sábado, 29 de maio de 2010

JOGADAS DECISIVAS


Por Arlindo Montenegro




Uma verdade é que a sociedade ocidental está erguida sobre os sólidos fundamentos do judaico cristianismo; outra verdade é que há mais de um século, os teóricos do marxismo encontraram na instituição da família, na propriedade privada e na fé em Deus a barreira de força espiritual que impedia os excessos do Estado.

Como garantir todo poder ao Estado? Todo e qualquer meio – guerra, roubo, assassinato em massa, homicídio, drogas, perseguição aos oponentes, mentiras, - foi admitido pelos apóstolos do fundamentalismo marxista, como norma de ação para tomar e manter-se no poder. Alguns mataram pessoalmente, por prazer, como Guevara. Outros mais próximos e recentes contratam sicários e eliminam as provas.

Para manter o poder, todos que o impuseram às nações vitimadas pelos estados comunistas começaram por impor novas leis, proibir as práticas religiosas, limitar a manifestação do pensamento e a liberdade de locomoção, controlar toda a propriedade e essencialmente aterrorizar as populações. Desarmar. Como dizia Stalin: "Não os deixamos ter ideias. Por quê deixaríamos terem armas?"

Nosso progresso, até há pouco tempo, devia-se à prática de virtudes – amor, misericórdia, simplicidade, boa fé, justiça, coragem, temperança, humildade – inspiradas pelo cristianismo. A infiltração e o ataque ao "ópio do povo" manifesta-se hoje como a grande ofensiva dos marxistas, para varrer os valores ancestrais da memória dos homens, abrindo caminho para a "fé" e esperança no Estado todo poderoso, metido em tudo, pretenso sabedor e promotor de tudo.

O "bem comum", foi virado em bem das megaempresas e bem estar dos políticos. Os ideólogos do marxismo desistiram da economia socialista e disponibilizaram a mão de obra barata para os megaempresários capitalistas. O estado da nova ordem mundial, para assegurar a ordem econômica globalizada, decide e controla tudo, reescreve a história e ensina às crianças o primado da sociedade contra o indivíduo. Esta é a diretiva que chamo capimunista.

Como se o coletivo, não devesse às iniciativas individuais, ao genio individual, à aplicação individual, ao estudo disciplinado, o progresso e tudo quanto significa bem estar e qualidade de vida. Os estados democráticos se agigantam e impõem, sem medida, o volume de impostos cobrados sobre a renda bruta das nações. Aproximam-se todos do modelo capimunista. Um casta que domina as instituições e todos os que produzem para o Estado e seus empresários.

Outro dia uma pessoa amiga que já andou pelo mundo inteiro fez a pergunda: "O que fazer para agir realmente??????? " - agir contra os desmandos e a socialização em curso imposta ao Brasil? Estamos vivendo sob o fogo cerrado do Movimento Comunista Internacional associado aos interesses de mega empresas capitalistas, cujos proprietários financiaram e financiam as matanças e o ódio de classes dos comunistas. Estes proprietários industriais, financeiros, midiáticos e políticos apenas financiam, não sujaram as mãos de sangue e pólvora. Os governantes controlam o voto e o veto.


A ação destes estados exclui a comparação entre ações humanas. O que seja a melhor escolha. Eles, os poderosos, decidem tudo. Calam ou isolam quem seja oposicionista. O significado do que enuncio, pode ser constatado entre nós, nas cartilhas pornográficas que induzem o hedonismo e a lascívia desde o berço, na corrupção denunciada e impune, nos atos do governo ignorando e modificando as Leis fundamentais – com o silêncio dos lebisladores e do Poder Judiciário.Querem implantar a idéia de que nada diferencia os seres humanos. O Estado decide pela coletividade isolando o indivíduo.

Será mais racional o critério de construir palácios luxuosos e de manutenção dispendiosa, monumentos gigantescos, obras inacabadas e superfaturadas ou seria mais conveniente aplicar os recursos em pequenas obras locais para facilitar a vida dos cidadãos? Será ético tomar iniciativas, sem consulta prévia, ignorando as leis vigentes, sem qualquer possibilidade de prestação de contas? Quem autoriza ao poder o gasto do dinheiro público com cartões de crédito secretos mais juros secretos?

Emilio Cárdenas, ex Embaixador da Argentina nas Nações Unidas, publicou recentemente um artigo sob o título "A esquerda radical e o uso da intimidação", indicando a ação de grupos violentos a serviço da ideologia esquerdista, financiados pelo mesmo Estado e cidadãos que atacam e prometem destruir. Na Venezuela são os “Círculos Bolivarianos”. Na Argentina: “Quebracho”. Na Nicaragua, os "Conselhos do Poder Cidadão".

A esquerda radical, organizada e protegida pelo Partido que tomou o Estado de assalto e a mobiliza, alimenta e transporta com gastos ilimitados, segue o exemplo de Cuba, onde as forças de segurança atacam a agridem as "Damas de Branco". O articulista deixou de citar a direção do Foro de São Paulo, que orienta todos os movimentos "sociais".

No Brasil temos o MST, PCC, CV e similares. Seus líderes acreditam nos efeitos sociais da intimidação e semeiam o terror, ocupando propriedades públicas e privadas, praças, ruas e rodovias, muitas vezes com a proteção da policia, que segue instruções pouco transparentes. Golpeiam, matam, roubam, ferem, destroem, insultam em uníssono, coordenados operacionalmente em todos os países.

Defendem com unhas e dentes o Exército do Povo Paraguaio, a Venezuela e a Bolívia e a ditadura cubana, todos conectados com as Farc. O verdadeiro "ópio do povo" é a deseducação, a doutrinação e a propaganda que nos enche de medo. O terror, arma do megaestado capimunista.


sexta-feira, 28 de maio de 2010

REFRESCANDO A CUCA


Por Arlindo Montenegro

Existem fatos para os quais pouca gente atenta, mesmo as pessoas contrárias à marcha dos acontecimentos que desfiguram a nação. Quem deseje conhecer mais sobre o significado das ações que nos encaminham para a ditadura total, pode encontrar a históia dos antecedentes brasileiros de vários intentos comunistas para colocar as garras sobre a nação. A fonte de consulta é o site http://www.averdadesufocada.com/. Quem quiser pode baixar e ler o livro documento, sobre a resistência das Forças Armadas contra o terrorismo que os comunistas espalharam, em varias ocasiões da história, tentando chegar poder.

O "Orvil", (livro ao contrário) é apenas uma descrição dos fatos, direta, objetiva, despida de qualquer pretensão literária em suas mais de 900 páginas. No mesmo site, está a notícia do lançamento da 5ta. Edição do testemunho do Cel. Brilhante Ustra, “A verdade sufocada” também escrito em linguagem direta, acessível, sem maquiagens, achismos ou suposições. Apenas fatos. Como deveriam ser todos os registros históricos.

A propósito, destacamos algumas anotações de José Carlos Pedrosa, sobre estas histórias mal contadas: "A líder do grupo, terrorista que tinha os codinomes Estela, Luiza, Patrícia e Wanda, era chamada de "Joana D'Arc da subversão". Com sua colega de quarto, conseguiu penetrar em um quartel e roubar armas e munição, levando tudo para a pensão em que moravam. Hoje seria muito bem chamada de Joana D'Arc da corrupção."

"A esquerda brasileira cometeu crimes absurdos, matou inocentes, esquartejou, dilacerou corpos e parece que não se lembra de nada. Acusa os militares de terem cometido crimes de tortura, mas não fala nas torturas praticadas pelos terroristas. As vítimas, militares e civis, pontilharam com sangue o caminho desses bandidos." Esta é a parte da "memoria e da verdade" que deletaram na mídia, nos livros, nos documentários, que nem o inédito sobre o caso Lovecchio e outros que "Nada tinham a ver com aquela luta desmiolada, mas foram vítimas assim mesmo."

O que estamos vivendo no Brasil é resumido por Carlos José Pedrosa, colunista do site Mídia sem Máscara: "Entre os flagelos que atormentam o Brasil figuram mais de 10 milhões de analfabetos, um sistema de saneamento básico que só cobre metade das moradias, cicatrizes apavorantes no sistema de saúde e de educação, favelas miseráveis penduradas em morros sem lei, fronteiras fora do alcance do Estado, zonas de exclusão que encolheram o mapa oficial em milhões de quilômetros quadrados, a violência epidêmica, a corrupção endêmica, o primitivismo político, uma demasia de carências a eliminar. O presidente faz de conta que isso é conversa de inimigo da pátria e capricha na pose de conselheiro do mundo."

Os bem informados, racionais, conscientes, defensores de um estado democrático de direito (restam poucos no Brasil!) sabem que tudo isto tem a raiz cravada há 80 anos, quando os emissários da Internacional Comunista chegaram ao Brasil, cumprindo ordens de Lenin para orientar os internacionalistas brasileiros que conclamavam a tomada violenta das terras e a defesa pelas armas. Eram uns gatos pingados naquele tempo. Hoje são os militantes petistas e grupos de pessoas simples mobilizadas sob o engano e promessas.

A primeira "frente" para a revolução comunista no Brasil, foi fundada fevereiro de 1935, denominando-se Aliança Nacional Libertadora. Trinta anos depois, Marighella apenas mudaria o nome para Aliança Libertadora Nacional (ALN). Dos seis principais dirigentes, três eram militares: o presidente, Hercolino Cascardo, comandante da Marinha; o vice-presidente, Amorety Osório, capitão do Exército; e o secretário-geral, Roberto Henrique Sisson, também oficial da Marinha, este o único filiado ao PCB. Prestes foi aclamado presidente de honra.

Em Novembro de 1945, o recém-anistiado Luiz Carlos Prestes foi ao Recife para as comemorações do 109 aniversário da Intentona Comunista. E discursou: “O Partido Comunista fez uso da violência, contra a violência dos dominadores, como única arma de que podiam dispor todos os verdadeiros patriotas". Mentindo, afirmou que a Intentona Comunista não visava a implantar o comunismo e nem o socialismo, mas, apenas, realizar uma "revolução democrático-burguesa". O discurso e a mentira se repete hoje.

