terça-feira, 28 de julho de 2009

TODO PODER AOS LADRÕES

Por Olavo de Carvalho

No tempo dos militares, centenas de políticos passaram pela Comissão Geral de Investigações (CGI) e tiveram suas carreiras encerradas com desonra, por delitos de corrupção. Ao mesmo tempo, dos generais e coronéis que ocuparam altos postos na República, nenhum saiu milionário. O patrimônio que lhes sobrou é o que teriam adquirido normalmente com seus soldos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Com a Nova República, tudo mudou. Primeiro, o combate à corrupção deixou de ser um empreendimento discreto, levado a cabo por investigadores profissionais: tornou-se ocupação da mídia. Nos momentos mais intensos das CPIs nos anos 90, deputados e senadores confessavam que os jornais passavam por cima deles, investigando e descobrindo tudo antes que Suas Excelências tivessem acabado de tomar seu café da manhã. Tudo o que os parlamentares tinham a fazer era dar cunho oficial às sentenças condenatórias lavradas nas redações de jornais.

Segunda diferença: o partido que mais devotadamente se empenhou em denunciar corruptos, destruindo as carreiras de todos aqueles que pudessem se atravessar no seu caminho, e assim tornando viável, por falta de adversários, a candidatura presidencial de uma nulidade que de tanto sofrer derrotas já levava o título de “candidato eterno”, foi também aquele que, ao chegar ao poder, construiu a máquina de corrupção mais majestosa de todos os tempos, elevando o roubo a sistema de governo e provando que só conhecia tão bem as vidas e obras dos ladrões que denunciara por ser muito mais ladrão do que eles.

Essa transformação foi acompanhada de outra ainda mais temível: o crescimento endêmico do banditismo e da violência, que hoje atingem a taxa hedionda de 50 mil brasileiros assassinados por ano.

Completando o quadro, a classe política mais canalha que já se viu investiu-se da autoridade de educadora da pátria, impondo por toda a parte suas crenças e valores e destruindo os últimos resíduos de moralidade tradicional que pudessem subsistir na sociedade brasileira.

Definitivamente, há algo de errado no “combate à corrupção” tal como empreendido desde o retorno da democracia. Hoje em dia, espetáculos degradantes em que senhores de meia-idade, seminus, balançam suas banhas na Parada Gay são tidos como o auge da moralidade, o símbolo de direitos sacrossantos ante os quais a população, genuflexa, deve baixar a cabeça e dizer “amém”. O suprassumo da criminalidade reside em empresários que falharam em cumprir algum artigo de códigos labirínticos propositadamente calculados para ser de cumprimento impossível, criminalizando todo mundo de modo que os donos do poder possam selecionar, da massa universal de culpados, aqueles que politicamente lhes convém destruir, com a certeza de sempre encontrar algum delito escondido.

Ao mesmo tempo, juízes bem adestrados no espírito militante invertem a seu belprazer o sentido das leis, promovendo assassinos e narcotraficantes ao estatuto de credores morais da sociedade, e impõem como único princípio jurídico em vigor a “luta de classes”. Nesse quadro, qualquer acusação de corrupção, vinda da mídia ou do governo, é suspeita. Não que sempre os fatos alegados sejam falsos. Mas, por trás do aparente zelo pela moralidade, esconde-se, invariavelmente, alguma operação mais ilegal e sinistra do que os medíocres delitos denunciados.

A noção de “corrupção” implica, por definição, a existência de um quadro jurídico e moral estabelecido, de um consenso claro entre povo, autoridades e mídia quanto ao que é certo e errado, lícito e ilícito, decente e indecente. Esse consenso não existe mais. Quando uma elite de intelectuais iluminados sobe ao poder imbuída de crenças nefastas que aprenderam de mestres tarados e sadomasoquistas como Michel Foucault, Alfred Kinsey e Louis Althusser, é claro que essa elite, fingindo cortejar os valores morais da população, tratará, ao mesmo tempo, de subvertê-los pouco a pouco de modo que, em breve tempo, haverá dois sistemas jurídico-morais superpostos: aquele que a população ingênua acredita ainda estar em vigor, e o novo, revolucionário e perverso que vai sendo imposto desde cima com astúcia maquiavélica e sob pretextos enganosos.

Nesse quadro, continuar falando em “corrupção”, dando à palavra o mesmo sentido que tinha nos tempos da CGI, é colaborar com o crime organizado em que se transformou o governo da República.

Isso não aconteceria se, junto com a inversão geral dos critérios, não viesse também um sistemático embotamento moral da população, manipulada por uma geração inteira de jornalistas que aprenderam na faculdade a “transformar o mundo” em vez de ater-se ao seu modesto dever de noticiar os fatos. Quando um país se confia às mãos de uma elite revolucionária, sem saber que é revolucionária e imaginando que ela vai simplesmente governá-lo em vez de subvertê-lo de alto a baixo, a subversão torna-se o novo nome da ordem, e a linguagem dupla torna-se institucionalizada. Já não se pode combater a corrupção, porque ela se tornou a alma do sistema, consagrando a inversão de tudo como norma fundamental do edifício jurídico, ocultando e protegendo os maiores crimes enquanto se empenha, para camuflá-los, na busca obsessiva de bodes expiatórios. Sempre que o governo se sente ameaçado por denúncias escabrosas ou por uma queda nas pesquisas de opinião, logo aparece algum empresário que não pagou imposto, algum fazendeiro que reagiu a invasores, algum padre que expulsou um traveco do altar – e estes são apontados à população como exemplos máximos do crime e da maldade. Enquanto isso, o Estado protege terroristas e narcotraficantes, acoberta as atividades sinistras do Foro de São Paulo e lentamente, obstinadamente, sem descanso, vai impondo à população o respeito devoto a tudo o que não presta.

O mais abjeto de tudo, no entanto, é a presteza com que as próprias classes mais vitimizadas nesse processo – os empresários, as Forças Armadas, os proprietários rurais, as igrejas cristãs – se acomodam servilmente à nova situação, inventando os pretextos mais delirantes para fingir que acreditam nas boas intenções de seus perseguidores. Quando se torna institucional, a corrupção é ainda algo mais do que isso: é um veneno que se espalha pelas almas e as induz à cumplicidade passiva ou à adesão subserviente.
(Digesto Econômico, julho/agosto de 2009)

OBSERVAÇÃO deste blog: Desde 1999, a Universidade Federal de Juiz de Fora, forma grupos do MST em assuntos políticos. O mais recente é o Curso de Especialização em Estudos Latino Americanos. Com o dinheiro público, a UFJF ensina como seguir os exemplos de "Simon Bolívar, José Martín, Che Guevara, Mariategui, atualizando-a a partir da articulação dos movimentos sociais e das lutas dos camponeses no mundo, afetados pelas políticas da OMC e das grandes empresas transnacionais".
No dia 20 de Julho, os militantes tiveram aula como o doutor em Ciências Sociais da Universidade de Havana, professor Luiz Armando Suárez Salazar: História Política na América Latina.

domingo, 26 de julho de 2009

O INDIGENISMO SEM PÁTRIA E O ESTADO CALOTEIRO EM MS

Por Valfrido M. Chaves- Pantaneiro, Psicanalista

Faz parte da história de nosso Estado, que o efetivo domínio brasileiro sobre a região Sul de MS tenha se dado após a chamada Guerra do Paraguai, que dessangrou povos irmãos. Nela, destacou-se uma aguerrida cavalaria riograndense que, por anos a fio, defrontou-se com a destemida tropa paraguaia.

Nas lides de guerra, os guascas centauros (ser mitológico, metade homem, metade cavalo), conheceram e se encantaram com a região, permeada de extensas pastagens naturais, povoada por rebanhos de “gado bagual”. Muitos voltaram aos seus pagos apenas para buscar suas traias e famílias, vindo para este nosso Sul, com armas e bagagens, se estabelecendo nas terras sem dono da extensa Vacaria. Foram encaminhados pela Coroa Imperial, para garantirem a fronteira reconquistada.

Um desses capitães de guerra, que lutara os quatro anos num portentoso cavalo, volta com essa montaria à sua querência. Porém o animal, estropiado pelos anos de guerra e pelas longas caminhadas, morre ao fim da marcha de retorno, para desolação de seu dono. Aqui chegando, o guerreiro guasca (gaúcho da fronteira) requer as terras da Coroa e funda sua querência, que nomeia “Fazenda 94”. Era 94 a marca do Império que seu brioso cavalo de guerra tinha na paleta!

Estas são páginas heróicas de um povo que tem orgulho de sua história e de seu papel na conquista e defesa destas fronteiras onde, com suor, lágrimas e até mesmo sangue, transformou cerradões desertos em celeiros para a Nação e o mundo. Nessa caminhada secular, da qual qualquer Nação se orgulharia, de repente, tais brasileiros se vêem tratados hoje, por grupelhos ideológicos, organizações internacionais e nichos de frustração localizados em órgãos governamentais, como reles “ladrões e ocupantes de terras indígenas”, esses nossos irmãos com os quais toda a Nação tem uma dívida secular e injusta.

Não se corrigem injustiças e incompetências históricas de toda a sociedade, transformando vidas honradas e destinos audazes em bodes expiatórios de politicas fracassadas, nem fazendo a Justiça curvar-se a sofismas antropológicos e manipulações maldosas, ideológicas e antinacionais.

É o que se dá hoje em nosso MS, quando a indústria de invasões indígenas financiadas com recursos externos ignorados pelo Estado brasileiro, dá um passo adiante e projeta-se na expansão de aldeias sobre propriedades particulares, mediante "identificações de terras indígenas" unilaterais e abusivas. São passos para que nossos pioneiros e seus descendentes paguem, apenas eles, por uma divida histórica que é de toda a sociedade.

E propositadamente, leitor, para semear distanciamento, rancor e antagonismo entre as comunidades. Enquanto isso, o Estado brasileiro, o eterno caloteiro, lava as mãos, pretendendo ainda aparecer na fita como promotor de justiça e paz, com promessas vagas de compensações para brasileiros que perderiam seus direitos diante de laudos onipotentes e facciosos.

