sexta-feira, 10 de julho de 2009

UM MAPA MENTAL

Por Arlindo Montenegro

Num momento solitário e silente podemos apreciar o desenho sintético de amores incondicionais, coisas e pessoas que desprezamos e valorizamos. E também definir o que é indiferente neste desenho, parcialmente desconhecido para muita gente. Um traço resultante deste mergulho nos recovecos é a constante presença do senso de Liberdade e a presença ou ausência da consciência de responsabilidade de uns para com os outros.

Esta consciência é seletiva e atenta para expressar o horror diante de gente que parece estar permanentemente dominada pelo vício patológico de enrolar, enganar os outros, servir-se e considerar as pessoas como peças de um jogo perverso. Que absurdo maior que, armar-se para matar pessoas e cometer outros crimes a serviço de uns poucos que desejam o governo, o controle total, a perpetuidade no poder, a imposição de suas “verdades”?

Quando alguém, agressivamente, invade a casa da gente - que a Lei define como “abrigo inviolável” - o morador tem o direito de defender sua vida e patrimônio sem que a reação à agressão seja considerada crime. Mesmo havendo lesão ou homicídio, isto é considerado “defesa pessoal”.

Quando alguém age para invadir as mentes, impondo valores que desconhecem o sentido humano e universal da vida; quando alguém impõe comportamentos contrários às crenças, valores e costumes ameaçando a integridade de outros cidadãos, convidando a matar e morrer em defesa de uma ideologia que pouquíssimos dominam, isto é o absurdo legitimado por outros poucos, que se autodenominam “vanguarda”, uns poucos que objetivam o poder, com o nome de revolução.

Que valores estão comprometidos nestas interpretações que desprezam a vida? Que enganam pessoas cujo objetivo é interagir, aprender, produzir, contribuir, evoluir buscando a gratificação e no relacionamento amoroso, na educação dos filhos e no respeito às tradições familiares e pátrias? Nem eles, os “manés gostoso” a serviço dos Bilderberg e Comissão Trilateral, entendem. Apenas cumprem ordens e recebem seu pagamento de camelôs e estelionatários a serviço da Nova Ordem Mundial.

Considerando que a vida de cada pessoa tem uma finalidade, impõe-se compreender e adotar a interdependência e atuar em limites civilizados. Impõe-se entender a evolução como afirmação da humanidade, o que é diferente da proposição equivocada de aventureiros que direcionam o relacionamento social para o ambiente da barbárie, escravidão, racismo, preconceitos e imposições totalitárias que negam a liberdade como essência da natureza humana.

Os governantes e seus partidos obedientes às diretrizes do Foro de São Paulo (gerado no seio bastardo da Comissão Trilateral) desacatam Constituições, colocam-se acima das leis, compram consciências com os recursos financeiros roubados ou fornecidos por outras nações historicamente colonialistas e isto não é considerado crime!? As novas políticas de poder situam a Lei como fruto de fim de feira, coisa de valor monetário tão desprezível quanto a consciência dos que a interpretam.

Existe uma infinidade de evidências de que os políticos “estão se lixando” para seu ofício juramentado em defesa do bem comum. Existe uma infinidade de evidências de que o comunismo e o globaritarismo hodierno têm a mesma finalidade: “operários de todo o mundo... (de macacão ou gravata) uni-vos!”

Todo o poder aos “operadores” da bolsa e da elaboração de teorias políticas! Vamos sugar o sangue de cada um, vamos atordoar as suas mentes e implantar as idéias mais absurdas e contraditórias para conduzí-los ao matadouro, acreditando no heroísmo de hobin hoods e super homens!

A arrogância, a prepotência, o cinismo têm sido característicos destes que arrastam “as massas” (como desprezivelmente rotulam as pessoas mantidas na ignorância, incapazes de censura e facilmente manipuláveis) para exaltar personagens mitificadas e promessas mirabolantes, sem conhecer a origem e o real conteúdo de intenções macabras.

Bom seria que se erguessem as vozes objetivas dos que respeitam a humanidade para fazer frente aos gritos convulsivos e confusos dos revolucionários a serviço da Nova Ordem Mundial, intelectualmente mutilados, adestrados para “agitar as massas” e encaminhá-las para os currais que os banqueiros espalharam, estrategicamente, por todo o planeta, em defesa de uma pretensa convivência dita democrática.

De algum modo, estamos todos envolvidos nesta teia gigantesca de interesses mascarados de humanismo, combate à fome, aquecimento global. Quem acredita que há salvação nesse discurso, nunca leu ou compreendeu as entrelinhas da história deturpada pelos poderosos. Nem é capaz de entender os discursos incoerentes dos nossos governantes, legisladores, juizes e personalidades mundiais referenciadas pela mídia como exemplares.

Temos pago para subsistir envolvidos num simulacro de liberdade para consumir, aplaudir ídolos, bundas. Na sobremesa, discursos vazios e palhaçadas cruéis de governantes, legisladores e juízes sem nobreza, senso de humanidade ou comprometimento com o bem comum. Merecemos objetivamente o espaço e tempo para a vida familiar, para a oração de agradecimento, para o canto festivo, para ensinar os primeiros passos, para emoções destituídas de medo, para planejar um futuro factível.

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