Em Março de 1946, em pleno Congresso Nacional, Prestes declarou, que lutaria ao lado da Rússia em caso de guerra contra o Brasil. Era a confirmação de que a pátria dos comunistas era a União Soviética. Era a confirmação de que o comunismo lida com a promessa de igualdade utilizando a força, seguindo o que Lenin ensinava em política: “a conveniência em lugar da ética e a utilização dos canalhas”.

Mas a lição contundente de Lenin que estamos experimentando há duas gerações e passa por despercebida no Brasil, era: "Dai-me quatro anos para ensinar às crianças e as sementes que terei plantado jamais serão erradicadas... Destrua a família, e destruirás o país."

Duvido muito que cada um dos que nos representam não saiba disso. Duvido muito que cada um não tenha contribuído para a destruição do país. Tenho certeza que bem poucos ainda lembram do princípio do “bem comum”. Nosso país está destruído por conta das decisões insensatas dos nossos representantes, escolhidos sob o arbítrio de partidos especializados na rapinagem da coisa pública.

Desviam a atenção da gente com notícias que parecem moralizadoras. Como no recente caso envolvendo os da família Tuma. Duvido que toquem no Senador! Ele é guardião de segredos que jamais vai revelar, seja em virtude do sigilo profissional ou para honrar compromissos com as entranhas do poder. Está entre os intocáveis deste país. Se os porra loucas se quiserem livrar dele teriam de “queimar arquivo” que nem fizeram com o Celso Daniel e outros, quantos ninguém sabe. Mesmo assim vão hesitar, porque certamente existem documentos secretos, que guardam e garantem a integridade do Delegado Senador.

A violência comunista que teve sequência histórica no Aeroporto dos Guararapes, no Recife, com a explosão de uma bomba matou o jornalista Edson Régis de Carvalho e o Almirante Nelson Gomes Fernandes e deixou 17 pessoas feridas, já foi esquecida pela imprensa que louva e promove os comunistas mascarados, que hoje pousam de democratas e atribuem a violência das ruas e das drogas a uma “polícia mal formada” e não as políticas oficiais. Eles abrem o caminho para um caos futuro não muito distante. A nação, enganada, nem percebe. Queira Deus que seja o contrário!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A SAÚDE MODELAR EM CUBA

No dia 13 de maio de 2010, enquanto se comemorava a assinatura da Lei Áurea, uma patriota enviava uma carta ao chefe ególatra dos petistas, evidenciando a presença da autoridade totalitária - coisinhas que passam despercebidas - a proibição do clip da "venus platinada" por seus 45 anos, a eliminação de programas de debates, a censura velada (mas eficiente) aos comentaristas e assuntos, a falsidade da propaganda e o passa moleque no projeto "Ficha Limpa" bem como sua utilização para forçar a votação do pré sal que pressupõe tecnologia ainda inexistente... y otras cositas más.

Em anexo a missivista enviou ao "Chefão" dois documentos. Um artigo do cubano Montaner: "A decepção internacional com Lula". E o que destaco, um ensaio fotográfico mostrando os pacientes e as dependencias hospitalares da exemplar e adiantada saúde cubana, como talvez desejam para o Brasil. Preparem o estômago! Eis o anexo do que já está sendo implantado na Venezuela, de onde fogem milhares de médicos cubanos para a Colômbia e dali para os EUA.
Arlindo Montenegro.
Textos traduzidos da mensagem recebida.
"
Modelo de serviço médico elogiado pelo nosso Presidente
"Patria, socialismo ó muerte" é o lema bolivariano.
UMA VISÃO DA MODELAR REVOLUÇÃO SANITÁRIA EM CUBA
Hospital para os Cubanos (diferente do Hospital Naval em Havana, exclusivo para os membros do alto escalão do Partido e para estrangeiros)
Precisamos desmascarar os farsantes que vendem a idéia da avançada medicina cubana. Estas fotos são das "modernas instalações hospitalares" em Placetas e outros locais.
Sala de emergências
Crianças hospitalizadas
Amplas facilidades para os médicos
Instalações eletricas que seguem padrões internacionais
Cozinha de alto padrão

Cuidar dos mais fracos é obrigação de todo revolucionário!
Imagens do Lar "Provincial para anciões Marina Azcuy" em Pinar del Rio.
Paciente em recuperação depois da cirurgia
O conforto da alimentação adequada 

Una agradecida paciente de 32 anos,Yamilet Fernandez Donate, depois do atendimento na maternidade "Hijas de
Galicia"

A mão amiga dos revolucionários: ambulatórios nos bairros 
O consultório
Boletin informativo na entrada do consultório
O interior

Outra visão das modernas instalações elétricas
O teto
Sala de assepsia
O edifício hospitalar
Amplo e confortável pavilhão para hospitalização de adultos
A farmácia bem abastecidas de medicamentos.

É por isto que o comandante (Castro) nem liga para a situação dos hospitais onde seus médicos trabalham na Venezuela.
"O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, O CREDO DA IGNORÂNCIA E A  O SERMÃO DA INVEJA; SUA VIRTUDE INTRÍNSECA É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA" WINSTON CHURCHILL (30/11/1874 - 24/01/1965)
O SLOGAN "PATRIA, SOCIALISMO OU MORTE" É MUITO CORRETO.


terça-feira, 25 de maio de 2010

RESPEITEM O CORONEL LÍCIO MACIAL, HERÓI NACIONAL!

(TRANSCRITO DO BLOG NOTALATINA, SEM AUTORIZAÇÃO)


Graça Salgueiro


No dia 3 de março passado, o Tenente-Coronel da reserva do Exército, Lício Augusto Maciel, compareceu a uma audiência na 29ª Vara do Tribunal de Justiça Federal para depor no processo aberto pelas famílias dos guerrilheiros do Araguaia, e contar “aonde” foram enterrados os corpos dos terroristas abatidos. O processo foi aberto em 1982 na 1ª Vara de Justiça Federal de Brasília, posteriormente passou a correr em segredo de justiça e acabou arquivado. Em 2009, a “Comissão de Familiares dos Mortos na Guerrilha” entrou com um pedido de punição ao governo brasileiro na Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA que abriu um processo contra o governo brasileiro cobrando a punição dos responsáveis pelas mortes no Araguaia, bem como a entrega dessas ossadas.

A notícia deste depoimento não saiu em nenhum jornal nacional, como também, mesmo não estando correndo mais sob segredo de Justiça, não foi permitida a presença de pessoas à audiência que ocorreu a portas fechadas. As únicas presenças permitidas foram as do Coronel Lício e dos defensores dos terroristas, notadamente os familiares de Maurício Grabois, cognomes “Mário”, o “Velho” e tantos outros mais. O circo macabro fora armado para derrotar o Coronel Lício e por isso apareceu, que nem ele sabe por arte de quem, um advogado jovem e despreparado que não conhecia nada da história, tampouco o defendeu; quando abriu a boca foi para dizer não só uma bobagem como uma mentira a respeito do seu cliente.

Contou-me o Coronel Lício que a advogada de defesa dos terroristas não o encarou uma só vez, e a juíza, por sua parte, quis impedi-lo de contar os fatos tais como sucederam, sendo necessário ele se exaltar e dizer que já que estava ali iria falar tudo o que sabia. A uma certa altura a juíza lhe pergunta “onde” estavam enterrados os terroristas e ele disse, ironicamente, “aqui” apontando para o bolso da calça. Houve tumulto, a advogada considerou desrespeito e o bobalhão advogado disse que “seu cliente estava brincando”.

Ora, se há uma coisa com que o Coronel Lício nunca brincou foi com os fatos acontecidos naquele inferno no meio das selvas amazônicas, vivendo como bichos, com muitas armas improvisadas, ele e seus bravos homens, que respeitavam a vida daqueles que se apresentavam como seus inimigos. E a maior prova desse respeito pela vida humana é o Sr. José Genoíno, que não levou um tapa sequer para entregar todo o serviço e agora se diz “barbaramente torturado”, chavão combinado por todos os comunistas depois que saíam da prisão.
A família de Maurício Grabois reclama o corpo dele e do seu filho André, cognome “Zé Carlos” ou “Zequinha”, mas por que não reclamam a quem os deixou entregues à própria sorte e fugiu para o refúgio seguro dos aparelhos das cidades? Por que nunca cobraram a responsabilidade da dupla João Amazonas e Elza Monerat? Eles sim, é que deveriam responder por estas ossadas, uma vez que cada um cuida dos seus mortos, como faziam os militares em combate com os seus soldados mortos e feridos!
Ademais, pelo tempo decorrido é provável que esses cadáveres, abandonados pelos seus próprios companheiros – é bom que se ressalte – tenham sido comidos pelos animais da selva. Esta gente que se diz “defensora dos direitos humanos” mostrou, com o abandono a que relegaram seus companheiros, que a vida era e é uma coisa menor e sem importância diante da “causa”, como sempre foi na mentalidade comunista em qualquer lugar do mundo.

Finalmente, a juíza que inclusive ameaçou chamar um segurança para “controlar” aquele octogenário, orgulho nacional, perguntou “quantos terroristas ele havia matado”. Ora, quando se está em combate não se mata, sobretudo quando se é atacado primeiro mas se “abate”. Então, o Cel Lício respondeu que, conforme Luiz Maklouf diz em seu livro “O coronel rompe o silêncio”, foram 16. Ele, entretanto, não afirma nem nega e não há necessidade de fazer esta contabilidade porque havia dois lados em uma guerra, onde uns venceram e outros foram vencidos.

Vitória Grabois, uma das presentes à audiência, disse que aquele depoimento comprovou a “caducidade” do Cel Lício, apegando-se apenas aos seus 80 anos, entretanto, esta afronta obedece a dois princípios: primeiro, desacreditar o depoimento de quem viveu os fatos que narrava e que não coincidiam com as versões espalhadas pelos comunistas, e segundo, desmoralizar este que é o nosso maior herói vivo.

