segunda-feira, 30 de março de 2009

A MENTE ETÍLICA DE UM DESQUALIFICADO II

Por Geraldo Almendra

Lula tem o dom de rebaixar o nível das platéias que o assistem na medida em que nada lhes ensina, mas as emburrece muito com seus perdigotos cerebrais. Assistimos esta semana Lula substituir a afabilidade tradicional brasileira para com seus visitantes, ilustres ou não, pela mais rasteira grosseria, e este comportamento servirá de parâmetro para todos aqueles que rezam por sua cartilha. Ao declarar que a crise econômica foi criada por brancos de olhos azuis, Lula fomentou uma infame discriminação racial, bem aos moldes da Alemanha nazista. É a onda de involução histórica que temos de, democraticamente, aturar e esperar passar... para depois, tal como se fez com Hitler, jogá-la no lixo do tempo. (Mara Montezuma Assaf)

“Todos conhecem o filme Forrest Gump, que narra a história de um imbecil que sobe na vida, mas auxiliado por circunstâncias a ele absurdamente favoráveis... Pois nós temos aqui nosso Forrest Lula.” (Wagner Valenti)

A diferença é que as circunstâncias favoráveis se traduzem na falência da educação, na prostituição da política, na absurda corrupção, e no corporativismo prevaricador reinantes nos poderes públicos, condições alimentadoras da degeneração moral e ética das relações públicas e privadas durante os desgovernos civis.

Estava escrito na carta de um leitor publicada em um jornal de grande circulação: “... Lula desafiou os banqueiros...” fazendo referência à sua colocação racista sobre os “causadores” da crise mundial.

“Deixemos de condescendências. Não foi uma gafe, como se costuma dizer para atenuar os desastrados gracejos do presidente da República. Foi uma estupidez. Pior. Foi crime de racismo, coroado pela gabação xenófoba de que aquela gente branca, irracional, de olhos azuis são uns ignorantes que não sabem nada. Lula da Silva deve achar que só ele entende das coisas, como seu alter ego, Hugo Chávez, igualmente populista e chibante.” (Maria Lucia Victor Barbosa)

É de estarrecer a imbecilidade desse tipo de cidadão que tenta enobrecer os coliformes mentais desse desqualificado etílico sem se tocar que trabalha mais de cinco meses por ano para pagar a conta dos juros extorsivos – os maiores do mundo – que o “desafiante dos banqueiros” remunera seus capitais e de seus acionistas porque o Retirante Pinóquio não pode ficar sem os investimentos dos seus “desafetos” que ainda sustentam a economia do país.

Diante de tanta ignorância das massas que conduz os canalhas ao poder público nos estelionatos eleitorais temos o direito de colocar uma questão: será que se nosso país tivesse sido colonizado pelo grupo étnico alvo dos comentários racistas e idiotas do desqualificado etílico o Brasil teria uma sociedade imersa na degradação moral e ética, e que sustenta um poder público absolutamente corrupto e corporativista prevaricador, que trata os contribuintes como palhaços e imbecis?

O que nos faz respeitar alguém, principalmente, são suas qualidades morais, sua postura ética, sua honestidade de propósitos, sua sinceridade, sua dignidade e sua honra.

Esse conjunto de qualidades faz a diferença entre alguém que merece respeito e estima, ou alguém que se mostra desqualificado, isto é, no sentido que queremos dar à palavra, uma fraude de ser humano.

O cargo de presidente da República deveria, naturalmente, ser ocupado por alguém que tivesse alguma coisa a ver com um cidadão que não se apresentasse como essa fraude prostituta da política que nos causa enjôo cada vez que aparece nos palanques para distribuir seus coliformes fecais, mas sim com as citadas virtudes, além de precisar ser um nacionalista-patriota e rigoroso defensor da legalidade, da moralidade e da ética nas relações público-privadas.

Quando vemos – aqueles que não pertencem à canalha da corrupção e do corporativismo prevaricador, como agentes ou como cúmplices – a figura do presidente, a única coisa que podemos sentir é uma profunda vergonha perante o mundo, pelo fato do nosso país ter no seu posto mais importante um homem tão absurdamente desqualificado, que foi alçado ao poder pelo maior estelionato eleitoral de nossa história, tendo como marcas fundamentais de seu desgoverno: o marketing hipócrita, leviano e mentiroso; o corporativismo prevaricador protetor dos meliantes cúmplices da canalha petista; a prática coativa e covarde contra aqueles que questionam seu desgoverno; um grotesco movimento de aparelhamento do poder público e das empresas estatais; e o assistencialismo clientelista que transforma os menos favorecidos em dependentes definitivos do Estado.

Este “senhor” – o Retirante Pinóquio - transfigurou suas promessas de resgate moral e ético do poder público no maior embuste da política suja e prostituída reinante no país.

O resgate moral e ético prometido virou o resgate da falência do marxismo-leninismo que estava em estado de coma pelos genocídios causados em diversas partes do mundo pelos seus seguidores.

Esses canalhas dessa ideologia totalitária e ditatorial investiram durante décadas na humilhação e na agressão vingativa das Forças Armadas, assim como na degradação moral e ética das relações público-privadas em nosso país, trilhando o caminho aberto pela falência da educação e da cultura, e no apodrecimento do poder público, degenerado de forma sistêmica pela corrupção e pelo corporativismo prevaricador, que, durante os desgovernos civis, sempre foram os fundamentos comportamentais das oligarquias políticas prostituídas e de seus representantes no poder público, especialmente no Parlamento.

Esse desqualificado etílico, que somente se preocupa em fechar seu círculo de poder praticando um vergonhoso assistencialismo e um grotesco empreguismo estatal compradores de apoio político e cumplicidades, e que já colocou mais de duzentos mil militantes-meliantes infiltrados no poder público e nas empresas estatais, não faz um discurso sequer sem tentar induzir a população a se colocar contra os que, por qualquer motivo vivam em uma situação social mais privilegiada, fomentando de forma criminosa o ranço entre as classes sociais.

O desgoverno petista com a liderança desse desqualificado etílico e seus cúmplices realizam uma administração pública que permite, entre muitas outras maracutáias, que se usem cartões de crédito corporativos de forma confidencial sob a desculpa de “segurança nacional”.

Durante sua gestão, sua maior obra social foi impor ao país um grotesco assistencialismo clientelista que não cria condições para que os assistidos possam ter oportunidades de lutar por educação e trabalho digno para deixar a dependência do Estado; todos ou quase todos acabam sendo deixados à mercê da manipulação política, no maior escândalo do mundo de um projeto de poder baseado no suborno da compra de votos em troca das bolsas-pobreza, da corrupção e do corporativismo prevaricador.

O que vier acontecer com o país será de responsabilidade dos esclarecidos, empresários, acadêmicos, professores, artistas, jornalistas e outros que se deixaram subornar pelo canto da sereia petista por pura deformação de caráter e falta de patriotismo que os conduz à parceira com um desqualificado etílico.

A massa imbecilizada ou ignorante se comporta seguindo os paradigmas da falência cultural e educacional que foram impostos depois do regime militar pelos desgovernos civis, por incompetência, por má fé e pela canalhice daqueles que transitaram ou ainda estão no poder público servindo aos interesses de gente absolutamente desqualificada para servir à sociedade.

O hediondo pecado da traição ao país tem o mesmo peso para o subornado-corrompido como para o subornador-corrupto.

As Forças Armadas que detêm (?) o poder de intervenção quando o país se mostra entregue ao caos da degeneração moral e ética, também serão absolutamente responsáveis pela ruptura de nossas esperanças de vivermos em uma sociedade justa, digna e subordinada ao Estado de Direito Democrático, assim como pela entrega do país nas mãos do socialismo mentiroso, corrupto e corporativista-prevaricador.

As forças policiais civis e militares, enquanto travam uma guerra civil com as vítimas de um sistema de poder absolutamente corrupto, estão aceitando, junto com a Polícia Federal – Polícia Política do Petismo -, que os podres Poderes da República se apresentem sem o menor pudor como um covil de bandidos, absolutamente protegidos por jogo sujo de impunidades garantindo pelos Tribunais Superiores.

Enquanto isso o desqualificado etílico e seus cúmplices continuam fazendo o jogo sujo de alimentar cada vez mais uma luta de classes, criando espaços na sociedade para a demarcação formal criminosa das diferenças de raça, cor e status social, visando, descaradamente, à exploração calhorda da política suja para sustentar seu projeto de poder.

domingo, 29 de março de 2009

31 DE MARÇO DE1964

Antecedentes

“A renúncia do presidente Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961 deixou claro que os anseios do renunciante eram, efetivamente, os de voltar ao poder por aclamação popular com respaldo das Forças Armadas. Jânio Quadros fez coincidir a data de sua renúncia com a viagem que o vice-presidente João Goulart fazia à União Soviética e à República Popular da China, em missão comercial.”

