segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O BRASIL IND’É PENDENTE

Por Arlindo Montenegro

Independência pressupõe liberdade, capacidade de governar-se sem sujeição financeira. Independência pressupõe leis próprias e ausência de qualquer subordinação. A independência de uma nação está condicionada à ocupação e poder de defesa de seu território, para que os cidadãos não sejam, escravizados por outra nação, como ensina Aristóteles.

Na verdade o poder de defesa do Brasil depende de vontade política e investimentos. Uma coisa é a necessidade real de garantir a continuidade, em paz e segurança, dos que trabalham. Outra coisa é o torto critério de decisão que a ideologia do “tudo pelo social...ismo” utiliza para dividir os recursos econômicos, na base do 20 prá mim e dois pra vocês...

Uma coisa é a necessidade de defesa, outra coisa é a vontade de manter e aprofundar a incapacidade de defesa e o desespero da população, abrindo caminho para a tal sociedade internacionalista sob um governo mundial. Quanto tempo falta? Não sabemos. Não temos acesso a decisões sobre o nosso futuro.

As Forças Armadas semi desmobilizadas e sub utilizadas são comandadas por civis que nada entendem de defesa e lhes falta capacidade operacional para dissuadir um ataque, mesmo que de um mequetrefe louco que, no ambiente de guerra assimétrica, conte com o apoio e logística de uma das nações potencia, que queiram oportunamente vender arsenais obsoletos.

Com a globalização, estamos conhecendo mais uma faceta da guerra assimétrica que envolve as nações. Nos arsenais dos poderosos estão os instrumentos mortíferos da mais avançada tecnologia: basta informar um computador, acionar um “enter” e o míssil ou a ogiva voa na direção de qualquer alvo escolhido.

Para os “dependentes” sobram as sucatas da ultrapassada guerra “regular”, vendidas por alto preço, para que se mantenham as guerrinhas dos oligarcas locais, já dependentes e com sua economia controlada pelos que, dominando os recursos financeiros do planeta, podem castigar ou premiar áreas de interesse, com os créditos essenciais, sempre amarrados a contratos convenientes.

Neste ambiente de guerra assimétrica, destacam-se os “verdes” radicais, também conhecidos como ecochatos . Baseados (melhor dizendo, com sede e originários) nos países “desenvolvidos” e atuando preferencialmente nos países ditos não desenvolvidos, prometem salvar o planeta (não sei de quê) praticando esportes radicais.

Recentemente, o chefão da Greenpeace, referindo o crescimento rumo à independência econômica, disse que: “os países que já se desenvolveram, ótimo. Quem não se desenvolveu, que fique como está, a serviço dos desenvolvidos.” Bate com a tese de coautoria de um jovem sociólogo, há meio século. Bate com os projetos da Unicef, da Onu, do Diálogo Interamericano e outras instâncias tomadas por anancéfalos socializantes.

O sociólogo e ex presidente Fernando Henrique, foi co autor de "Dependência e desenvolvimento na América Latina": em tese os países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Ou seja a implícita suposição de que somos incapazes de ser livres e devemos nos submeter à escravidão.

Há meio século, este acadêmico marxista ou “marxiano”, defensor da liberação de drogas, já formulava sua contribuição para manter-nos na dependência econômica, na miséria moral e intelectual. Eleito presidente, abriu as portas para que a USP, um centro de ensino tradicional e respeitável, se transformasse em centro exclusivo dos ensinamentos de adoradores de A. Gramsci.

A partir de então a erva daninha espalhou-se por toda a rede de ensino brasileiro, sufocando a possibilidade de diálogo, pesquisa livre e objetividade racional, direcionada para a ampliação dos espaços de independência e liberdade. A polêmica racional foi substituída pelo xingamento e grosseria como resposta comunicação(?) com os oponentes

O Brasil dependente dos surdos e cegos, das presas fáceis das políticas internacionalistas, dos seguidores de “palavras de ordem” ganhou mais espaço com a chegada ao poder do homem que se jacta de ter chegado ao poder sem um título superior. Que possibilidade nos resta para resgatar o pouco de independência e dignidade perdida?

domingo, 30 de agosto de 2009

MATUTANDO NA MADRUGADA

O “spin” (giro) é uma técnica de propaganda, utilizada para a manipulação científica das percepções do público. A informação sobre a pessoa, o objeto da propaganda, a “imagem do produto vendido” é tratada de modo que “o rebanho seja conduzido” a aceitar e consumir, emocionalmente, sem pensar.

A manipulação científica utiliza a informação falsa para que o público “compre” o produto mascarado ou “adote” a idéia, a “palavra de ordem” ou a promessa genérica, como fato verdadeiro. Um colorido Brasil, “um país de todos”, pertence a que “todos”? Todos os bancos? Todos os políticos? Todos os velhos oligarcas?

Assim, a palavra de uma “autoridade” em políticas governamentais, em ciências, em artes, de um articulista ou apresentador de tv é medida e condicionada para induzir e controlar as pessoas sem que elas percebam, nos marcos das políticas oficiais, maioria delas elaboradas por organismos internacionais.

"Aqueles que manipulam o sutil mecanismo social constituem um governo invisível, que é o verdadeiro poder governante de nosso país. Nós somos governados, nossas mentes moldadas, nossos gostos formados, nossas idéias sugeridas, plenamente, por homens que nós nunca ouvimos falar.” Este é um trecho do livro “Propaganda” de Edward Bernays, livro que nunca foi editado no Brasil.

Antes de antigamente, as pessoas cultas aprendiam a “ler nas entrelinhas” a intenção oculta, ouvir a mensagem mascarada no discurso. Os estudantes aprendiam a analisar e interpretar textos, redigir cartas, relatos, composições, utilizando as figuras gramaticais bem conhecidas. A escola moderna parece não ter interesse nisso. Assim as pessoas são condicionadas para absorver mais facilmente a propaganda.

Formam-se vorazes consumidores, alienados dessa “coisa chata e sem graça” que é a vida política, todos dominados por uma conduta social imposta sem o mínimo entendimento dos processos mentais. Assim se facilita o trabalho dos peritos a serviço do “governo invisível”: pesquisar, localizar e montar as “campanhas” que carregam “palavras chave”, as armas de controle das mentes. Há quase um século os especialistas em propaganda adotam como fundamento para suas criações que “a democracia real é perigosa”.

Entendeu agora por que os comunistas adotaram palavras chave como “liberdade”, “democracia”, “direitos”, “justo”, “igualdade”, “liberdade”, “distribuição de renda”, “cidadania”?... Por que estas palavras estão presentes em todas as falas políticas? São as conquistas democráticas que a população deseja conservar. Conquistas da civilização ocidental, que os controladores no domínio do Estado, estão cercando e reduzindo cada vez mais.

Quando, religiosamente, a família se reúne para ver e ouvir as notícias e as novelas, a hipnose coletiva funciona com maior intensidade. Os crimes, acidentes, desastres naturais, comportamentos brutais, imoralidade dos políticos, fraqueza da justiça, incapacidade de policiais para manter a segurança pública, guerras, são fornecidos como ração diária para manter o medo.

Na seqüência, uma ou outra mensagem institucional, informando que na saúde, na segurança, na educação das crianças, na economia, na política, tudo vai bem e “vamos fazer isto ou aquilo para melhorar”. Que alívio, não é? Entram as novelas, os talk show, as variedades para fornecer a ração comportamental progressista, anulando valores tradicionais e acentuando o niilismo e a libertinagem.

E as mentiras são repetidas a cada dia, todo santo dia, tornando-se um hábito, uma droga que parece situar as pessoas sobre coisas muito importantes. De fato, fixam o medo e estimulam o sentimento de incapacidade diante do que parece irremediável.

O que de fato está ocorrendo e que interessa é omitido. Os noticiários nunca relacionam os desastres e comportamentos irresponsáveis às políticas correntes do governo. Também não esclarecem que a palavra “oligarquia” significa a concentração de todos os poderes do Estado nas mãos de uns poucos. Quase não se fala nas famílias que controlam econômica e politicamente cada Estado, há gerações, que nem a família Sarney no Maranhão.

Ou passando para o plano internacional vizinho, como a família Castro na ilha prisão de Cuba. Nossa miséria intelectual está programada para aplaudir “ídolos”, falsos “heróis”, mitos construídos pela propaganda. Estes senhores no poder, continuam a utilizar a pobreza e ignorância alheia para perpetuar a ladroagem, para rechear seus discursos com palavras chave emocionais e permanecer sugando a nação, “secretamente”, na paz e amor dos privilégios inconfessáveis.

Refs: “As portas da percepção”, artigo do Dr. Tim O 'Shea
“Propaganda”, Edward Bernays, Editora Mareantes, Portugal, 2002

sábado, 29 de agosto de 2009

“QUEM PAGOU A CONTA”

“Quem pagou a conta” é uma obra incisiva e documentada da pesquisadora inglesa Francês Stonor Saunders, que expõe os serviços prestados pelo estelar FHC aos controladores internacionais que perseguem o Governo Mundial. Expõe quem financiou a ação do ex presidente e com que finalidade. Mostra a contribuição deste acadêmico para a nossa dependência econômica, desinformação, exposição à miséria moral e intelectual.
Sebastião Nery, da Tribuna da Imprensa fez o comentário abaixo. Confira!
"Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe oferece uma ajuda financeira de 145 mil dólares. Nasce o Cebrap".
Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg. Está contada na página 154 do livro "Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível", da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O "inverno do ano de 1969" era fevereiro de 69.
Fundação Ford - Há menos de 60 dias, em 13 de dezembro, a ditadura havia lançado o AI-5 e jogado o País no máximo do terror do golpe de 64, desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. Até Juscelino e Lacerda tinham sido presos.
E Fernando Henrique recebia da poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela de 145 mil dólares para fundar o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). O total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo, sabia-se e se dizia que o compromisso final dos americanos era de 800 mil a um milhão de dólares.
Agente da CIA - Os americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique já tinha serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando sua grana. Com o economista chileno Faletto, Fernando Henrique havia acabado de lançar o livro "Dependência e desenvolvimento na América Latina", em que os dois defendiam a tese de que países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Como os Estados Unidos.

