sexta-feira, 18 de abril de 2014

FELIZ PÁSCOA!

BILHÕES... NAS PRIORIDADES POLÍTICAS

A partir do governo de Luis Inácio, as políticas elaboradas pela assessoria do Foro de São Paulo, todas obedientes à linha política indicada por Rockfeller para a América Latina, com a finalidade de acabar com os propósitos nacionalistas – “democracia” “independência econômica”, “pátria”, “soberania”, “defesa territorial”, “cumprimento de leis constitucionais” - elementos que dificultariam a ação dos predadores da globalização, da nova ordem mundial, vêm sendo cumpridos à risca.

Isto se concretiza nos aspectos da acelerada desconstrução dos elementos culturais, invasão das drogas e do terrorismo, instabilidade da família refletindo-se na escola onde os professores perderam a autoridade da cátedra, na música que imita o pior da contracultura, na violência das ruas, nas câmeras espalhadas por toda parte, pelo estado e por particulares para “inibir a ação de bandidos”, nos programas de televisão e novelas “escrachadas”  que apregoam modismos e pornografia como liberdade de expressão...

... Na infra estrutura dos portos, na logística do abastecimento urbano que se ressente do investimento em ferrovias, hidrovias, estradas, silos e planejamento para escoamento das safras, nas políticas de desarmamento da população e rejeição das leis de menoridade, no abandono de obras de infra estrutura como as calhas do Rio São Francisco onde já foram gastos bilhões e não se onde vão parar, e outras obras com custos que sangram o tesouro, dobrando ano a ano sem conclusão...

Bom, a lista é grande. Tudo em detrimento da saúde, da segurança pública, da educação que, constitucionalmente são dever do estado, garantia que para tanto arrecada impositivamente quase a metade do produto interno bruto (para acreditar nas estatísticas das instituições econômicas), ou mais, porque ainda não vimos a associação de todas estas políticas com a dívida “interna” com os bancos internacionais e da dívida “externa” com o FMI, Banco Mundial e sei lá mais quem, nunca auditadas, embora a Constituição determine que assim seja. “O povo que se exploda!”

E por que será que os brasileiros, quase todos elevados pelo governo à categoria de “classe média”, não podem sobreviver pagando suas contas com o que ganham? Por que será que todos dependem de cartões de crédito e empenham o trabalho futuro, tendo que desdobrar-se para pagar as faturas e juros altíssimos? Vai tudo bem? Ou estamos como peixes num viveiro, dependentes da ração que nem os personagens do “1984” de Orwell?

Deixa prá lá. Vamos pensar na Copa, nas Olimpíadas... Vamos receber os visitantes estrangeiros da aldeia global com muito samba, sol, bunda, cerveja Heineken... Tropas e milhares de profissionais de segurança nas ruas e nas “arenas”, garantindo o bem estar dos atletas (ou gladiadores?) e torcedores... Milhões já gastamos a fundo perdido e para a Fifa faturar seu trilhão. Já pensou se o Cristo do Corcovado cruzasse os braços e falasse o que pensa?

Este rico país, que alimenta as bocas e boa vida dos que decidem quem deve viver ou morrer, também está dependente do que acontece na Ucrânia. Temos um tratado com os ucranianos para colocar em disponibilidade para o mercado internacional, o campo de lançamento de foguetes que conduzem naves e satélites ao espaço, em Alcântara, no Maranhão. Ali já foram consumidos mais de 1 bilhão de “Real”... Sem a tecnologia dos ucranianos a grana vai escoar pelo ralo. A nova tensão militar já indica que o primeiro lançamento, marcado para o ano que vem (2015), pode sofrer atrasos.

O Brigadeiro Waagner Santilli, da “Alcântara Cyclone Space”, empresa bi-nacional, responsável pela construção (40% já concluída) e pelo fornecimento do foguete Cyclone, está otimista. Mas o jogo de empurra do governo já começou. Quando o acordo foi concluído a previsão de lançamento era para 2006. Mas um acidente estranho destruiu tudo. O foguete já tinha mais de 70% da construção concluída. Mas faltou dinheiro da Ucrânia. E o Brasil atrasou na liberação da grana. Mais não se avexe! O “nosso” projeto espacial vai ser concluído algum dia... Seremos uma potência espacial... Quando e a que custo... Nem a mãe Diná sabe.