“Mas a mobilização popular que Jânio Quadros esperava para a sua volta triunfal ao governo, não ocorreu. No Congresso Nacional, fundiram-se os interesses partidários. Além do Partido Trabalhista Brasileiro PTB, o PSD, a UDN e outros partidos de menor representação parlamentar vincularam-se à campanha pela legalidade.”

“O veto militar à posse do vice-presidente, revelou-se profético: "Na presidência da República, em regime que atribui ampla autoridade e poder pessoal ao chefe do governo, o Sr. João Goulart constituir-se-á, sem dúvida alguma, no mais evidente incentivo a todos aqueles que desejam ver o país mergulhado no caos, na anarquia, na luta civil. As próprias Forças Armadas, infiltradas e domesticadas, transformar-se-iam, como tem acontecido em outros países, em simples milícias comunistas."

“O deputado Pascoal Ranieri Mazzilli, do PSD, presidente da Câmara dos Deputados e no exercício interino da presidência da República, alinhavou nos bastidores - em comum acordo com os ministros militares - a solução política para sair da crise: a Emenda Constitucional nº. 4, que instituía o parlamentarismo no país.”

A verdade dos fatos

“A resistência à Contra-Revolução de 31 de Março de 1964, foi mínima. O governo deposto e seus aliados buscaram refúgio no exterior. João Goulart exilou-se no Uruguai, seguido quinze dias depois por Leonel Brizola, frustrado pela impossibilidade de repetir 1961. Ministros pedindo asilo em embaixadas, líderes políticos, sindicais e estudantis detidos.”

“Do outro lado, celebrações na maior parte da classe média, passeatas monumentais, marchas “da Família com Deus e pela Liberdade”. Os generais tomaram a chefia do movimento, isolando políticos espertos que imaginavam ocupar o palácio do Planalto através do eterno substituto, Raniéri Mazzilli, presidente da Câmara. No Rio, formou-se uma Junta Militar, denominada Comando Supremo da Revolução, com o general Costa e Silva, o almirante Augusto Rademaker e brigadeiro Francisco de Assis Correia de Mello.”

“O sentimento predominante nas Forças Armadas acabou levando um Congresso desmoralizado, sem representatividade, a eleger o marechal Castello Branco para completar o mandato antes pertencente a Jânio Quadros e depois a João Goulart. Quarenta e cinco anos depois, a verdade é que, em primeiro lugar, os militares só saíram dos quartéis quando estimulados pela opinião pública. Não dispunham de plano ou programa de governo.”

“Os cinco generais sucessivamente eleitos pelo Congresso Nacional para a presidência, souberam manter firmes as estruturas da soberania nacional e a presença do Estado nas atividades fundamentais da nação. Não passou pela cabeça de nenhum deles privatizar a Petrobras, a Vale do Rio Doce, a siderurgia, a navegação de cabotagem, o sistema de geração de energia elétrica e, em especial, o sistema de telecomunicações, que implantaram. Antes dos governos militares, o Brasil se comunicava por meio de linhas telefônicas e por um precário sistema de rádio.”

“A rede de microondas havia sido iniciada por Juscelino Kubitschek, mas foi a partir de 1964 que passou a integrar nossas diversas regiões, depois interligadas pelos satélites, nos quais se investiu para valer. Nosso ingresso na energia nuclear também aconteceu naquele período, enquanto se construíram usinas hidrelétricas do porte de Itaipu. Até a indústria bélica se afirmou, com a produção de carros de combate e armamento sofisticado, que exportamos por vários anos, antes de sua destruição por obra de manobras estrangeiras. Para não citar a indústria aeronáutica, sobrevivendo até agora.”

“Durante a vigência dos governos militares iniciados em 1964 a política econômica jamais favoreceu a especulação financeira desmedida ou serviu para sufocar a indústria nacional. Muito menos a dívida externa tornou-se impagável. Nem o desemprego, a indigência, a fome, a miséria e a violência urbana nos assolavam tanto quanto neste início de novo século. O Brasil conheceu uma era de pleno emprego.”

As opções políticas na década de 60

“Uma das maiores distorções é o mito de que soldados maldosos, aliados à “burguesia” nacional “ameaçada em seus privilégios” - e subordinados às demandas maquiavélicas dos Estados Unidos - resolveram abortar pelas armas a política conduzida por um governo legítimo e que atendia aos “anseios populares”.

“Em 1959 a geopolítica da América Latina tinha virado do avesso pela tomada do poder em Cuba por Castro, que logo assumiu sua condição de comunista e se aliou à URSS. Seguiu-se um banho de sangue de proporções inimagináveis – do qual é proibido falar! - e a lenta e progressiva instalação na ilha de numerosos instrutores soviéticos que adestraram tropas cubanas, formaram e exportaram guerrilheiros e terroristas, e re-estruturaram o sistema de Inteligência.”

“Através desta “cabeça de ponte” aumentou sobremaneira a influência da URSS na AL. Os jornais noticiavam diariamente as tentativas de derrubada do governo legitimamente eleito da Venezuela, país-chave pela produção petrolífera. O próximo objetivo estratégico era o Brasil, país imenso, já em fase inicial de industrialização e cujas Forças Armadas representavam um poderoso obstáculo à penetração comunista no Continente.”

“Um documento em que a AP (Ação Popular, ligada à Igreja Católica) se declarava francamente a favor da instalação de uma ditadura ao estilo maoísta e foi mantido secreto até para os militantes da base. O documento, que era obviamente o produto de uma luta interna na esquerda mundial, defendia a luta em três etapas: reivindicatória (movimentos populares, greves); política (início das guerrilhas no campo, como na China e Vietnam) e ideológica (a formação do Exército Popular de Libertação).”

“Após a renúncia de Jânio, os Ministros Militares e amplos setores civis se opuseram à posse de Jango por suas notórias ligações com a esquerda. Brizola, Governador do Rio Grande do Sul reagiu, o Comandante do Terceiro Exército, Gen. Machado Lopes, ficou do lado dele e o Brasil esteve à beira da guerra civil. Brizola tomou todas as rádios de Porto Alegre e obrigou as demais a entrarem em cadeia, a Cadeia da Legalidade! Com a emenda parlamentarista tudo se acalmou, mas em janeiro de 63, num plebiscito nada confiável, o país retorna ao Presidencialismo.”

“Em 1963, Leonel Brizola, então deputado federal organiza “Grupos dos Onze”, (grupos armados como guerrilha, para atuar no campo e nas cidades) que desencadeariam a revolução comunista. Nesse ano, Brizola ofereceu a coordenação nacional desses grupos a Herbert José de Souza (o Betinho), então assessor do ministro da Educação.”

“Os cubanos haviam entregue a Brizola, um milhão e duzentos mil dólares. Os jornais divulgaram que 300 mil seriam para a coluna militar-operacional, 300 mil para a montagem do esquema político-diplomático e infra-estrutura política dentro e fora do Brasil, 400 mil para aquisição de armas e fundos de provisão e mais 200 mil não se sabe para que.”

“O MASTER (nome do MST da época), invadia terras no RS, no Banhado do Colégio, em Camaquã e as Ligas Camponesas, de Francisco Julião, com apoio explícito do Governador Arraes, no Nordeste. A CGT, (presidida por Dante Pelacani) e a UNE (José Serra) propunham abertamente um golpe com fechamento do Congresso. Armas tchecas começaram a surgir. O ano de 1963 foi uma agitação só. O movimento estudantil estava dividido entre a Ação Popular (AP) e o PCB. Quem não viveu aqueles tempos dificilmente pode imaginar o nível de agitação que havia, com greves sucessivas que paralizavam todo o país.”

“No início de março de 1963 o Ministro da Educação, Sambaqui, num encontro com estudantes da AP em Pelotas/RS, revelou o cronograma dos comunistas: dia 13 de março, o comício das reformas, em local proibido para manifestações públicas (em frente ao Ministério da Guerra); na continuação o levante dos sargentos do Exército e da Marinha - formando verdadeiros soviets - e pelos Fuzileiros Navais em peso, comandados pelo “Almirante do Povo”, Aragão. Seguir-se-ia o discurso de Jango no Automóvel Clube do Brasil. A pressão final sobre o Congresso seria em abril e maio: se não aprovasse as “reformas de base”, seria fechado com pleno apoio popular.”