Montado na cobertura e no dinheiro dos gringos, Fernando Henrique logo se tornou uma "personalidade internacional" e passou a dar "aulas" e fazer "conferências" em universidades norte-americanas e européias. Era "um homem da Fundação Ford". E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA.
Quem pagou - Cai a máscara da Fundação Ford e, com ela, a de Fernando Henrique e muita gente mais: "Quem pagou a conta? A CIA na guerra fria da cultura", da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders (editado no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro).
Quem "pagava a conta" era a CIA, quem pagou os 145 mil dólares (e os outros) entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique foi a CIA. Não dá para resumir em uma coluna de jornal um livro que é um terremoto. São 550 páginas documentadas, minuciosa e magistralmente escritas:
"Consistente e fascinante" ("The Washington Post"). "Um livro que é uma martelada, e que estabelece em definitivo a verdade sobre as atividades da CIA" ("Spectator"). "Uma história crucial sobre as energias comprometedoras e sobre a manipulação de toda uma era muito recente" ("The Times").
Milhões de dólares
1 - "A Fundação Farfield era uma fundação da CIA... As fundações autênticas, como a Ford, a Rockfeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e mais plausível de disfarce para os financiamentos... permitiu que a CIA financiasse um leque aparentemente ilimitado de programas secretos de ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de trabalhadores, universidades, editoras e outras instituições privadas" (pág. 153).
2 - "O uso de fundações filantrópicas era a maneira mais conveniente de transferir grandes somas para projetos da CIA, sem alertar para sua origem. Em meados da década de 50, a intromissão no campo das fundações foi maciça..." (pág. 152). "A CIA e a Fundação Ford, entre outras agências, haviam montado e financiado um aparelho de intelectuais escolhidos por sua postura correta na guerra fria" (pág. 443).
3 - "A liberdade cultural não foi barata. A CIA bombeou dezenas de milhões de dólares... Ela funcionava, na verdade, como o ministério da Cultura dos Estados Unidos... com a organização sistemática de uma rede de grupos ou amigos, que trabalhavam de mãos dadas com a CIA, para proporcionar o financiamento de seus programas secretos" (pág. 147).
FHC facinho
4 - "Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o tesoureiro. Santo Deus, disse eu, como podemos gastar isso? Não havia limites, ninguém tinha que prestar contas. Era impressionante" (pág. 123).
5 - "Surgiu uma profusão de sucursais, não apenas na Europa (havia escritorios na Alemanha Ocidental, na Grã-Bretanha, na Suécia, na Dinamarca e na Islândia), mas também noutras regiões: no Japão, na Índia, na Argentina, no Chile, na Austrália, no Líbano, no México, no Peru, no Uruguai, na Colômbia, no Paquistão e no Brasil" (pág. 119).
6 - "A ajuda financeira teria de ser complementada por um programa concentrado de guerra cultural, numa das mais ambiciosas operações secretas da guerra fria: conquistar a intelectualidade ocidental para a proposta norte-americana" (pág. 45).

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

FURNAS EM RISCO

Por Chico Otavio
O diretor de Operação e Comercialização do Sistema Furnas, Fábio Resende, que deixará o cargo no dia 1 de setembro por iniciativa própria, disse ontem que ingerências políticas em Furnas estão provocando quebra de hierarquia interna, com riscos para o bom funcionamento do sistema elétrico brasileiro.

— As correntes políticas que hoje predominam nas indicações para dirigentes de Furnas estão deteriorando as relações de confiança entre os empregados e suas chefias em algumas áreas do escritório central — declarou o diretor, evitando citar os políticos que mais o incomodam.

Fábio disse temer que a indicação de seu substituto obedeça a critérios políticos e não técnicos. Ele alertou que, se isso acontecer, haverá risco para um setor estratégico do sistema — a Diretoria de Operação responde por 11 usinas, 46 subestações, 19 mil quilômetros de linhas de transmissão e três mil empregos.
— Hoje, a expectativa é de quem vai ser o meu sucessor.

As pessoas não entendem a importância desse setor. O governo deveria pensar muito bem antes da escolha. Se for uma indicação política irresponsável, vai afetar o sistema inteiro — disse Resende.

Fábio Resende, de 65 anos, trabalhou por 41 em Furnas, somadas três passagens pela empresa. Ocupa a diretoria há seis anos e oito meses. Irmão do ministro Sérgio Resende (Ciência e Tecnologia), ele disse que sua maior preocupação é com os efeitos colaterais da politização de Furnas junto às pessoas que trabalham nas subestações espalhadas pelo Brasil.

— Se semearem a mentalidade da indicação política, o amigo do prefeito vai se julgar no direito de não trabalhar um dia. Mas existe cadeia hierárquica. Se a organização não funcionar, fica muito ruim. Na verdade, se não tiver organização direta, ela prejudica tudo. Deteriora o ambiente de trabalho — advertiu.

Embora alegue que está saindo por “motivos particulares”, o diretor afirmou que as mudanças políticas feitas em Furnas desde a substituição do ex-presidente José Pedro Rodrigues Oliveira por Luiz Paulo Conde (que também já saiu), em agosto de 2007, foram “desagradáveis” e “abalaram a sua saúde”.
— Não se pode tratar Furnas como se fosse a administração de um estado ou de um município, onde, quando entra uma nova corrente política, muda-se tudo. Isso depreda a empresa — lamentou.

O ex-prefeito Conde, que é arquiteto e nunca trabalhara antes em Furnas, foi indicado pelo bancada fluminense do PMDB, que até hoje exerce forte influência no comando da estatal. O partido é acusado por entidades sindicais de ter feito pelo menos três tentativas frustradas de também assumir o controle do Real Grandeza, o fundo de pensão dos funcionários de Furnas.

A saída de Fábio Resende ocorre no momento que que o Real Grandeza inicia um processo eleitoral para a renovação de três dos seis membros do Conselho Deliberativo e dois diretores. Em outubro, já com a nova composição, serão indicados o novo presidente e o diretor de Investimentos. Entidades de classe como o Após Furnas (aposentados) e Sindicato dos Urbanitários de Brasília temem que a mudança abra caminho novas investidas políticas na entidade.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

DUAS CARTAS

DUAS CARTAS QUE CIRCULAM NA INTERNET - são duas manifestações de cidadãos revoltados com a exploração a que todos somos submetidos, dia e noite.

Carta aberta, de Eliane Sinhasique, para Renato Aragão, o Didi.

Querido Didi,
Há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu Nome para colar nas correspondências).
Achei que as cartas não deveriam sem endereçadas à mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido as suas solicitações. Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e te escrever uma resposta.

Não foi por 'algum' motivo que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos). Você diz, em sua última Carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação.

Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Esse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não. Eu não sou ministra da educação, não ordeno e nem priorizo as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula. A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da minha família. Trabalhei muito e, te garanto, trabalho não Mata ninguém. Muito pelo contrário, faz bem! Estudei na escola da zona rural, fiz Supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro empresária.

Didi, talvez você não tenha noção do quanto o Governo Federal tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa. Os impostos são muito altos! Sem falar dos Impostos embutidos em cada alimento, em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sustento e sobrevivência da minha família.

Eu já pago pela educação duas vezes: pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, porque a escola pública não atende com o ensino de qualidade que, acredito, meus dois filhos merecem. Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais.

O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores, dessa dinheirama toda, não têm a educação como prioridade. Pois a educação tira a subserviência e esse fato, por si só não interessa aos políticos no poder. Por isso, o dinheiro está saindo pelo ralo, estão jogando fora, ou aplicando muito mal. Para você ter uma idéia, na minha cidade, cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 3,82 (três reais e oitenta e dois centavos) enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos)!
O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda? Você pode ajudar a mudar isso! Não acha?
Você diz em sua Carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática. Concordo com você. É por isso que sua Carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria se endereçada ao Presidente da República. Ele é 'o cara'. Ele tem a chave do Cofre e a vontade política para aplicar os recursos.
Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ele faça o que for necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país, sem nenhum tipo de distinção ou discriminação. Mas, infelizmente, não é o que acontece...
No último parágrafo da sua Carta, mais uma vez, você joga a responsabilidade para cima de mim dizendo que as crianças precisam da 'minha' doação, que a 'minha' doação faz toda a diferença. Lamento discordar de você Didi. Com o valor da doação mínima, de R$ 15,00, eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês ou posso comprar pão para o café da manhã por 10 dias.

Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas R$ 15,00 eu não vou doar. Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho. Isso significa que o governo leva mais de um terço de tudo que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família.
Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer não para quase tudo que meus filhos querem ou precisam? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo? Acredito que não. Você é um homem de bom senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira.

Outra coisa Didi, mande uma Carta para o Presidente pedindo para ele selecionar melhor os ministros e professores das escolas públicas. Só escolher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino. Melhorar os salários, desses profissionais, também funciona para que eles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação. Peça para ele, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam além de ler, escrever e fazer contas possa desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso tem sim! Diga para ele priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.

Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando... Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari.

P.S.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal-educada: vou rasgá-la antes de abrir.
PS2* Aos otários que doaram para o criança esperança. Fiquem sabendo, as organizações Globo entregam todo o dinheiro arrecadado à UNICEF e recebem um recibo do valor para dedução do seu imposto de renda. Para vocês a Rede Globo anuncia: essa doação não poderá ser deduzida do seu imposto de renda, porque é ela quem o faz.
PS3* E O DINHEIRO DA CPMF QUE PAGAMOS DURANTE 11(ONZE) ANOS?
MELHOROU ALGUMA COISA NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE DURANTE ESSES ANOS?
BRASILEIROS PATRIOTAS (e feitos de idiotas) DIVULGUEM ESSA REVOLTA....

Carta a Senadora Ideli Salvati.