Quanto ao Estatuto do Idoso que deveria ter sido alegado para impedir o Cel Lício à tamanha exposição desnecessária, sequer foi lembrado pelo advogado que foi representá-lo, tampouco respeitado pela juíza daquele Tribunal. E quanto ao Exército Brasileiro, sinto vergonha das atitudes tomadas em relação àqueles que, no passado, cumprindo ordens superiores, salvaram nosso país de ser mais um satélite da URSS ou uma ditadura castro-comunista.

Com o veto final à revogação da Lei da Anistia dado pelo STF, este caso deveria ser arquivado definitivamente, entretanto, a juíza disse que vai convocá-lo mais uma vez. Para que, afinal? Já não basta o massacre sofrido num depoimento que começou às 3 horas da tarde e terminou às 10 da noite? Respeitem o Coronel Lício, cambada de revanchistas!

Artigo escrito para o Jornal Inconfidência e publicado pelos sites:

http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=1876 e

http://www.midiasemmascara.org/artigos/direito/11094-respeitem-licio-maciel-heroi-nacional.html

UTOPIA STALINISTA

Por Josemar Dantas
(Correio Braziliense, 24 de maio de 2010)

Alimentaram-se da utopia socialista mais truculenta, o stalinismo, as diretrizes principais do III Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH).

Sob pretexto de alargar as bases humanitárias das instituições e das condutas sociais, mais as nega do que as promove. Pelo menos é o que se colhe em parte significativa do texto tornado público, agora modificado por decreto do presidente da República. O PNDH comete erro vestibular ao estender-se em texto enciclopédico. A publicidade oficial diz que a elefantíase descritiva resulta de longas audiências com a participação da sociedade civil e do poder público. Refletiria as numerosas e complexas demandas da consciência social.

A justificativa não parece homenagear com inteireza a verdade. Quem assume a autoria do documento é o sr. Paulo Vannuchi, jornalista. Consta em seu currículo haver combatido a ditadura militar instalada no Brasil em 1964, como militante da esquerda radical. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou-o para chefiar a Secretária Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, com status de ministro, em dezembro de 2005. Atendeu a pressões desatadas pelas correntes petistas de índole stalinista.

As evidências de ser o PNDH — no tocante aos princípios ideológicos básicos — obra solitária de Vannuchi tomam visibilidade nas reações que ele contrapunha às críticas dos meios de comunicação e da sociedade. Fosse de outra forma, seria ilógico pedir demissão do cargo, como ameaçou, caso alguma alteração importante (por certo, de fundo ideológico) fosse introduzida no programa.

Não há como discutir no espaço reservado a estas linhas plano fundado nas regras e disciplinas de decreto presidencial com 73 páginas. Um plano, complete-se, articulado em 27 projetos de lei. Não é tudo. Cria mais de 10 mil instâncias burocráticas, como conselhos, ouvidorias e comitês — pelo visto, resquícios do assembleísmo próprio do antigo stablishment soviético.

A despeito das resistências do ministro Vannuchi, o PNDH teve de sofrer modificações. Não era possível convertê-lo em disposição legal, tal como estava concebido, ante violações explícitas a garantias essenciais asseguradas na Constituição. Algumas, explique-se, de natureza pétrea, portanto insuscetíveis de mudanças. Sob pressão da consciência civilizada do país, o presidente suspendeu as restrições ao exercício dos direitos civis, como a liberdade de imprensa, de opinião e de expressão.

Em estilo aberrante do mínimo respeito aos fundamentos democráticos, o escrito reiúno instituía comissão com poderes para monitorar o conteúdo editorial das empresas de comunicação e sujeitá-las a punições severas. Antiga ambição do PT de encabrestar o livre circuito da informação e da crítica, a agressão à Carta Política tomou no léxico da hipocrisia stalinista o nome de “controle social da mídia”. Mas não resistiu ao clamor político e social pelo respeito ao Estado Democrático de Direito.

Todavia, sob o impacto de ameaças do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), organização à margem de existência legal, Lula manteve o cancelamento da competência do Judiciário para ordenar a imediata retomada da propriedade rural ou urbana invadida. Os invasores permanecerão nas áreas até a realização de audiência coletiva para mediar o conflito.

Com a submissão dos conflitos agrários e urbanos a mediação, agride-se o direito de propriedade garantido na Carta Política em cláusula pétrea. Dá-se legalidade ao crime de esbulho possessório estatuído pelo Código Penal. Semelhante hipótese de subversão jurídica convive com outras ilegalidades e abusos ainda abrigados no Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH).

JOSEMAR DANTAS É EDITOR DO SUPLEMENTO DIREITO & JUSTIÇA e MEMBRO DO INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A MEDIAÇÃO BRASILEIRA NO CONFLITO COM O IRÃ

Por Alexandre Reis Rodrigues
(Jornal da Defesa, Portugal)

Conseguirá o Brasil provar que existe um caminho alternativo à aplicação de sanções ou ao isolamento internacional do Irão para levar o regime a cumprir as Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que lhe exigem que pare o enriquecimento de urânio?

Há pouca gente que acredite nessa possibilidade; possivelmente só a Turquia e o Brasil que subscreveram um acordo[1] com Teerão, segundo o qual a Turquia será o depositário de 1200 Kgs de urânio pouco enriquecido (cerca de metade das reservas iranianas), para, cerca de um ano depois, o Irão receber 120 Kgs enriquecidos a 20% para o reactor de investigação e produção de medicamentos.

Até a Rússia e a China, que sempre ofereceram resistência a sanções, já terão dado o seu acordo de princípio a um novo pacote de medidas rigorosas e com um maior potencial de afectar o regime. Segundo notícias vindas a público, as sanções incluiriam, entre outras iniciativas, um embargo ao fornecimento de material de guerra ao Irão, o que acabaria com a possibilidade de Moscovo fornecer os mísseis de defesa antiaérea S-300, que tinha sido anteriormente prometido; Moscovo, no entanto, mostrou-se surpreendido com esta notícia e não a confirma. À semelhança do que já acontece com a Coreia do Norte, a proposta de resolução passa também a permitir inspeccionar no mar navios iranianos suspeitos de transportarem materiais proibidos[2], desde que haja consentimento do país de bandeira.

O acordo em si próprio nada adianta de significativo porque nem sequer se refere à questão central das actividades de enriquecimento de urânio, muito menos à possibilidade de o Irão vir a ter armas nucleares. Aliás, complica a argumentação em defesa da aplicação de sanções, passo indispensável para alargamento da base de apoio dos que as subscrevem e garantia da sua aprovação no CSNU, que exige o voto favorável de mais quatro membros do CSNU, entre os dez que não são permanentes[3]. Numa primeira apreciação, Teerão sai reforçado e com a sua imagem melhorada. No entanto, o acordo pode abrir, subsequentemente, uma possibilidade de diálogo sobre os temas realmente importantes, o que obviamente seria do interesse dos EUA. Isso explica a forma cuidadosa como Washington se lhe tem referido.

O Brasil nem quer discutir as sanções mas vai ter de o fazer quando a proposta de Resolução entrar no CSNU; para já, alega que conseguiu criar uma situação nova, de onde espera - deduz-se- uma alteração da postura dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, em especial, os EUA. Mesmo admitindo que as circunstâncias se alteraram com o acordo - o que não é fácil de aceitar - está longe de ser claro o que se pode esperar delas para fazer evoluir o contexto regional no sentido da redução das tensões existentes.

O compromisso aceite por Teerão, através deste acordo, não acrescenta nada quanto à possibilidade de renunciar à decisão, tomada há alguns anos, de prosseguir um programa nuclear sem cuidar de observar as seguranças que o Tratado de Não Proliferação (TNP) impõe e que a Agência Internacional de Energia Atómica tem procurado fazer respeitar, neste caso sem sucesso. Naturalmente, o Brasil e a Turquia calculam que, com a sua iniciativa diplomática, estão a facilitar um entendimento dos EUA com Teerão mas não se vê que isso possa acontecer apenas como corolário de uma eventual avaliação americana de que não existe qualquer alternativa senão contemporizar, uma postura a que o Congresso maioritariamente se opõe e que, na verdade seria desastrosa para a imagem e credibilidade americana.

Esse desfecho deixaria em aberto a possibilidade de uma alteração do equilíbrio de poderes regionais, com dois impactos inaceitáveis: agravamento da ameaça existencial sobre Israel e perda de controlo sobre uma região de que o mundo está muito dependente sob um ponto de vista energético e que continua a ser um foco de instabilidade. Por outras palavras, se não houver uma cedência da parte do Irão o conflito continuará, desfecho que, aliás, não desagrada nem á Rússia nem á China. Esta não encararia como positivo um entendimento que colocaria o Irão, mais um dos seus fornecedores de recursos energéticos, na órbita dos EUA; a Rússia, por outro lado, prefere os EUA militarmente ocupados na região do que disponíveis para actuar noutras que eventualmente possam ser mais problemáticas para os seus interesses.

Como a situação irá evoluir nos próximos dias, até ao encerramento dos trabalhos de revisão do TNP, constitui matéria de grande interesse dos observadores de política internacional naquela região do mundo. Obviamente, o calendário escolhido para a celebração do acordo e o prazo de um mês de que o Irão dispõe para fazer chegar à Turquia os 1200 Kgs de urânio foram pensados em função da data de conclusão dos trabalhos atrás referidos (28 de Maio) e da possível aprovação do novo pacote de sanções.

O Irão só cumprirá a sua parte do acordo se os resultados da revisão do TNP e da reunião do CSNU não lhes forem adversos; no caso contrário, torna-se-lhe fácil atribuir culpas aos EUA e UE e assim sair de forma minimamente airosa. Se os EUA decidirem adiar a apresentação do novo pacote de sanções para depois de 17 de Junho (data em que acaba o período que Teerão tem para cumprir o acordo) e o Irão tiver cumprido a sua parte do acordo feito com a Turquia e Brasil, numa demonstração de “boa vontade”, a aprovação de sanções vai tornar-se mais difícil. Qualquer um destes desfechos “ajuda” Teerão contra os interesses do Ocidente; pena é que isso possa acontecer com a ajuda do Brasil e da Turquia.