E isso, leitor, quando nada, nada na Constituição impede que se compre terra para as aldeias, quando o Governo Lula esbanja recursos emprestando 5 bilhões de dólares ao FMI e faz polpudas generosidades para africanos, bolivianos, paraguaios e palestinos, na campanha promocional do Presidente para seu Prêmio Nobel da Paz. Portanto, tudo indica que um grande calote nos espera.

Com esse barulho todo, esconde-se da sociedade o fracasso da politica indigenista em dar condições ao índio para que ele alcance os benefícios da civilização, que é o seu desejo. Alardea-se o mito da desgraça indígena por "falta de terras", quando as poucas que tem são frequentemente ociosas e os Cadiwéus, com seus quinhentos mil hectares vivem praticamente nas mesmas condições de aldeias que não têm um palmo de terra para plantar.

Parece que a miserabilidade indígena é mantida para ser usada, manipulada demagogicamente para promover conflitos e angariar recursos externos. A mortalidade indigena por violência, devido à deterioração social administrada pela Funai, tem sido cinicamente apresentada ao mundo por organizações ideológicas falsamente religiosas, como resultante de assassinatos por conflitos fundiários.

Quando pioneiros rurais são expulsos de suas casas, que são detonadas, desmontadas e levadas para aldeias, tal como não se faz nem com traficantes, nunca apareceu um membro sequer do Ministério Público Federal para dar que fosse um "Bom Dia!" aos cidadãos expulsos de suas casas e, claramente, do abrigo da Constituição Federal. Quem desmente os fatos e o olhar sectário de facciosos e pretensos defensores da Constituição, caro leitor?

Esse projeto ideológico, impatriótico, injusto, promotor intencional de mágoas e conflitos, prosseguirá seu curso? Com a palavra as comunidades atingidas, Sindicatos Rurais, Famasul e, sem dúvida, nosso Judiciário e políticos. E que Deus nos ilumine para que a Paz, integração e prosperidade possam vencer a ideologia de uns e a imaturidade de outros nos quadros do Estado brasileiro que, tantas vêzes, trai a Nação.

MEMENTO AO "COTURNO NOTURNO"

Por Arlindo Montenegro

Ontem, 25 de Julho, por volta da meia noite, um amigo me deu a notícia da morte do Comandante Hercules. O corpo submetido a frequentes sessões de hemodiálise, chegou ao limite da resistência. O espírito e o exemplo seguem habitando o imaginário dos seguidores do "Coturno Noturno", seguem habitando o coração de familiares e amigos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e conviver com ele.

Cala-se uma das páginas eletrônicas mais destemidas e verdadeiras. Não o conhecí pessoalmente. Mas admirava sua coragem, sua franqueza e o discurso que revelava um Patriota, entre os poucos que defendem com unhas e dentes os valores de uma cultura em extinção.

Fica um sentimento de agradecimento. Uma oração. E um espaço vazio. Resta o propósito de continuar seguindo o exemplo deste Homem, defensor do Direito, defensor da Verdade, látego de todos que desejam acabar com a Liberdade.

Comandante Hercules, líder e exemplo. Missão cumprida. Brasil agradecido. Que Deus o abençôe.

sábado, 25 de julho de 2009

O PRENDEDOR DE AVES NO VISGO

Por Arlindo Montenegro

Qualquer menino habitante do nordeste rural, conhece a “chama de visgo”: você escolhe um galho pertinho do fruto que o passarinho come e meleca com visgo de jaca. O passarinho chega pra se alimentar, pousa no visgo e pronto! Fica colado. Você agarra o bichinho e prende numa gaiola, transforma num dependente, dá de comer pimenta e semente de maconha pra ele “cantar” mais. Adeus à liberdade!

É o que o presidente nordestino parece estar fazendo. E poucos percebem, que nem o jornalista da ‘Veja’, Augusto Nunes, que avisou à turma da FIESP agarrada na “chama de visgo”: “Vocês não sabem o que lhes espera”. É preciso muita força nas asas pra livrar-se do visgo e voar livre.

O visgo está nos contratos viciados com o Estado super dimensionado, com o Estado que tem as chaves das portas dos bancos e do tesouro. O visgo está nas tratativas entre oligarcas, que segundo o Professor Roberto Romano, agem na política “como se fossem proprietários da coisa pública”. O visgo está no bolsa família, nas promessas de terra e casa e nos créditos fáceis que prendem ao consumo.

O visgo maior foi espalhado pelo PT, que a pesquisa da Fundação Perseu Abramo apontou como “o partido mais corrupto do Brasil”, para cujos companheiros comunistas o governo abriu as portas para a ocupação dos postos de chefia e equipes, em toda a extensão dos serviços públicos e empresas estatais – principalmente na Educação, desfigurando a cultura e ridicularizando valores e crenças.

O visgo está nos protestos que se multiplicam, nunca associados às políticas do partido e do governante que tanto prometeu e fez exatamente o contrário, privilegiado como sócios, empresas e bancos, todos atrelados às políticas de globalização. Abram bem os olhos! O presidente que foi um dia pobre metalúrgico, aprendeu a jogar truco, domina a gritaria e porradas na mesa, os sinais combinados entre parceiros e a arte de blefar característica deste jogo.

Os parceiros do Presidente que se diz democrata, tanto no plano interno como internacional, pessoas educadas para eliminar a democracia e os Estados soberanos: dona Dilma, o tal Franklin, seu Dirceu – amantes de Fidel Castro, Lênin, Stalin, Mao Tse Tung - e Chavez, Correia, Evo, que estreitam relações com os narco terroristas e submetem suas nações ao projeto de socialização acelerada. E tem também o Obama, que vai pelo mesmo caminho.

O visgo do presidente é combinado com ameaças, com terrorismo implícito nas entrelinhas do discurso populista, que os empresários financiadores entendem como “gracinhas ou gafes”. Como no truco os “sinais e blefes” são bem entendidos pelos companheiros e aplicados na base como “palavras de ordem” para agitar os protestos, ocupações, depredações do patrimônio público e privado. Culpa de quem? Do sistema capitalista!

Abram bem os ouvidos e anotem como a Lei está sendo traduzida, interpretada e remendada por decretos diários e sucessivos que conferem ao Estado todo o poder, a última palavra, sempre na contra mão do direito e do bem comum, na contra mão da soberania nacional e em cumprimento às diretrizes do Foro de São Paulo, para transformar as Américas no continente socialista obediente à Nova Ordem Mundial.

Quando “o cara” conta com o apoio e o prestígio de velhos oligarcas, de ex presidentes, de economistas que serviram aos governos militares, que nem Collor, Sarney, Delfim Neto e sinaliza o cuidado com o perfil e a história de pessoas “que não são comuns”, isto é o mesmo que dizer: não se metam com quem é melhor que “os comuns”, a ralé. Ou: não se metam comigo, não sou comum, não sou mais da ralé.

Blindado por seus pares e pela imprensa servil, acima de tudo e de todos, encantado com o próprio discurso mistificador é possível acreditar que o ingênuo ex pobre, nem perceba seu papel de linha de transmissão dos propósitos da oligarquia financeira internacional, para implantar definitivamente o império anglo americano do Governo Mundial. Está muito ocupado em usufruir o prestígio de peão dos donos do mundo.

Esquece quando é oportuno e útil que o povo de Honduras dá o exemplo de soberania cumprindo a Lei, luta pela autodeterminação e liberdade responsável na construção democrática e cala quando um dirigente de Israel em visita ao Brasil é insultado publicamente por um membro de seu governo. Do mesmo jeito que defende e acoberta terroristas das farc, o italiano e vai saber quem mais...

“O cara” dá nó em fumaça! Promete uma coisa e faz o contrário. Será exagero pensar que toda a orquestração contra os políticos, mesmo contra o desmoralizado Senador Sarney, não seja orquestrada? Com a política e os políticos desmoralizados de cabo a rabo, ele será o salvador! E pode entulhar as ruas com os passarinhos presos no visgo.

“Uma coisa é você matar, outra coisa é roubar, outra coisa é você pedir um emprego, outra coisa é relação de influências, outra coisa é o lobby”. Outra coisa é colar toda uma nação no visgo e prender numa gaiola vermelha. Nem Stalin foi tão maquiavélico, preferia mandar a tropa para agir na linha de frente com a violência maior.

É doloroso perceber as entranhas do mundo como ele é. Perceber a estupidez superando os legítimos ideais humanos. Nas batalhas românticas descritas por Shakespeare e nos relatos da Távola Redonda, o coração comandava os atos em defesa de valores éticos e princípios consagrados. Hoje o Estado manipula a gente de modo científico, calculado, consistente levando as pessoas a agir como boiadas pacíficas e conformistas. Passarinhos na gaiola recebendo rações de alpiste e semente de maconha e cantando, cantando...

Enquanto isso, em São Bernardo, comenta-se à boca pequena que o mais novo empreendimento da “famiglia” Silva pode ser visto nos links:
http://www.abyarabr.com.br/ImoveisApresentacao.aspx?m=Busca&ID=725
http://www.abyarabr.com.br/ImoveisApresentacao.aspx?m=Busca&ID=742
http://www.abyarabr.com.br/ImoveisApresentacao.aspx?m=Busca&ID=753

sexta-feira, 24 de julho de 2009

OBAMA, O KERENSKY DAS AMÉRICAS

Por Armando Valladares (ex-prisioneiro político em Cuba por 22 longos anos).


