limitado. Como galinha não pensava os pastos e as cercas dos humanos eram mentais, culturais. As cercas eram as crenças, as ideologias e ambição que mobilizava os mais fortes para abusar dos menos favorecidos. E concluiu:
- É por tudo isto que insisto para que você leia, estude, pense, fale e aja sempre na presença da inteligência que está presente no universo insondável, que determina os ciclos naturais da vida eterna.
A cerca ficou pronta. As galinhas foram soltas e correram alegres pelo território que ganhavam para desenvolver a família. No comando, o galo iria cantar no poleiro anunciando cada novo dia.


(Continua na próxima semana)


sexta-feira, 27 de maio de 2011

BASTIDORES E PERSPECTIOVAS

Por Arlindo Montenegro




Eu bem que disse que noticia de televisão é pão dormido... duro de roer. O que a gente sabe faz um tempão, fizeram um alarde danado, “descobriram um planeta duas vezes maior que a Terra onde é possível haver vida...” Deve ser o tal de Nibiru. Das duas uma, ou os reis do mundo sabem mais ou têm a intenção de soltar as holografias de discos voador associadas aos raios do HARRP para provocar algumas tragédias que justifiquem a nova ordem mundial.

Enquanto isto, muita droga para embotar os cérebros, muita celebridade sendo acusada sem ficar na cadeia – afinal as cabeças coroadas têm poder de vida e morte sobre os comuns e estão todas protegidas, imunes com a “legitimidade do voto” dito livre. Livre da moral racional, livre da justiça cega para as roupagens e títulos. Podem até prender o sujeitinho do FMI por uns dias, pra enganar trouxa e preparar o terreno para a nova ordem econômica.

Entre nós crimes e mais crimes, policiais acuados, professores fazendo greve e expondo que o salário mensal de novecentos e poucos reais não pagam o traje de um “representante do povo”, que se recusa a legislar para um investimento sério em educação. E a professorinha comentou: “é assim que querem salvar o Brasil?” Com salas entupidas, com dinheiro da merenda escolar desviado por prefeituras ou mal administrado pelo MEC, sem condução suficiente, com escolas caindo aos pedaços? O discurso dos governantes é o oposto da realidade.

Isto vem de longe. A canalha coroada que controla os recursos do planeta chega com ongs boazinhas, invade sua casa, envenena sua água e sua comida e de quebra mostra os dentes e o poder das armas. Restam poucos cantos na terra, pouco tempo para quem puder comprar um pedacinho de terra se esconder e começar a cavar os túneis de sobrevivência.

Quem sabe, para quando eles se mandarem para Nibiru, nos próximos cinqüenta anos ou até o fim do século, a terra já pode estar começando a se regenerar das feridas que eles projetam e os sobreviventes, com seus porcos, galinhas e cachorros, possam admirar uma nova aurora e recomeçar a repovoar as áreas menos contaminadas.

De qualquer modo, desdizendo todo o dito acima, os próximos anos poderão ser anos de reafirmação das forças espirituais contra os estados totalitários. A gente pode inventar, descobrir um modo de atuar para isolar os efeitos maléficos ou fazer virar o feitiço contra os feiticeiros. A gente pode ganhar consciência e organizar-se para a desobediência civil, para desprezar o discurso da televisão e dos palanques. A gente se pode organizar para redescobrir a convivência familiar e os brinquedos feitos em casa, as roupas feitas em casa, as comidas elaboradas em casa, o encontro para trocar idéias entre amigos, em casa com a televisão desligada.

Quem sabe se ainda há tempo de adotar a vida em família, entre amigos driblando os apelos do poder de persuasão que os governantes dominam para juntar desmiolados diante de espetaculares eventos hipnóticos que nada somam para o espírito, mas servem como fonte de alienação mental, calculada, sofisticada, cientificamente elaborada por laboratórios que nem os do Instituto Tavistock e suas agências.

Quem sabe ainda há tempo de organizar-se e protestar em altos brados nos parlamentos, nas igrejas, nas  escolas, nas ruas, exigindo moralidade radical sem meias palavras, sem vergonha mesmo, sem partidarismos, sem ideologias, sem exposições de fé mais que a fé no sentido da vida natural que está sendo destruída e forçada a conviver com a criminalidade ambiental patrocinada por governantes dementes. Isto no mundo inteiro.

Alguns sinais já estão aparecendo e alguma gente já se organiza disposta a superar a insanidade. Alguns “loucos” já estão expondo a loucura dos psicopatas que assaltaram o poder para controlar a gente em todos os quadrantes da terra. Quem sabe este seja um caminho para rasgar as imagens dos grandes astros, aposentar a tv e resolver a parada no papo e no ringue, honestamente, racionalmente, com toda a força espiritual redescoberta em cada um, independente de organizações eclesiais e empresas de fé sem obras.