O especialista em propulsão espacial do Instituto Nacional de Pesquisa espacial, José Nivaldo Hinckel, considera que o retorno do investimento com o aluguel do espaço com dois ou três lançamentos anuais vai ser difícil. Ou seja, o aluguel não vai cobrir os custos ou, o ganho vai ser irrisório. Lucro mesmo aconteceria se fossem realizados mais de doze lançamentos anuais, o que é impossível.

Fontes de referência:
Sobre a tecnologia do foguete Cyclone, que envolve 16 empresas:
http://www.youtube.com/watch?v=I6ZV14chst I




quinta-feira, 17 de abril de 2014

CONFORMISMO



A propósito dos artigos intitulados “A Marcha da estupidez”, um comentarista anônimo insinuou que nada temos a fazer contra isto. Interpretei como: “temos de conformar-nos.” É similar ao conhecimento de que o prato de alimento diante de nós está envenenado e continuar dando garfadas, em vez de procurar outros alimentos, saudáveis, para o corpo, para a mente e essencialmente para o espírito.

A estupidez nega o processo de civilização. Afasta-nos do propósito de humanizar de fato o bicho homem. Esteriliza o trabalho de tantas pessoas, em gerações sucessivas para criar a beleza da música, das grandes obras pictóricas e literárias, pintura, da superação física n atletismo cogitado na origem para desenvolver  mentes sãs em corpos sadios. Impede de ver, sentir, cheirar, saborear a própria vida no contato com a natureza e com os outros seres vivos, humanos ou animais.

A estupidez se apresenta na forma de violência, grosseria, brutalidade exponencial, na medida em que o ser humano se distancia, ou desconhece a mecânica do espírito no controle das emoções e dos programas mentais implantados. Em outras palavras é proporcionalmente mais estúpido aquele que menos conhece sua capacidade espiritual e se deixa controlar pelas paixões, pelas emoções, valorizando menos a vida e mais o poder.
Nem é preciso ser douto ou letrado para ser estúpido em maior ou menor proporção. A estupidez dos governantes, dos príncipes, dos controladores do mundo, aparece em proporção mais acentuada que  estupidez das pessoas iletradas. Pode-se dizer que isto é mais grave, vem dos que se dizem defensores de direitos humanos.  O comando está no descontrole emocional de que nega a razão, o equilíbrio, a lógica e a maturidade, ativando o ódio, ciúmes, inveja, perseguição, rancor.
São estúpidos os incapazes de lidar com a raiva, com as próprias ideias, imagens mentais e pensamentos, desconhecendo a beleza e fragilidade da variedade humana. Vale dizer que nas escolas, básicas ou superiores, inexiste uma cadeira, uma disciplina que ensine crianças e jovens a lidar com emoções, entendendo que a mente amadurece criativa e solidária, quando todos são envolvidos com os valores positivos da civilização.
O cérebro é muito mais complexo que o mais avançado dos computadores. Mas para sua utilização eficaz, para que seja alimentado, recuperar a informação e lidar com o ambiente social é essencial colocar alguém na direção. Isto é uma escolha, uma decisão pessoal que faz a diferença. Muitos já estão na direção dos seus próprios pensamentos e emoções, palavras e ações. Conhecem como funciona a alma do próprio motor anímico, o que pressupõe a observação de Leis transcendentais. Os conformados ficam fascinados com os apelos externos e vão rolando pela vida que nem folhas ao vento. Pior, de modo irresponsável. Vivem sem propósito.
Esta atitude os torna medrosos e são facilmente colhidos pela propaganda que proporciona a desordem mental e ambiental, como catalisadores dos novos saltos na direção do controle total desejado pelos controladores. Foi neste ambiente de medo caótico que a América Latina e a África chegaram às crises do débito nos anos 80 e os países foram forçados a “privatizar ou sucumbir” nas palavras de um velho funcionário do FMI. Continuamos em estado caótico, pagando e privatizando.
É assim que muitos, olham e ouvem o sujeito que aparece na televisão dizendo que “não sabia” ou que o City Bank é uma instituição digna de credibilidade, ou que a guerra é feita para a “defesa da democracia” e concluem que é verdade “porque a televisão disse”... É a escola  da estupidez orientando os cada vez mais estúpidos.
O mesmo fazem no Oriente Médio, utilizando métodos “não democráticos” para forçar a democratização. E quem se mete a besta acaba passando pelos “interrogatórios coercitivos”, como a CIA denomina a tortura, para chocar e desorientar a mente, de modo a obter confissões de prisioneiros.
Em lugar de apenas ouvir falar, ler a notícia parcial e desconhecer a informação histórica, alguns, abraçados ao propósito contribuir para o desenvolvimento de ilhas, massas críticas de homens humanos e civilizados, preferem agir, vigiando os próprios pensamentos, palavras e ações. Sem conformismo. Sem censura. Fugindo ao império da paixão.