O que não ficará esclarecido proximamente será a natureza das razões e os propósitos finais da decisão de Lula da Silva de substituir o tradicional alinhamento do Brasil com o Ocidente por uma postura de envolvimento directo no conflito do Médio Oriente, à margem das políticas acertadas pelos EUA com a UE. Se o objectivo é assumir um papel de actor internacional à altura do estatuto de potência emergente, há que reconhecer que foi escolhido o caminho mais difícil.

http://www.jornaldefesa.com.pt/

sábado, 22 de maio de 2010

BRASIL: NO MATO SEM CACHORRO

Por Arlindo Montenegro

As pessoas que integram estas instituições internacionais ligadas à ONU, parecem viver num planeta estranho, onde as decisões são regidas por leis, que não batem com as realidades e diferenças em cada área do planeta. E todas aquelas pessoas perseguem um almejado governo único inspirado na nova ordem mundial.

Um ensaio para instalação de tal autoridade supra nacional, já foi tentada quando da malograda conferência sobre o clima, cujas fraudes patrocinadas pelo grupo de cientistas a serviço da ONU, foram descobertas e denunciadas a tempo de desmascarar Al Gore e seu grupo de bandidos bem situados.

O esquema é parecido com o que acontece aqui: todos os impostos são recolhidos por Brasília e os prefeitos tem de viajar, viajar e viajar com o pires na mão para pedir a liberação de verbas para as obras mais simples, como construir uma quadra de esportes. Como está no vídeo que dona Dilma proibiu de ser apresentado no encontro de prefeitos em Brasília: http://www.youtube.com/watch?v=z-1Appoc8XI

Todas as nações recolheriam seus recursos para que a autoridade mundial, - gente estranha, de outras culturas, gente prepotente que já comprovou utilizar a mentira e a fraude para alcançar objetivos internacionalistas e totalitários, coletivistas e racistas – decida e legisle, critique e determine, faça e desfaça em nossa casa, carreando o produto do nosso trabalho e nossos recursos naturais.

Os "verdes" da nossa política, estão todos comprometidos com estes centros de decisão internacionalista. São financiados, alimentados e servís, que nem o Minck do coletinho, que encheu o Ministério do Meio Ambiente com os gringuinhos de ongs estrangeiras e advogadinhos para criar leis terroristas, que inviabilizariam o agro negócio, que nem sua antecessora dona Marina que repete o discurso de ongs internacionais.

O caminho da pátria socialista que todos os da esquerda – PT, PSOL, PSB, PC do B, PV e menos radicalmente o PSDB e PDT – desejam está com as trilhas abertas. Os assessores e "movimentos sociais" trabalham diuturnamente criando fatos para calar a imprensa, para acabar com a propriedade privada, para ditar sobre a educação sem interferência dos pais, para controlar toda a economia, como Chávez está fazendo, como Cuba fez. O Foro de São Paulo determina e os "bolivarianos" cumprem e alardeiam.

No Brasil já se adiantaram com o PNHD, com a compra e submissão de todos os partidos, com a corrupção imensurável, com o ataque sistemático às Forças Armadas, com o compadrio com as FARC abrindo espaço para as drogas. Querem até acabar com o Exército e entregar a defesa nacional a quem? À ONU ou aos generais cubanos que já mandam na Venezuela e na Nicarágua? Nossos "inteligentes" são mais dependentes e assimiladas do que imaginamos.

E por esta razão, nos tornamos objeto de piada mundial. E nas nossas universidades, os que vão dirigir esta nação nos próximos anos, optam por greve, maconha, agitação política marxista vermelha, verde ou melancia do coletivismo internacional, que nos manterá cada vez mais pobres, submissos e dependentes.

É o que a história registra. É o que se vê em Cuba, onde o Coma'ndante chegou a controlar 277 empresas e dois bancos, faturando bilhões de dólares com tráfico de armas, drogas, marfim, diamantes, proteção a Pablo Escobar na Nicaragua e agora alugando médicos e militares para a Venezuela que paga 3 mil dólares por cada profissional, que recebe como salário apenas 100 dólares mensais.

Dos vídeos mostram depoimentos sobre as façanhas do heróico Fidel, o mais violento dos traficantes, contra o povo cubano e em favor do seu poder tirânico. O mesmo que em aparição na tv chamou de "filho da puta" o homem que agiu durante 7 anos criando empresas para burlar o cerco dos EUA e lavar dinheiro do tráfico de drogas e armas:
1.O Coronel nicaraguense Victor Boitano: http://www.youtube.com/view_play_list?p=8B90C5654F501F37
2.Manuel de Beunza, ex oficial de inteligência cubano, que rodou o mundo fundando as empresas de Fidel: http://www.youtube.com/watch?v=GK_KY0t7pL4&NR=1

Enquanto isso, no Chad, mais de dois milhões condenados a morrer de fome em dois meses, estão esperando a ajuda da ONU. E mais outros 10 milhões estão na faixa do Sahel – Senegal, Mauritânia, Mali, Burkina, Faso, Niger, Nigéria, Chade, Sudão, Etiópia, Eritreia, Somália,Digibouti - sem ajuda da "comunidade internacional".

Os recursos estão concentrados no Haití. E isto nos dá uma visão da inteligência administrativa e do poder da ONU, que deseja ditar o que devemos fazer, principalmente em referência a direitos humanos! E lá vamos nós: "Brasil vai à Corte da OEA por crimes cometidos na ditadura militar" e todos os viajantes que vão pedir a "condenação" dos estrangeiros, são defensores dos guerrilheiros de antanho.

São todos eleitores da líder de organizações terroristas que era conhecida como Estela, ou Patrícia, ou Vanda, ou Luiza e que "juntamente com sua colega de quarto, conseguiu penetrar em um quartel e roubar armas e munição, levando tudo para a pensão em que moravam. Hoje seria muito bem chamada de Joana D'Arc da corrupção." Mas isto é conversa prá outro dia.

Hoje, ficamos com as palavras do ator Carlos Vereza: "Não podemos nem pensar em colocar como Presidente do Brasil, uma mulher Terrorista, que passou a vida assaltando bancos, matando pessoas inocentes, arrombando casas, roubando e matando as pessoas. Só uma pessoa internada num manicomio, seria capaz de votar numa BANDIDA para presidente de um País." E o arremate de Augusto Nunes na revista Veja: "Lula já é um dos favoritos na disputa do título de idiota útil da década".

Loguinho, fome, desemprego, tragédias, corrupção, gafes estarão esquecidas: ele vai receber os jogadores da seleção de futebol. Uma festa. Se o General De Gaulle não estivesse entre os mortos, voltaria a afirmar: "O Brasil não é um país sério!". Se fosse, estaria alimentando o mundo, com sobras e sem a Monsanto. Se fosse, estaria com escolas de alto nível formando verdadeiros líderes e pesquisadores de ponta.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

HUMANISMO, AMEAÇA NA CHINA

Por Didi Kirsten Tatlow, Herald Tribune, Pequim.

Quando Han Han, 27, famoso blogueiro, escritor e bad boy da literatura chinesa que adora dirigir carros de corrida e ridicularizar o “establishment”, anunciou o título de sua nova e bastante esperada revista literária no verão passado, ele imediatamente teve que desapontar os fãs.

A “Renascimento” havia sido vetada pelos censores estatais, escreveu Han em seu blog. Ele talvez seja o blogueiro mais popular do mundo – seu site no Sina.com registra mais de 372 milhões de hits, e cada uma das postagens normalmente ultrapassam 1 milhão de hits. “Acho que não haverá nenhum renascimento literário”, brincou no estilo lacônico porém mordaz, que lhe é característico.

Em vez disso, Han planeja chamar sua revista de “Coro Solo”, embora quase um ano depois ela ainda não tenha sido publicada. Agora os censores não estão contentes com o conteúdo, diz ele.
Mais de 500 anos depois que o Renascimento transformou a Europa, desafiando a rigidez do período medieval com o espírito de indagação científica e literária independente que é o humanismo, colocando assim o valor e a dignidade do indivíduo no centro de um novo sistema ético, a própria palavra “renascimento” ainda pode ser um tabu aqui.

Mas o humanismo ao estilo ocidental floresceu na China há um século, trazido pelos alunos chineses de Irving Babbitt, um professor de francês na Universidade de Harvard que reuniu uma espécie de culto entre alguns intelectuais chineses em torno de seus escritos e aulas sobre o humanismo.Babbitt defende manter as coisas boas do passado. Ele insiste na importância do indivíduo, e no estudo das humanidades.

A abordagem moderada e evolucionária do humanismo entrou em choque com a paixão pelo novo de muitos estudantes, intelectuais e políticos agrupados em torno do Movimento May Fourth na China no começo do século 20. Emm 1949, os revolucionários venceram a discussão quando o Partido Comunista fundou a República Popular da China. Por cerca de três décadas, o humanismo desapareceu do pensamento chinês.

E não é surpresa. O humanismo desafiava diretamente o sistema comunista ao valorizar o indivíduo acima do coletivo. Ele rejeitava a obediência cega à autoridade, quer fosse religiosa ou política. Secular, ele se opunha a qualquer tipo de divinização, incluindo a de um líder como Mao Tsé-Tung. Sua ênfase no bem-estar humano, na liberdade e na dignidade ameaçavam o controle do partido sobre seus cidadãos. Ele era, diziam os comunistas ortodoxos, uma teoria burguesa da natureza humana.

Hoje, ele está de volta, espalhando-se entre intelectuais, escritores e pessoas comuns num processo que começou há 30 anos, depois da morte de Mao em 1976. Ainda controverso, ele é periodicamente vítima de ataques de um Estado que teme que ele se torne a base de um sistema ético alternativo que desafiará o poder do Partido Comunista. Os obstáculos no caminho do humanismo refletem o desafio de fazer uma mudança intelectual e política na China.

Depois de seis décadas de governo de um só partido, o humanismo se tornou um símbolo da crítica à repressão política, diz Gloria Davies, acadêmica de história intelectual chinesa na Universidade Monash em Melbourne.

“O humanismo tem um alcance grande hoje”, diz ela. “É usado na cultura popular como uma forma de manter algum tipo de integridade em relação à corrupção e à censura.” Davies citou a declaração de Han, “sou apenas um humanista”, que circula amplamente na internet.