“No comício do dia 13 de março de 1964, Brizola pregou o fechamento do Congresso se não aprovasse as tais “Reformas de Base” (na lei ou na marra). Prestes dizia que os comunistas já estavam no Governo, só faltava tomarem o Poder. Não havia, opção democrática alguma. Ou o predomínio dos comunistas, ou uma ditadura ao estilo peronista, chefiada por Jango.”

19 de Março de 1964

“As Marchas da Família com Deus pela Liberdade estavam nas ruas exigindo o fim da baderna e em apoio ao Congresso. A primeira ocorreu em São Paulo, a 19 de março, no dia de São José, padroeiro da família. Organizada pela Campanha da Mulher pela Democracia (Camde), União Cívica Feminina, Fraterna Amizade Urbana e Rural, entre outras entidades e sindicatos, a marcha paulista recebeu também o apoio da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.”

“Participaram mais de trezentas mil pessoas. Terminou na Praça da Sé com a celebração de missa "pela salvação da democracia", quando foi distribuído o Manifesto ao povo do Brasil, convocando a população a reagir contra Goulart. Repetiram-se em outras capitais e ficaram conhecidas como "marchas da vitória". A última, no Rio de Janeiro, levou às ruas cerca de um milhão de pessoas no dia 2 de Abril de 1964.”

“A participação americana na Contra-Revolução, chamada de “Operação Thomas Mann” (nome do então Secretário de Estado Adjunto para a AL) revelou-se uma grande mentira. Os “documentos” foram forjados pelo Departamento de Desinformação russo, através da espionagem Tcheca. Quem montou a operação foi o espião Ladislav Bittman que, em 1985 revelou tudo no seu livro “The KGB and Soviet Disinformation: An Insiders View”, Pergamon-Brasseys, Washington, DC, 1985. Segundo suas declarações, “A Operação foi projetada para criar no público latino-americano uma prevenção contra a política linha dura americana, incitar demonstrações mais intensas de sentimentos antiamericanos e rotular a CIA como notória perpetradora de intrigas antidemocráticas”.

“Outra fonte que desmente cabalmente tal mentira é o livro de Phyllis Parker “Brazil and the Quiet Intervention: 1964”, Univ of Texas Press, 1979, onde fica claro que os EEUU acompanhavam a situação de perto, faziam seus lobbies e sua política com a costumeira agressividade, e tinham um plano B para o caso de o país entrar em guerra civil. Entretanto, não há provas de que os Estados Unidos instigaram, planejaram, dirigiram ou participaram da execução de 64.”

“Embora as revelações tenham sido tornadas públicas em 79/85, a imprensa brasileira nada publicou a respeito não permitindo que a opinião pública tomasse conhecimento da mentira que durante anos a enganou. Apenas a revista Veja na sua edição nº 1777, de 13/11/02, publica a matéria “O Fator Jango”, onde este assunto é abordado.”

(Toda a informação é de material publicado pela imprensa da época)

BRASIL SOBERANO

O livro lançado ontem por Marcos Coimbra em São Paulo, é uma coletânea de seus artigos sobre os temas do sumário abaixo.
Uma constatação final: "Enquanto não for dado um soco na mesa, por quem de direito, o processo de destruição do país persistirá."
A pergunta é: quem vai dar este soco?
O livro é referencial de consulta para quem estuda e deseja entender o que ocorre neste país e nas Américas.



CAP 01 – OBJETIVOS NACIONAIS

ANÁLISE DA CONJUNTURA E O PROGRESSO

SOBERANIA NACIONAL

ILUSÃO DE DEMOCRACIA

AMEAÇAS AOS OBJETIVOS NACIONAIS PERMANENTES



CAP 02 – PODER NACIONAL

RESGATE DO PATRIMÔNIO NACIONAL

UM PROJETO DE PODER



CAP 03 - PLANEJAMENTO

A NECESSIDADE DE UMA POLÍTICA INDUSTRIAL

A FALTA DE UM PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO



CAP 04 – PLANO DE GOVERNO

INTRODUÇÃO

I - HOMEM:

II - TERRA:

III - INSTITUIÇÕES:

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO-56-MARCOS COIMBRA- CANDIDATURA A PREFEITO

1 - PRINCÍPIOS:

2 - MISSÃO:

3 - ANÁLISE AMBIENTAL:

4 - FATORES-CHAVE DE SUCESSO:

5 - ANÁLISE DAS VARIÁVEIS EM RELAÇÃO AOS FATORES-CHAVE DE SUCESSO:

6 - DIRETRIZES ESTRATÉGICAS GLOBAIS:

7 - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS GLOBAIS:



CAP 05 – DESENVOLVIMENTO NACIONAL

AS PEQUENAS, MÉDIAS E MICROEMPRESAS E O DESENVOLVIMENTO

AS PEQUENAS, MÉDIAS E MICROEMPRESAS E O DESENVOLVIMENTO-II

DESENVOLVIMENTO: POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS DE CURTO PRAZO

DESENVOLVIMENTO: POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS DE MÉDIO E LONGO PRAZO

PROCURANDO O DESENVOLVIMENTO



CAP 06 – GLOBALIZAÇÃO

O GLOBALIZADO ENCURRALADO

A GLOBALIZAÇÃO E SEUS EFEITOS

A GLOBALIZAÇÃO E A BARBÁRIE

A GLOBALIZAÇÃO E A SOBERANIA TERRITORIAL



CAP 07 – DIÁLOGO INTERAMERICANO E GOVERNO MUNDIAL

O GOVERNO MUNDIAL

O PT E O DIÁLOGO INTERAMERICANO

O DIÁLOGO INTERAMERICANO E FHC

O GOVERNO MUNDIAL EM MARCHA



CAP 08 – INTERNACIONAL

PERDAS INTERNACIONAIS

LIÇÕES DA AMÉRICA LATINA

A BOLA DA VEZ

O CONSELHO DE SEGURANÇA E O BRASIL

A INSERÇÃO SOBERANA DO BRASIL NA ECONOMIA MUNDIAL



CAP 09 – POLÍTICA

A CAMINHO DO PARTIDO ÚNICO

ADMINISTRAÇÃO ESQUIZOFRÊNICA

A CAMINHO DA DITADURA CIVIL

A CLASSE MÉDIA E LULA

APATIA GENERALIZADA

A DESTRUIÇÃO DO PAÍS

A CONCENTRAÇÃO DE RENDA E O PODER

A PROGRESSIVA INVERSÃO DE VALORES



CAP 10 – ELEIÇÕES

ELEIÇÕES E PESQUISAS

RESULTADO SUSPEITO

ELEIÇÕES DE FICÇÃO

PLEITO DESNECESSÁRIO

ANÁLISE DO RESULTADO DAS ELEIÇÕES

PERSPECTIVAS COM A ELEIÇÃO DE OBAMA



CAP 11 – ECONOMIA

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

HOOD ROBIN

A FALÁCIA DA INDEXAÇÃO

A PRIVATIZAÇÃO E O INTERESSE NACIONAL

A REPARTIÇÃO DE RENDA NO BRASIL

QUEM QUER AS REFORMAS

ECONOMIA DE CEMITÉRIO

ECONOMIA E SEGURANÇA

A GOELA DO FISCO

A QUEM SERVE O SISTEMA ECONÔMICO?

O SOCIAL E A ECONOMIA

CHEGOU A HORA DA VERDADE



CAP 12 – TRANSPORTE

A CRISE NO TRANSPORTE AÉREO BRASILEIRO E A VARIG

A DOAÇÃO DA VARIG É O ESCÂNDALO DO DIA



CAP 13 – EDUCAÇÃO E SAÚDE

EDUCAÇÃO E ENSINO

ADEUS À UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES!

EDUCAÇÃO E ENSINO PARTICULAR SUPERIOR

A SAÚDE E A ECONOMIA



CAP 14 – PREVIDÊNCIA

SAQUE AOS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA

DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A FACE OCULTA DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

OS CARRASCOS DOS INATIVOS



CAP 15 - APOSENTADOS

A ADMINISTRAÇÃO LULA E OS APOSENTADOS

A ADMINISTRAÇÃO LULA E OS APOSENTADOS-II



CAP 16 – COMUNICAÇÃO

A TIRANIA DA IMPRENSA AMESTRADA

O DOMÍNIO DA OPINIÃO PUBLICADA



CAP 17 – FORÇAS ARMADAS

ACORDO MILITAR BRASIL-EUA

GUARDA NACIONAL OU PRETORIANA?