Assim se formam as legiões de eleitores de cabresto, conformados diante da força bruta, incapazes de pensar lógica e matematicamente, analfabetos funcionais, orfanados do conhecimento do próprio espírito e suas relações com o Universo. Assim se eterniza o controle dos mais estúpidos. Antes do voto nas próximas eleições, consultem “o portal criado para termos acesso a todos os dados dos parlamentares em exercício (inclusive passagens pela justiça). Basta clicar na cidade ou estado e fazer a busca”. http://www.excelencias.org.br/

terça-feira, 15 de abril de 2014

MOEDA DE TROCA

Pra começo de conversa, sugiro alguns minutos de sua atenção para o vídeo que está no endereço abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=XhPXh_Y-0bo#t=1684
                                
Os serviços de informação do mundo inteiro, normalmente dirigidos por militares e profissionais políticos, colecionam notícias sobre pessoas e instituições que eventualmente possam por em risco a segurança das nações. Mentira! O que fazem é defender com unhas, dentes, com armamento sofisticado e tecnologia aplicada à espionagem, e continuidade das políticas institucionais em qualquer forma de governo.

O conceito original de nação, isto é, gente de carne osso, com suas crenças espirituais, nascida e vivendo em harmonia no mesmo espaço limitado por fronteiras reconhecidas, tem sido esmagado, pulverizado  e substituído pela pretensa forma de governo global, que já existe no controle da economia e avança sobre as crenças, costumes, tradições e valores culturais. Muitos presidentes, como Bush e Putin, dirigiram agências secretas como a CIA e KGB.

O que parece regra é que sejam servidores que se mantêm nas sombras. Nem aparecem para entrevistas, nem revelam o que fazem, o que sabem, o que buscam. Nesta metade de século que passou, dois deles se destacaram entre nós: o General Golberi do Couto e Silva e o Policial Romeu Tuma. Golberi e Tuma relacionaram-se com a estrela nascente do criador do PT e do Foro de São Paulo, Luis Inácio, que segundo revelações recentes, foi um destacado e especial “informante” secreto e amigo do Policial da inteligência do DOPS.

Se é assim, pode-se presumir que o ex-presidente auxiliou a instituição “ditatorial” dos militares a perseguir o movimento dos trabalhadores, no mínimo a enganá-los durante aquelas greves de “enfrentamento da ordem durante a ditadura”. Se ele informava o Departamento de Ordem Política e Social, contribuía para a guerra contra os terroristas de então, hoje estrelas do PT, partido que ele mesmo fundou, agregando militantes das organizações de esquerda armada.

Pode-se deduzir que nos corredores sombrios e secretos das agências de informação, são gestadas políticas que afetam as nações. A esquerda armada reunida no PT chegou ao poder. Passou as armas para o banditismo, para os “dimenó” e para os gerentes do tráfico de drogas, assaltos a bancos e sequestros. Tal e qual faziam durante a “ditadura militar”, mantêm o “braço armado” para apavorar e submeter a população, agora de modo sistemático e cruel.