Quando se produziu a destituição do presidente hondurenho Zelaya, por ordem da Suprema Cortes deste país e com o respaldo majoritário do Congresso, Honduras caminhava a passos rápidos para uma ditadura chavista, passando por cima da Constituição e das leis.
Além do mais alto órgão judicial de Honduras, estavam advertindo sobre o risco chavista as mais importantes figuras políticas e religiosas do país. Não obstante, nem o presidente Obama; nem o secretário geral da OEA, o socialista Insulza; nem o "moderado" presidente do Brasil, Lula da Silva; e nem siquer, que nos conste, nenhum outro presidente latino-americano, disse uma palavra a respeito.
Alegava-se a auto-deetrminação, a necessidade de diálogo, o respeito aos processos políticos internos, etc. Todas estas personalidades políticas tiveram oportunidades de falar em favor da liberdade de Honduras, muito recentemente, porém preferiram lavar as mãos, como Pilatos.
A primeira delas foi na Cúpula das Américas, em Trinidad y Tobago, perto de Honduras, na qual o presidente Obama, com o seu estilo neokerenkista, se desmanchou em sorrisos com o presidente-ditador Hugo Chávez, flertou com o próprio Zelaya e com outros presidentes populista-indigenistas como o equatoriano Correa e o boliviano Morales, pretigiou o "moderado" Lula e anunciou que estava disposto a dialogar e a estabelecer um "novo começo" com a sanguinária ditadura castrista.
A segunda delas foi a Assembléia Geral da OEA, por uma ironia da história realizada na própria Honduras, na qual, com a aprovação do Governo de Obama, se absolveu a ditadura castrista e se abriram as portas para que Cuba pudesse retornar ao referido organismo internacional. Em seus próprio narizes, e diante de seus próprios olhos, os chanceleres dos governos das Américas puderam sentir e ver a grave situação interna de Honduras, porém preferiram lavar as mãos como Pilatos.
Quando ocorreu a destituição de Zelaya, ordenada pela Suprema Corte, com base em preceitos constitucionais que impedem que um presidente intente reeleger-se, aí se rasgaram suas vestes e começou uma das maiores gritarias conjuntas de esquerdistas e "moderados úteis" da história contemporânea, com uma verdadeira sanha contra um pequeno país que decidiu resistir a estas pressões.
Um pequeno país que se agigantou espitirualmente, inspirado na expressão de São Paulo, esperando "contra toda esperança" humana, porém aguardando tudo de parte da Providência, e fazendo recordar, aos que vêem apreensivos o drama hondurenho, a figura bíblica de Davi contra Golias.
No momento em que escrevo estas linhas, o destituído presidente Zelaya ameaça retornar a Honduras, pelo qual, segundo advertência do Cardeal do país, se tornará o responsável pelo sangue fratricida que poderá correr. Diante da resistência hondurenha, até o presidente-ditador Chávez aponta para o presidente Obama e espera que este quebre as resistências hondurenhas à chavinização do país.
Também no momento em que escrevo estas linhas, se difunde a notícia de que a secretária de Estado Hillary Clinton acaba de chamar o presidente interino de Honduras e correm versões de que haveria de lhe ter dado uma espécie de ultimato. A mesma secretária Clinton, na recente reunião da OEA, aprovou a absolvição da sanguinária ditadura castrista; a mesma que, junto com o presidente Obama, está disposta a dialogar com o governo pró-terrorista iraniano, abre seus braços aos comunistas cubanos , se reúne e ri com o presidente-ditador Chávez, deu uma porta na cara da delegação civil hondurenha que chegou a Washington para simplesmente explicar os fatos.
São dois pesos e duas medidas de uma injustiça, uma hipocrisia e uma arbitrariedade contra a qual clamam os céus. Como já foi recordado, o Cardeal de Honduras advertiu ao depuesto presidente Zelaya que ele será o responsável pelo banho de sangue que pode ocorrer se forçar o seu retorno ao país. De minha parte, enquanto ex-preso político cubano durante 22 anos nas masmorras castristas, na minha condição de embaixador estadounidense ante a Comissão de Direitos Humanos da ONU durante vários anos e na qualidade de simples cidadão das Américas, tenho a certeza de que assim como o presidente Eduardo Frei Montalvan passou à história como o Kerensky chileno, por pavimentar o caminho ao socialista Allende, o presidente Obama corre o risco de passar à história como o Kerensky das Américas, se contribui para empurrar Honduras para o abismo chavista.
Fonte: Jornal "El Heraldo" de Honduras

quinta-feira, 23 de julho de 2009

PROGRAMADORES DA MORTE

Por Arlindo Montenegro

O trivial variado da imprensa ligeiramente controlada, serviu-nos uma declaração da ONU, informando que a produção de cocaína foi reduzida no último ano. No menu apareceram os esclarecimentos sobre a geografia da produção, preços de mercado e distribuição das diversos “mercadorias” alucinógenas, estupefacientes e um elenco dos itens desta poderosa indústria, que objetiva a sujeição política das nações, através do terrorismo e redução lenta e cotrolada de populações.

Comprando políticos, os 50 bilhões de dólares movimentados anualmente no ítem cocaína, são disputados por banqueiros e somados aos recursos associados ao tráfico de armas e órgãos humanos, prostituição e empresas "lavadas", de todo tipo que integram os cartéis das poderosas famílias mafiosas, relacionadas com a kgb, cia e outras intocáveis agências governamentais. Assim subsistem e ampliam seu império a serviço da Nova Ordem Mundial.

Diferente do caju, da manga e do arroz com feijão que alimentam o corpo, as “mercadorias” descritas pela ONU, que parece ter acesso à contabilidade dos empresários bolivianos, peruanos, colombianos, brasileiros, iranianos, afegãos e todos que as fabricam, as drogas servem para alterar as mentes e produzir conformistas. Por isso, na moita, grandes investidores já começam a produzir ópio no Brasil, um mercado aberto para grandes lucros!

Quanto maior a ação da cocaína e da maconha, falando apenas dos produtos mais consumidos pelas crianças, adolescentes e jovens, menor a capacidade de censura, menor a capacidade de aprendizagem e concentração, maior a confusão e conseqüentes comportamentos violentos, geradores dos atos de conformismo delinqüente e logo de criminalidade embalada pelas músicas, danças, literatura, cinema e licenciosidade globalizada.

Comportamentos que negam a educação, a autoridade da família para a eleição de propósitos de vida, são banalizados pela televisão e estão presentes nos jornais cotidianos, que também podem ser traduzidos como ausência de expectativas de vida em função da redução da autoridade do berço, valores e sentido de vida, normalmente implantados no lar, na primeira infância, arrebatados pela propaganda subliminar que ridiculariza a fé dos ancestrais.

Se na Europa morre uma pessoa a cada hora de overdose, no Brasil, não sabemos quantos morrem, quantos matam, quantos cometem suicídio, mais ainda quando não existe uma contagem apropriada lá nos cafundós. Tudo é feito a partir dos grandes centros urbanos, onde as concentrações da miséria favorecem as pesquisas.

E a mais recente pesquisa, foi efetuada pelo Laboratório de Análise da Violência
da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, onde o mais novo “laboratório de análise” e lança o mais novo “índice” para medir os homicídios na adolescência: IHA, anunciando que “ um em cada 500 adolescentes brasileiros será morto antes de completar 19 anos”.

Na seqüência vem a falação:

- a coordenadora do “Programa de Redução da Violência Letal Contra Adolescentes e Jovens do Observatório de Favelas” diz que “a revelação é
forte e expressa a dramaticidade do fenômeno da violência no Brasil".

- a “Subsecretária dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial dos Direitos Humanos” afirma que a estimativa anunciada de 33 mil assassinatos entre jovens de 12 a 18 anos causou "surpresa". E anunciou um “pacto com gestores dos municípios e estados com maiores índices de assassinato para organizar ações conjuntas e diagnósticos para enfrentamento integrado do problema”. Reconheceu a "ineficiência" e a "insuficiência", novas denominações da incompetência dominante das políticas públicas, “inclusive diante de situações como a evasão escolar” que empurra adolescentes para a criminalidade como fonte de sobrevivência.

Inácio Cano, um dos professores da equipe de investigação do IHA concluiu que
“o Brasil é um dos países mais violentos da América Latina, atrás apenas de El Salvador e da Venezuela... considerando “que a América Latina já é uma das regiões mais violentas do mundo." Chega o representante da Unicef (essa da Criança Esperança) e diz que "Ficamos muito preocupados com o fato de
a violência letal começar tão cedo, aos 12 anos."

E o documento faz uma revelação que está passando batida nas entrelinhas:
“O Brasil está entre os quatro países que tem maior número de usuários de drogas injetáveis e figura entre os nove países com maiores índices de contaminação do vírus HIV no mundo!

Nenhuma palavra sobre a responsabilidade do Estado! Nenhuma palavra sobre a consistência dos propósitos documentados nas atas do Foro de São Paulo, que restaura nas Américas o que foi “perdido” com a queda do muro de Berlim. Nenhuma palavra sobre as diretrizes do Diálogo Interamericano, da Trilateral Comission, do G8, dos Bilderberg, todos promotores da redução de populações proposta pela Nova Ordem Mundial.

Isto é o que nos brinda a incompetência e a crueldade das políticas socializantes implantadas desde o governo FHC e sorrateiramente financiadas pelo Estado, atingindo e desestruturando em silêncio a cultura, a educação e as famílias, impedindo a evolução para o que poderia vir a ser uma nação soberana, pensante e executora do seu destino e sentido de construção social com respeito à vida.

A confusão que impera nas cabeças pensantes deste Brasil - onde os governantes desprezam as Leis e não são punidos, os corruptos idem, onde os policiais são punidos por matar traficantes encastelados em fortalezas do terror moderno, bandidos melhor armados que os agentes das emaranhadas Leis – é uma confusão originária de drogas bem conhecidas e um “viés” que também merece ser diagnosticado, acompanhado, indexado, localizado e isolado.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

VATICANO APROVA MATERIALISMO TOTAL




Aí está em frente e verso a moeda da Nova Ordem Mundial

Por Arlindo Montenegro

Os católicos liberais do mundo inteiro estão confusos, perplexos e até irritados com Encíclica “Caritas in veritate”, do Papa Bento XIV, que defende uma autoridade política mundial. Do mesmo modo como propõem os Bilderberg, do mesmo modo como quer a ONU, querem os banqueiros que controlam a aplicação dos recursos onde seus lucros sejam eventualmente maiores.