Autor: Otacílio M. Guimarães

Nobre e Excelentíssima senadora Ideli Salvati.
Nada melhor que um dia atrás do outro. Melhor do que isto só as voltas que a Terra dá em torno do seu eixo e do sol. Por isto, estou confiante em que um dia que não está muito distante, terei que trocar o tratamento introdutório desta epístola para com a senhora pelo de Vossa Majestade.

Adorei vê-la na tribuna do senado defendendo com a sua tempestividade costumeira o nobre e excelso senador José Sarney, tão injustiçado ultimamente pela mídia escrota que insiste em revelar ao
inculto e ignorante povo brasileiro a verdade dos fatos. Tal povo, como a senhora há de concordar comigo, não merece a verdade.

Vibrei de emoção e alegria ao constatar que a senhora não está sozinha nesta ingrata empreitada. O nobre e excelso senador Aloísio "Merdaandante" também subiu à tribuna do egrégio senado de república para defender o diáfano e preclaro representante do que existe de mais ignóbil no norte deste imenso território vazio de inteligência e de decência.

Chorei de emoção ao ver Sua Excelência, o presidente da república, Luis Inácio "Mentiroso" da Silva defendendo veementemente o nobre e
não menos mentiroso presidente do senado dessa republiqueta de bananas de todas as suas iniqüidades.

Imensa alegria me invade hoje ver que o governo do PT só está de pé com o apoio do PMDB, agremiação que reúne o que existe de mais nefasto, desprezível e ordinário na politicalha brasileira.

O partido que há tão pouco tempo se dizia o depositário fiel da ética e da honestidade está hoje dependente do indivíduo que representa o que existe de mais podre, corrupto e ordinário nesse país de merda..

O que é mais ridículo nisto tudo é que tudo aquilo que o PT e o seu mentor, o presimerda Lula tanto atacava e combatia antes, hoje defende com unhas e dentes. Metamorfose igual nem o Michael Jackson experimentou. Pelo andar da carruagem, senadora, breve a senhora poderá ser a rainha do Brasil em um novo sistema que o Lula há de inventar. O Brasil merece.
Tanto cinismo e hipocrisia causa asco naqueles que costumam tomar banho diariamente.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

SPT: SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO TERRORISMO

Por Arlindo Montenegro

Durante a 19º reunião da "Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado", em audiência pública, as autoridades do alto escalão da inteligência nacional, revelaram aos deputados como se estão organizando estrategicamente... para deter ações terroristas no território nacional. Um detalhe: as nossas leis não definem o que é terrorismo.

Toda a ação é comandada pelo Ministério da Justiça, Ministério da Defesa e pelo Gabinete de Segurança Institucional. Se a ação depender do Ministério da Justiça, estamos ferrados! Foi o Gal Felix, quem informou que, num encontro com um assessor do ministro Genro, ouviu ““Se você faz legislação anti terror, você atrai terror”. Não é o fim da picada? Se não há legislação, não se implementam os recursos nem se formam e treinam equipes para este trabalho vital.

O Gal. Felix respondeu ao assessor do ministro: “Pois, então, reze a Deus para que nada aconteça e não sejamos pegos, sob esse aspecto, de calça curta”. Daí por diante, por mais de 6 anos, o governo nem se mexeu para organizar a área de inteligência e ação anti terrorista. Não se sabe o que o governo identifica como terrorismo! Criou-se um “núcleo” de ação formado por uns gatos pingados, alguns profissionais da área que trocam e consolidam informações.

E o que os move é “mesmo que apareça algum problema, vamos resolvê-lo — essa é uma atribuição e uma competência nossa — e não vamos admitir que o problema existiu”. Esta é a política de segurança contra terrorismo: ação de uns gatos pingados, profissionais competentes, sem nenhuma retaguarda, sem a necessária estrutura de apoio do governo.

Devido a essa política, para não ferir os amigos do núcleo radical esquerdista do governo, não admitem a existência de treinamento, viagens, “expropiações” (roubo, assalto a bancos feitos por radicais de esquerda), não admitem a presença de grupos de exilados políticos (ex guerrilheiros africanos) atuando nas favelas do Rio junto aos traficantes, não admitem a presença e livre trânsito das farc e personalidades extremistas do mundo islâmico.

Sabem que esses grupos disputam o domínio de algumas áreas das “comunidades” mantendo “um relacionamento bastante íntimo — com o crime organizado, narcotráfico, tráfico de armamento e coisas do tipo, mas, (...) a situação se restringe à área da criminalidade mesmo (...)uma situação já presente desde os anos 90, em nosso País, que é a reincidência com a qual algumas pessoas militam dentro de um extremismo de esquerda muito fora de moda, principalmente nos anos 90 e na virada do século.”

Resumindo, circulam em nosso território, transitam em nosso território, recrutam militantes, mandam para treinamento no exterior, captam recursos para a manutenção assaltando bancos, fazem tráfico de armas e drogas, organizam militarmente (com experiência guerrilheira) os bandidos nas “comunidades”, casam com brasileiras e adotam filhos para obter visto permanente (com documentação falsa)...

Tudo com o conhecimento dos “companheiros” que não os consideram terroristas, nem mesmo quando matam (latrocínio), seqüestram juízes, delegados e cidadãos. Nem mesmo quando fazem do nosso território a base para o comando de ações que destroem propriedades e matam pessoas em outros países.

Os profissionais da inteligência brasileira, concluem que: “Tanto no imaginário da população como nos níveis políticos mais elevados ou intermediários há muita dificuldade de percepção de que o terrorismo realmente pode vir a constituir, e já é, uma ameaça ao nosso País (...) há razões para acreditar que o terrorismo internacional é uma ameaça em potencial ao País”.

Na ata da audiência pública da “Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado”, se pode ler: “na Conferência Interamericana realizada em Lima, em 1996, o Brasil assumiu o compromisso de introduzir na sua legislação a tipificação de atos terroristas”. Mas até hoje, 13 anos depois, o Brasil reluta em definir atos terroristas e em tipificar esse tema.

Como não tipificamos, como não queremos comprometer “companheiros” ideologicamente alinhados às altas autoridades, se essas pessoas, não infringirem as leis brasileiras, “entram e saem livremente do nosso País”.

“Enfrentamos o terror com base na teoria jurídica dos crimes conexos... neutralizamos a ação de algumas pessoas que tinham um viés extremista, notadamente no campo religioso e islâmico. Sendero Luminoso, das FARC, organizações que, pela nossa postura política e diplomática, não consideramos terroristas”... são “companheiros”, não é verdade?

Finalmente, na tríplice fronteira, quem manda hoje, são as tríades chinesas. Tudo gente fina! No mais temos um tratado com a Bolívia para importar 21 milhões de produtos têxteis, enquanto a Polícia apreendia mais de 100 kg de cocaína nos fardos de roupas “importadas” e Mister Lula aparecia ostentando um belo colar feito com folhas de coca. No nordeste, bandos de modernos "cangaceiros", assaltando bancos com armas pesadas e agindo que nem guerrilheiros!

O estalinista e revolucionário Ministro da Justiça declarou (Canal Livre, Band, 23 de Agosto) que só nos restam 3 saídas: revolução (aquela que os militares abortaram no passado), golpe de estado (que seria da esquerda para manter Lula no comando ou outro aloprado) ou reforma da constituição (para legalizar o poder totalitário, que nem na Venezuela, no Equador...) E viva o Foro de São Paulo! Viva a União das Repúblicas Socialistas da América Latina! Concorda?

SPT: SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO TERRORISMO

Durante a19º reunião da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, as autoridades do alto escalão da inteligência nacional, revelaram aos deputados como se estão organizando estrategicamente... para deter ações terroristas no território nacional. Um detalhe: as nossas leis não definem o que é terrorismo.

Toda a ação é comandada pelo Ministério da Justiça, Ministério da Defesa e pelo Gabinete de Segurança Institucional. Se a ação depender do Ministério da Justiça, estamos ferrados! Foi o Gal Felix, quem informou que, num encontro com um assessor do ministro Genro, ouviu ““Se você faz legislação anti terror, você atrai terror”. Não é o fim da picada? Se não há legislação, não se implementam os recursos nem se formam e treinam equipes para este trabalho vital.

O Gal. Felix respondeu ao assessor do ministro: “Pois, então, reze a Deus para que nada aconteça e não sejamos pegos, sob esse aspecto, de calça curta”. Daí por diante, por mais de 6 anos, o governo nem se mexeu para organizar a área de inteligência e ação anti terrorista. Não se sabe o que o governo identifica como terrorismo! Criou-se um “núcleo” de ação formado por uns gatos pingados, alguns profissionais da área que trocam e consolidam informações.

E o que os move é “mesmo que apareça algum problema, vamos resolvê-lo — essa é uma atribuição e uma competência nossa — e não vamos admitir que o problema existiu”. Esta é a política de segurança contra terrorismo: ação de uns gatos pingados, profissionais competentes, sem nenhuma retaguarda, sem a necessária estrutura de apoio do governo.

Devido a essa política, para não ferir os amigos do núcleo radical esquerdista do governo, não admitem a existência de treinamento, viagens, “expropiações” (roubo, assalto a bancos feitos por radicais de esquerda), não admitem a presença de grupos de exilados políticos (ex guerrilheiros africanos) atuando nas favelas do Rio junto aos traficantes, não admitem a presença e livre trânsito das farc e personalidades extremistas do mundo islâmico.

Sabem que esses grupos disputam o domínio de algumas áreas das “comunidades” mantendo “um relacionamento bastante íntimo — com o crime organizado, narcotráfico, tráfico de armamento e coisas do tipo, mas, (...) a situação se restringe à área da criminalidade mesmo (...)uma situação já presente desde os anos 90, em nosso País, que é a reincidência com a qual algumas pessoas militam dentro de um extremismo de esquerda muito fora de moda, principalmente nos anos 90 e na virada do século.”