O que se pode afirmar é que a nação está sendo pulverizada de fato e que os governantes são meros gerentes que obedecem às leis da globalização e ignoram a Constituição desta miragem, que um dia se pretendeu ser o território soberano da nação brasileira. Soberania pressupõe independência, opinião, vontade objetiva, honestidade, respeito... Tudo quanto falha na gestão dos internacionalistas de formação marxista que estão no poder. Eles empregaram seus “fiéis”, no controle de empresas estatais, fundações, universidades e até em igrejas. Sem falar em toda a linha dos comunicadores e formadores de opinião que atuam em todos os meios.

A prioridade deles é estar de bem com a rede bancária internacional e com as empresas multinacionais que colaboram com as milionárias campanhas eleitorais, que propiciam a corrupção, que depositam “mimos” em contas bancárias dos paraísos fiscais. A prioridade é pagar regularmente os juros e “amortizações” da dívida que dizem “pública”. O público somos nós e foram eles que decidiram e tomaram os empréstimos. Deveriam pagá-la com os próprios altos salários que embolsam.
Já nem recebemos os serviços – educação, saúde, segurança, saneamento, infra estrutura -  para os quais pagamos a metade da economia produzida... A grana é destinada a  pagar juros crescentes, que variam de acordo com a vontade dos agiotas da rede bancária ou para “investir” na construção de gigantescos campos de futebol, porto em Cuba, obras de infra estrutura em países africanos ou em países centro americanos...

Menos para escolas e hospitais no Brasil, menos para o transporte público digno e seguro, menos para equipar e treinar corpos policiais, finalizar com a transposição do Rio São Francisco, garantir o abastecimento de água a cidades como São Paulo ou rede de esgotos apropriadas para cidades como Manaus, menos ainda para investir numa rede de ferrovias para escoamento das safras, ou na modernização de portos como o de Santos...

A moeda de troca que recebemos destes governantes formados pela ideologia marxista, destes internacionalistas que servem aos interesses da ditadura global da nova ordem mundial é o caos, a coleta das agências de inteligência transformada em informação e manipulada por formadores de opinião envenenada, a retaliação e venda das terras do território onde estão os recursos minerais mais cobiçados...


sábado, 12 de abril de 2014

A MARCHA DA ESTUPIDEZ I


Antes de antigamente, eram construídos  “estádios de futebol”, onde a bola rolava entre os pés ágeis e brincalhões, entre as pernas tortas de jogadores humildes que divertiam  a torcida brasileira.  Agora, com a revolução cultural do governo internacionalista que serve à Fifa são construídas grandes “arenas”, como o Coliseu romano, onde os gladiadores se enfrentavam até a morte.  “Estádio” lembra a Grécia é mais próprio para as peladas de várzea...
Os governantes driblam a população, negando ter gasto dinheiro público. Não se avexem! Depois da farra internacional, algumas “arenas”  vão receber os “gladiadores”, uns 5.000 torcedores onde cabem 40 ou 50 mil. O dinheiro do povo,  dos que trabalham e mal conseguem pagar as contas - de telefones celulares, de planos de saúde, remédios dos laboratórios multinacionais, etc. idem – vão receber os mega shows de rapers, funkeiros, roqueiros, metaleiros, axezeiros... Ou servir como campos de concentração...
Os produtos culturais sempre dependeram do patrocínio dos poderosos. Mecenas presenteou o poeta Horácio com uma granja no ano 33 a.C. No renascimento os pintores e músicos, quase todos uns duros, eram adotados como “propriedade” de príncipes e reis, criando grandes obras para animar as festas dos grandes salões palacianos.  Atualmente os consomem obras de “arte” tecnológica, carros, celulares, tablets... E pinturas, algumas de gosto duvidoso.
O que poderia intrigar é o que empresas como a Nike, Adidas, Pepsi e Coca Cola, cervejas diversas, atuem como mecenas e patrocinadores das artes e dos esportes. Muitos destes patrocinadores empresariais degradam os valores culturais tradicionais, vulgarizam e aparecem mais que o esporte ou a manifestação artística. Provocam a insolência e o exibicionismo, impondo  a “cultura” de  consumo massivo de marcas famosas.
Há muito tempo a gente ouve falar da “aldeia global”, sugerindo que o planeta encolheu e tudo está disponível para todos em qualquer parte. Os “selvagens” usam computadores no meio da mata amazônica, saboreiam as bebidas da coca-cola e alguns até calçam tênis  daquelas marcas que patrocinam os astros dos esportes. Estamos vivendo o “salto para o futuro”, envolvidos pela propaganda agressiva  do consumo global idiota.
Umas poucas manifestações públicas indicam uma mudança no interesse político. Além da preocupação com a discriminação racial, a identidade étnica, o gênero e a sexualidade, começam a aparecer protestos contra o poder das grandes empresas e bancos, corrupção, gastos públicos exagerados e injustificados, abandono da saúde, educação e segurança pública.