“Essa é a chave”, diz Davies. “Em meio a uma censura rígida, as pessoas estão buscando formas mais criativas de tentar e manter a esfera pública e a sociedade civil vivas, então estão recorrendo a palavras como humanismo. Elas sempre podem usar isso como uma forma de crítica.”
É claro, viver de acordo com valores humanos essenciais como o respeito, gentileza e o cuidado com os outros tem profundas raízes no pensamento chinês, e Confúcio e outros filósofos escreveram muito sobre isso.

Em março, o humanismo na China foi discutido numa conferência na própria Universidade de Harvard, onde Babbitt atua. Entre os participantes estavam o eminente historiador Jonathan Spense, o pensador chinês da “Nova Esquerda” Wang Hui e o principal humanista confuciano da universidade, Tu Weiming. O evento, batizado de “Internacional Humanista: Humanismo, China, Globalismo”, concentrou-se na história dos cem anos do humanismo na China. E trouxe algumas surpresas.

O mais influente entre eles foi Wang, um professor da Escola de Humanidades e Ciências Sociais da Universidade Tsinghua. Teórico sofisticado e crítico do atual modelo de desenvolvimento capitalista da China, Wang expressou uma nova e urgente preocupação com o que alguns podem chamar de valores humanistas ultrapassados. Para defender seu ponto, ele se voltou para um texto pouco conhecido de 1908 de Lu Xun, um dos maiores escritores chineses do século 20, que foi apropriado pelos comunistas. Lu Xun, diz Wang, foi na verdade um humanista. Em “Refutando Vozes Malevolentes” sua principal preocupação era encontrar “novas vozes” que falassem a partir do coração, e que falassem a verdade.

Encontrei Wang depois que ele voltou para a China. Num dia quente e agitado com uma tempestade de areia aproximando-se de Beijing, ele explico suas novas ideias.
“Uma sociedade saudável precisa de vozes verdadeiras”, diz ele. “E vozes verdadeiras vêm de pessoas verdadeiras.”

Isso, disse ele, infelizmente falta na China. Para resolver seus problemas, o país precisa de mais discussões abertas e mais pensamento autocrítico. “Muitas pessoas dizem muitas coisas, mas elas não acreditam nessas coisas, elas estão apenas repetindo outras pessoas. A China está cheia de barulho, mas está em silêncio. Não se ouvem vozes de verdade.”

Yang Yang, professor de literatura chinesa na Universidade Normal do Leste da China em Xangai, levantou outra questão problemática na conferência. Será que a China evoluiu de alguma forma, filosoficamente, desde a época de Babbitt? Citando a penetração do humanismo em um número cada vez maior de publicações em língua chinesa, ele perguntou: “Será que depois da passagem do século, a busca por uma cultura moderna chinesa voltou novamente a seu ponto de partida?”

Na capa do livro mais recente de Wang, “Em Busca de Novas Vozes”, um homem olha para dentro de um poço com um par de binóculos. Explorando profundamente, ele está buscando um caminho para o futuro, um caminho margeado por vozes verdadeiras que falam a partir do coração. Isso, pode-se dizer, é o que os humanistas da China, os intelectuais, os blogueiros que dirigem carros de corrida e as pessoas comuns estão lutando para fazer hoje.

Tradução: Eloise De Vylder, 17/05/10

quinta-feira, 20 de maio de 2010

CULTURA DA VIOLÊNCIA

Por Arlindo Montenegro

A manutenção do poder está sedimentada sobre tumbas e valas comuns. A disputa encarniçada dos coletivistas, cada vez mais agressivos, exige a defesa encarniçada dos individualistas, que são naturalmente humanistas e descartam a obediência cega ao poder político. Por isto, os coletivistas da nova ordem mundial querem que sejam banidos da face da terra e aplicam a propaganda massiva para subordinar as boiadas desinformadas.

Sem contemplar neste momento os lances guerreiros e políticos no Afeganistão, Irã, Iraque, Oriente Médio, África, Europa ou América do norte, passeamos pelas Américas pobres. Sem lembrar os soviéticos matando com um tiro na nuca mais de 20 mil integrantes do exército e elite polonesa na floresta de Katyn... sem referir a perseguição aos cristãos e o império das drogas e utilização das técnicas de hipnose massiva em engenharia social... refiro o chão de cada dia.

Notícias mais recentes, colhidas na imprensa internacional, informam que na Sexta Feira, 15 de Maio, uma patrulha do Exército Colombiano protegia uma estrada que atravessa a mata, no Município de Choco, a 16 km da cidade de Quibdó, no noroeste do país.

De repente, os guerrilheiros das Farc atacaram a patrulha e deixaram 4 mortos e 7 feridos. O objetivo é boicotar as eleições que estão marcadas para o próximo dia 30 de Maio. Eles costumam espalhar minas, que resultam em amputações ou morte de civis e militares. No Sábado dinamitaram torres de transmissão e deixaram o município de Toledo sem energia. E no Domingo mataram mais dois policias, em emboscadas. Na Quarta-feira, 19 mais 6 militares mortos...

Guerras e guerrilhas, extermínio de populações que os comunistas e nazistas marcaram para morrer, milhares de vítimas do narcotráfico nas nossas cidades, comércio infame que mantém as finanças das Farc e seus sócios bolivianos, venezuelanos, cubanos, paraguaios, brasileiros – tudo resulta em funerais, orfandade e dor. Entre nós são mortos mais de 50 mil por ano. Sem pensar, sem agir, caminhamos, pisamos sobre os cadáveres dos antepassados.

Pena que a população brasileira não saiba, não entenda, não seja bem informada, sobre o viés da ideologia marxista presente em todos estes cenários de morte. Autoridades do governo colombiano já afirmam sobre atuação das Farc na amazônia, em território brasileiro. Mas neste governo, - a ministra candidata e os assessores mais próximos do presidente bom moço, que nada sabe, - todos têm as Farc como amigos íntimos e defendem o que há de pior entre os ditadores totalitários do planeta.

Na Argentina as eleições estão marcadas para 2011, mas as táticas para isolar os opositores da dona Cristina, já foram ativadas. O postulante do PRO, o milionário Mauricio Macri, que foi presidente do Boca Juniors e também Prefeito de Buenos Aires, está sendo acusado de “participar de uma associação ilícita” com a Polícia da capital, para fazer escutas telefônicas.

No milionário negócio das drogas, depois dos empresários das Farc que já atuam no Brasil desde o tempo em que a galinha tinha dentes – a polícia federal só veio a “saber” na semana passada – temos a vizinhança do Peru e da Bolívia, o terceiro produtor mundial de folhas de coca, matéria-prima da cocaína e também, junto com o Paraguai, figurando entre os maiores produtores mundiais de maconha.

Tudo começou com os Castro a serviço das políticas da ex União Soviética, distribuindo as drogas na Américas para quebrantar a moral ocidental cristã. A mais antiga ditadura do planeta, nega a manutenção de prisioneiros políticos, não obstante as damas de branco e zilhões de testemunhos.

O parlamento europeu acaba de fixar uma “posição comum” com os EUA, exigindo que Cuba observe e restaure os direitos e garantias individuais próprios de uma democracia. A resposta vem na bucha: “Cuba é um país soberano e não reconhece nenhuma moral na União Europeia para tratar questões de Direitos Humanos em Cuba.”

É neste clima que o boliviano Morales enfrenta uma greve geral da Central Operária Boliviana, por melhores salários, declarando que a greve contra os salários miseráveis “e contra revolução inspirada pelas ditaduras neoliberais que confundem os trabalhadores” e o vice presidente diz “é coisa da direita e não duvido que por trás estejam funcionários da embaixada norte americana”

O filme se repete, a miséria cubana se espalha, na esteira das políticas de estado marxista que interfere nos ciclos naturais, anula as liberdades individuais e à medida que controla todos os setores aumenta a pobreza e a frustração diante das promessas não cumpridas.

Esta gente não trabalha com programas racionais e sim com experiências improdutivas e demagógicas. Quando enfrentam oposições bem organizadas, começam a cortar cabeças, promovendo os que afirmam posições ideológicas mais radicais e autoritárias, no caminho do totalitarismo.

Esta gente repete, segue, idolatra Marx, Lenin, Stalin, o Trotsky que Stalin mandou matar, Mao Tsé Tung, Kim Il Sung da Coréia e seu filho e sucessor Kim Il Jong. Segue e idolatra os assassinos Guevara e Castro, que aconselham a matar e aterrorizar. Aconselham a fechar o cerco e ensinam a quebrantar toda resistência crítica dos trabalhadores, da elite intelectual e principalmente da imprensa independente. O exemplo está na Venezuela. Os exemplos estão no Brasil.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

MARIO DE OLIVEIRA NA ESPIRAL DO SILÊNCIO

Por Arlindo Montenegro

Somos governados por um número ínfimo de pessoas que dominam as técnicas, "que compreendem os processos mentais e os padrões sociais das massas" para moldar os gostos, sugerir ideias, um governo invisível. É o que se lê na primeira página do livro de Edward Bernays, sobrinho de Freud, editado em 1929. Sem tradução ou edição no Brasil.

Na União Soviética, em 1929, já estavam ativados os primeiros laboratórios de "engenharia social", já previstos em estudos do londrino Tavistock Institute, desde 1913. Tais teorias foram aproveitadas pelos nazistas. Ainda antes da II Guerra Mundial, em em 22 de junho de 1924, nasceu a "Escola de Frankfurt" – Felix Weil, o fundador, aspirava construir algo similar ao Instituto Marx e Engels de Moscou, para entregar ao futuro governo comunista alemão.

Em Frankfurt, Marcuse, Horkheimer, Erich Fromm e Georg Lukács – uniram marxismo e psicanálise freudiana. Eles desenvolveram estudos para a reconstrução da realidade utilizando jornais, revistas, livros, pesquisas acadêmicas e cinema. Ou seja, a verdade manipulada segundo os interesses do poder, para que as pessoas formassem suas convicções de modo imposto, arbitrário, com informação unilateral, sem censura.

