O texto abaixo foi publicado na imprensa argentina e reproduzido no site do Heitor de Paola em espanhol. Traduzindo:
“Cinco legisladores republicanos, sendo três da Flórida, exigiram do presidente Barack Obama, na ultima quinta feira, garantias pessoais de que as agencias de inteligência dos EUA, não confirmaram a notícia que relaciona o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya e altos funcionários do seu governo, com o narcotráfico.
Os congressistas da Florida, Mario Díaz-Balart, Lincoln Díaz-Balart e Connie Mack; Dana Rohrabacher, da Califórnia e Thad McCotter, do Michigan, disseram em carta aberta, que Obama deve assumir a responsabilidade pessoal, assegurando que os EUA “não estão conscientes de nenhuma informação sugerindo que o senhor Zelaya e seus associados tenham sido cúmplices no tráfico de cocaína ou qualquer outra substância ilegal para os EUA”.
Na carta aberta, os congressistas citam declarações do chanceler hondurenho, Enrique Ortiz, que na quarta feira assegurou existirem evidências comprometedoras dos vínculos do governo Zelaya com o tráfico de drogas e moeda, carregada em aviões procedentes da Venezuela em mãos da agência norteamericana de luta contra as drogas, DEA.
Segundo Ortiz, Zelaya “permitia que toneladas de cocaína voassem de Honduras com destino aos EUA”. Declarou mais, em entrevista à CNN: “Temos provas disso. Os governos vizinhos têm provas. A DEA tem provas.”
Os congressistas advertem sobre a gravidade da posição de Washington "ajudando na volta ao poder, de pessoas suspeitas de vínculos com o ilegal e mortal tráfico de drogas, com o conhecimento das agências de inteligência e da ordem pública dos EUA.
As denúncias dos legisladores norte americanos sobre as ligações de Zelaya com o narcotráfico, parecem confirmar-se quando se leva em conta o avanço do narcotráfico sobre Honduras.
As prisões de narcotraficantes mexicanos em Honduras se haviam convertido em moeda corrente antes da deposição de Zelaya.
A imprensa hondurenha, publicou no mês passado, antes da deposição, uma notícia que situava a posição do narcotráfico no país: “A América Central é o próximo objetivo dos cartéis mexicanos. A disputa se desenvolve entre os grupos identificados como Golfo/Zetas e Sinaloa. Ambos mobilizaram células operacionais para controlar o transporte, a venda e distribuição de drogas”
Na Guatemala foram instalados campos de treinamento de sicários; em El Salvador são recrutados integrantes da quadrilha MS; em Honduras, os grupos mexicanos promovem reuniões e realizam pactos com os narcotraficantes locais. Tudo isso ocorre em razão do poder de corrupção do crime organizado. Para exemplificar: o Produto Interno Bruto de Honduras é de 12 bilhões de dólares, enquanto os cartéis mobilizam 20 bilhões de dólares anuais, segundo estimativas.
O cenário de assassinatos no México, na disputa por espaços, mercados e rotas, poderá repetir-se na América Central”.
NOTA FINAL: resta-nos pensar sobre o poder do PCC e do CV, as relações com as Farc, que integram o Foro de São Paulo, fundado por nosso presidente "metalúrgico" para socializar o continente. Resta-nos pensar sobre o que acontece na Venezuela... e sobre o que acontece no Brasil.
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