Por Arlindo Montenegro
O trivial variado da imprensa ligeiramente controlada, serviu-nos uma declaração da ONU, informando que a produção de cocaína foi reduzida no último ano. No menu apareceram os esclarecimentos sobre a geografia da produção, preços de mercado e distribuição das diversos “mercadorias” alucinógenas, estupefacientes e um elenco dos itens desta poderosa indústria, que objetiva a sujeição política das nações, através do terrorismo e redução lenta e cotrolada de populações.
Comprando políticos, os 50 bilhões de dólares movimentados anualmente no ítem cocaína, são disputados por banqueiros e somados aos recursos associados ao tráfico de armas e órgãos humanos, prostituição e empresas "lavadas", de todo tipo que integram os cartéis das poderosas famílias mafiosas, relacionadas com a kgb, cia e outras intocáveis agências governamentais. Assim subsistem e ampliam seu império a serviço da Nova Ordem Mundial.
Diferente do caju, da manga e do arroz com feijão que alimentam o corpo, as “mercadorias” descritas pela ONU, que parece ter acesso à contabilidade dos empresários bolivianos, peruanos, colombianos, brasileiros, iranianos, afegãos e todos que as fabricam, as drogas servem para alterar as mentes e produzir conformistas. Por isso, na moita, grandes investidores já começam a produzir ópio no Brasil, um mercado aberto para grandes lucros!
Quanto maior a ação da cocaína e da maconha, falando apenas dos produtos mais consumidos pelas crianças, adolescentes e jovens, menor a capacidade de censura, menor a capacidade de aprendizagem e concentração, maior a confusão e conseqüentes comportamentos violentos, geradores dos atos de conformismo delinqüente e logo de criminalidade embalada pelas músicas, danças, literatura, cinema e licenciosidade globalizada.
Comportamentos que negam a educação, a autoridade da família para a eleição de propósitos de vida, são banalizados pela televisão e estão presentes nos jornais cotidianos, que também podem ser traduzidos como ausência de expectativas de vida em função da redução da autoridade do berço, valores e sentido de vida, normalmente implantados no lar, na primeira infância, arrebatados pela propaganda subliminar que ridiculariza a fé dos ancestrais.
Se na Europa morre uma pessoa a cada hora de overdose, no Brasil, não sabemos quantos morrem, quantos matam, quantos cometem suicídio, mais ainda quando não existe uma contagem apropriada lá nos cafundós. Tudo é feito a partir dos grandes centros urbanos, onde as concentrações da miséria favorecem as pesquisas.
E a mais recente pesquisa, foi efetuada pelo Laboratório de Análise da Violência
da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, onde o mais novo “laboratório de análise” e lança o mais novo “índice” para medir os homicídios na adolescência: IHA, anunciando que “ um em cada 500 adolescentes brasileiros será morto antes de completar 19 anos”.
Na seqüência vem a falação:
- a coordenadora do “Programa de Redução da Violência Letal Contra Adolescentes e Jovens do Observatório de Favelas” diz que “a revelação é
forte e expressa a dramaticidade do fenômeno da violência no Brasil".
- a “Subsecretária dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial dos Direitos Humanos” afirma que a estimativa anunciada de 33 mil assassinatos entre jovens de 12 a 18 anos causou "surpresa". E anunciou um “pacto com gestores dos municípios e estados com maiores índices de assassinato para organizar ações conjuntas e diagnósticos para enfrentamento integrado do problema”. Reconheceu a "ineficiência" e a "insuficiência", novas denominações da incompetência dominante das políticas públicas, “inclusive diante de situações como a evasão escolar” que empurra adolescentes para a criminalidade como fonte de sobrevivência.
Inácio Cano, um dos professores da equipe de investigação do IHA concluiu que
“o Brasil é um dos países mais violentos da América Latina, atrás apenas de El Salvador e da Venezuela... considerando “que a América Latina já é uma das regiões mais violentas do mundo." Chega o representante da Unicef (essa da Criança Esperança) e diz que "Ficamos muito preocupados com o fato de
a violência letal começar tão cedo, aos 12 anos."
E o documento faz uma revelação que está passando batida nas entrelinhas:
“O Brasil está entre os quatro países que tem maior número de usuários de drogas injetáveis e figura entre os nove países com maiores índices de contaminação do vírus HIV no mundo!
Nenhuma palavra sobre a responsabilidade do Estado! Nenhuma palavra sobre a consistência dos propósitos documentados nas atas do Foro de São Paulo, que restaura nas Américas o que foi “perdido” com a queda do muro de Berlim. Nenhuma palavra sobre as diretrizes do Diálogo Interamericano, da Trilateral Comission, do G8, dos Bilderberg, todos promotores da redução de populações proposta pela Nova Ordem Mundial.
Isto é o que nos brinda a incompetência e a crueldade das políticas socializantes implantadas desde o governo FHC e sorrateiramente financiadas pelo Estado, atingindo e desestruturando em silêncio a cultura, a educação e as famílias, impedindo a evolução para o que poderia vir a ser uma nação soberana, pensante e executora do seu destino e sentido de construção social com respeito à vida.
A confusão que impera nas cabeças pensantes deste Brasil - onde os governantes desprezam as Leis e não são punidos, os corruptos idem, onde os policiais são punidos por matar traficantes encastelados em fortalezas do terror moderno, bandidos melhor armados que os agentes das emaranhadas Leis – é uma confusão originária de drogas bem conhecidas e um “viés” que também merece ser diagnosticado, acompanhado, indexado, localizado e isolado.
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