Os direitos dos trabalhadores, que nem os terceirizados da Petrobrás nos canteiros de obras ou aqueles da construção das grandes “arenas”, professores, policiais, médicos, parecem desafiar as decisões políticas locais submetidas aos processos da economia mundial. Os estudantes envolvidos são minoria da população, mas uma minoria importante, que em todos os tempos foi capaz de formar uma massa crítica, com resultados surpreendentes.

Enquanto isto, na “aldeia global”, a desigualdade econômica avança impiedosa e as oportunidades culturais encolhem. As empresas  abandonam seus países de origem deixando um monte de desempregados e subempregados nas ruas. Vão para países onde pagam tostões aos trabalhadores em condição de escravidão. Tostões pela fabricação de itens que chegam aos mercados consumidores por centenas  de dólares.

Os jeans, abrigos para a “malhação”, shorts, camisas, tênis “de marca”, são fabricados em prisões chinesas, no Vietnam, Indonésia, Malásia ou por bolivianos num fundo de quintal paulistano. Em Junho de 1966, a revista Life publicou fotos de meninos paquistaneses costurando bolas de futebol. Eram remunerados com 6 centavos de dólar por hora. Trabalhavam para a Nike, Adidas, Reebok, Umbro e outras marcas famosas.
Daqui a pouco, algum ilustre deputado ou vereador, vai apresentar projetos para que os logradouros públicos sejam batizados com os nomes de seus patrocinadores: Avenida Coca Cola, Rua Nike, Praça McDonald’s, Beco do HSBC, Largo do Bradesco... Parque Marlboro. Nada mais justo. E as empresas cuidariam do bem estar dos residentes e frequentadores, garantindo a segurança, limpeza, iluminação e sinalização, conservação, ocupando o espaço de responsabilidade do Estado, que já controlam corrompendo tutti quanti.

Como o mandante é a empresa  patrocinadora da publicidade, passou o tempo de viver longe da ditadura das marcas famosas. Durante os próximos meses a Fifa e suas marcas patrocinadoras vão derramar uma avalanche de sugestões, deslocando o país anfitrião do foco do evento esportivo. É o Brasil virando apenas um instrumento da promoção do consumo. Quem degrada esta terra tem nome e endereço  nos postos do poder local e global.



A MARCHA DA ESTUPIDEZ II

Os ditadores militares e por extensão toda a instituição mantida para a defesa do território, são constantemente achincalhados pelos que detêm o poder internacionalista, neste e noutros países do continente. O grande salto que proporcionaram para o desenvolvimento obedecia às estratégias globais daquele tempo. Na sequência, para consolidar a ditadura econômica, o poder passou para as mãos dos “democratas”... ou internacionalistas?

A partir de Fernando Henrique, logo depois o truqueiro Lula e seu partido que abrigou todos os guerrilheiros do pedaço, a retaliação foi veloz: o controle da produção de alimentos, energia, comunicações, mineração, construção civil, infra estrutura urbana e até coleta de lixo, planos de saúde e logística do abastecimento do comércio, tudo foi aberto ao controle internacional. Os “investidores” deitam, rolam e ditam.                               

A bauxita sai da Amazônia, o preço é ditado pela bolsa de Londres. Vira alumínio, que chega à sua casa na forma de panelas, tampinhas, telhas e um sem fim de produtos. O nióbio sai de Araxá, o preço é ditado pela bolsa de Londres e é utilizado na indústria aérea, espacial, de instrumental médico... O Brasil é o único exportador mundial e tem as maiores reservas  inexploradas deste metal nobre do qual pouco se fala.