A autoridade política mundial única, será o mesmo que abrir mão da soberania territorial, abrir mão da autoridade sobre a própria moeda, distribuição de renda, prioridades de investimento. Tudo será determinado pelo governo único desta Nova Ordem Mundial proposta pelo trono inglês através de seus clubes que reúnem realezas, banqueiros e outros milionários concentradores de riqueza e tradicionais fazedores de guerras.

Chega o cara do Vaticano e diz: - olhai gente: é melhor deixar a vaca ir prô brejo. Abro mão da autoridade espiritual sobre os católicos! É urgente aceitar uma Autoridade Mundial que “deverá ser reconhecida por todos, gozar de poder efetivo para garantir a cada um a segurança, a observância da justiça, o respeito dos direitos”.

Sinal verde para a opressão descrita no Apocalipse. Sinal verde para abrir mão da consciência espiritual, abrir da liberdade e do livre arbítrio, em favor da nobreza e seus banqueiros controladores, gestores naturais desta Autoridade Mundial que o Papa propõe, ao mesmo tempo que os caras do G8 lançam as imagens da Moeda da Nova ordem Mundial, já devidamente cunhada.

A imposição imperial dos interesses materiais está sacramentada pela autoridade espiritual dos católicos. É mesmo para sentir um nó nas tripas e uma sacudida nos neurônios. Os comunistas eclesiais de base da Teologia da Libertação, devem estar eufóricos. O humanismo materialista caracterizado pela submissão total ao Estado Único, aprovado por Roma, “mãe e mestra da verdade”.

O bem comum superior, a crença e a fé fortalecedoras da consciência e do respeito humano, são valores que o Papa propõe entregar aos bandidos, lavando as mãos, que nem Pilatos para as conseqüências devastadoras, primeiramente no plano espiritual e na seqüência ampliando o caos material. Tudo como está descrito nas atas dos Bilderberg, da Comissão Trilateral, do G-8, do Diálogo Interamericano, do Foro de São Paulo e das diversas Internacionais Comunistas.

Referências colhidas no Site da Sacralidade.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

ESCRAVIDÃO E A NOVA ORDEM MUNDIAL

Por Arlindo Montenegro

Guilherme Stein - noreply@blogger.com, nos presenteou com um raciocínio lúcido sobre a escravidão, que do modo como a esquerda propala, faz pensar que “temos uma dívida histórica com a raça negra” que chegou a estas terras na condição de escravatura e a quem devemos alguma “reparação”.

A “escravidão não foi inventada por “europeus brancos”. É citada no Código de Hamurabi, na Bíblia Sagrada e “todos os povos já escravizaram ou foram escravizados por outros povos”. “Negros escravizaram negros, brancos escravizaram brancos, brancos escravizaram africanos e...Norte-Africanos escravizaram brancos do Meditarrâneo por volta de 1530 a meados de 1700, vá pesquisar a respeito. A escravidão nunca foi a respeito da raça, mas sim de submissão do militarmente mais fraco.”

Os marxistas não apresentaram nenhum argumento contra a escravidão. Ao contrário, escravizaram opositores em campos de trabalhos forçados. O único princípio e mais forte objeção moral contra a escravidão está na idéia cristã de que “todos os homens foram criados iguais perante Deus” - uma das mais poderosas armas anti-escravidão”.

Onde o cristianismo foi aceito como base da civilização a escravidão foi banida dos textos legais. “A declaração de independência e a constituição Americana juntas afirmam ... que todos os homens foram criados iguais e tem igualmente o direito à liberdade, à vida e a busca da felicidade. Mesmo sendo guiado por esse princípio, os EUA só conseguiram abolir a escravidão em todos os seus estados depois de uma guerra civil que matou 600 mil americanos”.

Dívida histórica? Propaganda para distrair e mobilizar preconceitos! A submissão de povos menos armados e defensores do seu território, continua sendo praticada. Os banqueiros, os grupos de controle econômico, os governantes da Rússia, China, EUA, Inglaterra e companhia, sabem disso. Apenas calam discretamente sobre os bastidores onde são firmados acordos secretos.

Eles utilizam as mais altas tecnologias de persuasão, desde o berço. Utilizam a engenharia social e criam fatos e guerras. Mobilizam os recursos financeiros impedindo o progresso autônomo das nações, todas devedoras de seus bancos e instituições de crédito internacional. Manobram seus títeres e criam personalidades, como “ídolos” distribuindo mentiras úteis.

Fazem acreditar que os objetivos do comunismo – revolução internacional, submissão das gentes ao partido único com eliminação de opositores acabou. Toby Westerman: “Mentiras, Terror e o Surgimento do Império Neocomunista – Origens e Direção (Bloomington, IN: AutorHouse, 2009) lembra que, no momento em que Yeltsin falava ao congresso americano, 700.000 agentes da KGB estavam espalhados pelo mundo.

Lembra que a política econômica bolchevique fracassou e Lênin lançou sua Nova Política Econômica, admitindo a existência de propriedades privadas e abrindo as portas para os banqueiros do império britânico. Logo que Stalin, afastou Trotsky, depois da morte de Lênin, a idéia de fazer o socialismo num único país resultou na repressão mais brutal de um ditador sobre um povo.

A Rússia “democrática”, continua prestigiando as redes de terror, continua com o objetivo de influenciar os povos Latino Americanos, agora a partir da Venezuela. O Putin, cria da KGB, pressiona para realinhar as ex-republicas soviéticas às políticas da Rússia.

No mundo ocidental, os controladores espalharam a notícia de que a economia de livre mercado derrotaria o comunismo na China. A partir de Nixon, injetaram dinheiro, levaram fábricas e tecnologia. Com o trabalho escravo, o Partido Comunista reproduziu todos os bens de consumo e infestaram o comércio do mundo inteiro com mercadorias baratas, descartáveis.

Os Estados Unidos e a Inglaterra forneceram os meios. A China é um estado gigante que ameaça economicamente os EUA. Juntando-se à Rússia, pode ameaçar também militarmente. Por baixo dos panos, estas duas potências comunistas, impõem em tratativas secretas a divisão e submissão dos países Latino Americanos. E estão conseguindo: Argentina, Venezuela, Brasil, Uruguai, Equador, Nicarágua relacionam-se com o terrorismo internacional, com a miragem da revolução bolivariana com apoio do “pacifismo” norte americano.

Nós, os novos escravos, estamos envolvidos por três tentáculos de uma mesma hidra. O Lula, a Dilma e seus assessores sabem disso. Mas preferem manter a enganação. São muito bem pagos para defender o socialismo. Enquanto isto executam as políticas capimunistas da Nova Ordem Mundial.

Referências:
- Guilherme Stein - noreply@blogger.com
- Resenha do livro de Toby Westerman: “O Surgimento do Império Neocomunista, em tradução de Atila S. Guimarães.

terça-feira, 14 de julho de 2009

SOBRE A “NOVA ORDEM MUNDIAL”

Em abril de 1985, Tancredo Neves eleito o presidente morreu, antes de ser empossado. O honorável intelectual José Sarney, eleito para a vice presidência, foi empossado e logo liberou a atuação dos esquerdistas, banidos da cena política. Radicais, moderados, fingidos, enrustidos, oportunistas, passaram à condição estelar ocupando postos de influência na mídia e nas escolas.

Em 1991, eleições diretas e no segundo turno, com a ajuda de Lula insigne torneiro mecânico, especializado em política sindical, Collor de Melo chega à presidência. O caçador de “marajás” chegou com força total. As instituições democráticas que deveriam solidificar-se, logo mereceram a atenção de gente muito poderosa... lá fora. Gente que decidiu o que fazer com o Brasil e os brasileiros.

Em 1992, longe dos flashes da imprensa, Fernando Henrique, Luiz Inácio, Roberto Civita, Celso Lafer, Celina Vargas do Amaral Peixoto e Jacqueline Pitanguy, entre personalidades da América hispânica, participaram do Diálogo Interamericano, uma instituição que surgia para combinar as políticas da América Latina com as diretrizes dos Bilderberg, grupo de poder financeiro constituído por gente que tem como objetivo o governo mundial único.

Collor foi cassado em Dezembro de 1993. Chegou a vez do Fernando Henrique aplicar as diretrizes do Diálogo Interamericano. E o que não lhe foi possível fazer, Lula o faria, como “opositor”, como mobilizador do Foro de São Paulo, uma organização cuja existência, cujas diretrizes de doutrinação e propósitos, ainda hoje é mantida na moita pela imprensa brasileira.

A Rainha da Inglaterra, os Bilderberg, a Comissão Trilateral, os banqueiros bilionários que multiplicaram seus ganhos “ajudando” as economias dos nazistas, dos comunistas na União Soviética e agora da China manobraram para instituir o modelo econômico globalizado. Na seqüência aplicaram a desestabilização criando uma crise. O Conselho de Relações Exteriores (CFR) concentra as notícias que podem – ou não – ser repetidas pela imprensa mundial, para criar o clima e opiniões favoráveis à vontade das cabeças coroadas.

O que eles querem?

Querem acabar com as religiões tradicionais. Querm limitar o desenvolvimento soberano das nações e para isto utilizam a chantagem ambientalista, abertura para preservar fontes de riqueza mineral, fauna e flora, para seu exclusivo uso, sem obrigação de contrapartida aos “nacionais”.

Querem modificar os princípios e valores da civilização judaico-cristã, liberando o uso de drogas, um comércio lucrativo e que anula a natureza inquisidora da juventude bagunçando as ligações neuronais. A simbologia vem de Woodstock, New Age, com muito sexo e rock in roll. (Gostaria de saber porque hoje, no Maranhão de Sarney, se cultua tanto a musica jamaicana e Jimmi Hendrix, em detrimento da ancestral cultura musical).