Resumindo, circulam em nosso território, transitam em nosso território, recrutam militantes, mandam para treinamento no exterior, captam recursos para a manutenção assaltando bancos, fazem tráfico de armas e drogas, organizam militarmente (com experiência guerrilheira) os bandidos nas “comunidades”, casam com brasileiras e adotam filhos para obter visto permanente (com documentação falsa)...

Tudo com o conhecimento dos “companheiros” que não os consideram terroristas, nem mesmo quando matam (latrocínio), seqüestram juízes, delegados e cidadãos. Nem mesmo quando fazem do nosso território a base para o comando de ações que destroem propriedades e matam pessoas em outros países.

Os profissionais da inteligência brasileira, concluem que: “Tanto no imaginário da população como nos níveis políticos mais elevados ou intermediários há muita dificuldade de percepção de que o terrorismo realmente pode vir a constituir, e já é, uma ameaça ao nosso País (...) há razões para acreditar que o terrorismo internacional é uma ameaça em potencial ao País”.

Na ata da audiência pública da “Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado”, se pode ler: “na Conferência Interamericana realizada em Lima, em 1996, o Brasil assumiu o compromisso de introduzir na sua legislação a tipificação de atos terroristas”. Mas até hoje, 13 anos depois, o Brasil reluta em definir atos terroristas e em tipificar esse tema.

Como não tipificamos, como não queremos comprometer “companheiros” ideologicamente alinhados às altas autoridades, se essas pessoas, não infringirem as leis brasileiras, “entram e saem livremente do nosso País”.

“Enfrentamos o terror com base na teoria jurídica dos crimes conexos... neutralizamos a ação de algumas pessoas que tinham um viés extremista, notadamente no campo religioso e islâmico. Sendero Luminoso, das FARC, organizações que, pela nossa postura política e diplomática, não consideramos terroristas”... são “companheiros”, não é verdade?
Finalmente, na tríplice fronteira, quem manda hoje, são as tríades chinesas. Tudo gente fina! No mais temos um tratado com a Bolívia para importar 21 milhões de produtos têxteis, enquanto a Polícia apreendia mais de 100 kg de cocaína nos fardos de roupas “importadas” e Mister Lula aparecia ostentando um belo colar feito com folhas de coca. No nordeste, bandos de cangaceiros, assaltando bancos com armas pesadas e agindo que nem guerrilheiros!
O estalinista e revolucionário Ministro da Justiça declarou (Canal Livre, Band, 23 de Agosto) que só nos restam 3 saídas: revolução (aquela que os militares abortaram no passado), golpe de estado (que seria da esquerda para manter Lula no comando ou outro aloprado) ou reforma da constituição (para legalizar o poder totalitário, que nem na Venezuela, no Equador...) E viva o Foro de São Paulo! Viva a União das Repúblicas Socialistas da América Latina! Concorda?

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

DROGA OU DEMOCRACIA?

Por Arlindo Montenegro

Existe uma coisa chamada “Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia” integrada por brasileiros, que se reuniram pela primeira vez no Rio. Querem liberar geral, começando pela maconha. Um dos líderes e fundadores é estelar sociólogo e ex presidente FHC, que declarou: “imaginar um mundo sem droga... é como imaginar um mundo sem sexo.”

Ou se pode ler de outro modo: sem drogas, não há democracia!

Que diria um Rui Barbosa, aquele baiano cabeçudo que nos legou a “Oração aos moços”? Que diria um Anísio Teixeira, defensor da educação universal aplicada a todos e sem privilégios, o mesmo que declarou “Sempre me chocou que a humanidade não tenha avançado moralmente nos últimos dois mil anos”? Que diriam os cientistas e homens de saber tão presentes no passado e tão calados, escondidos, ausentes no presente?

José Bonifácio, César Lattes, Osvaldo Cruz, Joaquim Nabuco, Rio Branco, Gilberto Freire (único sociólogo com obra reconhecida internacionalmente), Euclides da Cunha, Rocha Pombo...Mario Ferreira dos Santos (filósofo reconhecido e copiado lá fora e ilustre desconhecido nas “nossas” escolas superiores) - ficariam calados diante disso?

Aceitariam em silêncio a manutenção da pobreza e degradação do ensino, como fatores de apoio ao terrorismo frequentemente dirigido contra o exercício do estado democrático de direito? Como é possível calar ou ficar em cima do muro enquanto se multiplicam as ações obscenas dos que objetivam liquidar todos os contrários?

Esta gente que faz política hoje, salvo raras exceções, não tem nenhum compromisso com valores pátrios, nenhum compromisso com o bem comum. Sua ideologia é contrária à liberdade, contrária aos valores democráticos. São comprometidos com o uso impiedoso da violência para manter-se no poder contra qualquer ordenação política, jurídica e econômica, que se traduza em compromisso com a soberania.

Aspiram, seguindo os comandos subterrâneos dos que regulam os recursos do planeta, dos mais bem armados, dos que detêm as tecnologias mais avançadas, ao estado comunista que parecia banido do mapa: é melhor negociar com um ditador, com um partido único, que com um congresso de patriotas valorosos e defensores da liberdade soberana.

São impermeáveis a qualquer razão. Mantêm as divisões, preconceitos, pobreza e ignorância como sementes da insatisfação dos contingentes de lumpens, que podem morrer e matar, seja traficando drogas, roubando ou fingindo defender um partido político ou líder populista, enquanto defendem a própria pele.

Fala-se muito em defesa de direitos humanos e omite-se que desprezam as leis e conduzem o país à margem das tradições culturais, da fé, exaltando a utopia dos que sempre utilizaram o terror, o genocídio, as guerras, prisões e campos de concentração mais escabrosos da história. Unem-se aos ditadores mais radicais e desprezam qualquer diálogo que conduza a um pacto federativo.

Agitam bandeiras do passado mais tenebroso. Esquecem o momento de construir e superar as dificuldades, postas por um cenário internacional pantanoso e permeado de ameaças guerreiras, pelo controle de áreas de influência, comercial, militar e de exploração de reservas minerais estratégicas. Como o nióbio, só um exemplo.

O fato é que o totalitarismo está bem aqui. Os golpes e imposições chegam na forma de impostos, de descaso do Estado com as estruturas de saúde, escola, direito, renda, ética, economia e segurança do cidadão. Estamos no limiar de um totalitarismo de natureza global. Neste momento, o mínimo que compete, aos que ainda podem ver um palmo diante do nariz é assumir um compromisso cívico e profissional, para restaurar o estado democrático de direito.

Prestação de contas, estabilidade política e jurídica, eficácia da máquina governamental, escolha de objetivos locais e nacionais que toda a nação possa entender e abraçar e principalmente varrer da cena os corruptos e corruptores. É o mínimo que podemos almejar, arregaçando as mangas para manter a identidade de brasileiros.

sábado, 22 de agosto de 2009

PARA LER COM ATENÇÃO

Sobre política, Bonavides falou tudo

Por Neri Vitor Eich

Brasília, 20 - O constitucionalista Paulo Bonavides alertou hoje os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Senado, José Sarney, e do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, para a gravidade da crise e para a responsabilidade dos chefes dos três poderes, neste momento em que o País "navega em um oceano de corrupção", com risco de "derrocada das instituições".

De acordo com a declaração de Bonavides, distribuída pela assessoria de imprensa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), "a responsabilidade é máxima, é extrema do presidente da República, do presidente do Senado e do presidente do Supremo, como guarda da Constituição e cabeça do Poder Judiciário."

Bonavides, escritor e jurista de 84 anos, afirma: "O Brasil está navegando, perigosamente, em um oceano de corrupção, com o barco em águas revoltas. Essa funesta travessia pode significar a derrocada das instituições." Segundo ele, uma "minoria congressual está pondo em grave risco a inteireza das instituições do País em razão do mergulho na corrupção, na desconsideração do interesse público, no nepotismo, na ignorância e desprezo aos cânones da Constituição, promovendo um processo de desagregação e degradação do sistema representativo."

Os acontecimentos recentes "ameaçam por inteiro" o futuro da democracia no País, na avaliação do acadêmico. Por isso, afirma, Lula, Sarney e Mendes devem ouvir a opinião pública e favorecer o redirecionamento do País para o respeito à Constituição. Bonavides critica ainda o que entende como farsa da reforma política: "Quando se fala em reforma política, em verdade isto tem significado uma manobra diversionista daqueles que, por meios paliativos, acham possível manter esse quadro de inquietação que nos precipita na desordem cívica."

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

BANDITISMO GUERRILHEIRO

Por Arlindo Montenegro

O jornal eletrônico “Última Instância” publicou 3 notinhas da redação correlatas, mas dessas que fogem à reflexão do leitor desavisado. A primeira é:

O francês Pierre Jacques Hernandez de Lannoy entrou com um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal, para anular sua extradição para os Estados Unidos por tráfico internacional de drogas. Entre 2001 e 2003 ele atuava como piloto das Farc, guerrilhas de traficantes de drogas apadrinhados por Cuba e pelo ditador da Venezuela. A mesma integrante do Foro de São Paulo, fundado por Mister Lula, para restaurar o socialismo nas Américas.

Neste vale tudo pelo poder, l’ami Pierre era um dos responsáveis pelo transporte de drogas da narco guerrilha, da Colômbia para outros países da América do Sul, América Central e para os EUA, cumprindo o propósito dos comunistas sino soviéticos, de minar a moral juvenil e desenvolver mentes amorais e incapazes de censura. A extradição foi aprovada pelos ministros do Supremo em 2005 e até hoje não se cumpriu.

A segunda nota, parcialmente publicada pela Folha de São Paulo, informa que"a
5ª Vara Criminal de Belo Horizonte condenou João Ferreira Lima e Paulo César
Miguez por formação de quadrilha, latrocínio, porte ilegal de arma de fogo e falsidade ideológica.

De acordo com a denúncia, os acusados realizariam um assalto para obter uma tonelada de ouro na Venezuela, juntamente com outros companheiros das Farc.
O magistrado negou-lhes o direito de recorrer em liberdade, considerando que
eles são extramente perigosos.