Agora com a televisão, a reconstrução da realidade é totalitária: imagens escolhidas, editadas, sons, movimento. Cada noticiário ou programa de auditório, produzido com mínimos detalhes de imagem e símbolos que passam uma mensagem subliminar, imperceptível, mas que se grava na mente do videota. As mesmas técnicas são utilizadas nos filmes. Vejam como: http://www.youtube.com/watch?v=6zapwVwpcBI

A engenharia social e os controles mentais são amplamente utilizados pela Russia, China e Estados Unidos. Se gastam fortunas em propaganda no Brasil, para cegar e limitar as escolhas dos cidadãos. As técnicas continuam sendo desenvolvidas e elaboradas em centros de estudo avançados, liderados pelo Instituto Tavistock, com agências e multiplicadores em todos os países: nas escolas de propaganda e marketing, jornalismo, sociologia, direito e outras.

Nesta linha de estudos surgiu a obra de Elizabeth Noelle-Neumann, "Espiral do Silêncio": a mídia conforma a opinião pública! O assunto polêmico ou o individuo cujas convicções pessoais diferem do consenso imposto pelo estado, fica isolado. Na política do Brasil de hoje, utiliza-se um tipo de censura de assuntos, bem exemplificado no vídeo seguinte:

http://www.youtube.com/watch?v=dMDMdXp6qdw&feature=player_embedded

Ou seja, o grupo dominante está presente, impedindo que sua orientação seja confrontada, seja discutida. Impedindo que a informação seja integral. As gavetas da "espiral do silêncio" nas redações de revistas e jornais e nas edições dos programas de tv, estão cheias de nomes e assuntos proibidos, com as orientações específicas do estado controlador. Do estado que manipula a engenharia social.

Na televisão, os políticos são apresentados como produtos do supermercado global. A imagem e o discurso são idênticos a uma caixa de cereal ou marca de sabão em pó. Palavras, gestos, figurino, maquiagem, tudo estudado para responder aos anseios legítimos da gente. Se o produto promete "limpar mais sujeira e deixar cheirinho", a "dona de casa compra" e "opina": é o melhor! Se o político promete o que é um anseio, num "pacote" visual e sonoro tecnicamente bem elaborado, ganha ponto na "pesquisa".

E o que tem tudo isto acima a ver com Mario de Oliveira? O presidente ainda em exercício jactou-se de que não tinha oposição. Como dizer: nós os comunistas estamos por cima da carne seca e não vamos largar. Os partidos em exercício, mesmo os que se dizem liberais, estão em silêncio ou associados ao PT aqui, alí e acolá. Não há oposição!

E como chegamos a esta situação? Na última das intervenções militares para barrar os comunistas, morreram, desapareceram, sofreram torturas umas 400 ou 500 pessoas associadas ao comunismo. Do lado dos agentes do estado e pessoas inocentes, até hoje não sabemos quantas centenas morreram. E uma estatística que não interessa, fica retida na "espiral do silêncio".

Como ficou escondida a fundação do Foro de São Paulo, durante mais de 15 anos. Só recentemente, uns gatos pingados fazem referência à entidade, que dita as políticas de controle cultural dos marxistas. Que determina o que o governo brasileiro deve fazer ou deixar de fazer. O FSP, está atuando como a ONU, por uma nova ordem mundial, coletivista, como interessa aos que financiam as pesquisas de engenharia social.

O Foro age na direção de implementar o que está decidido para a América Latina: contiuar no estado de colônia. Chega um Mario de Oliveira, com formação, história pessoal, experiência, reflexão e um programa explícito que vai de encontro aos propósitos do Foro e da Nova Ordem Mundial... um homem com ideias conservadoras e próximas de um nacionalismo democrático, fundamentado na ética e no respeito ao próximo é um rival de peso. Tem de ser calado para não embolar o meio de campo.

A "espiral do silêncio" atua pesado, exatamente por que ele pensa pelo Brasil e para restaurar a dignidade dos brasileiros. Exatamente por que ele propõe reconstruir a soberania usurpada pelo internacionalismo. É a única oposição que verdadeiramente ousa falar as verdades que interessam a nação em toda a sua integralidade. Sem sofismas, sem maquiagem. Fala na educação, na segurança e no trabalho como o povo entende.

Somente um ou dois gatos pingados ousaram entrevistar e divulgar pelos canais da internet o perfil deste homem. Faz uma semana, enviei email para um "lider" formador de opinião, sugerindo que entrevistasse Mario de Oliveira em seu programa de rádio de audiência nacional. Recebi de volta uma resposta indicando que o projeto da "ficha limpa" estava no Congresso Nacional!!! Nem uma palavra sobre a sugestão que fiz. Silêncio.

A submissão é total. Os institutos de pesquisa, estão pontuando a intenção de voto em Mario de Oliveira. Mas não divulgam. Direcionam, maquiam e fraudam pesquisas para promover os associados da ideologia do Foro de São Paulo, os seguidores da Escola de Frankfurt e do internacionalismo verde. Mario é um homem honesto. O PT sentiu o perigo e negociou a legenda do seu partido para apoiar seu candidato ao governo de São Paulo. O PT do B, uma dissidência do PTB getulista.

A internet é o espaço livre, que todos os coletivistas tentam controlar, como acontece na China, em Cuba, na Coréia, como o Chávez que fazer na Venezuela e o PT quer fazer no Brasil, censurando, retirando as páginas que informam sobre verdades ocultas. Mario Oliveira tem viajado e participado de reuniões, encontros com pessoas. Para saber, conhecer mais, ajudar, participar, acessem
http://www.mariooliveira.com.br/?xg_source=msg_mes_network
e para ouvir a opinião dele sobre a candidata do Lula, podem encontrar um vídeo no endereço:
http://www.mariooliveira.com.br/?xg_source=msg_invite_net

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A VERDADE ESCONDIDA: PT + FARC


Sobre o relacionamento intimo do PT, dona Dilma e as Farc, recebí um resumo de matérias recentes e mais antigas, que mostram o quadro nojento desta relação, que projeta os propósitos dos socialistas no governo para o Brasil bolivariano. Esta é a postagem mais extensa publicada neste blog!

Rodrigo Rangel, publicou n'O Estado de S.Paulo em 15 de maio de 2010:
"Ninguém fala abertamente, mas a posição hesitante do governo brasileiro em relação às Farc coloca em situação difícil os órgãos de segurança que, de alguma maneira, esbarram nas ações da guerrilha por aqui. Os investigadores se veem diante de um incômodo dilema. Avançar ou não? E se o governo não gostar?

No caso da operação que resultou na prisão de José "Tatareto" Sanchez, a justificativa já estava pronta com antecedência: se superiores pedissem satisfações, era só dizer que o colombiano fora flagrado traficando em território brasileiro. "Ele não foi preso porque é das Farc, foi preso porque é traficante e eu estava no cumprimento de meu dever", afirmou ao Estado, sob a condição do anonimato, um investigador que atuou no caso.
A razão da preocupação é simples. Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o Palácio do Planalto, o tema Farc é tabu. Brasília resiste firmemente às pressões de Bogotá e de Washington e não admite a possibilidade de classificar a guerrilha colombiana como organização terrorista. Em troca, as Farc dão mostras de que confiam no governo brasileiro: em duas oportunidades, a guerrilha aceitou que aeronaves militares do Brasil acompanhassem a Cruz Vermelha em delicadas missões de resgate de reféns na selva.
Para não entrar na briga, o governo argumenta que a guerrilha é um problema interno da Colômbia e que, por essa razão, não deve se intrometer.

O PT e a guerrilha já estiveram juntos no célebre Foro de São Paulo, conclave que reúne organizações de esquerda de toda a América Latina. É de lá a amizade que levou Raúl Reyes, número dois da guerrilha morto há dois anos num ataque militar da Colômbia, a escrever em 2003 ao recém-empossado Lula em busca de apoio para a causa das Farc. A mesma amizade permitia a Reyes manter contatos regulares via e-mail com alguns petistas, de dentro e de fora do governo.

É bem verdade que a guerrilha esperava mais de Lula. Talvez o mesmo apoio explícito que recebe de Hugo Chávez. Mas ela também não pode reclamar. Que o diga Olivério Medina, o padre das Farc a quem o Brasil concedeu refúgio político a despeito de sucessivos pedidos de extradição formulados pela Colômbia, onde ele é acusado de homicídio e sequestro.
Nessa simpatia envergonhada do governo pode estar a explicação para o fato de, mesmo diante de tantas evidências, ter demorado tanto tempo para que se mapeasse, para valer, a ação das Farc em território brasileiro.
(...)
Um relatório sigiloso produzido pela inteligência da Polícia Federal joga por terra o discurso do governo brasileiro de que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) não agem do lado de cá da fronteira.
De acordo com o documento, datado de 28 de abril deste ano, a guerrilha colombiana não só tem violado sistematicamente a fronteira Colômbia-Brasil como tem utilizado o território brasileiro para seus negócios, especialmente o narcotráfico.
(...)
O grupo que trabalhava na base brasileira utilizava conhecidas técnicas das Farc. O sistema de comunicação que Tatareto mantinha em seu sítio, perto de Manaus, era acionado em horáriospré-determinados para contatos com a guerrilha na Colômbia: 7h, 12h e 17h. Na maioria das vezes, os diálogos eram codificados.
A exemplo do que as Farc fazem na selva colombiana para esconder armas e drogas, os dois aparelhos de rádio-comunicação ficavam enterrados, dentro de um tonel. A antena, que não costuma ser nada discreta, repousava, cuidadosamente camuflada, entre as copas de duas árvores.

Tatareto - "gago", em espanhol - foi preso com mais sete pessoas. Ele é acusado de comandar uma importante rota do tráfico que usava rios da Amazônia para fazer chegar a Manaus carregamentos de cocaína produzida na selva colombiana pelas Farc. Da capital do Amazonas, a droga era distribuída para outros Estados brasileiros e para a Europa.
A PF afirma que a guerrilha, cada vez mais encurralada na Colômbia pelas operações militares do governo de Alvaro Uribe, chegou a estabelecer bases em plena Amazônia brasileira. Diante da responsabilidade pela arrecadação de recursos para as Farc, diz o relatório, Tatareto "transferiu sua base operacional para o território brasileiro, de onde poderia coordenar (as atividades) com mais tranquilidade, sem o perigo do confronto armado frequente com as forças oficiais da Colômbia".

