segunda-feira, 29 de agosto de 2011

VIGILANCIA ON LINE

Por Arlindo Montenegro

Num trabalho recente – O Futuro Está Chamando – Edward Griffin cita uma informação publicada no site www.msnbc.com, em dezembro de 2001, isto é há 10 anos, referindo uma operação do FBI denominada “Lanterna Mágica”.




Utilizando computadores e programas avançados, o governo norte americano utiliza desde então, a internet para “plantar secretamente um programa no computador de qualquer pessoa para que cada tecla digitada no teclado seja informada. Isso significa que o governo pode agora capturar um registro de tudo que você cria em seu computador, incluindo senhas, arquivos criptografados e até arquivos apagados.”



Na seqüência nos chega um artigo de Tom Burghardt, publicado pelo site www.globalresearch.ca, informando sobre a atualidade e avanços da vigilância eletrônica para controle das pessoas pelo estado, que conta com policias especiais e serviços secretos pagos pelo trabalho dos contribuintes – pessoas físicas e empresas – para ativar super computadores com programas capazes de “fechar a armadilha da segurança”. Burghardt cita em seu artigo um trecho de recente reportagem da revista New Scientist, revelando que através da conexão de internet, os vigilantes a serviço do estado podem localizar uma pessoa no espaço de alguns metros.



Os eleitores, as pessoas comuns – apelidados de cidadãos - ainda não ativaram a vigilância eletrônica sobre os atos do estado. Ainda não contam com os recursos, tempo e iniciativa organizada, para desvendar os segredos e negociatas que, além de desfigurar as liberdades, derramam câmeras vigiando cada movimento da gente nas ruas, estradas e nos interiores dos edifícios, tudo com a eterna justificativa da segurança, responsabilidade do estado, remetida para a iniciativa privada. Ainda não contamos com recursos suficientes para desvendar o alcance e utilização dos chips em cartões bancários, em cédulas de identidade, ou o uso da biometria e grampos telefônicos.



Yong Wang um cientista da computação da Universidade de Ciências e Tecnologia Eletrônica da China, em colaboração com colegas da Universidade Evanston no Ilinois, EUA, desenvolveram programas, utilizando computadores de universidades e grandes empresas para refinar a localização de pessoas utilizando o Google Maps, facilitada pela tecnologia contida nos smartphones e outros brinquedos que, se facilitam as atividades privadas, são instrumentos de exposição nas mãos dos funcionários governamentais, para preparar dossiês com informações colhidas por agências diversas.



Se controlam as pessoas comuns, por que não controlam os bandidos que utilizam estes recursos – até na segurança das cadeias que abrigam alguns - dirigir suas ações e aterrorizar suas vítimas? Os policiais que dizem combater o crime organizado, tem acesso mínimo, parca formação e recursos para cumprir sua missão. Os corpos policiais que atuam no campo, além de mal remunerados são presas fáceis da corrupção, cujo exemplo maior vem dos “nossos representantes”, governantes e servidores blindados, impunes e protegidos por leis vergonhosas.



A propaganda massiva e deliberada indica sempre razões de estado para manter os próprios segredos e devassa da vida privada, num movimento que os tribunais acolhem e aprovam. Os decretos do estado mobilizam os políticos para adequar as leis municipais e estaduais à vontade de Brasília, que acena com os sucessos da economia local, pagando juros extorsivos aos bancos privados que concentram mais recursos a cada crise inventada, para tirar da cartola trilhões de dólares e euros, submetendo as nações e conduzindo-as aos acertos secretos para a estabilidade da desejada Nova Ordem do governo mundial centrado na ONU.



Enquanto EUA e Europa, China e Rússia, discutem o modelo da nova ditadura, se fabiana ou estalinista, quem vai ficar no comando ou se vão trocar de turno como democratas e republicanos fazem, - o que corresponderia aqui a troca de turno de comando entre petistas e tucanos numa ação entre amigos - os usuários da internet, gps, celulares, cartões chipados e todas estas modernidades eletrônicas que facilitam comunicações, transações financeiras e sexo virtual com portas escancaradas para vícios e crimes infames, vivemos no ambiente do salve-se quem puder! Transitamos no campo dominado pelos bandidos que se confundem com mocinhos.