AGRURAS DAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS

A FEB E O BRASIL ATUAL



CAP 18 – DESARMAMENTO

O PALADINO DOS HOPLÓFOBOS

O NOVO PALADINO DOS HOPLÓFOBOS

O MAIS NOVO HOPLÓFOBO

DESARMAMENTO E SUAS FALÁCIAS

A FACE OCULTA DO DESARMAMENTO

A ARMADILHA DO DESARMAMENTO



CAP 19 – AMAZÔNIA

A AMAZÔNIA É BRASILEIRA

PERIGO NA AMAZÔNIA

A AMAZÔNIA E A COBIÇA INTERNACIONAL

A AMEAÇA DE BALCANIZAÇÃO DO BRASIL



CAP 20 – ÁREAS INDÍGENAS

BRASIL TRAÍDO

BADERNA INSTITUCIONALIZADA

A QUEM INTERESSA A DEMARCAÇÃO CONTÍNUA?

HERÓIS E TRAIDORES DA PÁTRIA

TIRADENTES OU SILVÉRIO DOS REIS?

TIRADENTES OU SILVÉRIO DOS REIS?-II



CAP 21 – CONJUNTURA NACIONAL

CONJUNTURA ECONÔMICA

CONJUNTURA BRASILEIRA

OCEANO DE LAMA

A CONJUNTURA NACIONAL E O AGRONEGÓCIO

CONSEQÜÊNCIAS DA SUBSERVIÊNCIA

O PAÍS DOS ABSURDOS

O PAÍS DOS ABSURDOS – II

OPOSIÇÃO INGÊNUA OU CONIVENTE?

O BRASIL E O TERCEIRO MILÊNIO



CAP 22 – SEGURANÇA PÚBLICA

SEM LEI E SEM ORDEM

SEM LEI E SEM ORDEM-II

SEM LEI E SEM ORDEM-III

SEM LEI E SEM ORDEM-IV

SEM LEI E SEM ORDEM-V

EXAME DE SITUAÇÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CONSIDERANDO A POLÍCIA MILITAR:



CAP 23 – ESG / ADESG

RELEVÂNCIA DO SISTEMA ESG/ADESG

A TRANSFERÊNCIA DA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA





CAP 24 – RIO DE JANEIRO

CENAS DO RIO DE JANEIRO

LAMA NO RIO DE JANEIRO

INSEGURANÇA NOS JOGOS PAN-AMERICANOS





CAP 25– DIVERSOS


PEÇO DEMISSÃO. NÃO QUERO SER CÚMPLICE

A DESTRUIÇÃO DE UMA NAÇÃO

PRESTAÇÃO DE CONTAS

A VERDADE SOBRE 64

MOMENTO BRASILEIRO

UM PLANEJAMENTO PARA O BRASIL
RIQUEZAS DO BRASIL

RESTABELECENDO A VERDADE DOS FATOS

OS MALIGNOS

IDENTIDADE NACIONAL: REALIDADE OU FICÇÃO?

NORDESTE: PROBLEMA OU SOLUÇÃO?

CALAMIDADE PÚBLICA

O PAÍS DOS ABSURDOS

O PAÍS DOS ABSURDOS – II

TRIBUTO A UM PATRIOTA: DR. ENÉAS

GESTÃO ESQUIZOFRÊNICA

sexta-feira, 27 de março de 2009

A MENTE ETÍLICA DE UM DESQUALIFICADO




Por Geraldo Almendra

O desqualificado etílico declarou que as pessoas brancas, loiras e de olhos azuis são as responsáveis pela crise mundial. Não sabíamos que os poderes públicos calhordas, que deixam de cumprir com suas obrigações de controlar e fiscalizar corretamente as atividades empresariais somente tem pessoas com essas características.



Não é o título ou o cargo que nos obriga ou nos faz respeitar uma pessoa.

A sociedade, ao permitir a propagação de uma candidatura de uma terrorista do tempo do regime militar para suceder o Retirante Pinóquio, já pode ser qualificada de absolutamente estúpida, do tipo roleta russa.

Ao lançar seu plano de construção de um milhão de moradias ao lado de sua candidata à sucessão presidencial, o Retirante Pinóquio demonstra ter perdido, se é que em alguma vez na sua vida apresentou essa preocupação, qualquer mínimo compromisso com a honestidade de propósitos, deixando claro que ninguém lhe peça prazos para a transformação em realidade mais esse projeto absurdamente comprador de votos dos menos favorecidos.

A canalhice pública avançou no método: continua sendo criativa, mas ressalta não ter prazo para que suas mentiras sejam comprovadas.

A simples esperança da massa de ignorantes de serem tratados com justiça social e dignidade por poderes públicos corruptos, corporativistas e prevaricadores, já trará grandes consequências eleitoreiras.

A criativa burocracia comunista para animar a festa promoverá o cadastramento dos interessados e colocará nas telas da TV Globo muitas propagandas para divulgação sustentada das promessas do desgoverno, que alimentarão o veio do real objetivo do Retirante Pinóquio, que é a descarada compra de votos para a candidata terrorista do tempo do regime militar.

Muito em breve teremos as primeiras inaugurações das moradias, construídas a toque de caixa e inauguradas com a presença da Estela, pois o importante é alimentar as esperanças dos menos favorecidos, que passam a vida elegendo esses canalhas, mas recebendo, no final das contas, apenas a xepa do desenvolvimento social.

Se construírem umas dez mil até o final do mandato do desqualificado etílico já terá sido suficiente, pois para a mente dos palhaços e imbecis dos eleitores desses patifes o importante não é receber o prometido, mas sim continuar acreditando que um dia a promessa vai ser cumprida.

Invariavelmente esses prostitutos da política petista declaram que o sucesso dos seus mirabolantes planos de investimentos, que não passam da mais pura e sórdida enganação eleitoreira, depende “também” da iniciativa privada, abrindo o caminho para as desculpas futuras da comprovação da leviandade da postura do poder público por meio de seus representantes.

Enquanto assistimos esse festival de hipocrisias, somos testemunhas: da falência do sistema de saúde; da degeneração das estradas federais com mais da metade esburacadas ou em péssimo estado de conservação; da degeneração do processo educacional, agora formador genérico de ignorantes e analfabetos funcionais, candidatos a pedintes do poder público, corruptos ou prevaricadores por excelência; de um padrão de segurança pública digno de um país comandado por bandidos e traficantes; das irresponsabilidades sistêmicas dos que cuidam do saneamento e da proteção ao meio ambiente; da falência da família, da degeneração do comportamento dos adolescentes e do recrudescimento formal dos preconceitos raça, cor e status social por decreto do Retirante Pinóquio.

Os princípios da desagregação social propostos por Vladimir Ilyich Ulyanov – Lênin – para garantir a tomada do poder pelo comunismo genocida não poderiam ser mais bem exemplificados do que na conduta do desgoverno petista, que está sendo liderado por esse desqualificado etílico.

Quais serão os benefícios que a TV Globo recebeu do desgoverno petista para apresentar no seu jornal matinal uma entrevista da candidata à sucessão presidencial para falar da absurda mentira desse projeto, mas sem exigir informações consistentes sobre sua viabilidade não eleitoreira? Mais financiamentos oficiais? Mais verbas de propaganda estatal? Refinanciamento de sua dívida bilionária com o BNDES?

É muito grave a crise econômica que o desgoverno petista tenta disfarçar de todas as maneiras, aumentando o assistencialismo clientelista, fazendo adjetivações absolutamente imbecis da realidade da crise econômica mundial, motivando o crescimento sem controle da bolha de crédito para gerar demanda sem aumento da renda, e criando projetos ridiculamente eleitoreiros tipo canalhice do PAC, o Projeto Um Milhão de Moradias entre tantos outros.

A propósito, uma das mais importantes construtoras participantes do PAC acaba de ser desmascarada pela Polícia Política do Petismo, como praticante de diversos crimes de sonegação e outras irregularidades.

O negócio do desgoverno petista sempre foi promover pelo marketing mentiroso e inescrupuloso a fajutice de uma administração assistencialista-clientelista, corrupta e prevaricadora, que sempre foi beneficiada com a demanda mundial de bens e serviços, e recebedora de investimentos – daqueles brancos e loiros que o presidente critica – remunerados com a maior taxa de juros do mundo, deixando para o contribuinte brasileiro de “outras cores” a responsabilidade do pagamento de todas as suas sacanagens políticas.

O mais importante, os investimentos nas bases estruturais da economia para possibilitar o desenvolvimento sustentado, não foram feitos durante todo o desgoverno petista, que fundamentalmente investiu na mentira, na falsidade e na leviandade da política e, principalmente, no aparelhamento dos poderes públicos e das empresas estatais pensando no seu projeto de poder perpétuo.

O país não foi absolutamente preparado para depender menos do que acontece fora de nossas fronteiras; em contrapartida o desgoverno petista promoveu o maior enriquecimento dos banqueiros e seus acionistas, já registrado na história do país.

