BILHÕES... NAS PRIORIDADES POLÍTICAS
A partir do governo de Luis
Inácio, as políticas elaboradas pela assessoria do Foro de São Paulo, todas
obedientes à linha política indicada por Rockfeller para a América Latina, com
a finalidade de acabar com os propósitos nacionalistas – “democracia” “independência
econômica”, “pátria”, “soberania”, “defesa territorial”, “cumprimento de leis
constitucionais” - elementos que dificultariam a ação dos predadores da
globalização, da nova ordem mundial, vêm sendo cumpridos à risca.
Isto se concretiza nos aspectos
da acelerada desconstrução dos elementos culturais, invasão das drogas e do
terrorismo, instabilidade da família refletindo-se na escola onde os
professores perderam a autoridade da cátedra, na música que imita o pior da
contracultura, na violência das ruas, nas câmeras espalhadas por toda parte,
pelo estado e por particulares para “inibir a ação de bandidos”, nos programas
de televisão e novelas “escrachadas” que
apregoam modismos e pornografia como liberdade de expressão...
... Na infra estrutura dos
portos, na logística do abastecimento urbano que se ressente do investimento em
ferrovias, hidrovias, estradas, silos e planejamento para escoamento das
safras, nas políticas de desarmamento da população e rejeição das leis de
menoridade, no abandono de obras de infra estrutura como as calhas do Rio São
Francisco onde já foram gastos bilhões e não se onde vão parar, e outras obras
com custos que sangram o tesouro, dobrando ano a ano sem conclusão...
Bom, a lista é grande. Tudo em
detrimento da saúde, da segurança pública, da educação que, constitucionalmente
são dever do estado, garantia que para tanto arrecada impositivamente quase a
metade do produto interno bruto (para acreditar nas estatísticas das
instituições econômicas), ou mais, porque ainda não vimos a associação de todas
estas políticas com a dívida “interna” com os bancos internacionais e da dívida
“externa” com o FMI, Banco Mundial e sei lá mais quem, nunca auditadas, embora
a Constituição determine que assim seja. “O povo que se exploda!”
E por que será que os
brasileiros, quase todos elevados pelo governo à categoria de “classe média”,
não podem sobreviver pagando suas contas com o que ganham? Por que será que
todos dependem de cartões de crédito e empenham o trabalho futuro, tendo que
desdobrar-se para pagar as faturas e juros altíssimos? Vai tudo bem? Ou estamos
como peixes num viveiro, dependentes da ração que nem os personagens do “1984”
de Orwell?
Deixa prá lá. Vamos pensar na
Copa, nas Olimpíadas... Vamos receber os visitantes estrangeiros da aldeia
global com muito samba, sol, bunda, cerveja Heineken... Tropas e milhares de
profissionais de segurança nas ruas e nas “arenas”, garantindo o bem estar dos
atletas (ou gladiadores?) e torcedores... Milhões já gastamos a fundo perdido e
para a Fifa faturar seu trilhão. Já pensou se o Cristo do Corcovado cruzasse os
braços e falasse o que pensa?
Este rico país, que alimenta as
bocas e boa vida dos que decidem quem deve viver ou morrer, também está
dependente do que acontece na Ucrânia. Temos um tratado com os ucranianos para
colocar em disponibilidade para o mercado internacional, o campo de lançamento
de foguetes que conduzem naves e satélites ao espaço, em Alcântara, no
Maranhão. Ali já foram consumidos mais de 1 bilhão de “Real”... Sem a tecnologia
dos ucranianos a grana vai escoar pelo ralo. A nova tensão militar já indica
que o primeiro lançamento, marcado para o ano que vem (2015), pode sofrer
atrasos.
O Brigadeiro Waagner Santilli, da
“Alcântara Cyclone Space”, empresa bi-nacional, responsável pela construção
(40% já concluída) e pelo fornecimento do foguete Cyclone, está otimista. Mas o
jogo de empurra do governo já começou. Quando o acordo foi concluído a previsão
de lançamento era para 2006. Mas um acidente estranho destruiu tudo. O foguete
já tinha mais de 70% da construção concluída. Mas faltou dinheiro da Ucrânia. E
o Brasil atrasou na liberação da grana. Mais não se avexe! O “nosso” projeto
espacial vai ser concluído algum dia... Seremos uma potência espacial... Quando
e a que custo... Nem a mãe Diná sabe.
O especialista em propulsão
espacial do Instituto Nacional de Pesquisa espacial, José Nivaldo Hinckel,
considera que o retorno do investimento com o aluguel do espaço com dois ou
três lançamentos anuais vai ser difícil. Ou seja, o aluguel não vai cobrir os
custos ou, o ganho vai ser irrisório. Lucro mesmo aconteceria se fossem
realizados mais de doze lançamentos anuais, o que é impossível.
Fontes de referência:
Sobre a tecnologia do foguete Cyclone, que envolve 16
empresas:
http://www.youtube.com/watch?v=I6ZV14chst
I
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