É mesmo o tempo de vigilância total do Big Brother que inda insulta a inteligência das pessoas, com suas versões televisivas, mostrando a prática espúria da vigilância da vida privada, como brincadeira, como jogo de exposição da vida de pessoas isoladas de suas famílias e atividades profissionais. Tudo por propaganda, exibicionismo e invejáveis somas pecuniárias. Tudo preparando o grande show do controle total universal. É mesmo o fim da picada!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

REBANHO TOSQUIADO

Por Arlindo Montenegro
 
Qualquer pessoa mentalmente sã, em qualquer parte do mundo, aspira viver a vida produzindo, aprendendo, relacionando-se e celebrando pacificamente. Estamos vivendo um momento de consciência crescente em relação ao papel do estado e sobre o medo que utiliza e fomenta, para submeter os comuns. O medo, o maior aliado das formas de tirania implícita ou explicita.

Dá pra acreditar que o cristianismo seja responsável pelos horrores infligidos em seu nome - cruzadas, inquisição, abuso de crianças confiadas a padres, aniquilação da fé, aniquilação de “infiéis”, violando a regra “Não matarás”? Dá pra acreditar que tudo isto não decorre das práticas políticas e crenças impostas pelo estado do Vaticano? Ou serão somente uns poucos homens maus infiltrados trabalhando contra a fé cristã? A cristandade original é tão primitiva como os apologistas pregam?

Se as religiões à frente da condução política das nações favorecessem a liberdade e progresso dos povos, os países islâmicos governados por aiatolás seriam mais prósperos que os países cristãos. A crença utilizada pelos religiosos no controle de qualquer estado, acaba como escudo para justificar as guerras, inquisições e o terrorismo abrindo um fosso entre o que as gentes aspiram (liberdade consciente ou inconsciente) e o que o estado defende bem armado: poder, controle total.

Para as modernas religiões que se autodenominam cristãs, tudo quanto as gentes pensam ou fazem, inseridas em suas culturas e ambientes tradicionais, nada vale, porque fora da crença em Cristo não há salvação. Com a interpretação literal do que está escrito, a maioria das gentes está danada. Será mesmo que somente as boas ações dos que são “bons cristãos” valem aos olhos de Deus? E dos budistas, e dos hindus, e dos que se dizem incréus?

Parece até que o terror além de político e psicológico assume agora características de terror espiritual. Parece até que a evolução da civilização está condicionada ao jogo do poder que tem como arma de persuasão a força bruta. O que se tem apreciado na história é que as sociedades “mais fortes”, são aquelas que manejam os instintos mais selvagens e utilizam as armas mais destrutivas.

Agora virou notícia (pouco divulgada) a perseguição aos grupos cristãos que vivem em áreas onde a concepção de Deus é diferente. Mas a perseguição aos hereges não está inserida na história tradicional cristã. Continuamos usando dois pesos e duas medidas. Continuamos separando a matéria do espírito. E assim justificamos a ação dos estados totalitários que eliminam opositores, gente cujo contágio pode atingir mais pessoas, perturbando a ordem do caos.

Os cristianismos de qualquer face condenam os não cristãos. Os políticos de qualquer ideologia ou fanatismo, idem, em relação aos opositores. Será heresia pensar que o que uns e outros pensam e as razões que os motivam sejam de uma mesma fonte de águas poluídas resultante de desvios do curso natural? De ideais corrompidos e que se apresentam como verdades apenas para manter o poder e controle sobre corpos e mentes?

O dualismo explorado pelos poderes públicos, está presente nas práticas dos fundamentalistas islâmicos, nas práticas cristãs e nas várias versões da bíblia. É o que tem sido ensinado e repetido através dos milênios. O mundo está dividido entre Deus e o Diabo, entre os que defendem a civilização e os militantes políticos que praticam o terrorismo mais violento, impunemente. Conflito espiritual de um lado e competição material do outro.

Há uma estreita conexão entre o terror e o discurso político, mais ainda quando se contempla o cinismo da informação disponibilizada nos meios de informação, onde os bandidos aparecem como mocinhos se estiverem alinhados às políticas do estado. O resto é bandido ou condenado e responsabilizado pela insuficiência produtiva do estado que se proclama defensor do bem comum.