A alienação política, implantada pela midia, cuja fonte é o CFR e pelos comunistas que determinam os curriculos das escolas superiores e consequentemente todo o ensino, orienta para prestigiar nosso torneiro metalúrgico, que cumpre à risca as determinações do Diálogo Interamericano, dos poderosos Bilderberg, da rainha da Inglaterra, dos banqueiros controladores das finanças do planeta. Brasil soberano, educação, saúde, dignidade nacional é o que menos interessa.

Enquanto isto, o grotesco e machista Chavez, os falsos esquerdistas e menos de direita ou centro, equilibram-se no poder: Correa, Evo, Ortega e outros, incluindo “o cara” que prestigia a pequena elite internacionalista, que mantém o enorme abismo na distribuição de renda, posicionando-se acima dos poderes alternativos – Judiciário e Legislativo. Estes intocáveis, mantêm no cabresto os governos estaduais e municipais. Mantêm no cabresto os milhões de pobres, alguns beneficiados com o bolsa família e os demais esperando a vez.

Os internacionalistas comunistas, submetem seus países aos interesses da oligarquia global, na direção do governo da Nova Ordem Mundial. Na direção do poder ditatorial que impõe suas políticas utilizando técnicas de manipulação elaboradas pelo Instituto Tavistock, pelo Mind Control, Stanford Institutes, Harvard e outros centros de estudo espalhados pela Europa e Estados Unidos, todos especializados em plantar nas mentes os conceitos de “paz” e “direitos humanos” distorcidos.

O controle totalitário, o desarmamento, as leis transnacionais, o terrorismo e medo posto pela crescente violência, são alguns dos freios às iniciativas de resistência contra a opressão e tirania que se pretende instalar no mundo. Opressão e tirania bem similares àquela que experimentaram os povos da União Soviética, Polônia, Checoslováquia, Albânia, Hungria, Romênia, Alemanha Oriental e ainda vigente na China, Vietnam, Coréia do Norte, Cuba.

As premissas e padrões, são aplaudidas e amparadas pelos que governam nosso país, como auxiliares diretos do ”operário metalúrgico”, todos vindos das escolas de formação stalinistas, cubanas, chinesas, trotsquistas. Os guerrilheiros no poder. Continuamos divididos diante da marcha triunfal que elimina as instituições democráticas, a cultura e o senso de soberania, orgulho de um povo que defende sua própria casa.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

UM MAPA MENTAL

Por Arlindo Montenegro

Num momento solitário e silente podemos apreciar o desenho sintético de amores incondicionais, coisas e pessoas que desprezamos e valorizamos. E também definir o que é indiferente neste desenho, parcialmente desconhecido para muita gente. Um traço resultante deste mergulho nos recovecos é a constante presença do senso de Liberdade e a presença ou ausência da consciência de responsabilidade de uns para com os outros.

Esta consciência é seletiva e atenta para expressar o horror diante de gente que parece estar permanentemente dominada pelo vício patológico de enrolar, enganar os outros, servir-se e considerar as pessoas como peças de um jogo perverso. Que absurdo maior que, armar-se para matar pessoas e cometer outros crimes a serviço de uns poucos que desejam o governo, o controle total, a perpetuidade no poder, a imposição de suas “verdades”?

Quando alguém, agressivamente, invade a casa da gente - que a Lei define como “abrigo inviolável” - o morador tem o direito de defender sua vida e patrimônio sem que a reação à agressão seja considerada crime. Mesmo havendo lesão ou homicídio, isto é considerado “defesa pessoal”.

Quando alguém age para invadir as mentes, impondo valores que desconhecem o sentido humano e universal da vida; quando alguém impõe comportamentos contrários às crenças, valores e costumes ameaçando a integridade de outros cidadãos, convidando a matar e morrer em defesa de uma ideologia que pouquíssimos dominam, isto é o absurdo legitimado por outros poucos, que se autodenominam “vanguarda”, uns poucos que objetivam o poder, com o nome de revolução.

Que valores estão comprometidos nestas interpretações que desprezam a vida? Que enganam pessoas cujo objetivo é interagir, aprender, produzir, contribuir, evoluir buscando a gratificação e no relacionamento amoroso, na educação dos filhos e no respeito às tradições familiares e pátrias? Nem eles, os “manés gostoso” a serviço dos Bilderberg e Comissão Trilateral, entendem. Apenas cumprem ordens e recebem seu pagamento de camelôs e estelionatários a serviço da Nova Ordem Mundial.

Considerando que a vida de cada pessoa tem uma finalidade, impõe-se compreender e adotar a interdependência e atuar em limites civilizados. Impõe-se entender a evolução como afirmação da humanidade, o que é diferente da proposição equivocada de aventureiros que direcionam o relacionamento social para o ambiente da barbárie, escravidão, racismo, preconceitos e imposições totalitárias que negam a liberdade como essência da natureza humana.

Os governantes e seus partidos obedientes às diretrizes do Foro de São Paulo (gerado no seio bastardo da Comissão Trilateral) desacatam Constituições, colocam-se acima das leis, compram consciências com os recursos financeiros roubados ou fornecidos por outras nações historicamente colonialistas e isto não é considerado crime!? As novas políticas de poder situam a Lei como fruto de fim de feira, coisa de valor monetário tão desprezível quanto a consciência dos que a interpretam.

Existe uma infinidade de evidências de que os políticos “estão se lixando” para seu ofício juramentado em defesa do bem comum. Existe uma infinidade de evidências de que o comunismo e o globaritarismo hodierno têm a mesma finalidade: “operários de todo o mundo... (de macacão ou gravata) uni-vos!”

Todo o poder aos “operadores” da bolsa e da elaboração de teorias políticas! Vamos sugar o sangue de cada um, vamos atordoar as suas mentes e implantar as idéias mais absurdas e contraditórias para conduzí-los ao matadouro, acreditando no heroísmo de hobin hoods e super homens!

A arrogância, a prepotência, o cinismo têm sido característicos destes que arrastam “as massas” (como desprezivelmente rotulam as pessoas mantidas na ignorância, incapazes de censura e facilmente manipuláveis) para exaltar personagens mitificadas e promessas mirabolantes, sem conhecer a origem e o real conteúdo de intenções macabras.

Bom seria que se erguessem as vozes objetivas dos que respeitam a humanidade para fazer frente aos gritos convulsivos e confusos dos revolucionários a serviço da Nova Ordem Mundial, intelectualmente mutilados, adestrados para “agitar as massas” e encaminhá-las para os currais que os banqueiros espalharam, estrategicamente, por todo o planeta, em defesa de uma pretensa convivência dita democrática.

De algum modo, estamos todos envolvidos nesta teia gigantesca de interesses mascarados de humanismo, combate à fome, aquecimento global. Quem acredita que há salvação nesse discurso, nunca leu ou compreendeu as entrelinhas da história deturpada pelos poderosos. Nem é capaz de entender os discursos incoerentes dos nossos governantes, legisladores, juizes e personalidades mundiais referenciadas pela mídia como exemplares.

Temos pago para subsistir envolvidos num simulacro de liberdade para consumir, aplaudir ídolos, bundas. Na sobremesa, discursos vazios e palhaçadas cruéis de governantes, legisladores e juízes sem nobreza, senso de humanidade ou comprometimento com o bem comum. Merecemos objetivamente o espaço e tempo para a vida familiar, para a oração de agradecimento, para o canto festivo, para ensinar os primeiros passos, para emoções destituídas de medo, para planejar um futuro factível.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

CANALHAS COM CABEÇAS ERGUIDAS

Por Geraldo Almendra

Duas frases publicadas em um jornal de SP comprovam, mais uma vez, o nível da podridão do covil de bandidos em que se transformou o Congresso Nacional, depois que o país foi entregue aos desgovernos civis, que promoveram com suas canalhices a ascensão do petismo sórdido como indutor da falência moral do país e da destruição da família como semente de uma sociedade digna e justa.



A primeira frase é a do presidente da República petista que expressa uma “fantástica” expertise nas profundezas de sua imoralidade política: “Depois de 18 anos lá dentro, ninguém vai acreditar que você não sabia o que acontecia no Senado”, declarou para o senador Eduardo Suplicy, transmitindo-lhe a essência de sua oratória, e enfatizando seu principal valor no exercício de suas posturas políticas desprezíveis e ordinárias: para uma sociedade de esclarecidos safados, dizer que nunca viu, nunca ouviu e nada sabe, funciona perfeitamente. É como se o conselho fosse: - faça o que eu fiz e ficará muito bem na foto, com direito a se perpetuar no poder.



A segunda frase é do próprio senador que assinou em baixo da inutilidade do parlamento como instituição que deveria ser um exemplo de conduta fundamentada na probidade para fazer jus à confiança da sociedade, que sustenta seus ocupantes com mais de cinco meses de trabalho por ano, para bancar a arrecadação de impostos que financia o mais apodrecido poder público da história do país: "O Legislativo não sobreviverá se continuar funcionando apenas na base do beija-mão do governo".



O presidente foi preciso na sua avaliação da situação do Congresso Nacional: salvem o Sarney ou afundem todos no mesmo mar de lama, pois todos são coniventes com a criminosa degradação moral do covil de bandidos.



O senador também foi preciso em sua colocação assinando em baixo de que o Congresso Nacional durante o desgoverno petista nada mais é do que um servil capacho do poder executivo.



Não se pode absolutamente supor que vivemos em uma democracia sabendo-se que o Congresso Nacional é servil ao Poder Executivo. Isto em que vivemos é uma hedionda corruptocracia dominada por um Estado de Direito Petista.



Conclusão: os pilares do “projeto mensalão” foram estabelecidos com sucesso e sustentam as bases da existência de um Congresso Nacional, que na sua forma atual de atuação perdeu sua razão de existir, e deveria ser destituído tendo TODOS os seus ocupantes substituídos por outros em novas eleições durante um regime de transição.