Os dois moços, foram presos em Guaraí, no Tocantins. Gente bem preparada, envolvida em crimes de assalto a bancos, sequestros e mortes com uso de munição e explosivos, com conhecimento de armamentos pesados, falsificação de documentos e outras habilidades ensinadas nas escolas de formação de guerrilheiros comunistas, como estas por onde passam integrantes do MST.

No carro em que estavam com placas e documentos falsos, foi apreendida até uma metralhadora Browning “ponto 50”, arma de guerra. João Ferreira confessou que a metralhadora foi adquirida entre outras armas adquiridas no Paraguai, na Bolivia, Colombia e Suriname. O tipo de tráfico comum e que conta com a discreta ajuda de todos os governos chefiados por comunistas.

"O magistrado verificou que ambos faziam parte de uma quadrilha altamente especializada em assaltos a bancos e a carros fortes, contando com a ajuda de ex-guerrilheiros e de contrabandistas internacionais de armas. A quadrilha atuou em todo o país com “extrema audácia”, portando arma de grosso calibre, “capaz de derrubar um avião”.

“Os acusados são astutos, educados, inteligentes, ousados e destemidos, mas extremamente perigosos. A ação da quadrilha ceifou vidas de inocentes, os assaltos resultaram em mortes e há notícias de que eles fizeram reféns autoridades como um juiz e vários policiais”. Você sabia disso? Você viu esta notícia na imprensa?

Mas... como estamos no Brasil e a decisão é de primeira instância, logo vaiaparecer um advogado do PT para interpor recurso. E não se admirem se os companheiros forem soltos com a ajuda de alguma ong defensora de “direitoshumanos”, os policiais processados por “tortura” e o Juiz afastado para os cafundós do esquecimento.

A terceira notinha correlata, diz que o STF pede urgência na análise de refúgio do Padre Olivério Medina, o “embaixador” das Farc no Brasil, ferrenhamente defendido pelos grandolas do PT, pelo Ministro da Justiça e pelo Palácio do Planalto. A Colómbia ja pediu a extradição do falso padre, mas quem disse que o governo atual vai conceder? Já deram até um emprego para a mulher do padre numa empresa ligada à Presidência da República!

Quantos grupinhos de “companheiros” estarão por aí, atuando como empresários do banditismo e a serviço do socialismo integrado das Américas como desejam Chavez, Correa, Ortega e todos os que seguem o Foro de São Paulo, como o PT e seu chefão máximo?

É como diz o jurista Paulo Bonavides: "O Brasil navega em oceano de corrupção", ou seja estamos num barco à mercê do banditismo institucional e ... as bóias de salvação ainda não começaram a emergir.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

VOCE É BRANCO? CUIDE-SE!!!

Ives Gandra da Silva Martins*

Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se auto-declarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele.. Nesta exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.

Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram, do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef, o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências, algo que um cidadão comum jamais conseguiria!

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem este 'privilégio', porque cumpre a lei.

Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' àqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos..

E são tantas as discriminações, que é de se perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A QUEM POSSA INTERESSAR

Por Arlindo Montenegro

O ex oficial da aeronáutica russa Viktor Bout é um destacado traficante internacional de armas que foi preso na Tailândia. Os americanos pediram a extradição do mesmo para processá-lo por fornecer armas aos narco guerrilheiros das farc. As autoridades tailandesas negaram e os russos manifestaram sua satisfação. Os russos se mobilizam para que “ Bout volte ao seu país natal, onde ele vivia em liberdade”.

Mister Lula vetou a lei que limitava bilionárias despesas com a propaganda do seu desgoverno, ignorou um Tratado Internacional e deu de presente ao Paraguai uma fatia substancial de Itaipu, sequenciando outras dádivas generosas como as fronteiras desguarnecidas para facilitar o contrabando de cigarros, uísque, armas, eletrônicos, maconha e outros produtos falsificados pelos vizinhos ou vindos da China.
Em meio ao terrorismo com a gripe produzida sei lá por que laboratório, cuja vacina já tinha patente registrada dois anos antes de existir, sabe-se que o Ministério da Saúde deixou de aplicar R$ 5,4 bilhões desde o ano de 2000, por conta de um errinho de contabilidade governamental, do mesmo jeito que a Petrobrás errou no pagamento de impostos e os senadores meteram a mão na cumbuca.

“Que jeito que tem? Que jeito se dá?”... A nação calada só levando porrada! E os dispositivos legais não alcançam os sucessivos golpes que encobrem a infinitude de “maracutaias” secretas. O governo que deveria defender e representar a vontade da nação, executa as diretrizes emanadas pelo Foro de São Paulo. Associado de um projeto detalhado para a comunização do continente, privilegia ditadores e terroristas. Será esta a vontade da nação?

Melhor indagar: qual é mesmo a vontade da nação brasileira? Ou então: temos vontade? Temos escolhas? Temos objetivos para o bem comum? Que resta da nossa identidade? Os sucessivos governos socializantes, desde o acadêmico FHC, eleito pela Trilateral e pelo Diálogo Interamericano, têm direcionado a nação por veredas obscuras.

Em vez de solucionar, agravaram com suas decisões a situação decepcionante da saúde, educação, segurança, defesa da soberania... contribuiram sistematicamente para descaracterizar a face da nação, subordinando todas as instituições tradicionais que asseguravam o direito natural ao projeto aventureiro que destaca governos como o de Cuba, Venezuela, Equador e Bolívia, onde a marca registrada é a opressão política, a miséria e o descontentamento popular reprimido com a força brutal.

Enquanto estamos enrolados neste ambiente de incertezas em que cada um trata de defender a própria pele, configura-se a nova guerra fria, prenunciando a possibilidade de batalhas sangrentas na América do Sul. E nos divertem prometendo Reforma Agrária, Reforma Tributária, Reforma Política, Reforma de Leis Trabalhistas, reformas, remendos, arremedos de leis para que ninguém cumpra, começando pelos poderosos.

Que tal falar de um Compromisso Federativo que nunca foi feito em nossa história? Que tal ouvir a voz de cada município, de cada Estado garantindo a autonomia e as iniciativas independentes das decisões do covil totalitário que a partir de Brasília, impera e oprime a nação? Que tal proclamar de fato e de direito a independência, reduzindo o orçamento do governo central à mera necessidade de guardião de uma unidade jurídica que garanta o Estado Democrático de Direito?

Lendo a história percebem-se os contos das mil e uma promessas e o quanto ainda estamos submetidos aos burocratas e oligarcas agrários. Pior, o quanto estamos colonizados e vulneráveis à vontade dos impérios que se configuram e dividem zonas de influencia para estabelecer a Nova Ordem Mundial. Dependendo desta casta de políticos, continuamos balançando entre o império dos mercadores anglo americanos e o outro, dos mercadores comunistas da Rússia e da China.

A Unasul, com propósitos ideológicos de seita fanática está formada apontando suas armas contra o que resta de propósito democrático no continente, declarando ódio mortal ao que resta de capitalismo, ideais conservadores ou liberais. Esta “coisa” misteriosa, a Unasul, se propõe subordinar o sul do continente americano, como a ONU se propõe a subordinar o planeta.

A TEMPO, por sua importância, publico abaixo um comentário ja liberado, enviado por "Lord":
"Campanha Ficha Limpa organiza coletas
Ações integram esforço nacional de arrecadar 300 mil assinaturas em 30 dias. Ao longo do mês de agosto acontecerão várias coletas de assinaturas para a Campanha Ficha Limpa em diferentes cidades.
Colaborem com o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Organizada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), a Campanha objetiva viabilizar o encaminhamento do Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre a Vida Pregressa dos Candidatos ao Congresso Nacional. Visitem o site http://www.mcce.org.br"

domingo, 16 de agosto de 2009

AGULHA NO PALHEIRO

Por Arlindo Montenegro

No século passado a humanidade sofreu o impacto de 2 guerras mundiais, duas trágicas experiências de totalitarismo – nazismo e comunismo – que revelaram o lado mais sórdido da natureza humana. E até hoje convivemos com as guerras localizadas que buscam destruir culturas, tradições religiosas, costumes, políticas e a estrutura econômica, dificultando o entendimento razoável da gente submetida a Estados cada vez mais distanciados da realidade humana.

As nações parecem submetidas a partidos e governantes que agem como enviados de uma força “onipotente, onipresente e onisciente”, a força que controla a economia do planeta, direcionando os povos para um caminho único.

Mesmo passando pelas guerras, pelas cruéis e sangrentas experiências do comunismo e do nazismo – campos de concentração, extermínio em massa, progroms – e ainda a proibição e punição da crença em Deus, esta experiência transcendental se manteve intacta. A fé, a esperança e a caridade subsistiram, como subsistiu o essencial humano que o liga a uma concepção de Deus.

Agora estamos diante da experiência da tentativa totalitária de dominação global. Um instante de ruptura em que os velhos e bem conhecidos grupos imperiais colonialistas se mantêm intactos, prenunciando mais guerras, mais sangue, mais mortes, mais fome, mais sofrimento, não obstante a pele de cordeiro e o discurso pra enganar besta.

As armas de destruição da guerra global, vão desde as drogas aos entraves educacionais, do acesso à saúde e segurança pública, passando pela sutil ridicularização das crenças, costumes e freios morais, tradições e experiências, princípios que valeram para construir o melhor de uma civilização agonizante, vencida pelo progressismo, uma coisa gêmea do “realismo socialista”, que utilizando a força bruta, tenta colocar tudo e todos no mesmo saco do consumismo capimunista.

O fato é que a essência espiritual da humanidade parece estar bichada, carcomida e a existência do bem e do mal desfigurada. Há um que de força maléfica, destruidora, visitando impositivamente todas as culturas a serviço de mecanismos políticos totalitários, intolerantes, concentradores da economia e ditadores de uma crença única no deus dinheiro e poder.

O “pai dos pobres” mantém e aumenta o número de “excluídos”. Enquanto meia dúzia de cidadãos defende e ainda acredita num possível sistema representativo, outra meia dúzia defende o estado democrático de direito, os fatos são manipulados para aumentar a decepção e o descrédito em face de velhas, burocráticas e viciadas práticas oligárquicas. Substituir por que modelo?