Enquanto isto, pela televisão nos chega a fala dos poderosos que vivem longe das realidades corriqueiras dos que pagam as contas, referindo o colapso da economia dos EUA onde se praticava o liberalismo econômico mais radical. Onde as liberdades individuais eram respeitadas. Até a estátua simbólica vai ser reformada. E os investidores apoiados na rede bancária internacional sedenta da riqueza que a gente gera em países como o nosso, garantem que por aqui a porrada vai ser leve.

Ora viva! Os nossos dirigentes vão ganhar mais poder enquanto os banqueiros agem como bons moços, para manter as contas dos usuários que pagam tudo no cartão de crédito, que pagam os juros mais elevados do planeta, sem protesto. Assim seremos mantidos no redil para ser tosquiados pela nova ordem mundial.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

LEI QUE NÃO FALHA

Por Arlindo Montenegro

Há um conto sobre um monge que meditava no jardim do mosteiro. No momento de oração em que pedia a Deus para estar sempre em sua presença, ouviu o sonoro canto de um passarinho e concentrou sua atenção na harmonia. Assim, passaram-se cem anos e o monge abriu os olhos notando que tudo havia mudado. Canteiros com rosas, uma fonte, os prédios pintados de novo.
 
Levantou-se e caminhou para a sua cela. No percurso cruzava com desconhecidos e perguntou a um dos religiosos o que estava acontecendo. Contou que havia meditado por uns minutos e tudo mudara. Identificado, o velho monge, foi levado a uma nova cela e o superior foi visitá-lo para ouvir a história. Na ocasião ministrou a extrema unção e assistiu à tranqüila e silenciosa morte do outro. Sobre a lápide funerária, foi grafado: “Um minuto na presença de Deus, equivale a uma eternidade”.

Tem gente que afirma que os velhos tempos eram bárbaros e desumanos. Isto só pode ser coisa de bêbado, para exaltar a civilização e o status de servidão. Desde cedo ensinam nas escolas que nosso passado foi pobre, cheio de escassez e miséria e que agora vivemos na sociedade do bem estar. A insistência persuasiva destas afirmações serve apenas para desviar a consciência da escravidão em que vivemos. A tranqüilidade do passado fica esquecida quando temos que lidar com a violência e driblar os controles cotidianos a que somos submetidos na atualidade.
Em qualquer parte do mundo as gentes convivem com o terrorismo e as guerras, com massacres e tragédias ecológicas, com fomes que negam o progresso tecnológico, utilizado prioritariamente pelos governantes para evidenciar mentiras sobre a liberdade e a forma de governo. Enquanto uns criticam as falhas da convivência democrática responsável, outros lutam por igualdades e direitos abusivos que invertem a concepção natural e o sentido da democracia baseada em deveres que proporcionam direitos.

Esta civilização, este progresso do crime organizado na intimidade dos que ocupam os postos de poder executivo, legislativo e judiciário, engrossa as fileiras dos que desprezam valores e virtudes condicionantes da evolução humana. A fuga para as drogas e outros vícios infames enche os noticiários com a seqüência de imagens da barbárie e desprezo à vida.
As repetições são diárias como se estivéssemos num beco sem saída, onde o estado ausente mostra a cara da irresponsabilidade, remetendo as soluções para as iniciativas particulares, gravando a população com mais impostos, taxas, juros e comprometimento do trabalho futuro, tudo para pagar o alto custo da máquina burocrática corrompida e os compromissos com os banqueiros internacionais. A segurança dos cidadãos como dever do estado que é pago para isto, tornou-se uma farsa vergonhosa. Os bandidões presos têm mais liberdade que o trabalhador atrás das grades do local onde mora, no trânsito ou andando nas ruas.

Os super computadores, gps, satélites, chips implantados nos cartões, identidades e outras facilidades da vida moderna, podem localizar cada pessoa instantaneamente, disponibilizam toda a informação sobre a vida que um dia foi privada. As câmeras de vigilância estão espalhadas para seguir os comuns e até facilitam a identificação de bandidos menores. Mas são inúteis para identificar os negócios nos gabinetes oficiais. Salvo se o poder maior, o núcleo de comando central da nação assim o desejar, para trocar os desafetos por companheiros na condução dos negócios. Para aliviar a barra, tudo acaba em segredo de justiça, o que vale dizer em pizza!