O covil de bandidos tem servido apenas para ser um aparato “constitucional” de validação das patifarias que são diariamente cometidas - contra os contribuintes eleitores - pelos canalhas da política que são eleitos apenas para usufruir o “direito petista” de roubar e ficarem ricos com a impune prática do ilícito.



Ao mesmo tempo assistimos uma comissão de ética que rege as ações dos bandidos do colarinho branco inocentar o sujeito que construiu um castelo com o dinheiro dos contribuintes, enquanto os hospitais públicos estão em estado de falência e a morte ronda quem se aventura a sair para o trabalho ou para qualquer outra atividade social, não sabendo mais se no final do dia estará ainda vivo, chamando-se atenção para a quantidade de vidas perdidas pelas balas que entram nas casas durante os tiroteios entre bandidos, policiais e policiais-bandidos.



São grosseiramente redundantes, evidentes e reincidentes os crimes de responsabilidade que são sistematicamente cometidos pelos canalhas que andam de cabeça erguida, fazendo os contribuintes de imbecis e palhaços do Circo do Retirante Pinóquio.



A impunidade dos canalhas começa com quem deveria dar o maior exemplo de honestidade, dignidade, honra e patriotismo.



O Retirante Pinóquio na sua demência etílico-degenerativa de ambição pelo poder, e amarrado nas suas relações de cumplicidade com os atores das dezenas de escândalos que tem caracterizado seu desgoverno, pratica, sem pudores, aos olhos de uma sociedade de patifes esclarecidos, os seguintes crimes contra a Constituição Federal:



- contra a existência da União;

- contra o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da federação;

- contra o exercício dos direitos políticos individuais e sociais através do incontrolável suborno assistencialista, clientelista e corporativista, respaldados com um discurso sistematicamente fraudulento, hipócrita e leviano;

- contra a segurança interna do País permitindo a ocupação de nosso território por organizações fiadoras de movimentos que apóiam seu projeto de poder perpétuo;

- contra a probidade da administração pública ao declarar-se cinicamente invalido nas capacidades de ouvir, ver e saber;

- contra as leis orçamentárias ao utilizar dos subterfúgios de transformar em segredo de Estado os gastos com os cartões corporativos e outros meios escusos e ilícitos;

- contra a ordem legal utilizando-se dos mecanismos plantados no submundo da corrupção e do corporativismo sórdido para manipular os códigos legais e as ações da Justiça.



É esse o “cara do Obama” a quem oferece uma camisa de jogador de futebol arriando suas calças para que as nações mais desenvolvidas usem e abusem do nosso país, desde que continuem permitindo que as gangs dos quarentas dominem nosso poder público.



Como declarou Ruy Barbosa: "No culto dos grandes homens não pode entrar a adulação."



Nosso país foi tomado por duas pandemias: uma pandemia causada pelo vírus da corrupção e do corporativismo sórdido que domina o poder público, e uma pandemia do vírus da covardia e da cumplicidade dos patifes esclarecidos que são fiadores dos canalhas de cabeça erguida.



Viva Honduras (!) que tem uma Justiça digna desse nome, uma sociedade que não aceitou ser nivelada com as patifarias de um desgoverno da esquerda mundial apodrecida, e conta com Forças Armadas que, junto com os civis honrados, dignos e patriotas, deram um basta à horda dos canalhas de cabeças erguidas, que estavam fazendo de Honduras um país dominado por um covil de bandidos.



Nossos militares da reserva deveriam fazer uma autocrítica diante de um espelho perguntando por que durante suas vidas na caserna, depois que o país foi entregue nas mãos de civis calhordas, não tiveram a mesma postura crítica que hoje apresentam fora dos quartéis, enquanto as Forças Armadas eram desmoralizadas, vilipendiadas e destruídas moralmente e materialmente, e o país gradativamente sendo destruído em todos os elos morais que sustentam uma sociedade justa e digna.



Deveriam concluir que a obediência a hierarquias subordinadoras conduzidas por canalhas, corruptos, prevaricadores, e traidores do país, significa traição à pátria, omissão criminosa, e conivência com o ilícito.



O exemplo de Honduras deveria fazer a sociedade brasileira avaliar que está fazendo a opção, não pela democracia, e sim pela corruptocracia dominada pelos canalhas que andam de cabeça erguida fazendo todos os cidadãos honestos, honrados e dignos de palhaços e imbecis.



Nunca será tarde para esperar que as Forças Armadas, assim como o Poder Judiciário passem a ser dignos desses nomes assim como o foram em 1964.



E que as forças policiais também passem a se comportar como defensoras dos cidadãos que os sustentam e não apenas cúmplices no papel de polícia política de um Poder Público leninista - nas suas ações e nos seus projetos de domínio perpétuo da sociedade - defendido por um Covil de Bandidos chamado de Congresso Nacional, absolutamente servil ao mais desqualificado homem público de nossa história.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

MUTAÇÕES GENÉTICAS OU LAVAGEM CEREBRAL?

Com uma notinha de chamada,"(qualquer semelhança não é mera coincidência...)" recebí de uma amiga a matéria assinada pelo comunista norte americano Noam Chomsky. Pelo que hoje entendo, comunistas e nazistas com muito empenho aplicaram-se à pesquisa e desenvolvimento das técnicas de propaganda e controle mental. Paralelamente, nos Estados Unidos, o sobrinho de Sigmund Freud, cunhava sua escola de "relações públicas" e ensinava ao governo e à CIA, como utilizar a Propaganda. As histórias decorrentes sobre o controle mental, lavagem cerebral, persuasão de massa estão recheadas de sangue, guerras, disputas entre poderosos, finanças, queda de governantes, imposições, ogivas nucleares...
Na atualidade, a aplicação destes conhecimentos pelos que controlam o planeta, parece imperceptíval para a maioria, deslumbrada com o consumo e a veneração de ídolos fabricados. Estes controles e "arquitetura social", são massivamente aplicados para excluir do mapa o que é assencial à vida digna e plena. É ler e lembrar: "Qualquer semelhança, não é mera coincidência... é utilização e aplicação dos recursos científicos mesmo, prá manter a ignorância e dependência!
Arlindo Montenegro

"10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO
por Noam Chomsky (comunista americano)

1. A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.

A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais" (citação do texto "Armas silenciosas para guerras tranqüilas".)

2. CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES

Este método também é chamado "problema-reação-solução". Se cria um problema, uma "situação" prevista para causar uma certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3. A ESTRATÉGIA DA DEGRADAÇÃO

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, é suficiente aplicar progressivamente, em "degradado", sobre uma duração de 10 anos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas tem sido impostas durante os anos de 1980 a 1990. Desemprego em massa, precariedade, flexibilidade, reassentamentos, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haviam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de forma brusca.

4. A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO

Uma outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública no momento para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, por que o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, por que o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Em fim, isto dá mais tempo ao público pata acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

Um exemplo recente: a passagem para o Euro e a perca da soberania monetária e econômica tem sido aceitos pelos países Europeus em 1994-1995 para uma aplicação em 2001. Outro exemplo: os acordos multilaterais da ALCA (o FTAA) que os Estados Unidos tem imposto desde 2001 aos países de todo o continente americano (Central e Sul da América) apesar de suas reticências, concedendo uma aplicação e vigência diferida para 2005.

5. DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza um discurso, argumentos, personagens e uma entonação particularmente infantil, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante.

Por que?
"Se se dirige a uma pessoa como se tivesse a idade de 12 anos então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, uma resposta ou reação também desprovida de um sentido critico como a de uma pessoa de 12 anos de idade". (ver "armas silenciosas para guerras tranqüilas")

6. UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7. MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE

Fazer como que se o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão.

"A qualidade da educação dada as classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre o possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores" (ver "armas silenciosas para guerras tranqüilas")

8. PROMOVER AO PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE


Promover ao público a achar "cool" pelo fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9. REFORÇAR A REVOLTA PELA CULPABILIDADE

Fazer o individuo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo auto-desvalida-se e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E sem ação, não há revolução!

10. CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência tem gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes.
Graças a biologia, a neurobiologia e a psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o individuo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos."