Os contribuintes que se explodam trabalhando mais de cinco meses por ano para bancar uma máquina pública horrorosamente corrupta e prevaricadora, e pagar todo mês a conta do superávit primário que, há décadas, enriquece os banqueiros e seus acionistas com a prática de juros extorsivos.

O mercado interno continua paralisado na sua capacidade de sustentar o país em uma crise econômica mundial e vive do consumo crescente sem aumento de renda compatível, mas somente motivado pela bolha do crédito e do suborno assistencialista clientelista a perder de vista, bancado com o dinheiro do contribuinte, levando os consumidores ao endividamento irresponsável, que acaba comprometendo a capacidade das famílias de arcarem com suas obrigações essenciais, o pagamento das despesas de moradia, saúde e educação.

Os tão propalados “fundamentos do crescimento econômico estável” e abusivamente repetidos nas bocas dos canalhas, cúmplices desse desgoverno mentiroso, leviano e hipócrita, simplesmente não existem.

Lembram daquele patife que declarou que “o Brasil estava pronto para navegar em céu de brigadeiro”? Pois é, sua verdadeira competência se restringiu em invadir a conta corrente de um cidadão que denunciou suas falcatruas e de seus cúmplices. É aquele mesmo que hoje goza do prestígio do presidente para se lançar candidato a governador de São Paulo. Tudo vinho da mesma pipa apodrecida.

As grandes “obras” dessa absurda mentira chamada de petismo tem sido o suborno incontrolável dos esclarecidos, a prática de um grotesco assistencialismo clientelista comprador de votos que estabelece uma relação de dependência definitiva da massa imbecilizada com o poder público, o aparelhamento incontrolável do Estado com milhares de militantes meliantes, e o apodrecimento moral e ético dos poderes da República e das relações públicas e privadas.

São todas “realizações” de um “gênio” etílico-desqualificado da prostituição da política, que está se aproveitando da covardia e da degeneração de valores das classes sociais que detêm o poder de conduzir mudanças políticas e sociais que poderiam não permitir a consecução do seu projeto de poder perpétuo pelas mãos de uma terrorista do tempo do regime militar.

Até a data das próximas eleições continuaremos assistindo o lançamento de projetos de investimentos fantasiosos, festas de lançamentos de “pedras fundamentais” de obras que nunca serão iniciadas ou acabadas entre tantas outras maracutáias de um picareta da política prostituída que prometeu combater os outros picaretas, mas se mostrou muito pior do que todos eles, o ovo reprodutor da serpente da destruição do Estado de Direito Democrático.

Agora vale tudo o que for possível para colocar na presidência uma cúmplice do Retirante Pinóquio que fará o serviço sujo de jogar para debaixo do tapete toda a sujeita do desgoverno Lula até sua volta triunfal, que será festejada pelo imbecil coletivo e pelos esclarecidos apátridas que estão plantando as sementes para a destruição do futuro de seus filhos e de suas famílias.




DESMORALIZAÇÃO DO STF

Por Geraldo Almendra

O Brasil está se colocando como um pária da civilização ocidental, no que diz respeito à evolução das relações públicas e privadas, se transformando no paraíso da transgressão, da corrupção, e do corporativismo prevaricador, sendo comandado por uma burguesia marxista-leninista que tem o poder quase absoluto sobre um Estado declaradamente refém do ilícito em todas as suas dimensões criminosas.

Depois das instâncias “inferiores” do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, e do Ministério Público - que tem até procurador aconselhando cidadãos a se unirem aos criminosos do MST -, está sendo noticiado o clima de saia justa que o presidente acaba de colocar no STF, próximo na lista de instituições públicas levadas à definitiva desmoralização pelo petismo, e com a maioria dos seus togados submissos às ordens do Poder Executivo.

Comenta-se na única mídia ainda livre do suborno, do medo, das verbas de propaganda ou dos financiamentos oficiais, que o presidente “Lula manda recado ao STF de que não vai extraditar o assassino Cesare Battisti, caso essa seja a decisão do tribunal; e “pede” ao STF que mude a jurisprudência em relação ao caso.

Ao mesmo tempo seus sequazes – do presidente – comandam a destruição do delegado federal que intencionalmente ou não parece ter descoberto o caminho de como provar a deliquência do poder público no topo de seu organograma, mesmo considerando-se que este senhor – comunista confesso – também defenda interesses inconfessáveis diante da absurda podridão que já tomou conta do poder público, ao se aproximar da esquerda através do PSOL.

O que leva o representante presidencial do movimento petista-marxista-leninista ficar tão à vontade em desafiar o poder da Justiça, não demonstrando se sentir nem um pouco incomodado quando um delegado federal o acusa diretamente através de uma carta pública de estar na lista de propinas de um empresário que, pela força do suborno, parece ter mais poder do que o próprio Estado e que, descaradamente, se pôs a salvo das grades graças às decisões do STF?

Sabemos que a resposta é uma composição de fatos degenerativos das relações públicas e privadas que estão sendo apodrecidas pelo suborno, pela corrupção e pelo corporativismo prevaricador que assumiram, definitivamente, o controle do poder público.

O Retirante Pinóquio em sua visão etílica do seu projeto de poder perpétuo deve sonhar dia e noite com seus ídolos Fidel Castro e Hugo Chávez, lamentando ainda não ter o poder total sobre a sociedade, fato esse que não mais o incomodará com a colocação na presidência de uma terrorista cúmplice de seu projeto que cumprirá religiosamente suas instruções até o final do seu mandato e início de um novo para o seu mentor.

Fundamentado no seu exército paramilitar formado pelos meliantes dos movimentos sociais que querem coletivizar o patrimônio dos outros, no silêncio lesa-pátria da caserna, e no suborno da sociedade dos esclarecidos públicos e privados, o presidente, também um dos fundadores do Fórum de São Paulo, parece já entender que tudo pode, se colocando com posturas autoritárias e ditatoriais para defender os interesses do seu projeto de poder absolutamente vinculado ao neocomunismo que se espalha pelo mundo.

quinta-feira, 26 de março de 2009

CONVITES PARA SUA AGENDA





Convidamos os amigos da AGRUBAN para o desfile de viaturas antigas do EB ,
que será no dia 29/03/09 as 9 horas da manhã ,saindo do Pq D.Pedro II , antigo BG,com trajeto Brig Luis Antonio até o QG 2º ex , Av Paulista, Pacaembu,voltando p/ o Pq D.Pedro II, poderão acompanhar c/ os carros e se houver espaço poderão ser embarcados nas viaturas , c/ escolta policial no trajeto.
Contamos c/ a presença de todos.
Joe de Souza Aranha - Diretor de Relações Públicas