O refúgio exclusivo contra os controles do estado, tem sido espiritual. Mesmo assim é freqüente que a busca deste refúgio termine em reuniões onde o fanatismo, a culpa e as sessões de expulsão de diabos que, dizem, atormentam a vida dos seguidores de seitas, continua sendo o alimento de persuasão para reforçar a crença na bondade do governo, nas maravilhas do coletivismo e do bolsa família, na bondade de Deus exclusivamente para com os que pagam os dízimos e repetem frases das escrituras, pinçadas para justificar a impotência da maioria diante das políticas desastrosas do mundo material.

Tudo contribui para que a juventude despreze a família, o estado e o trabalho. Tudo contribui para a anarquia insensata e para a fuga aos deveres e responsabilidades construtivas. Mas isto é reflexão para velhos aparvalhados e babacas. O “admirável mundo novo” é uma realidade constrangedora onde está ausente como norma de conduta, qualquer das virtudes que poucos ousam praticar.
 
Só nos resta o refúgio da compreensão da infalibilidade das Leis de uma Inteligência Universal que não falha. Só nos resta como o velho monge buscar nosso minuto diante de Deus.



sábado, 6 de agosto de 2011

SO DEUS DA JEITO!

Por Arlindo Montenegro

A submissão das nações aos desígnios de “forças ocultas” vem de longe. Quem não se submeter... Já estamos submetidos e abrimos mão da soberania faz tempo. O comércio, indústria, escolas e serviços de infra estrutura, o agro negócio, redes de distribuição de alimentos, comunicações, tudinho está atrelado aos créditos e juros pagos aos investidores, muitos presentes com mala e cuia, mais ainda agora que o governo já decretou facilidades para qualquer estrangeiro “alugar” a quantidade de terra que quiser.

Poderíamos estar orgulhosos como nação exemplar que trabalha e interage com as outras nações, sem conflitos e guardando respeito e consideração pelas diversas culturas. Uma nação que reconhece o mundo sem fronteiras. Mas existem as barreiras, cercas, guetos de miséria, fome e fanatismo. Existem os controles econômicos nas mãos de uns poucos que preferem investir em drogas, terrorismo, violência, armamentos que o estado utiliza para defender-se dos que nem têm onde cair mortos e apenas suplicam uma gota de água e um pedaço de pão.

A dureza, a decepção é entender comprovadamente que as tais forças ocultas resultantes da associação de extremados fanáticos pelo poder nos dominam. Nunca encontrei justificativa pra tiro mortal ou o punhal. A violência extrema é uma exceção doentia. Como entender guerras, arsenais atômicos consumindo recursos imensos, guerrilhas, legiões estrangeiras, mercenários, espiões e serviços secretos das nações mais ricas roubando informações vitais e corrompendo políticos, jornalistas, intelectuais e professores para atuar a serviço de interesses contrários ao bem comum?

Fomos sempre confiantes, ingênuos, simplórios ou cafajestes mesmo? Fomos iludidos e enganados durante séculos? Preguiçosos intelectuais? É correto mesmo respeitar os outros, procurar viver em consonância com a justiça divina? É correto considerar como semelhantes os que agem contra a vida, os que perseguem o controle total do planeta e seus habitantes, como se fossem investidos de divindade? Esta gente cheirosa e bem vestida, fede e está bem longe de qualquer semelhança com o pensamento e esperança dos comuns mortais.

Estas coisas que prendem a gente à satisfação de necessidades básicas sem grandes ambições, essenciais no dia a dia, que cada um poderia produzir e adquirir em liberdade, em segurança, faltam à maioria. Embora cada um tenha habilidades e capacidades complementares, o tal mercado de trabalho limitado por uma ditadura econômica exclui e marginaliza contingentes cada vez maiores, retidos nas periferias das cidades gigantescas. Como poderiam respeitar as regras ditadas por uma casta de governantes mau caráter que faz tudo ao contrário enganando as pessoas comuns diante do bezerro de ouro.