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O DOGMA CORROMPIDO

Por Paulo Skaf

O crime organizado, responsável pela pirataria e pela falsificação de produtos, pelo contrabando, roubo de cargas, tráfico de drogas e comércio ilegal de armas – não bastasse os males causados à sociedade – é um dos grandes inimigos da economia. Impõe concorrência desleal a quem produz na legalidade e paga impostos; aumenta sobremaneira os custos operacionais das empresas, suscitando despesas com segurança patrimonial, física e logística; encarece o seguro e o resseguro, e inibe investimentos, pois agrava o risco. E tudo isso eleva o produto final, reduzindo o poder de compra das famílias e afetando a competitividade das exportações.
Assim, é muito preocupante – principalmente em meio à crise econômica, quando todos os obstáculos ao crescimento deveriam ser removidos – constatar a incapacidade das autoridades brasileiras de conter a ação perniciosa do crime organizado. Os prejuízos são imensos e crescentes, com reflexos e efeitos colaterais em cascata. Uma das mais perversas consequências é o desvirtuamento de milhares de jovens, em especial de famílias de baixa renda, que deixam escolas, estágios, projetos do terceiro setor e sua identidade cidadã para se converter precocemente em soldados de quadrilhas e milícias.
Diante da falta de perspectivas de uma carreira, a aflição do desemprego dos pais e familiares e as lacunas do sistema educacional, esses jovens são seduzidos pela "vida fácil" que lhes propõe o crime organizado. Tivessem educação de boa qualidade em período integral – com alimentação, assistência médica, orientação social, cultura e esporte – acesso ao ensino profissionalizante e, por consequência, maior oportunidade de emprego, seria difícil sua conversão à violência e à ilegalidade.
Outro efeito preocupante se refere ao consumo de entorpecentes por jovens de todas as classes econômicas. As estratégias de marketing dos traficantes e suas redes de distribuição, de eficácia crescente ante a omissão e a desinteligência dos organismos de segurança, tornam cada vez mais suscetíveis os "clientes".
O exponencial crescimento do tráfico de drogas no Brasil expõe a fragilidade dos sistemas policiais e de proteção social, multiplicando prejuízos econômicos e, mais do que isso, os danos morais e humanos. Caso emblemático desse drama foi o triste episódio ocorrido no domingo de Páscoa, em Porto Alegre, onde uma senhora de 60 anos, aposentada, atirou e matou o próprio filho, de 25 anos, aparentemente para se defender de agressões.
O jovem, um dos milhares de viciados em crack, há tempos vinha se desencaminhando pela violência, inclusive contra os pais, furtos e venda de objetos e até alimentos da casa para comprar a droga. Como se vê na desventura dessa família de classe média do Rio Grande do Sul, ninguém está imune aos efeitos deletérios do crime organizado.
Evidencia-se – nesse e em milhares de casos que engrossam a cada ano as estatísticas da violência – uma relação desigual entre o Estado e a sociedade. O primeiro tudo quer e exige quanto à cobrança de impostos. A segunda pouco tem em contrapartida pelo que paga de tributos, nem mesmo a garantia de direitos constitucionais básicos, como saúde, educação e segurança. Em 2008, a arrecadação fiscal ultrapassou R$ 1 trilhão, tendo crescido quase 15% em relação a 2007. As reformas estruturais foram outra vez postergadas, mantendo-se o arcabouço legal arcaico e prejudicial aos interesses do Brasil.
Uma tragédia humana como a ocorrida em Porto Alegre afeta todos os brasileiros, pois coloca em xeque a interação entre governo e população, deixando claros os resquícios obsoletos de uma inaceitável prevalência de um sobre a outra.
Um dos dogmas da democracia é o pressuposto do Estado como meio de os indivíduos, as famílias e as comunidades terem acesso às prerrogativas mínimas da cidadania (morar, ter saúde, trabalhar, estudar, ir e vir com segurança...). No Brasil essa relação ainda está um tanto deturpada, pois a sociedade, muitas vezes, é que tem sido apenas o meio de manutenção de um sistema público ineficiente, oneroso e incapaz de garantir os direitos humanos fundamentais.

sábado, 4 de julho de 2009

O GUEVARA QUE A MÍDIA ESCONDE

Por Arlindo Montenegro
LEIA ESTE LIVRO DOCUMENTO:





Em 1958, o Presidente Juscelino enviou uma carta ao Presidente Eisenhower, demonstrando que o desenvolvimento “econômico e social da América Latina” era um problema político e estratégico para a segurança dos Estados Unidos. Propunha a “Operação Pan Americana” porque a propaganda comunista neste continente, criava animosidades para com os EUA. A mensagem era: "Ajudem-nos ou não poderemos resistir ao comunismo!"

Em Janeiro de 1959, os guerrilheiros chegavam ao poder em Cuba. No Brasil, Juscelino tocava seu plano de “Avançar 50 anos em 5”. A indústria automobilística alemã, americana e outras empresas multinacionais começaram a chegar, abrindo postos de trabalho e com isenção de impostos por 10 anos... Em Cuba, depois de fuzilar alguns milhares, sem julgamento, Guevara fechava fábricas e recebia os soldados russos. Nikita Kruchiov gritava lá da URSS: “Se vocês atacarem Cuba, mando mísseis sobre Nova Iorque!”

O guerrilheiro “comandante” Marks, “o açogueiro” era um bandido sentenciado nos EUA e tornou-se, por sua ferocidade, homem de confiança e padrinho de casamento de Guevara. Era o encarregado dos tiros de misericórdia depois dos fuzilamentos. Foi substituído pelo “comandante” Ramon Mercader, o mesmo que tascou um machado na testa de Trotsky, por ordem de Stalin. Matar vicia! O jornal New York Times, repetiu exatamente o que já tinha feito, na década de 1930, encobrindo os crimes do regime de Stalin.

Enquanto isso, milhares de brasileiros se deslocavam em “paus de arara” por estradas de terra, migrando de todo lado para trabalhar na construção de Brasília ou nas fábricas de São Paulo. Asfalto só havia mesmo na Dutra, entre São Paulo e Rio. Mas sobrava orgulho, entusiasmo, fé e esperança em dias melhores. Em Cuba, Guevara enviava aqueles guerrilheiros que chegaram a Havana estuprando e saqueando, “como revolucionários” para matar inimigos na Republica Dominicana, Haiti, Panamá, Nicarágua... onde foram dizimados. E surgiam as Ligas Camponesas no Brasil, financiadas por Cuba!

A URSS armou Cuba com ogivas atômicas. Crise! Os russos retiram as ogivas negociando com os EUA que a ilha não seria tocada. Só então, Kennedy lançou a “Aliança para o Progresso” numa reunião em Punta del Este, um programa de desenvolvimento com muita grana, para manter a América fora da influência comunista. Guevara estava em Punta del Este. Em seu discurso criticou a proposta de Kennedy. Logo depois foi recebido por Frondizi, Presidente da Argentina. De Buenos Aires foi para Brasília onde Jânio Quadros o condecorou com a “Ordem do Cruzeiro do Sul”.

Uma semana depois, Jânio renunciava sob fortes ataques. Frondizi foi derrubado sete meses depois. E mais tarde, Kennedy foi alvo do atentado em Dallas. Todos queriam as Américas como bloco democrático e desenvolvido. Depois de muito matar, desorganizar a economia de Cuba, Guevara lançou na Conferência Tricontinental em Havana seu grito de guerra para acabar com o imperialismo mundial, espalhando a guerra de guerrilhas em todos os continentes seguindo o exemplo de Cuba e do Vietnam.

Fidel começava a fritar seu concorrente. Como não podia dar bilhete azul ao argentino que já não era útil em Cuba, onde entrava em rota de colisão com outros membros do governo. Aquele concorrente em popularidade, que se dizia “sedento de sangue”, santificado pela mídia européia e norte americana, abandonou Cuba e à frente de alguns soldados cubanos para fazer guerrilha no Congo. Fracassou. Foi expulso da África.

Mas Castro não o queria de volta. Então reuniu em Havana os chefes e representantes de todos os grupos armados que atuavam nas Américas num seminário que chamou “Organização Latino Americana de Solidariedade”. Guevara estaria no comando da guerra de guerrilhas “em algum lugar da América do Sul”. Fidel sabia que os “comandantes” guerrilheiros no Brasil, na Venezuela, na Colômbia, no Peru, no Equador, eram tão incapazes militarmente quanto Guevara. Que não contavam com recursos, nem ajuda das populações.

Mas aquela jogada era excelente para a propaganda cubana. E uma maneira de realizar finanças entre simpatizantes americanos, europeus e cobrar mais benesses da União Soviética. Naqueles dias uniam-se as estratégias de longo prazo dos controladores mundiais: o Kremlin, Londres, Pekim, ganhavam tempo com a violência espalhada e a instabilidade das economias menores, enquanto elaboravam os planos de globalização econômica.

Aquelas guerrilhas que entusiasmaram tantos jovens, resultaram no descrédito da metodologia guevarista. Logo após fracassar no Congo, ele morreu na Bolívia, abandonado pelos comunistas, abandonado por seu companheiro Castro. A “tão falada habilidade tática e estratégica encontra-se guardada junto com seus demais méritos, ou seja, na propaganda”, mobilizando a imprensa e intelectuais da Europa e das Américas. O mito cresceu para o consumo, gravado até em biquíni desfilado por Gisele Bundchen.

E esta mesma propaganda, abraçada pela “guerrilha” do PT, mobiliza jovens universitários, camponeses pobres e ongs para defender o socialismo no Brasil, defender o bolivarianismo, defender as farc, a cocaína e a maconha. Depois do panamericanismo, os poderosos dos EUA contaram com Fernando Henrique, Luis Inácio e outros brasileiros no “Diálogo Interamericano” para defender com unhas, dentes e muita grana, seus interesses por aqui. O Conselho de Relações Exteriores, domina a imprensa. As fundações Ford e dezenas de institutos continuam espalhando a guerrilha cultural e ideológica, nas Universidades, no cinema, na tv... e no guevarismo lulista, agora com grana e apoio internacional.

Fontes de referência:
- Artigo de Paulo Zamboni, no site “midia@mais;
- Humberto Fontova, “O verdadeiro Che Guevara, e os idiotas úteis que o idolatram” – Editora “É Realizações”, São Paulo;
- Rev. bras. polít. int. vol.51 no.2 Brasília July/Dec. 2008, Antonio Carlos Lessa

quarta-feira, 1 de julho de 2009

NÃO HOUVE "GOLPE DE ESTADO EM HONDURAS

Por Graça Salgueiro

Ora, Zelaya infringiu o Artigo 4 da Constituição, o qual o incrimina automaticamente por "delito de traição à Pátria", e perdeu a qualidade de cidadão ao infringir o Artigo 42, inciso 5, conforme destacado acima. Por estas infrações o Tribunal Eleitoral, a Procuradoria Geral, o Congresso e a Corte Suprema de Justiça declararam o referendo ilegal. Apesar disso, Zelaya, como um louco alucinado e cego, passou por cima de todas as instâncias superiores desobedecendo as ordens de não realizar o referendo, destituiu no dia 24 pp. Romeo Vásquez Velásquez do cargo de chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, por recusar-se a colaborar com um ato ilegal e inconstitucional (que a Corte Suprema e o Congresso o restituíram a seu cargo), rasgou a Constituição e decidiu levar adiante o plano de Chávez e Fidel.

Tegucigalpa, capital de Honduras, amanheceu ontem em polvorosa, quando militares do Exército invadiram às 5 h. da manhã o palácio presidencial, tiraram de lá o presidente Manuel Zelaya e o despacharam para a Costa Rica. Este gesto heróico e histórico visava a evitar que se realizasse um referendo, convocado ilegalmente por Zelaya para a criação de uma Assembléia Constituinte, cuja meta era anular a Constituição de 1982 e em seu lugar criar uma nova que permitisse a reeleição presidencial indefinidamente.