Todos os produtos naturais são transformados em alguma “marca” exposta em caixas, garrafas, pacotes rotulados com lindas cores. A Soja e o milho transgênico viram óleo de cozinha, a madeira nobre é pirateada para o “primeiro mundo”, o ouro e pedras preciosas escapam por descaminhos e viram joias, as frutas viram sucos enlatados ou encaixados. Até água de coco vem nas caixinhas com rótulos do Havaí, da Malásia...

Isto porque, desde a extração primária, ou da semeadura, quem controla o processo são donos das marcas. Por exemplo: os Rockfeller controlam a Soja. A Monsanto controla as sementes. Alcoa controla o alumínio. A Cargil controla milhares de marcas dos produtos e sua distribuição aos supermercados e  botecos. Wal Mart, nem se fala. Do detergente ao desodorante. Da roupa de boneca aos shortinhos das funkeiras, tudo tem marca internacional.

A logomarca é a cara da multinacional. A Monsanato é uma delas.  Vive na moita. Nunca dá explicações  nas etiquetas das sementes, nem esclarece quais são modificadas geneticamente. Na Índia começou a vender sementes de milho com espermicida. Foi expulsa. Aqui não se sabe. Nem embalagens que chegam aos supermercados informam se o produto é geneticamente modificado. No “primeiro mundo” grandes cadeias de supermercados, por iniciativa de populações bem informadas,  foram obrigadas a retirar tais alimentos das prateleiras.

Nestlé, Unilever, 3M, IBM, Hallmark, Nike, entre outros gigantes, foram obrigados, sob pressão de ativistas a retirar componentes geneticamente modificados ou matéria prima de procedência duvidosa presentes na fabricação.  Mas no ano 2000, todos já  haviam encontrado a fórmula para fazer a “limpeza das marcas”.

Começaram a financiar ONGs e grupos de defesa dos direitos humanos em todo o planeta. Nomes como Dow Química, Nestlé, Rio Tinto e outros gigantes predadores, associaram-se para mobilizar instituições de fachada com nomes sugestivos: Organização para o Desenvolvimento Global Sustentável, Foro Humanitário Empresarial e outras... com o amparo das Nações Unidas.

A “ética” da economia global manipulada por governantes truqueiros esconde o horror da tortura que os escravos assalariados sofrem, cada vez mais esmagados por uma força impiedosa que supera as atrocidades de todas as formas de escravidão: tráfico humano, prostituição de menores, perversões variadas, drogas e violência insana, guerras, massacres, tragédias ecológicas, mentiras, propaganda subliminar e promessas para o futuro.

Assim vendem para as gentes  uma civilização estúpida, que dizem ser democrática, que serve a meia dúzia de patrões, cujos chicotes históricos estalaram na forma de campos de concentração estalinistas e nazistas, genocídios, bombardeios químicos sobre cidades e campos, dando forma à mais brutal estupidez. Este é o progresso, a cultura patrocinada pelos que se dizem “humanistas internacionais.” “Democratas...”

A verdade é cruel. Conhecê-la é um suplicio. Isto lembra Winston Smith, o personagem de Orwell em seu “1984” voltando ao seu apartamento: “Em cada patamar, diante da porta do elevador, o cartaz da cara enorme o fitava da parede. Era uma dessas figuras cujos olhos seguem a gente por toda parte. O GRANDE IRMÃO ESTÁ TE VIGIANDO, dizia a legenda.”





sexta-feira, 11 de abril de 2014

PAPAGAIOS DA GLOBALIZAÇÃO




Nestes dias, aparecem na televisão os intérpretes dos acontecimentos econômicos, militares, políticos, e policiais ocorridos há meio século, quando a maioria deles nem havia nascido. Outros eram infantes. Mas todos são muito conclusivos em seus papéis de “formadores de opinião”. Apoiam-se em dados isolados, ignorando nos debates, as poucas referências, das poucas mentes equilibradas que residem sob cabelos brancos.

Naqueles anos, naquele ambiente macro demagógico, os militares de toda a América Latina e de outras partes do mundo, formados e armados para defender estratégias imperiais – “democratas” ou “comunistas”, - agiam nos limites traçados pelo poder econômico em suas respectivas áreas de influência. Os policiais idem. Já os políticos disputavam o espaço dos negócios intelectuais e materiais, atuando como gestores e capatazes institucionais.