Bezerro fala? Bezerro dita leis? Pois é Sebinho. Aquela gente que se reúne para conspirar contra a vida dos outros nos centros de poder está dando o exemplo de adoração ao bezerro de ouro. Arrebatam turbas imensas de seguidores com a pança cheia de batata frita, hambúrguer de minhoca e muita , muita cachaça, maconha e cocaína na cuca. O outro aspecto de similaridade com a adoração ao bezerro de ouro é que ninguém ouve o outro. O comum é ouvir a própria e irreconhecível voz interior de quem desconhece a própria essência, sem saber: quem é, o que quer, o que pode e para onde esta sendo conduzido.

A gente que parece ter baixado de para quedas no meio da multidão, dando cotoveladas, a pular e gritar, arrebatando qualquer pedaço de comida ou copo da bebida que corre de mão em mão envenenando os espíritos. Já ouviu as imagens e sons que vem da montanha? São avisos que cheiram a sangue. Estão querendo que a gente se acostume à presença do sangue e dos corpos carbonizados, esmagados. Lembra aquele filme do francês Godard que mostrava os grandes congestionamentos nas estradas e cadáveres espalhados diante dos olhares indiferentes? Ou estou variando ou vivemos o surrealismo materializado.

Todos têm telhado de vidro. Mas descaramento, pouca vergonha, hipocrisia, falsidade, mentira entronizada no lugar da verdade estatal é demais pra minha cabeça oca! Se eu fosse governo, começava uma campanha ampla geral e irrestrita para criar cidades com população limitada a 30 mil habitantes. Cidades dedicadas com seus núcleos de ensino e atividades produtivas específicas. Menos movimentação de gente, produção e consumo de alimentos local. E uma educação livre, universal, com professores mestres, guias, exemplares. 6 mil cidades cobrindo o país.

Zé Sebinho arremete mais uma vez com o nariz empinado: Você está variando mesmo! Aconselho que se interne num manicômio ou procure um psiquiatra... pode também ir para um mosteiro. Ora essa Zé! Você viu a montanha de papel verde que os caras vão pintar pra engrupir o mundo. Você viu a encenação de democratas, republicanos nos EUA – tudo farinha do mesmo saco - acertando o que fazer com a ilusória quantia de quase um trilhão de dólares. Meu, eles estão preparando uma nova guerra para mobilizar empresários fornecedores de botas, roupas, bebidas, cigarros, rações enlatadas, água, energéticos, refrigerantes, computadores e muito armamento. A guerra além de ser o negócio lucrativo mobiliza a nação para apoiar a sandice dos governantes. Tanto dos países que decidem, como dos satélites. Mas a mídia nem toca no assunto.

O conjunto de decisões internacionais é tão parelho, tão direcionado, tão afinado com os textos socialistas irmanados ao discurso da nova ordem mundial, que só não entendem os que, como idiotas, acreditam em leis e formas de governo que são trocadas a cada dia, sem que os dirigentes cheguem a nenhum acordo sobre o que fazer para dividir a injustiça com sabedoria. Distribuir a injustiça e lançar mais armadilhas para os indefesos vitimados pela violência das ruas. Estou mesmo doente, atacado pelo vírus do capimunismo. Confiar em quem? Esperar o quê? Só Deus dá jeito!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

SINAIS SINISTROS

Por Arlindo Montenegro

No círculo de relações afetivas, conto com um moço de meia idade. Ele, como a maioria dos comuns, vive afastado desta pauleira de informações sobre os satanistas conspiradores vitalícios contra a essência da vida e das nações. Já fez turismo por meio mundo, percebendo que os humanos buscam deixar pistas marcantes do seu conhecimento em grandes obras de arte cheias de simbolismo, na engenharia e na organização para o bem estar. Tudo que de um momento para outro pode ser destruído por um míssil com ogiva nuclear. Mas a essência, o transcendental é indestrutível.