Os investigadores mapearam as duas mãos do esquema: as Farc enviam coca da Colômbia para o Brasil e, no sentido inverso, os recursos obtidos com a venda da droga são remetidos para acampamentos da guerrilha na Colômbia, seja em dinheiro vivo, seja na forma de mantimentos e insumos para refino da coca comprados em território brasileiro. "Tatareto disponibiliza parte dos recursos para a aquisição de mantimentos e logística em geral (combustível, produtos químicos, etc) que são comprados em Letícia (do lado colombiano) e destinados ao seu pessoal na selva", afirma a PF.
As cargas, aponta o relatório, são transportadas por balsas colombianas que fazem o trajeto regular entre as cidades colombianas de Letícia e La Pedrera, passando pelo território brasileiro. Uma das embarcações, a "RR Camila", pertence ao colombiano Carlos Emilio Ruiz, preso em Bogotá por ligação com as Farc.

"Investimentos"
A mesma investigação descobriu investimentos consideráveis do grupo de Tatareto no Brasil. Também com o dinheiro amealhado com o comércio da coca, os colombianos compravam terrenos e barcos de pesca. Até empresas chegaram a ser abertas para "gerenciar" o patrimônio e acobertar as atividades ilegais. Nada era registrado em nome de Tatareto.

"Como membro da Comissão de Logística e Finanças da 1.º Frente das Farc, José Samuel Sanchez investe grande parte dos lucros provenientes das drogas na compra de barcos pesqueiros, os quais são colocados em nome de Carlos Rodrigues Orosco", diz o relatório da PF.

Para os investigadores, Carlos Orosco, ou "Carlos Colombiano", era uma espécie de testa-de-ferro de Tatareto. É em nome dele que estão tanto as empresas quanto os terrenos de propriedade do grupo. Uma das empresas é o Frigorífico Tefé Comércio e Navegação Ltda.

Registrado formalmente em 1998 - indicação de que o esquema da guerrilha em solo brasileiro pode estar em operação há mais de uma década -, o frigorífico servia para maquiar os carregamentos da droga, que navegava da região da fronteira com a Colômbia até Manaus escondida debaixo de camadas de peixe.
Na Junta Comercial do Amazonas, o frigorífico, cuja sede é um flutuante ancorado na orla de Tefé, no interior amazonense, aparece com um capital social de R$ 80 mil.

A fachada montada para dar ares de legalidade ao esquema vai além. O Estado levantou outras duas firmas relacionadas ao grupo. Carlos Colombiano, que também foi preso, figura ainda como proprietário dos barcos pesqueiros adquiridos pelo grupo. Ele chegou a ter cinco embarcações em seu nome - algumas delas, de grande porte, podem custar até R$ 250 mil.

Em nome do "testa-de-ferro" de Tatareto estão também pelo menos dois sítios. Um deles, à margem de um igarapé nos arredores de Manaus, tem área equivalente a 92 campos de futebol e era usado como base de comunicação com as Farc na Colômbia.

O documento de posse do terreno, em nome de Carlos Colombiano, foi apreendido pela PF no carro de Tatareto, que nas conversas gravadas pela polícia diz que a propriedade é sua. Outro imóvel, foi comprado e revendido recentemente. À PF, Carlos Colombiano disse tratar-se de "investimento".
(...)
"O curso das investigações, desenvolvidas sob a denominação Rota Solimões, deixou claro que a organização criminosa formada principalmente por colombianos trasladou suas bases operacionais para território brasileiro, aproveitando a vastidão da zona de fronteira pouco guarnecida para se homiziarem (esconderem) das ações do governo colombiano", diz a PF.
Pelo relato da polícia, fica claro que o território brasileiro não era um ponto de passagem, mas uma base fixa para gerar recursos para a guerrilha."Ficou evidente que a produção, o transporte e a distribuição se dão inteiramente em território nacional, mais especificamente no Estado do Amazonas", diz o texto.
Os papéis da investigação indicam que Tatareto também possuía um laboratório de refino de coca do lado brasileiro.
(...)
O documento da PF chama atenção para a "violação do território brasileiro através da imigração ilegal com a utilização de documentação falsa". Ele também menciona a "transferência da cultura da violência e do narcotráfico para as populações indígenas e ribeirinhas".
Tatareto, que a polícia aponta como o chefe da conexão Farc-Brasil, está no País há pelo menos dois anos. É um homem de múltiplas identidades.

Documentos falsos
Na Colômbia, ele usava dois nomes diferentes. Aqui, mesmo sem falar português, se passava por brasileiro. Graças a uma certidão de nascimento forjada num cartório de Tefé, conseguiu tirar RG e CPF e passou a viver como Daniel Rodrigues Orosco.

No papel, o "personagem" que Tatareto assumiu para encobrir sua real identidade é irmão de Carlos Colombiano, outro que se apresenta como brasileiro apesar do sotaque carregado e dos documentos, que a polícia acredita serem falsos.

Um terceiro alvo da investigação, o também colombiano Nestor Raúl Rodríguez Sánchez, é prova do fluxo financeiro do esquema e da maneira como as Farc veem no Brasil uma zona livre para agir.
Em 2007, quando seguia de Manaus em direção à Colômbia, ele foi preso com o equivalente a US$ 500 mil. O dinheiro, em notas de dólares e euros, estava escondido dentro de uma caixa de som.

Não se sabia origem nem destino dos recursos. Havia apenas suspeita de ligação com as Farc porque, ao reconstituir os passos de Nestor antes do flagrante, no sistema de vídeos de uma loja os agentes descobriram que ao comprar o som ele estava em companhia de Mauricio Bravo, irmão de Alfonso Rodríguez Bravo, o "Martín Boyaco", conhecido integrante da guerrilha.Nestor acabou libertado. E estava livre até a semana retrasada, quando foi detido novamente na operação que prendeu Tatareto.

Problema novo
Nos cenários da PF, o narcotráfico das Farc tomou lugar dos outrora famosos cartéis colombianos. "Será um problema para nós daqui para frente. Como as Farc são hoje cada vez menos uma organização guerrilheira e mais uma organização voltada para o tráfico, a tendência é que esse problema atinja o Brasil de maneira mais intensa nos próximos anos", diz uma fonte com acesso à investigação.