quarta-feira, 25 de março de 2009

COLOMBIANOS RESISTEM AO COMUNISMO

O site Notalatina, publicou no último Domingo, 22, a entrevista concedida ao radislista Fernando Lodoño, por um preso, ex militante terrorista. Raúl Agudelo abandonou as Farc em Dezembro de 2003, depois de garantir-se uma fortuna de 4 milhões de dólares.
O moço de 32 anos, abandonou a família aos 15 anos. Como não tinha nenhuma habilidade com armas, ficou secretariando um chefe. Aos 18 anos traçou os planos para os seqüestros para obter resgates. Na entrevista ele narra como as Farc estiveram infiltradas nas Faculdades, nos partidos políticos e até no Ministério Publico.
O chefe guerrilheiro tesoureiro escolhia as vítimas, determinava as quantias dos resgates, recebia a grana e dividia entre os chefes dos diversos grupos do terrorismo armado. Um dia, em 2002, descobriu que muitos chefes formavam fortunas pessoais com o dinheiro dos assaltos e seqüestros.
A Colômbia tem limites físicos com o Brasil. E os comunistas que aqui atuam seguem a mesma determinação do internacionalismo, agem do mesmo jeito. Já tivemos diversos grupos guerrilheiros atuantes tentando tomar o poder para impor seu modelo político e econômico de dominação e rapinagem total, desde as Ligas Camponesas de Francisco Julião, passando pelos terroristas combatidos pelos governos militares, até hoje, agora!
O que ninguém parece querer admitir é que os comunistas são radicais fudamentalistas da matéria representada pelo dinheiro. Conseguiram submeter a boa fé, a tolerância e a ingenuidade, cristalizada na crença da “natureza pacífica dos brasileiros”.
Aparecem risonhos, paternais, bonachões com pretensões éticas. Guardam semelhança com alguns conhecidos oligarcas, tradicionalmente dispostos a fazer “sua gente” agregados, afilhados, trabalhar e viver com liberdades limitadas, cumprir ordens, até eliminar adversários. Permitem o terror dos narcotraficantes e seu governo paralelo em comunidades periféricas.
O que se destaca na entrevista do ex tesoureiro das Farc, é a narrativa atualizada de velhas práticas, presentes no Brasil atual, muitas vezes mascaradas, para camuflar as verdadeiras intenções de um ou outro “companheiro”, escalado para “agir clandestinamente”, “infiltrado” no campo inimigo. Quando muito, identificado como “melancia”.
As semelhanças com a Colômbia estão na propaganda que atinge a todos e a cada instante. Propaganda que se alimenta da mesma ideologia do bandido italiano que o Ministro da Justiça, petistas, psolistas, pecedobezistas e periféricos transformaram em herói. Como o pseudo padre Medina, companheiro embaixador das Farc acolhido pela justiça lulista, até com um trabalho para a mulher, num órgão ligado à Presidência da República.
“Olivo Saldaña era mão direita de Alfonso Cano, o homem dos seqüestros em Tolima, no Quindío, Risaralda, o homem dos gigantescos financiamentos que as FARC conseguiam com o sangue e a dor dos colombianos” (qualquer semelhança com Delubios, Valérios, Dantas, contratos de lixo em prefeituras, processos que não andam, prefeitos eliminados, etc., deixa de ser mera semelhança)...
Olivo Saldaña é “ o homem sabe tudo de Alfonso Gómez Méndez, de Guillermo Alfonso Jaramillo, ex-governador de Tolima, o homem que sabe que na Procuradoria Geral da Nação se perde qualquer documento ou prova material que se refira às FARC, porque lá atua entre outras pessoas, Valentina Rojas Campos, filha de Raúl Rojas, guerrilheiro ativo das FARC”.
“Raúl Rojas foi capturado com mais de 1.500 horas de gravação nas quais falava de seqüestros, extorsões e atentados terroristas, porém, curiosamente seu caso foi transferido para a procuradoria de Bogotá, onde trabalha sua filha Valentina, e ali desapareceu tudo.”
Ele, Olivo, conhece todas as vinculações dos sindicatos, dos grupos e de associações indígenas que fazem a guerra política e a guerra física no estado de Tolima. Ele sabe que o Presidente Uribe está rodeado por governos que são membros do Foro de São Paulo, que abriga as Farc. Por governos que se dizem democratas para camuflar as verdadeiras intenções ditatoriais da Unasul.
A Colômbia resiste isolada e o “presidente Uribe tem causado furor e desespero no seio das FARC, bem como entre os seus porta-vozes intitulados “Colombianos pela paz”, coordenados pela senadora comunista e “embaixadora das FARC”, Piedad Córdoba... ele está transformando ex-guerrilheiros em porta-vozes pela desmobilização de toda a guerrilha...”
Links para o vídeo e entrevista - http://notalatina.blogspot.com/
Uma lição ao vivo da atuação dos comunistas, para entender melhor como atuam os ativistas domésticos que confundem os brasileiros.

terça-feira, 24 de março de 2009

UM DECRETO CONTRA A AMAZÔNIA

por Klauber Pires

Por duas vezes estive em Roraima. Na primeira vez, era o ano de 2004, outra no ano seguinte. Conheci a fronteira do Brasil com a Venezuela, Pacaraima, município brasileiro, e Santa Helena de Uiarém, do lado caribenho.

À beira da estrada, filas intermináveis de caminhões carregando cereais em direção ao mundo, por via dos portos venezuelanos. Antes disso, a produção do Pólo Industrial de Manaus já comemorava os números das exportações por este canal recém-descoberto, com uma economia milionária por onde saíam do país caminhões abarrotados de produtos com alto valor agregado, tais como concentrados de refrigerantes, produtos de higiene pessoal, e motocicletas.

Boa Vista era uma capital em ebulição e o estado de Roraima, o campeão em crescimento populacional, derivado de forte imigração estimulada pelos bons ventos do agronegócio. Para quem não conhece a geografia roraimense, a partir da capital, Boa Vista, a paisagem amazônica cede lugar a suaves savanas, férteis e naturalmente excelentes para o plantio. Todos os grandes conglomerados ligados à produção rural estavam lá se instalando: lojas de insumos, aviões, caminhões, tratores e bancos, a trazer empregos de boa qualidade, grãos para o norte e divisas em dólar para o país.

Diante deste quadro, certamente desconhecido de dez entre onze ministros, jaz agora uma ficção jurídica chamada estado de Roraima, um território ilhado ao norte, pela reserva Raposa/Serra do Sol, e ao sul, pela reserva Waimiri-Atroari. Somente imagine o leitor que estes índios gozam oficialmente do usufruto da União, mas na prática, o que eles possuem é muito mais do que uma propriedade, e mais até do que uma autonomia, já perto de uma soberania plena. Para se ter uma idéia, o trânsito pela BR Manaus - Boa Vista é regulado por eles, que estipulam horário para entrar na reserva, senão o pagamento de pedágio.

De tudo o que Roraima significava em termos de Brasil, tudo o que sobrará serão alguns quartéis do exército, alguns serviços públicos indispensáveis e um Banco do Brasil, para efetuar-lhes o pagamento. Só.

Muita ingenuidade dos senhores ministros pensar que o nosso território estará seguro tão somente pelas nossas Forças Armadas. A história mostra a qualquer estudante secundarista que o que legitima um ato de soberania é a plena ocupação civil. Foi assim com o Acre, então boliviano, mas habitado pelos seringueiros brasileiros.

No Pará, a governadora Ana Júlia Carepa sistematicamente desobedece a todas as ordens judiciais de reintegração de posse (atualmente, mais de cem!) há mais de dois anos. Recentemente, foi denunciada pela Confederação Nacional de Agricultura, pela iniciativa da senadora Kátia Abreu (Dem-TO), que pediu a intervenção federal no Estado. Ora, mas quem diria, tirando a raposa do galinheiro para colocar um lobo! O Pará, enfim, consolidou-se como o laboratório de engenharia social do mundo.

O Julgamento sobre a demarcação destas terras terá um futuro nada abonador para a região Norte. Ao chão a confiança de qualquer investidor. Quem plantava ou criava, irá aos poucos abandonar ou ser desapropriado. Terra de Ninguém.
(Originalmente publicado no site do Diego Casagrande)

segunda-feira, 23 de março de 2009

QUEM AVISA AMIGO É!

Por Arlindo Montenegro

Não sou milico. Mas admiro alguns desses brasileiros que de fato dedicaram suas vidas, pensando antes de tudo na Pátria, nos juramentos solenes, na palavra empenhada para atuar em defesa dos interesses da Nação. Admiro os que não têm cabelos na língua e falam claramente, avisam com destemor, antes do leite derramado.

É o que está fazendo agorinha um especialista em geopolítica, o Coronel Gélio Fregapani, que chefiou um grupo de trabalho sobre a Amazônia na bem informada e secreta Abin. O Coronel está avisando que a vitória dos traidores da Pátria e da Nação no caso de Roraima, apenas antecede a criação de um Território Federal Indígena.

Levando em conta o compadrio deste governo(???) com o Príncipe controlador, com o CIMI, com Ongs internacionais a serviço dos donos do mundo, com os Rotschild e outros banqueiros, o aviso alerta para o resultado das políticas dos que são pagos para cumprir as ordens globais. Dos que fingem estar ao lado dos brasileiros, mas estão de fato ao lado dos colonizadores.

A eternidade das promessas, a imposição da espera pela chuva quando deveriam ter cavado poços, a desocupação de vastas áreas do território que deveriam estar divididas em propriedades nas mãos dos nacionais – com o apôio de políticas e mecanismos para o desenvolvimento econômico perene, atestam o desprezo dos oligarcas locais com uma reforma agrária de fato e de direito, no interesse da Nação.

Interesse que vem de tempos imemoriais, diferente dos interesses do MST e outros grupos que apenas “plantam” nos campos ideológicos, enganando seus “guerrilheiros” e fazendo-os espalhar o terror e destruição de bens patrimoniais, tudo com o financiamento do governo(???) e de ongs estrangeiras e ajuda de narcotraficantes e contrabandistas de armas.

Mais adiante do que o Coronel Fregapani avisa, estão os investidores estrangeiros com as bênçãos da ONU, para a compra de “Crédito carbono”. Oferecem centenas de milhões de dólares para manter grandes áreas florestais intactas para que eles possam continuar “poluindo” sem controle.