Bem que gostaria de comentar somente os aspectos produtivos e benéficos das ações que embalam a vida da gente como se estivéssemos num berço ou numa rede. Mas nasci quando começava a Segunda Guerra Mundial e talvez por isto mesmo, fui acostumado a degustar o último bocado limpando o prato e encher os olhos com as últimas luzes do dia, como se fosse a última refeição e a última visão. Habituado a agradecer antes de adormecer.
Em cada possível manhã seguinte, o vício de buscar a notícia sobre as guerras e a humanidade, tornou-se repetitivo. Em mais de meio século buscando compreender as relações humanas, somente nos últimos anos tive acesso aos documentos que identificam a fonte de decisões que afetam a segurança das gentes, que afetam a esperança e a fé imorredoura na vitória das utopias humanas. Esta identificada a estirpe dos que se acreditam herdeiros em linha direta dos escolhidos pelo próprio Deus, para transformar os comuns num só grupo obediente, dividido por habilidades servis, incapaz de pensar e fazer escolhas. Incapaz de gerir a própria vida.

Poderia como muitos fixar o a atenção nos fatos imediatos, depois de consumados e dedicar-me a emendar sonetos. Isto seria fazer como os que apresentam noticiários de televisão e outras mídias, mostrar os fatos com molduras de encomenda para desviar a atenção do alicerce, do que sustenta a tal engenharia social. Há muito mais além das bordas do mingau. Acreditava-se no século passado que o Fort Knox guardava a maioria do ouro que lastreava o dólar. Num tempo que não se sabe direito, quando o lastro ouro da moeda brasileira foi escamoteado pelos governantes, o ouro do tesouro nacional foi transportado para o Fort Knox. Os jornais noticiaram isto num rodapé.
Agora, dizem, as toneladas de ouro que são utilizadas para, dizem mais uma vez, “regular o comércio internacional e liquidar os saldos entre países” está sob controle da London Bullion Market Association, sediada em Londres. E no Fort Knox, já era sabido há alguns anos, resta zero em ouro e os EUA devem toneladas ao mundo inteiro, principalmente à China, Japão, Brasil... Daí a pressa de ter aprovada a emissão de papel pintado de verde, para manter a ilusão da moeda forte.

Há uma notinha interessante neste engodo: "Em outubro de 2009, a China recebeu um carregamento de barras de ouro. (...) o governo chinês pediu que os testes de garantia da pureza do metal...” São feitos quatro furinhos nas barras para análise. Pois bem, os chineses descobriram que as barras cuja guarda original fora Fort Knox, continham núcleos de tungstênio recobertos por uma camada de ouro verdadeiro. Uma fraude de aproximadamente 6.5 toneladas de ouro.
Saiu da Rússia a informação de que o socialista francês Strauss-Kahn, foi defenestrado do FMI, porque queria revelar a farsa ao mundo, isto é, provar que no Fort Knox, se existe ouro ainda, é falso. Em 2009, o site ViewZone.com informava que o ouro dos EUA havia sumido. E mais recentemente, o deputado Ron Paul, declarou: "Eu acho que é uma possibilidade."

Uma possibilidade tão real, como a previsão de Alex Jones sobre o início da terceira guerra mundial, citando informantes situados nas oficinas do complexo militar industrial norte americano. O conflito tem data marcada entre Outubro e Novembro, com a participação de tropas mobilizadas pela pacífica ONU, incluindo as da OTAN. O alvo inicial a Síria com imediata ocupação da Líbia. Na seqüência a guerra cobrirá todo o norte da África e Oriente Médio. Os grandes navios de guerra, aviões, armamento sofisticado, satélites, já estão a posicionados. Uma febril logística envolve os cérebros militares, comerciantes e banqueiros nos EUA, na Europa, na Rússia e na China. Estamos no limiar de uma carnificina dantesca que alguns importantes meios de comunicação vão transmitir em tempo real.
Encerro com a transcrição da fonte, onde existem outros detalhes curiosos: “A capacidade dos povos americanos para saber a verdade sobre estes assuntos, tem sido minada por falsidades dos órgãos de comunicação controlados deixando as nações americanas despreparadas para o terrível colapso econômico (PROVOCADO), que agora se acredita acontecerá mais cedo do que pensam os analistas.”
Fonte: Whatdoesitmean.com - © May 31, 2011 EU and US all rights reserved. Permission to use this report in its entirety is granted under the condition it is linked back to its original source at WhatDoesItMean.Com.