Zelaya foi eleito em 2006, através de eleições limpas e democráticas, pelo Partido Liberal (de direita), e realizava um governo normal até ser picado pelo ferrão de Chávez; com isso deu uma guinada de 360% em sua postura político-ideológica causando estranheza até em seus correligionários. Chávez o convenceu a participar da ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas) e a partir de então, através de favores, começou o monitoramento. Zelaya tornou-se "bolivariano", foi a Cuba lamber as botas de Fidel que não lhe poupou elogios, e passou a alimentar a idéia totalitária de perpetuar-se no poder como já está concretizado na Venezuela e na Bolívia.

A Constituição hondurenha não permite reeleição e é muito clara em seu posicionamento a quem descumpra tal determinação, conforme atestam os artigos abaixo:
"ARTIGO 4 - A forma de governo é republicana, democrática e representativa. É exercida por três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário, complementares e independentes e sem relações de subordinação.

A alternância no exercício da Presidência da República é obrigatória. A infração desta norma constitui delito de traição à Pátria.

ARTIGO 42 - A qualidade de cidadão se perde:
1. Por prestar serviços em tempo de guerra a inimigos de Honduras ou de seus aliados;
2. Por prestar ajuda contra o Estado de Honduras, a um estrangeiro ou a um governo estrangeiro em qualquer reclamação diplomática ou ante um tribunal internacional;
3. Por desempenhar no país, sem licença do Congresso Nacional, emprego de nação estrangeira, do ramo militar ou de caráter político;
4. Por restringir a liberdade de sufrágio, adulterar documentos eleitorais ou empregar meios fraudulentos para burlar a vontade popular;
5. Por incitar, promover ou apoiar o continuísmo ou a reeleição do Presidente da República, e,
6. Por residir os hondurenhos naturalizados, por mais de dois anos consecutivos no estrangeiro, sem prévia autorização do Poder Executivo.
Nos casos a que se referem os incisos 1 e 2, a declaração da perda da cidadania será feita pelo Congresso Nacional, mediante expediente circunstanciado que se faça para o efeito. Para os casos dos incisos 3 e 6, tal declaração será feita pelo Poder Executivo mediante acordo governativo; e para os casos dos incisos 4 e 5, também por acordo governativo, anterior à sentença condenatória ordenada pelos tribunais competentes".

Ora, Zelaya infringiu o Artigo 4 da Constituição, o qual o incrimina automaticamente por "delito de traição à Pátria", e perdeu a qualidade de cidadão ao infringir o Artigo 42, inciso 5, conforme destacado acima. Por estas infrações o Tribunal Eleitoral, a Procuradoria Geral, o Congresso e a Corte Suprema de Justiça declararam o referendo ilegal. Apesar disso, Zelaya, como um louco alucinado e cego, passou por cima de todas as instâncias superiores desobedecendo as ordens de não realizar o referendo, destituiu no dia 24 pp. Romeo Vásquez Velásquez do cargo de chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, por recusar-se a colaborar com um ato ilegal e inconstitucional (que a Corte Suprema e o Congresso o restituíram a seu cargo), rasgou a Constituição e decidiu levar adiante o plano de Chávez e Fidel.
Apesar de todas essas evidências, quando os militares depuseram Manuel Zelaya do cargo que - a partir de então - ocupava ilegalmente, em defesa da Constituição, do Estado de Direito, do império da Lei e da garantia da Ordem, Chávez encabeçou um movimento junto com seus capachos Ortega e Correa, chamando o ato legítimo de "golpe de Estado". Imediatamente, como rastilho de pólvora, todos os outros camaradas pertencentes à ALBA e ao Foro de São Paulo saíram em defesa da "restituição imediata de Zelaya ao seu legítimo posto de presidente".

As declarações dadas por Lula, Correa, Ortega, Fidel e Chávez beiram a insanidade, sobretudo porque nenhum deles tem moral para acusar de "golpistas" àqueles que apenas fizeram valer o direito constitucional, além de serem eles mesmos golpistas em seus países. Chávez deu dois golpes de Estado, deixando mais de 30 mortos e centenas de feridos antes de chegar legalmente ao poder; Ortega idem, com seu terrorismo sandinista e Fidel, o que dizer deste abominável excremento humano que até hoje mantém um país inteiro seqüestrado desde há 50 malditos anos?

Hillary Clinton declarou que "Isto deve ser condenado por todos. Chamamos todas as partes em Honduras a respeitar a ordem constitucional e o império da lei", mas esta comunista ordinária sabia o que pretendia o deposto Zelaya para fazer afirmação mais estúpida e desconectada da realidade? Lula, por sua vez, disse que "Não podemos aceitar mais, na América Latina, que alguém queira resolver seu problema de poder pela via do golpe", mas o que tem feito há dez anos seu amigo golpista e mentor de todos os delinqüentes, Hugo Chávez, sempre com seu irrestrito apoio? Quando o golpe - de fato - é dado pelas esquerdas, tudo é correto e aceitável; entretanto, quando aqueles que respeitam as Leis e a Ordem se insurgem contra os querem destruí-las, estes psicopatas são os primeiros a causar tumulto e a incitar o povo à rebelião.

Hoje, reunidos na Nicarágua já com o presidente deposto (que chegou num avião enviado expressamente pelo governo da Venezuela - a revelia do povo venezuelano), Chávez, Ortega e Correa chamaram os defensores de Zelaya "à rebelião contra os golpistas". Segundo Correa, "Os soldados, jovens e os oficiais não comprometidos com a oligarquia não têm porque obedecer ordens ilegais, e por isso devem se rebelar contra essa cúpula corrupta". Chávez foi mais longe: "Eu tenho certeza de que aos golpistas de Honduras e a esse presidente espúrio e usurpador e os que o apóiam, lhes esperam a mesma sorte que a oligarquia venezuelana". Isto não é crime previsto em lei? Não existe aí uma ameaça velada?

Ademais, o presidente Micheletti assegurou que 12 assessores nicaragüenses e venezuelanos chegaram a Honduras para colaborar com Zelaya e foram recebidos por pessoal da Casa Presidencial, e que o material eleitoral que seria utilizado ontem no referendo chegou ao país em aviões venezuelanos, segundo informações da Força Aérea Hondurenha. Isto não é ingerência nos assuntos internos de outro país ou Chávez já considera Honduras mais um "quintal" seu?

Por seu lado, a União Européia qualificou de "inaceitável" o derrocamento do governo hondurenho, enquanto Barak Obama declarou que o ocorrido neste fim de semana é "um golpe de Estado ilegal e que Manuel Zelaya continua sendo o presidente legítimo do país centro-americano". José Miguel Insulza, secretário geral da OEA, disse que "esse organismo está disposto a um diálogo com Honduras unicamente se Zelaya for restituído como presidente", reiterando que no continente "os militares golpistas não têm cabimento". Por outro lado, o presidente da Assembléia Geral da ONU, o "ex" terrorista sandinista Miguel D'Escoto convidou Zelaya à Assembléia tão logo seja possível. E a rebelião de fato já começou, com os defensores de Zelaya descumprindo acintosamente o toque de recolher, depredando os arredores do Palácio, queimando pneus e afrontando a Polícia que está reagindo apenas com a dispersão através de bombas de gás lacrimogêneo.

O bispo auxiliar de Tegucigalpa, Dom Darwin Andino, com uma visão bastante lúcida da realidade declarou que "o país não pode se entregar ao chavismo", não escondendo sua preocupação ao perceber que "em Honduras está se dando o mesmo que se deu na Venezuela, na Bolívia e no Equador ao somar-se às iniciativas políticas de Chávez. Daqui eu vejo tudo na mão do presidente venezuelano Hugo Chávez, e o país não pode se entregar ao chavismo nem a ninguém, pois queremos continuar sendo livres e independentes".

Diante da afronta internacional que vem sofrendo o presidente empossado, Roberto Micheletti declarou que "não se rompeu a ordem institucional; temos feito o que manda a lei", no que é respaldado pela Corte Suprema de Honduras que declarou em um comunicado: "As Forças Armadas, como defensoras do império da Constituição, atuaram em defesa do Estado de Direito, obrigando a cumprir as disposições legais aos que publicamente manifestaram e atuaram contra as disposições da Carta Magna".
E eu já estava encerrando este artigo quando chega a confirmação, através de uma carta que o presidente do PRD (Partido da Revolução Democrática - de extrema esquerda) do México enviou à embaixadora hondurenha naquele país, de que por trás desse exagerado apoio à ilegalidade estão a OEA, o Grupo do Rio, a ONU, a União Européia, a Internacional Socialista e o Foro de São Paulo, organizações que reúnem a escória política do mundo.

Honduras é um país pequeno, pobre e fraco, apesar de ter militares e políticos dignos que provaram com esta atitude que nem todos se deixam intimidar por delinqüentes arrogantes como Chávez e sua gang internacional. Entretanto, a pressão exercida desde fora está sendo muito grande e intensiva, pois uma coisa que as esquerdas têm décadas de prática - e por isto exercem muito bem - é em mobilização de massas; eles sabem como esmagar o inimigo, comprando consciências, difamando, distorcendo fatos, plantando desinformação. Oxalá o novo presidente e suas gloriosas Forças Armadas possam resistir com bravura a tantos ataques de uma só vez e de todos os lados, pois o que Chávez e esses grupos coordenados pelo Foro de São Paulo pretendem é repetir o que ocorreu na Venezuela em 11 de abril de 2002, em que Chávez acabou voltando ao poder. Se isto acontecer e Zelaya voltar, o massacre vai ser grande, a repressão aos opositores vai ser violenta e os hondurenhos podem dar adeus à democracia. Os venezuelanos que me desmintam se puderem...