Aí é que a porca torce o rabo! A maioria dos que hoje governam as nações americanas, utilizaram os mecanismos tradicionais, fingiram defender a democracia e as liberdades, prometeram “leite e mel”, foram apoiados pelos que de fato controlam o mundo e hoje enchem a boca dizendo-se defensores das liberdades democráticas, desde que se mantenham no poder e ditem novas leis para o ambiente totalitário que perseguem.

Por ocasião de todas as guerras e revoluções, o zé povinho acreditava estar defendendo um sistema representativo de fato. Acreditava que seus líderes defendiam a soberania pátria e acabaram decepcionados, frustrados, vencidos pela força avassaladora de uma mesma tirania com máscaras renovadas.

Agora, procuramos a agulha no palheiro para tecer uma forma de acordo social. E diante do caos o que se apresenta como possível solução é o Governo Mundial, a descaracterização da Pátria e da Nação, a proposta de vassalagem às formas de imperialismo que parecem unificadas pelo comércio. Quem garante que um não queira prevalecer sobre o outro. Império anglo americano em concorrência com o império sino soviético. Mais armas? Mais guerras? Mais extermínio?

terça-feira, 11 de agosto de 2009

UM DIA BESTIAL

Por Arlindo Montenegro

Começo de semana é para olhar a paisagem, para saber em que terreno pisamos, como anda o mundo em que vivemos. De cara uma porrada infame: um “especialista” norte americano, convidado pelo movimento “Viva Rio” para um ciclo de palestras, afirma que o Brasil tem as melhores credenciais, entre os países da América Latina, para liderar uma mudança cultural que levará à legalização do consumo de drogas”.

E na seqüência, o “especialista” disse que esperava mais do Sr. Lula e criticou o ato de nomeação do Gal. Paulo Roberto Uchoa para a Secretaria Nacional Antidrogas, o que indica uma estratégia política de “guerra” contra as drogas. Isto vai de encontro às políticas de interesse dos EUA e da ONU, disse o “especialista”, completando: "O que importa é quem consome." Como se vê, o povo da comunidade “Viva Rio” não informou direito o visitante.

Deixou de informar que o iluminado FHC, o “jovem” ministro do Meio Ambiente, defendem abertamente a liberação das drogas. Até o Ministro da Justiça, já foi aplaudido por uma turma barulhenta que promovia “a marcha da maconha” num evento no Pará. Também não informaram ao “especialista”, que a droga mantida na “marginalidade”, tem dado bons lucros, econômicos e políticos.

O “especialista” sabe que, além de cumprir as determinações do Movimento Comunista Internacional, desde Lênin, passando por Stalin, Mao, Kruchiov, a droga tem sido utilizada para dobrar o tutano dos jovens e desmoralizar a cultura ocidental. E de fato ele estaria cumprindo apenas seu papel de persuasor, difusor dos fundamentos políticos defendidos pela ONU, para facilitar a Nova Ordem, o governo mundial.

O “Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime” divulgou que só a cocaína movimenta 50 bilhões de dólares anuais que, somados à quantia desconhecida aportada pelo comércio de maconha, ópio, heroína, seringas e o montão de drogas sintéticas deste mercado imensurável, movimenta uma grana inconcebível. Portanto, nada de “guerra” contra as drogas.

Bom para os laboratórios, para os bancos, para os “donos” e grandes investidores deste comércio, que manobra e corrompe políticos e instituições: a empresa transnacional do crime organizado. Poderoso governo paralelo.

Num canto dantesco da Segunda Feira, comentam que o santo Papa, num sermão durante a celebração de uma missa, elogiou o jesuíta francês Teilhard de Chardin, cujas obras eram proibidas pelo Vaticano, como um modelo para os sacerdotes. Lembra Teologia da Libertação?

Em outro ato público, o Papa “enviou calorosa mensagem de elogio para Juliusz Paetz” que um dia foi arcebispo de Poznan e demitido em 2002 por João Paulo II, após muita pressão dos católicos poloneses, por abusar sexualmente de jovens padres e seminaristas. Investigações posteriores indicaram que “Juliusz Paetz havia atuado como informante do regime comunista, enquanto trabalhava no Vaticano entre os anos 70 e 80”.

Este Papa que está no trono de São Pedro, também está defendendo um governo mundial. Que nem quer a ONU e a turma que sumiu com a grana do planeta para facilitar a eleição do salvador Obama. Dá pra pensar que estão batizando o vinho da missa do Papa com alguma droga diabólica, herança dos Borgia.

Pisando no chão, encontramos um artigo publicado no Diário Comércio Indústria & Serviço e assinado por Paulo Brossard, jurista, Ministro aposentado do STF e do TSE e ex-Ministro da Justiça, dizendo textualmente sobre o ato do Sr. Lula, contrário a todas as declarações anteriores do seu governo, quando presenteou o governo do Paraguai, rasgando o Tratado de Itaipu:

“Ao oferecer o que ofereceu a D. Lugo, o presidente Luiz Inácio pretendeu doar o que lhe não pertence, mas ao Brasil, e pretendeu dispor de cláusulas de um Tratado que, ratificado e promulgado, passou a fazer parte do direito positivo nacional, que o presidente não pode revogar a seu arbítrio; configura o que se chama “crime de responsabilidade”.

Não deu para entender o verbo pretender, “pretendeu”, no lugar do verbo doar. De fato o Sr. Lula tem doado pra todos os seus parceiros o que “lhe não pertence”: fê-lo para o cocaleiro boliviano, para o terrorista venezuelano, perdoou dívida de um país africano, tem doado para ongs brasileiras e estrangeiras, tem perdoado todas as falcatruas dos seus associados... e “fica tudo como d’antes no quartel de Abrantes.”

E haja imposto pra pagar juros da astronômica divida pública! Começo e semana e o panorama deixando a gente cada vez mais atemorizada diante da irrefreável sede de poder de quem, tudo pode e pouco faz pelo bem comum.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

RECICLAGEM CAPIMUNISTA

Por Arlindo Montenegro

O blog é "Pesadelo chinês". A chamada está em vermelho:"ATENÇÃO!: Você está entrando num blog PROIBIDO NA CHINA"

Este blog, publicou no dia 4 de Agosto, uma reportagem do jornal"South China Morning Post", de Hong Kong, sobre o achado de umamoça da província de Guangdong, nos elásticos para prender cabelo.

Os prendedores eram feitos de preservativos possivelmente usados! A BBC News Brasil também noticiou que o fato também ocorreu nas cidades de Dongguan e Guangzhou.

"O jornal local New Express Daily de Cantão contou que a jovem chamada Chen ganhou um pacote elásticos de cabelo como brinde num salão de beleza da cidade. Chen disse que os anéis eram recobertos por um material colorido que parecia fio de lã, mas que certa manhã uma parte do revestimento se soltou e ela pôde ver do que era realmente feito o produto".

“Eu desenrolei a cobertura e descobri uma coisa que se parecia muito com um preservativo. É realmente inacreditável e nojento”, acrescentou. Chen desmanchou outro prendedor do mesmo pacote e viu que era feito com o mesmo material.

O jornal disse que pode se tratar de material do lixo que a China importa do Ocidente para reciclar, ficando aberta a possibilidade de que tenham sido empregados repugnantes preservativos usados. Os prendedores foram feitos na província de Zhejiang e o fabricante não atendia telefonemas”.

Taí uma prática do capitalismo comunista, capimunismo para ganhar espaço comercial, com baixo custo, seja o lixo como matéria prima, seja pelos saláriospagos aos operários, que dormem amontoados nas fábricas, sem acesso a instalações sanitárias ou banheiros.

Aqui mesmo, podem comprar baratinho nas lojas de $1.99, brinquedos, enfeites e outros produtos fabricados com o lixo ocidental. E quem sabe, os prendedores de cabelo tão... “exóticos” e coloridos.

Como diz o blog “Pesadelo chinês”: “É próprio do socialismo nivelador”.

sábado, 8 de agosto de 2009

EM CIMA DO MURO

Por Arlindo Montenegro

Nas relações com a América Latina, o ultra esquerdista Presidente dos EUA, parece estar esperando bom tempo para correr bom vento. Sua popularidade interna já baixou para a aprovação de 50%. Isto nos indica que os norte americanos ainda prezam os valores herdados de seus fundadores. Já o presidente, em relação aos valores tradicionais, está em cima do muro.

A renovação do tratado militar com a Colômbia pode ser interpretada como um alerta para os bolivarianos que são armados pela Rússia. Todos os países da América Latina ainda são dependentes comerciais dos EUA. E seus exércitos, malgrado a posição do ditador venezuelano e seus pares, ainda treinam juntos à força de antigos contratos.

Como disseram as autoridades militares brasileiras em recente entrevista à jornalista Miriam Leitão, publicada em “O Globo”, a presença militar dos americanos na Colômbia em nada ameaça o Brasil. Mas ameaça sim os narcotraficantes das Farc, protegidos por Chavez, Correa, Ortega e... pelo Presidente Lula, o novo rico mistificador dos pobres.

O único “imperialista” que compra outros governantes com dinheiro e interfere nas políticas internas de outros países neste lado do mundo é Chavez, cujas práticas são similares às de Hitler, que também foi eleito democraticamente. Não interessa que Lula diga que a Venezuela é democrática por demais. Não interessa que Obama se alinhe aos bolivarianos no caso de Honduras.

O que interessa é que o cerceamento das liberdades, censura, eliminação de opositores, intervenção na Bolívia, no Equador, em Honduras, ajuda aos narco terroristas das Farc, são fatos que, à luz dos Tratados Internacionais vigentes, merecem a censura da OEA e da ONU, organismos que parecem ter-se rendido aos aventureiros bolivarianos ou à Nova Ordem Mundial. Merecem a censura de toda a comunidade internacional que até agora está em cima do muro.