RELAÇÕES PERIGOSAS: AS FARC, O PT E O GOVERNO LULA
REINALDO AZEVEDO - REVISTA VEJA
domingo, 16 de maio de 2010
Vocês vão entender por que publico o documento acima, assinado por Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil e agora pré-candidata do PT à Presidência.
Reportagem no Estadão deste domingo informa que a Polícia Federal descobriu uma base das Farc no Brasil:
“A guerrilha colombiana não só tem violado sistematicamente a fronteira Colômbia-Brasil como tem utilizado o território brasileiro para seus negócios, especialmente o narcotráfico. (...)
Pois é, leitor… A história dos petistas e do governo Lula com as Farc pode ser contada em capítulos. Nem é preciso fazer uma pesquisa muito exaustiva. Comecemos por observar que, ao longo dos anos, o lulo-petismo tem sido mais duro com o governo constitucional e democrático da Colômbia do que com os narcoterroristas. Explica-se.
Brasil neutro
Lula, o Itamaraty e os petistas não consideram as Farc terroristas — seqüestrar pessoas, degolá-las, manter campos de concentração na selva etc. não parecem caracterizar terrorismo para os nossos iluminados. Em março de 2008, numa entrevista ao jornal francês Le Figaro (publiquei tradução), Marco Aurélio Top Top Garcia declarava:
“Eu lhes lembro que o Brasil tem uma posição neutra sobre as Farc: nós não as qualificamos nem de grupo terrorista nem de força beligerante. Acusá-las de terrorismo não serve pra nada quando a gente quer negociar.”
É Pouco? Pois eu lembro mais. Naquele ano, a Colômbia havia atacado um acampamento dos narcoterroristas situado no Equador. Eles contavam com a proteção do governo daquele país, comandado pelo filoterrorista Rafael Correa. Leiam o que disse Marco Aurélio ao jornal francês:
“O Brasil condena firmemente o ataque colombiano ao território equatoriano, que é, antes de mais nada, uma violação da soberania territorial. Nós exortamos a Colômbia a apresentar suas desculpas ao Equador. Paralelamente, o Brasil age para baixar a tensão na região, que atingiu níveis inquietantes. O presidente Lula vai receber hoje [ontem] o Presidente equatoriano, Rafael Correa, e nós vamos pedir a criação de uma comissão de investigação no âmbito da Organização dos Estados Americanos.”
O Equador protegia terroristas e traficantes que seqüestravam e matavam na Colômbia, mas Marco Aurélio exigia desculpas dos colombianos!
Laços antigos
É compreensível! Vocês se lembram do Fórum de São Paulo, entidade fundada por Lula e Fidel Castro para reunir partidos e organizações da esquerda da América Latina? PT e Farc dividiram o mesmo teto na organização durante um bom tempo. Oficialmente, os narcoterroristas deixaram o Fórum. Quando estavam lá, já faziam o que fazem hoje: seqüestros, assassinatos, tráfico de drogas… Sob a bandeira da luta revolucionária marxista. Não que isso também não seja uma droga. Mas é outra.
Na reunião da OEA, que debateu o ataque, o Brasil atuou contra a Colômbia com a mesma fúria com que atuou contra Honduras. Hugo Chávez, o amigão das Farc, ameaçou ir à guerra!!! Naquela ação, morreu um dos chefões do bando, o terrorista pançudo Raul Reyes. Seu laptop, que foi apreendido, trouxe revelações espetaculares, indicando os laços entre o grupo e os governos da Venezuela e do Equador. E continha algumas coisas interessantes sobre o Brasil!!!
“Padre Medina”, sua mulher e Dilma Rousseff
Um dos chefões das Farc, o tal Padre Olivério Medina, mora no Brasil na condição de “refugiado político”. Desde 2006. Dele se diz ser um “ex-terrorista”. O laptop de Rayes trazia troca de mensagens entre os dois. Publicou o jornal colombiano El Tiempo no dia 10 de maio de 2008:
“(…) o contato das Farc, Francisco Antonio Caderna Collazos, o ‘Camilo’ [dois outros nomes de Medina] - casado com uma professora brasileira e encarregado de trocar cocaína por armas e do recrutamento de simpatizantes -, não pôde ser extraditado para a Colômbia porque goza do status de refugiado desde 2006″ (a íntegra da reportagem do jornal está aqui).
No dia 4 de junho de 2008, Diogo Mainardi revelou em sua coluna na VEJA que a mulher de Medina, Angela Maria Slongo, era funcionária do governo Lula, mais precisamente do Ministério da Pesca. A revista Cambio, da Colômbia, publicou o e-mail em que Medina informa a nomeação a Reyes:
17 de enero de 2007
De: ‘Cura Camilo’
A: ‘Raúl Reyes’
“El lunes 15 inició ‘la Mona’ su empleo nuevo y para asegurarla o cerrarle el paso a la derecha por si en algún momento les da por molestar, entonces la dejaron en la Secretaría de Pesca desempeñándose en lo que aquí llaman un cargo de confianza ligado a la Presidencia de la República”.
Traduzindo
Na segunda-feira, dia 15, a “Mona” começou em seu novo emprego e para garanti-la ou impedir que a direita em algum momento a hostilize, a colocaram na Secretaria da Pesca, trabalhando no que chamam aqui de cargo de confiança ligado à Presidência da República.
“Mona” é como Medina, o “Cura Camilo”, se refere à sua mulher. A palavra tem tanto o sentido de coisa “fofa”, “delicada”, quando de macaca. Escolham… O que o e-mail evidencia? Que a contratação da “fofa” ou da “macaca” foi mesmo parte de uma ação política. Ora, quem será este sujeito indeterminado de “colocaram” e “chamam”?
Resposta: Dilma Rousseff. O requerimento que está no alto desta página foi publicado pela primeira vez do jornal Gazeta do Povo, do Paraná. Ali está o pedido de transferência. E o mais curioso: ela foi trabalhar no Ministério da Pesca em… Brasília! Vai ver passa as tardes pescando lambaris no lago Paranoá…
Segundo o jornal El Tiempo, Medina é um dos chefões de um troço chamado CCB - Coordinadora Continental Bolivariana. É o braço internacional das Farc, instalado em vários países. Reyes, o pançudo morto no Equador, divida a chefia da CCB com Medina e com Orlay Jurado Palomino, ou “Hermes”, que está na Venezuela.
No dia 16 de março de 2005, "O mistério dos US$ 5 milhões" era (matéria de capa) da revista VEJA.
Nos arquivos da Agência Brasileira de Inteligência em Brasília há um conjunto de documentos cujo conteúdo é explosivo. Os papéis, guardados no centro de documentação da Abin, mostram ligações das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) com militantes petistas. O principal documento nos arquivos foi datado de 25 de abril de 2002, está catalogado com o número 0095/3100 e recebeu a classificação de “secreto”. Em apenas uma folha e dividido em três parágrafos, esse documento informa que, no dia 13 de abril de 2002, um grupo de esquerdistas solidários com as Farc promoveu uma reunião político-festiva numa chácara nos arredores de Brasília. Na reunião, que teve a presença de cerca de trinta pessoas, durou mais de seis horas e acabou com um animado forró, o padre Olivério Medina, que atua como uma espécie de embaixador das Farc no Brasil, fez um anúncio pecuniário. Disse aos presentes que sua organização guerrilheira estava fazendo uma doação de 5 milhões de dólares para a campanha eleitoral de candidatos petistas de sua predileção. A notícia foi recebida com aplausos pela platéia. Faltavam então menos de seis meses para a eleição. Um agente da Abin, infiltrado na reunião, ouviu tudo, fez um informe a seus chefes, e assim chegou à Abin a primeira notícia de que as relações entre militantes esquerdistas, alguns deles petistas, e as Farc podem ter ultrapassado a mera simpatia ideológica e chegado ao pantanoso terreno financeiro.
Sob a condição de não reproduzi-los nas páginas da revista, VEJA teve acesso a seis documentos da pasta que trata das relações entre as Farc e petistas simpatizantes do movimento. Dos seis documentos, três fazem menção explícita à doação de 5 milhões de dólares. Num deles, está descrita a forma de pagamento: o dinheiro sairia de Trinidad e Tobago, um pequeno país do Caribe, e chegaria às mãos de cerca de 300 pequenos empresários brasileiros simpáticos ao PT, que, por sua vez, fariam contribuições aos comitês regionais do partido como se os recursos lhes pertencessem. Em outro documento, aparece a informação de que o acerto financeiro fora celebrado entre membros do PT e das Farc durante uma reunião realizada numa fazenda no Pantanal Mato-Grossense - e que os encontros de cúpula seriam articulados com a ajuda de Maria das Graças da Silva, uma funcionária da Câmara dos Deputados em Brasília que já militou no PC do B e seria amiga muito próxima do “comandante Maurício”, apontado como a maior autoridade das Farc no Brasil. Ao contrário da doação financeira e do mecanismo do pagamento, que são descritos em detalhes nos documentos da Abin, a menção à reunião no Pantanal aparece seca e sem detalhes.
“Conheço ele, sim, mas e daí? Não articulei encontro nenhum”, garante a funcionária Maria das Graças, que diz ignorar qualquer reunião no Pantanal.
(…)
Os contatos políticos entre petistas e guerrilheiros das Farc são antigos. Começaram em 1990, quando o PT realizou um debate com partidos políticos e organizações sociais da América Latina e do Caribe para discutir os efeitos da queda do Muro de Berlim.
(…)
A reunião na chácara em Brasília foi uma mistura de encontro político com festa de amigos. A chácara chama-se Coração Vermelho, pertence ao sindicalista Antônio Francisco do Carmo e fica a 40 quilômetros de Brasília. O encontro começou às 11 da manhã e terminou no início da noite. Aconteceu em torno de uma mesa debaixo de árvores, para evitar que um grampo clandestino pudesse captar as conversas. No início, com todos de pé, abriu-se uma bandeira das Farc e cantou-se o hino da guerrilha. Para entrar na chácara, os participantes tinham uma senha: bater com a mão espalmada no peito. Ao meio-dia, serviu-se um churrasco, com arroz e vinagrete, cerveja e refrigerante. Um dos presentes era o vereador Leopoldo Paulino, secretário de Esportes do então prefeito de Ribeirão Preto, o hoje ministro Antonio Palocci. Pouco antes, Paulino fundara o primeiro comitê de apoio às Farc no Brasil, em Ribeirão Preto. Na chácara, exibiu-se um vídeo com a inauguração do comitê, e Paulino explicou seu funcionamento. “Não temos presidente ou diretor. Somos todos guerrilheiros ou não somos. Se somos, então todos fazem parte da luta”, disse ele, conforme o relato transcrito pelo agente infiltrado da Abin. Foi aplaudido pelos presentes.
A VEJA, o vereador Leopoldo Paulino, que foi guerrilheiro da Ação Libertadora Nacional (ALN) e hoje é filiado ao PSB, negou que tenha participado de qualquer reunião na chácara Coração Vermelho. Outro que esteve presente, porém, o bancário Antônio Carlos Viana, um aguerrido militante comunista, confirmou a VEJA que a reunião foi feita, que o assunto era o apoio às Farc, mas disse que ninguém falou em dólares.
(…)
A primeira suspeita da generosidade financeira das Farc com esquerdistas brasileiros apareceu há dois anos, quando o deputado Alberto Fraga, hoje filiado ao PTB, contou que agentes da Abin lhe narraram a história. O deputado fez um discurso-denúncia sobre o assunto na tribuna da Câmara e tentou em vão abrir uma CPI. Não conseguiu recolher o número necessário de assinaturas de deputados. Sua denúncia não recebeu muito crédito, mas o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, do PT paulista, procurou-o. Disse que estava incumbido pelo governo de processar Fraga e queria saber se o deputado tinha provas da denúncia que fizera. Fraga blefou. “Eu disse que podia até apresentar testemunhas em juízo.” Diante disso, Greenhalgh nunca mais tocou no assunto, segundo Fraga. “Eu só falei para que ele tomasse cuidado com aquela história. Disse que ele poderia acabar sendo processado porque a história não era verdadeira”, desmente Greenhalgh. “Eu não estava falando em nome do governo.”
Concluindo
Um ou outro ainda poderiam dizer: “Ah, não exagere!…” Claro que não exagero!
No computador de Reyes, havia mensagens informando que as Farc estavam recebendo armamento da Venezuela. Em julho do ano passado, a Colômbia encontrou lança-foguetes de fabricação sueca, comprados pelo Exército venezuelano, em poder dos narcoterroristas. A negociação foi feita por dois generais próximos a Chávez, um deles acusado pelos EUA de envolvimento com o narcotráfico.
Chávez, inicialmente, negou. Apresentado às armas, deu uma resposta originalíssima: “Elas foram roubadas”. E ameaçou ir à guerra!!! Celso Amorim, o Megalonanico, não disse uma miserável palavra a respeito. Ou melhor, disse: afirmou não ter certeza de que aquilo houvesse mesmo acontecido, embora o próprio Chávez admitisse que as armas eram suas. O debate sobre o uso das bases colombianas pelos EUA estava no auge. Se Amorim nada disse contra a Venezuela, ele atacou duramente a Colômbia. Entre as Farc e os EUA, os nossos valentes já fizeram sua escolha.
Afinal, o Brasil é neutro em relação às Farc, mas não aos EUA… Numa das mensagens de Medina, ele diz que tinha muita esperanças de ficar no Brasil porque apostava bastante em Celso Amorim. Homem sábio!
Dado o conjunto da obra, as Farc passaram a considerar o Brasil um país seguro, com um governo amigo. Medina e Mona que o digam, não é mesmo, Dilma?
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/relacoes-perigosas-as-farc-o-pt-e-o-governo-lula/