Todos os apreciavam as  estratégicas jogadas da guerra fria. Estavam adestrados para agir nos limites traçados pela Casa Branca e pelo Kremlin, que figuravam como sedes dos impérios opostos. As variações disponíveis estavam na filiação emocional ao discurso europeu, chinês, cubano e outros. Poucos percebiam como eram guiados para vestir a indumentária mental que os levava a agir como “idealistas”, “conservadores” ou “reacionários”.

Os idealistas atiravam-se na ação para promover mudanças “na lei ou na marra”. Os conservadores trabalhavam para preservar a ordem natural das coisas. Os reacionários agiam contra os exageros ideológicos que envolviam os idealistas e propunham mudanças, conservando as instituições do jeitinho que agradava aos centros de inteligência do mundo. 

É uma beleza estar neste mundo e aprender, entender quais foram as ações produtivas e os percalços da própria vida. O outro lado da moeda é a piedade profunda diante das imagens da televisão, ouvindo o discurso imaturo de uns, fanático de outros e da perplexidade dos que tentam equilibrar racional e logicamente o discurso, ampliando o estreito espaço da interpretação emocional.

Nos bastidores estão os magos e seus cientistas aplicados a confundir as mentes. Só devem ser vistas as imagens chocantes. Só devem ser ouvidas as frases isoladas, circunscritas ao micro contexto do macro universo onde se desenvolvem as mesmas ações, onde se definem os mesmos pensamentos, onde vicejam os mesmos conflitos.

Sob os auspícios do Instituto Médico Kaiser Wilhelm, em Berlim, Joseph Mengele conduziu as pesquisas sob controle mental afetando milhares de jovens e milhares de outras infelizes vítimas. Himmler supervisionou as pesquisas genéticas. Os documentos de registro daquelas pesquisas foram confiscados pelos Aliados e continuam classificados como secretos até hoje. Poucos iniciados têm acesso aos milhões de documentos. Menos ainda aqueles referentes às técnicas de controle mental. 

A formação educacional enquadra nossas convicções e a informação corrente modela a opinião. A formação experiências e interesses profissionais e pessoais dos que estavam ausentes e hoje se colocam no pedestal de juízes da história, como se dominassem todos os fatos é muito carente e muito limitada por ideologias e fanatismos. Isto é produto da mesma máquina governamental que domina os conteúdos educacionais e domina a propaganda veiculada pelos ausentes que produzem a informação sobre a memória dos tempos passados.

Com poucas exceções, os informantes e crentes ideológicos fanáticos, têm consciência de estar contribuindo para bagunçar o cérebro. Nada sabem sobre a desorganização que provocam no organismo humano, este que reage em três centros ou memórias – cérebro pensante, medula espinhal e seus ramos nervosos, memória emocional. Ignoram os próprios vícios que carregam, contrários à sua pretensa humanidade. Foram convencidos para calar sobre as técnicas de controle mental que utilizam como ferramentas em seu trabalho cotidiano.

Na prática contribuem decisivamente e abusivamente para eliminar a liberdade intelectual transformando as populações em exércitos de pensamento homogêneo e seres abúlicos. Também enchem os manicômios e consultórios de psiquiatras com os mortos intelectuais, ou sejam aqueles que apenas exercitam o corpo, apenas pensam, ou apenas se emocionam, desequilibrando a energia dos centros motores que caracterizam a saúde e a integridade do homem.


Na história que interpretam reduzem ou omitem o peso das estruturas de poder econômico e suas agências de inteligência, amparados pelo complexo industrial militar e comércio de armas e drogas, estas sim, forças acima de qualquer Constituição, acima de qualquer partido ou ideologia, em todos os tempos. Estas sim que são obedientes a clubes fechados, que submetem os países e os indivíduos, que submetem os políticos e governantes, que submetem as decisões dos empreendedores, que se apoiam nas técnicas de lavagem cerebral e controle mental, utilizando todo o arsenal científico e tecnológico à sua disposição.