No mes de Setembro Chavez vai à Rússia, comprar mais armas e tanques de guerra. Enquanto isso Fidel Castro declara “a proxima instalação de bases norteamericanas na Colombia, obriga a Venezuela a investir em armas” . Diz mais, que “a luta não é contra Colômbia, é contra o Império (norte americano) que ameaça todos os países sul americanos”.

O discurso senil não cabe mais no mundo globalizado. Mas muitos os governantes alinhados ao Foro de São Paulo, Ursal e bolivarianos, aplaudem o ditador histórico que mantém os cubanos aterrorizados há mais de meio século. É este o exemplo que nos querem impor. É este o modelo desejado pelos integrantes dos grupos supra citados para as Américas, Central e do Sul.

O povo? Não tem condição de organizar-se, não tem informação, não tem capacidade para rebelar-se. O povo está contaminado pela propaganda massiva, desconhece sua própria realidade e vive de aparências, modismos. Incapaz de raciocinar, desinformado e preso à ignorância, reage emocionalmente. Este é um momento de franca decadência.

O Presidente da Costa Rica, Oscar Arias, pronunciou um significativo discurso por ocasião da Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago. Lembrando a queda do Muro de Berlim, lembrou que temos que aceitar que o mundo mudou. E concordar com a inteligência acadêmica quando disserta sobre o século XXI como século dos asiáticos e não dos latino americanos.

“Nós continuamos discutindo sobre ideologias, continuamos discutindo sobre todos os "ismos" (qual é o melhor? capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, neoliberalismo, socialcristianismo...) os asiáticos encontraram um "ismo" muito realista para o século XXI e o final do século XX, que é o *pragmatismo*”. E enquanto os chineses enriquecem, crescendo entre 11%, 12% ou 13%, desde 1979, tirando da miséria 300 milhões de habitantes, nós continuamos discutindo sobre ideologias que devíamos ter enterrado há muito tempo atrás”.

A decadência, o cinismo soberano dos governantes atrelados às velhas oligarquias, vendidos aos controladores e banqueiros internacionais, tem livre passagem para decidir sobre um futuro incerto. Somente a inteligência dedicada ao estudo e construção do estado democrático de direito, incluindo cientistas, militares, juristas, religiosos, os que aspiram o bem comum, pode apontar o caminho da liberdade.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

CHAVEZ, CORREA, LULA, OEA E ONU

(Fonte, "El Diario Exterior")

Sob o título, “Os arquivos de Reyes, um desafio internacional”, o jornalista André Oppenheimer publicou nas páginas do Diário Exterior (http://www.eldiarioexterior.com/), cuja tradução resumida é a seguinte:

“Hugo Chavez e seu pupilo equatoriano Correa, reagiram com insultos à publicação da Interpol certificando a autenticidade dos 37.872 arquivos do computador do terrorista Reyes, das Farc. São centenas de referencias ao apoio efetivo de Chavez e Correa ao grupo terrorista.Eles podem gritar e espernear, mas foramcolhidos em flagrante apoiando um grupo terrorista empenhado em derrubar o governo democraticamente eleito da Colômbia”.

“Chavez, do mesmo modo que fez quando uma delegação oficial da Venezuela foi flagrada no aeroporto de Eceiza, carregando 800 mil dólares em espécie paraajudar a eleger Cristina Kirchner,grita que o resultado da perícia da Interpolé "uma palhaçada do império" e que o secretario geral da Interpol é "um mafioso", "um vagabundo". O equatoriano Correa não ficou para trás e anunciouque seu exército está se modernizando para, junto com a Venezuela, Brasil e os outros bolivarianos, atacar a Colombia”.

“Os laptops das Farc, segundo os peritos em segurança, são documentos valiosos como um tesouro, os mais importantes da luta contra o terrorismo nas Américas. Já proporcionaram o resgate de 480 mil dólares das Farc na Costa Rica e 30 kg de uranio não enriquecido guardados pelos guerrilheiros na periferia de Bogotá”.

“Entre centenas de revelações estão 8 referências à ajuda que Chavez prometeuaos chefes terroristas das farc. Outros documentos referem a contribuição de 100 mil dólares das farc para a eleição de Correa em 2006”.

“Restam algumas perguntas sem resposta:

- Os países da região, que invocaram os tratados de não intervenção da OEA para condenar a incursão militar da Colômbia no Equador, vão invocar os tratados antiterrorismo da OEA, que proibem a ajuda a grupos armados?

- Vão condenar a Venezuela e o Equador, ou ficar na moita, temendo perder os
milhões de dólares em petróleo e ajuda política da Venezuela?

- Chavez e Correa vão pedir desculpas, como fez o Presidente colombiano Alvaro Uribe diante da OEA, quando se debateu o ataque ao acampamento das FARC no Equador?

- A OEA vai convocar a Assembléia Geral, invocando a Convenção Interamericana contra o Terrorismo de 2002, que proíbe aos países membros dar refúgio e dinheiro a terroristas?

- O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai invocar suas resoluções 1373 e 1556, que estabelecem exatamente o mesmo, para condenar Chavez e Correa?

- O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, vai se retratar de sua recente declaração, dizendo que Chavez é “o melhor presidente que a Venezuela já teve nos últimos cem anos? Ou acredita que apoiar um grupo terrorista que mantém mais de 700 de seqüestrados e que matou 36 pessoas que assistiam a um casamento no Clube Nogal de Bogotá, é ser um bom presidente?”

“Para que fique claro, não concordo com a proposta de alguns legisladores republicanos dos EUA, para que Whasghinton enquadre em sua lista de países terroristas e imponha sanções à Venezuela. Isto só daria argumentos a Chavez, para mostrar-se como “vítima do império”.

“Agora, a comunidade internacional deve reagir rapidamente, incluindo os que criticamos o presidente Bush por ignorar a ONU quando decidiu invadir o Iraque. De outro modo, não tem nenhum sentido a existência da OEA, nem da ONU, nem as convenções e tratados internacionais firmados com tanta solenidade”.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

UMA NOVA ORDEM MUNDIAL

Por Maria Lucia Victor Barbosa

Novus Ordo Seculorum
Os Estados Unidos emergiram para o mundo sob a divisa virgiliana: Novus Ordo
Seculorum. Era a idéia de uma nova ordem que traduzisse uma idade de ouro e os
norte-americanos se propunham a construir uma sociedade democrática, liberal,
onde predominasse a igualdade de oportunidades. Nas colônias inglesas
entranhava-se com força o pensamento liberal de John Locke, no qual se destacam
os direitos humanos traduzidos nos direitos naturais a que todos deviam ter
acesso: a vida, a liberdade, a possibilidade de se alcançar a felicidade.
Coroando a influência do liberalismo a importância da lei sintetizada na máxima
de Locke: “onde a lei acaba começa a tirania”.

O extraordinário progresso que foi sendo conquistado pelos Estados Unidos desde
o início perturbou terrivelmente os latinos. E no final do século XIX, princípio
do século XX, segundo Carlos Rangel em sua obra Do Bom Selvagem ao Bom
Revolucionário, “as classes dirigentes latino-americanas foram levadas a
formular explicações ou a procurar desculpas para o fracasso de suas sociedades
em comparação com a sociedade norte-americana”. Desde então a justificação para
nossas frustrações, nosso populismo, nossa incompetência, nossa corrupção,
nossas sociedades desiguais repousam numa afirmação simplista baseada em nítido
escapismo: a culpa de tudo é do imperialismo norte-americano.

Em 1992, Francis Fukuyama agitou o mundo acadêmico ao reapresentar a idéia do
fim da história, que teria como processo evolutivo final a democracia liberal.
Entenda-se por democracia liberal o sistema onde prevalecem as liberdades civis
– como a liberdade de expressão, de religião, de associação, de mercado, etc. –
as eleições livres, o multipartidarismo. Era a contraposição à teoria marxista,
segundo a qual o fim da história seria o triunfo do comunismo.

Recorde-se que na etapa anterior prevista por Marx, o socialismo, quando posta
em prática exibiu o avesso da democracia liberal, ou seja: anulação da vida
individual, nenhuma liberdade, banimento da democracia, impossibilidade de se
alcançar a felicidade num sistema onde a tirania estatal e do partido único
desrespeitaram completamente os direitos humanos.

Acredito que tanto Fukuyama quanto Marx, ao retomar cada um à sua maneira a
idéia do fim da história originária de Hegel se equivocaram porque na verdade a
história evolui em ciclos que alteram períodos de maior progresso aliado à
liberdade e etapas em que prevalece o atraso vinculado ao despotismo.

No momento certos fatos indicam que uma nova ordem pode estar se esboçando e com
ela a emergência de um novo governo mundial ou potência hegemônica, que
congregue forças assemelhadas e submeta aquelas que não forem convergentes com
seus interesses. E se governos invisíveis tramam no segredo de seus bastidores
as redes do poder capazes de manipular a quase totalidade do rebanho humano,
alguns acontecimentos e seus desdobramentos estão bem visíveis e alertam para
futuras mudanças que, naturalmente, não se darão em curto prazo.

Examinemos, então, primeiramente o que ocorre na América Latina:

Na América Latina emerge com mais força o Foro de São Paulo, aglomerado de
partidos de esquerda, narcoguerrilheiros, terroristas.
Esta entidade que teve entre seus fundadores Lula da Silva é freqüentada por
assessores influentes do presidente como Marco Aurélio TOP TOP Garcia, o
chanceler de fato, quem realmente comanda nossa política externa.

O fortalecimento do Foro de São Paulo foi favorecido pela ascensão do despótico
Hugo Chávez, que ao mudar a Constituição da Venezuela depois de dominar o
Legislativo e o Judiciário com o fito de perpetuar-se no poder, ensinou o
caminho da falsa democracia aos seus seguidores e simpatizantes.