E os “índios” (que não são da Índia e sim aborígenes), estes brasileiros ingênuos, especiais, que a Lei protege como inimputáveis (aos quais não se pode atribuir nenhuma culpa por qualquer ato) – alguns recebem pagamento para fazer o transporte de drogas entre fronteiras – já estão pensando em criar a sua própria Nação e receber os milhões do crédito carbono.

Afinal muitos destes brasileiros perdidos em paragens tão distanciadas dos centros de decisão, já viajaram para treinamentos no exterior, já sabem falar inglês, já utilizam laptop, já têm empresas. Nada melhor que negociar diretamente com os controladores, mesmo contra a Nação brasileira, de cujos governantes tem recebido, como todos os outros brasileiros, o desprezo e o cinismo das promessas mentirosas. Ingênuos e inimputáveis!

Elizeo Marubo, líder da “nação” que leva seu nome, Marubo, quer ser independente do Brasil e já negocia com os poderosos para receber os créditos carbono de áreas restauradas da floresta. Com tantas decisões “patrióticas”, “republicanas”, o príncipe e sua gang já devem estar contabilizando os lucros. Os interesses financeiros globais contam com o trabalho dos brasileiros e as decisões dos que se dizem brasileiros.

Enquanto isto, a marolinha já soma centenas de milhares de desempregados, a Petrobrás entra em greve e os Prefeitos querem recorrer à justiça para recuperar perdas do Fundo de Participação dos Municípios, reduzido em mais da metade para alguns. O Brasil está de chapéu na mão! Mas o aviso foi dado há muito tempo. A ignorância e os jogos do ilusionismo reduzem esta Nação e já começam a reduzir o território que poderia ser de todos.

Esperança tardia?

domingo, 22 de março de 2009

O ESTADO CONTRA O BRASIL

Por Geraldo Almendra


“Eu quero dizer uma coisa para vocês: não está longe o dia em que o Foro de São Paulo vai poder se reunir e ter, aqui, um grande número de presidentes da República que participaram do Foro de São Paulo.”

(Frase contida no discurso de Lula em 2/julho/2005 durante o Fórum de São Paulo, organização marxista-leninista que muitos negam a existência.)



O intencional processo de desconstrução dos vínculos das Forças Armadas com suas responsabilidades de preservar a integridade democrática e territorial do país – pétreas obrigações dos códigos militares protetores do Estado de Direito Democrático – é um hediondo crime de lesa-pátria, que tem sido sistematicamente tipificado durante os desgovernos civis, e utilizado como instrumento de conquista do poder pelos traidores de nossa luta pela liberdade, dignidade e justiça social.



A clara intenção do desgoverno petista de subordinar as Forças Armadas aos interesses partidários de um poder público prostituído, absolutamente imoral e aético, rebaixando os generais do alto comando militar para receber ordens de um escalão administrativo inferior da burocracia petista, é um hediondo ato de traição à nossa pátria e uma humilhação inaceitável aos comandantes militares, devendo essa atitude ter a absoluta repulsa e represália de toda a sociedade.



É inconcebível que uma instituição tida pela própria sociedade como a mais confiável de suas instituições, seja criminosamente submetida a esse tratamento pelo desgoverno petista.



Não podemos mais permitir que atos de vingança daqueles que escolheram voluntariamente a luta armada marxista-leninista para tentar tomar o poder, apesar de muitos terem ficado ricos ou milionários com pensões vitalícias ou indenizações absurdas, patrocinadas pelo desgoverno petista, continuem na tentativa de humilhar e fraudar a destinação Constitucional e Institucional das Forças Armadas.



As Forças Armadas não podem trair o Brasil diante da nova ameaça marxista-leninista representada pelo petismo. Os comandantes militares, juntamente com a sociedade civil, não deixaram que isso acontecesse em 1964 pelas mãos de um governo com as mesmas intenções, e não devem permitir que essa ameaça se torne um fato consumado desta vez, com uma cúmplice do terrorismo petista assumindo a presidência em mais um absurdo estelionato eleitoral de cartas marcadas pelo grotesco assistencialismo-clientelista, tudo bancado por mais de cinco meses de trabalho por ano dos contribuintes.



Não estamos vivendo em uma democracia de eleições livres, mas sim em uma ditadura controlada pela maior compra de votos do mundo ocidental, fundamentada em uma fraude política enraizada na falência cultural e educacional das massas populares, cujas consequências de leso-patriotismo já atingiram proporções quase incontroláveis.



Permitir a consecução do projeto de poder perpétuo do PT com o próximo presidente jogando toda a sujeira petista para debaixo do tapete – estratégia vital para evitar o desmascaramento do desgoverno petista e garantir a volta de Lula ao cargo findo o mandato de sua cúmplice - é impedir a vigência do Estado Democrático de Direito, colocando a sociedade refém de uma ditadura fascista ou sindico-comunista, disfarçada praticante de um socialismo corrupto-clientelista-assistencialista subordinado à organização Fórum de São Paulo.



O Fórum de São Paulo, tendo entre seus fundadores os senhores Fidel Castro e Luis Inácio, está por trás das estratégias de caráter marxista-leninista-petista que a cúpula dos traidores apátridas tem desenvolvido para dominar o país.



O objetivo principal desta organização – Fórum de São Paulo – com forças militares e paramilitares espalhadas pela América Latina é uma tentativa de união continental contra o capitalismo, a liberdade e a democracia, promovendo o atraso e a decadência dos países envolvidos, em uma estratégia geopolítica rigorosamente idiota, genocida e suicida.



A intenção desses paranóicos comunistas é formar um novo bloco de nações à semelhança dos regimes do Leste Europeu que foram desmantelados com a queda do muro de Berlim, depois de praticarem o genocídio de milhões de cidadãos nos países onde o marxismo-leninismo se instalou. O objetivo desses canalhas é nos condenar a décadas de submissão, à mediocridade social, à ditadura petista, e ao caminho da vala comum para os inimigos do sistema.



São as seguintes, as bases fundamentais do projeto petista de poder perpétuo, subordinado ao Fórum de São Paulo:



- aparelhar de forma absoluta as empresas estatais e os podres poderes da República com os militantes do petismo e seus cúmplices;



- seguir uma linha de atuação político-social fundamentada no decálogo de Lênin;



- através do desvio ilícito do dinheiro do contribuinte, construir uma base financeira sólida para financiar o suborno dos esclarecidos e a compra do apoio de outros partidos políticos e de organizações empresariais;



- difamar e desmoralizar as Forças Armadas para assumir seu controle com civis leais ao comando do PT/Fórum de SP, depois de consumar sua obsolescência material e o desgaste moral de seus comandantes e soldados;



- colocar o Poder Judiciário, especialmente os Tribunais Superiores, a serviço dos interesses do Poder Executivo;



- controlar a ação/reação de entidades civis chaves como a OAB, a CNBB, parte da grande mídia, universidades públicas, os sindicatos e algumas entidades empresariais;



- desarmar a sociedade civil e localizar/controlar todos os que têm armas legalizadas;



- promover a maior garantia de compra de votos já testemunhada em um país do mundo ocidental através do assistencialismo clientelista;



- criar uma Força de Segurança diretamente subordinada à presidência e transformar a Polícia Federal em uma polícia política de defesa interna dos interesses do petismo, que poderia ser utilizada, junto com a Força de Segurança, para debelar eventuais “rebeliões” de grupos militares e civis isolados, e agir coercitivamente contra todos aqueles que se opuserem ao petismo;



- motivar o desenvolvimento permanente de uma força paramilitar de emergência – movimentos sociais patrocinados – no caso da sociedade passar a se movimentar de forma coletiva contra o desgoverno do PT.



Se analisarmos o que já testemunhamos durante o desgoverno petista chegaremos à conclusão de que estamos em estágio final dos objetivos da revolução petista.



Diante da confirmação desse diabólico projeto, que poderá se consolidar com a colocação de uma ex-terrorista na presidência, é que esperamos uma urgente postura de defesa de nossa pátria por civis e militares engajados em um Projeto de Salvação Nacional antes que seja tarde demais.

sexta-feira, 20 de março de 2009

ESTRATÉGIA MILITAR PARA BOBOS DA CORTE

O Partido Popular Socialista (ex-PCB, como nome trocado para ocultar sua origem stalinista), mandou um deputado de nome Raul Jungman, atacar o General Cesário e fazer uma defesa “patriótica” dos militares “republicanos” que ajudaram o Ministro que costuma se fantasiar de General, o Presidente, o Unger e todas as excelências que alinhavaram o estratégico END, para as Forças Armadas.

Há um dito popular que ironiza a ingenuidade nacional: “brasileiro só fecha a porta depois de roubado”. Quando o ladrão está dentro da própria casa, quando o ladrão é o mesmo “pai”, que mantém os filhos presos à pobreza e ignorância, não tem mesmo como fechar a porta. A defesa é fictícia.