Chávez tem exercido influência cada vez maior na América Latina e os que não o
acompanham sofrem consequências. Assim, o venezuelano arma as Farc para destruir
o poder de Uribe na Venezuela e prega o aniquilamento da resistência na pequena
e valente Honduras, que expulsou outro seguidor seu, o presidente deposto,
Manuel Zelaya, que estava prestes a seguir os métodos chavistas de perpetuação
no poder em flagrante desrespeito à Constituição de seu país.

O Brasil, que devia ser o líder regional, acompanha Chávez e entrega
vergonhosamente o que é nosso para compadres vizinhos, além de se associar ao
que há de pior no mundo.

Nos Estados Unidos, o vitorioso Barack Hussein Obama, saudado em todo o planeta
como o cara que salvaria o mundo da crise econômica, levanta por suas atitudes
populistas e pela complacência com certos governos, dúvidas sobre a continuidade
da ordem mundial que privilegiou a democracia e o liberalismo. Já se fala no G2,
ou seja, Estados Unidos e China e muitos profetizam que a China será a futura
potência mundial.

Em Jerusalém, onde houve protestos contra a política de Obama que se opõe a
construção de assentamentos em Jerusalém oriental, disse o rabino Eliezer
Waldman: “Esteja atento, Obama”. “Esta audácia irá acarretar a queda da
liderança americana”.

Será que a queda está programada? Será que já começou? Em todo caso, a serem
mantidas as características do momento a nova ordem mundial que delas se esboça
não parece nada agradável para se viver.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

EM SE COMPRANDO TUDO DÁ ... VOTOS

Gen Ex GILBERTO BARBOSA DE FIGUEIREDO
Presidente do Clube Militar

Os homens são tão simplórios, e se deixam de tal forma dominar pelas necessidades do momento, que aquele que saiba enganar achará sempre quem se deixe enganar.(Maquiavel)
Nunca na história deste país se fez tão pouco caso da honra, de tal maneira se desprezou a ética, tanto se usou de meios escusos para corromper, para enlamear instituições, para comprar consciências. A amarga sensação que fica é a da total perda, por parte de um grande número de homens públicos, de qualquer noção de honestidade, de dignidade, de honradez.
O atual governo, contrariando todos os princípios apregoados enquanto estava na oposição, abandonou completamente o decoro no trato da coisa pública e partiu para o uso de um verdadeiro rolo compressor, comprando tudo e todos a sua volta, desde que possam, de alguma forma, interferir em seus objetivos.
Recordemos o esquema do mensalão, quando um grupo de aliados do Presidente, gente de dentro do governo, usou meios escusos para organizar a maior quadrilha jamais montada em qualquer lugar do mundo, com o objetivo de comprar o apoio de parlamentares e, em última instância, perpetuar no poder seu grupo político.
O então Procurador-geral da República, Dr Antônio Fernando de Souza, apresentou uma denúncia contundente contra os principais envolvidos no escândalo. Ficou de fora o Presidente da República que alegou desconhecer o esquema. Em termos jurídicos, a desculpa valeu. O Procurador-geral retirou-o da denúncia por não ter encontrado evidências firmes de seu envolvimento. Agora, firulas jurídicas à parte, parece pouco provável que alguém, dotado de capacidade de reflexão, tenha acreditado na história. A ser verídico o desconhecimento, cairíamos na dúvida que, à época, circulou na internet: será que temos um Presidente aparvalhado, incapaz de entender fatos que acontecem ao seu redor, protagonizados por seus mais íntimos colaboradores?
Em outra vertente, há o Bolsa Família, sem dúvida o maior programa de compra de votos do mundo. Trata-se de um programa que gera dependência, antes de estimular o desenvolvimento humano. As pessoas atendidas, recebendo o benefício sem nenhuma necessidade de contrapartida, ficam desestimuladas até de buscar emprego. Mesmo a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) chegou a afirmar que o programa "vicia" e que deixa os beneficiários "acomodados".
Não é que alguém seja contra a minorar a aflição de quem tem fome. O problema é que o programa parte de uma premissa falsa ao confundir pobreza com fome. A esses últimos é mais do que justo assistir com recursos públicos. Aos pobres, a melhor ajuda que o governo poderia dar é investir corretamente em educação. Mas não, confundindo conceitos, prefere manter um Bolsa Família hiperdimensionado, gastando recursos que fazem falta à educação, uma vez que, assim como está, o retorno nas eleições, em termos de votos, tem sido muito compensador.
A comprovação de que não são todos os pobres no Brasil que estão famintos veio de uma pesquisa do IBGE, realizada em 2004 – Pesquisa de Orçamentos Familiares. Em uma parte dessa pesquisa, ficou constatado que o índice de pessoas abaixo do peso estava menor
do que aquele considerado normal pela OMS. E, para a perplexidade dos que acenam com a necessidade de combater a fome para manter e ampliar o programa, verificou-se que, entre nós, a obesidade é um problema mais crítico do que a fome.
Não satisfeito em aliciar parlamentares para sua base de sustentação política e populações desassistidas para aumentar suas possibilidades eleitorais, o governo trata, também, de evitar qualquer problema nas ruas, em termos de manifestações públicas de desagrado contra os muitos desvios de ética praticados por seus correligionários e aliados. Nada melhor, então, do que colocar a União Nacional dos Estudantes igualmente em seu balcão de negócios.
É assim que o governo, da mesma forma que faz com sindicatos, resolveu patrocinar a UNE. As verbas federais, dessa forma, passaram a irrigar o movimento estudantil, seja em termos de patrocínio, como aconteceu em seu último congresso nacional, seja com a destinação de alguns milhões para a reconstrução de sua sede, seja, ainda, com o pagamento de generosas “mesadas” a seus dirigentes.
Com isso, foi neutralizado o espírito combativo que era a marca do movimento estudantil e eliminou-se toda possibilidade de agitações de rua indesejáveis. Um exemplo disso ocorreu no referido congresso, quando houve um protesto contra a CPI da Petrobras. Em outros tempos, seria a UNE a primeira a se mobilizar para exigir a completa elucidação dos fatos. Agora, sem sequer conhecer os resultados de uma CPI que nem começou, faz o protesto. Passam por cima da necessidade de se investigar denúncias de irregularidades em uma empresa cujo maior acionista é o governo, em um congresso que era patrocinado por esse mesmo governo. E o presidente da UNE tem a desfaçatez de dizer que não vê nada de errado nisso.
Com a prática da compra indiscriminada de todos que possam atrapalhar os desígnios do governo, este foi perdendo todos os escrúpulos. Conseguindo manter níveis elevados de popularidade, julga-se acima do bem e do mal, capaz de tudo, inclusive de defender crimes praticados por aliados, pouco se importando com a ética e com a moralidade pública. Pouco se importando com a evidência de que está corrompendo os brios de toda uma nação que, em um dia não tão distante, teve orgulho de se proclamar brasileira.

domingo, 2 de agosto de 2009

OBAMA “NÃO SABE”

O texto abaixo foi publicado na imprensa argentina e reproduzido no site do Heitor de Paola em espanhol. Traduzindo:

“Cinco legisladores republicanos, sendo três da Flórida, exigiram do presidente Barack Obama, na ultima quinta feira, garantias pessoais de que as agencias de inteligência dos EUA, não confirmaram a notícia que relaciona o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya e altos funcionários do seu governo, com o narcotráfico.

Os congressistas da Florida, Mario Díaz-Balart, Lincoln Díaz-Balart e Connie Mack; Dana Rohrabacher, da Califórnia e Thad McCotter, do Michigan, disseram em carta aberta, que Obama deve assumir a responsabilidade pessoal, assegurando que os EUA “não estão conscientes de nenhuma informação sugerindo que o senhor Zelaya e seus associados tenham sido cúmplices no tráfico de cocaína ou qualquer outra substância ilegal para os EUA”.

Na carta aberta, os congressistas citam declarações do chanceler hondurenho, Enrique Ortiz, que na quarta feira assegurou existirem evidências comprometedoras dos vínculos do governo Zelaya com o tráfico de drogas e moeda, carregada em aviões procedentes da Venezuela em mãos da agência norteamericana de luta contra as drogas, DEA.

Segundo Ortiz, Zelaya “permitia que toneladas de cocaína voassem de Honduras com destino aos EUA”. Declarou mais, em entrevista à CNN: “Temos provas disso. Os governos vizinhos têm provas. A DEA tem provas.”

Os congressistas advertem sobre a gravidade da posição de Washington "ajudando na volta ao poder, de pessoas suspeitas de vínculos com o ilegal e mortal tráfico de drogas, com o conhecimento das agências de inteligência e da ordem pública dos EUA.

As denúncias dos legisladores norte americanos sobre as ligações de Zelaya com o narcotráfico, parecem confirmar-se quando se leva em conta o avanço do narcotráfico sobre Honduras.

As prisões de narcotraficantes mexicanos em Honduras se haviam convertido em moeda corrente antes da deposição de Zelaya.

A imprensa hondurenha, publicou no mês passado, antes da deposição, uma notícia que situava a posição do narcotráfico no país: “A América Central é o próximo objetivo dos cartéis mexicanos. A disputa se desenvolve entre os grupos identificados como Golfo/Zetas e Sinaloa. Ambos mobilizaram células operacionais para controlar o transporte, a venda e distribuição de drogas”

Na Guatemala foram instalados campos de treinamento de sicários; em El Salvador são recrutados integrantes da quadrilha MS; em Honduras, os grupos mexicanos promovem reuniões e realizam pactos com os narcotraficantes locais. Tudo isso ocorre em razão do poder de corrupção do crime organizado. Para exemplificar: o Produto Interno Bruto de Honduras é de 12 bilhões de dólares, enquanto os cartéis mobilizam 20 bilhões de dólares anuais, segundo estimativas.

O cenário de assassinatos no México, na disputa por espaços, mercados e rotas, poderá repetir-se na América Central”.

NOTA FINAL: resta-nos pensar sobre o poder do PCC e do CV, as relações com as Farc, que integram o Foro de São Paulo, fundado por nosso presidente "metalúrgico" para socializar o continente. Resta-nos pensar sobre o que acontece na Venezuela... e sobre o que acontece no Brasil.