Planejamento Estratégico com recursos suficientes para a execução, foi aquele plantado pelos controladores mundiais com o nome de Diálogo Interamericano, que gerou o Foro de São Paulo, até hoje desconhecido pela maioria esmagadora dos brasileiros, até há pouco tempo negado pelos cumpridores de “palavras de ordem comunistas” domésticas.

Quem leu o END? Quem entende de estratégia? Quantas autoridades em assunto militar temos? Pra bom leitor, pra quem aprendeu a interpretar texto na escola primária, o tal documento estratégico é um monumento de arrogância ideológica de esquerda, que submete as instituições militares universais ao tema político do preconceito classista.

Como diz o General Cesário em sua carta ao douto Jobim: “Em época de grave crise econômica, como a que atinge o país, apesar das tentativas de acobertá-la por parte do governo ao qual o Sr. serve, os melhoramentos materiais sugeridos serão, obviamente, postergados.” Ta na cara! Postergados in aeternum! O custo é incalculável e inviável para esta economia!)

Ainda o General: “Mas, o cerne da estratégia e suas motivações políticas poderão ser facilmente implementados.” Aí está a natureza essencial da END: atender à UNASUL, atender as diretrizes do Foro de São Paulo. Em última instância realizar a política dos velhos colonizadores, controladores financeiros do planeta.

Sun Tzu e Clausewitz devem estar gargalhando! Como pode uma nação que trabalha e produz tanto num pedaço de terra tão rico, ser tão idiotizada e enganada por tanto tempo? Como pode uma nação ser enrolada por um discurso que despreza a natureza histórica da humanidade. Como se pode chegar a uma submissão e desmoralização deste porte, dizendo amém?

É um monumento de arrogância ideológica porque ignora as relações internacionais e continentais, partindo para uma autonomia inviável no mundo globalizado. Por outro lado, como é político, ignora, nem faz menção à fonte de recursos econômicos necessários para sua implementação.

E bota recurso nisso! Nem precisa ser economista pra perceber a megalonomia intrínseca do END. Seriam necessários muitos PIBs e muito saber científico e domínio de tecnologias que ainda não estão disponíveis, ou que ainda não dominamos. Dá um nó na garganta constatar que estão passando a rasteira mais uma vez, no interesse do internacionalismo capimunista.

Do mesmo modo como fizeram no STF com o problema da reserva contínua que interessa particularmente aos controladores da coroa britânica. Enrolaram durante anos e no apagar das velas apenas um Ministro, Marco Aurélio de Mello deu seu voto, claro e com todas as verdades em defesa da Nação e da Pátria. Verdades que todos os outros omitiram, preferindo o remendo que deixa ao Ministério da Defesa e instituições podres as decisões sobre a continuidade da pobreza dos índios e defesa do território.

O mesminho que estão fazendo com toda a cultura e educação, como estão fazendo com agricultores que de geração em geração desenvolveram técnicas, economizaram, adquiriram maquinários para produzir alimentos e pagar impostos. O mesmo que estão impondo às periferias miseráveis e aos pobres condenados a comer farinha d’água e buchada de bode.

Estamos vivendo sob o domínio de ladrões, estupradores, terroristas, assaltantes de bancos, gente que despreza o trabalho e não move uma palha em nossa própria casa, há muito tempo. Confiar em quem? Que bússola nos resta? Como defender-nos de tanta violência e mentira continuada?

Desarmaram os cidadãos, desarmaram as Forças Armadas, acabam de abrir as portas para a divisão do território nacional, estão dificultando a existência das propriedades agrícolas produtivas e empregadoras, subverteram todos os valores culturais, distribuem livros com mentiras e erros grosseiros aos estudantes, distribuem merenda escolar contaminada, acolhem bandidos internacionais, liberam da cadeia os bandidos nacionais, ignoram as leis, compram consciências... tudo impunemente!

Na condição de brasileiro, mistura aborígene, negra e branca, elejo a condição humana e a pátria dos ideais democráticos, com a sensação de objeto fossilizado. Útil apenas para o estudo de possíveis, não prováveis, arqueólogos futuros. Um bizarro e insignificante traço cultural, sujeitinho teimoso, resistente entre poucos, agradecido à Inteligência Universal pela vida que me coube viver.

quinta-feira, 19 de março de 2009

O ESTADO COMO UM LIXO

Por Geraldo Almendra

O servidores públicos devem ser os mais bem pagos e protegidos pela sociedade, mas também os mais dignos, os mais éticos e os mais honestos, porque tratam da busca da justiça social em toda a sua amplitude. O inverso da segunda condição – passando a serem corruptos, aéticos e imorais - e a manutenção da primeira, define os piores dos canalhas, responsáveis por um genocídio disfarçado, e que deveriam ser encarcerados dentro de um presídio para pagarem pelos seus crimes contra a humanidade, trocando de lugar com suas vítimas.

Um procurador que declara publicamente que odeia um sistema político ou econômico perde, necessariamente, sua obrigatória imparcialidade no exercício de sua profissão, ficando escravo de sua ideologia.

Seus atos e decisões são, por definição, questionáveis, pois passam a se situar na fronteira difusa do uso do cargo para fins que não sejam a correta interpretação do direito de todos, mas, principalmente, daqueles que gozam de sua simpatia ideológica.

O Ministério Público não pode ser um instrumento ideológico para a interpretação das leis a favor de quem quer que seja.

Sua responsabilidade é defender de forma imparcial os direitos sociais e individuais sem distinção de grupos, especialmente a favor daqueles que praticam ações terroristas e criminosas que são amplamente divulgadas na mídia.

Um conselho de um procurador, no pleno exercício de seu cargo público, para um cidadão ficar ao lado do MST – um movimento ilegal, que promove assassinatos, e que invade propriedades e destrói patrimônios alheios – o desqualifica como representante do MP.

Como réplica da segunda parte do artigo “Mutação Degenerativa”, recebi do Sr. Luis Francisco Fernandes de Souza – conhecido procurador –, três mensagens contendo suas posições sobre o conteúdo do citado artigo e a respeito de comentários complementares que fiz na nossa troca de mensagens. Neste artigo – O Estado como Lixo – abordarei a colocação do procurador sobre seu entendimento de que eu lhe enviei um artigo adjetivado por ele como “lixo capitalista”.

Ninguém pode negar que o Capitalismo, como qualquer outra forma de sistema econômico, tem “mazelas” de caráter social e, no caso do Capitalismo, porque parte do rígido princípio de que a liberdade da livre iniciativa para cada indivíduo buscar seu crescimento pessoal e profissional provoca, naturalmente, movimentos empreendedores geradores de progresso para satisfazer aos desejos individuais dos agentes econômicos, com benefícios crescentes para toda a sociedade. A história registra amplamente o sucesso deste princípio nos países desenvolvidos cujo poder público soube cumprir o seu papel.

O que o Capitalismo não considera, e nem deve levar em conta, são as consequências das desigualdades educacionais, culturais e sociais, que limitam ou impedem que todos tenham as mesmas oportunidades ou os mesmos direitos de usufruir do progresso capitalista.

O motivo? – Isto é responsabilidade do Estado que é regiamente pago pelos impostos recolhidos pelos contribuintes para exercer, com um mínimo de competência, dignidade e honestidade, suas funções reguladoras da distribuição dos benefícios do progresso econômico.

A questão é que a “mazela capitalista” tem que ser tratada pelo poder público que precisa programar e executar adequadas políticas sociais para que todos tenham as condições necessárias para lutar em pé de igualdade pelas oportunidades geradas pelo Capitalismo.

Do que estamos falando, fundamentalmente? – Sistemas de saúde, segurança e saneamento decentes e, principalmente, a promoção de oportunidades do acesso a uma educação de qualidade para todos, em um ambiente legal que coíba os desvios de conduta das organizações privadas no seu objetivo de maximizar a satisfação de seus donos ou acionistas.

Contrariamente ao que muitos pensam, o paternalismo trabalhista e o assistencialismo clientelista para a compra de votos é imoral e criminoso, pois elimina a busca do reconhecimento do mérito pelo esforço individual em um ambiente de oportunidades, o que acaba sempre favorecendo a luta de classes e a vagabundagem oficial bancada pelo Estado.

A pobreza não é culpa do capitalismo, mas sim das canalhices praticadas pelos representantes do Estado que se desvia de suas funções precípuas, que é criar um ambiente de competição entre os indivíduos que premie aqueles que trabalham e estudam, e que tenham a dignidade, a moralidade e a ética como fundamentos de suas vidas, assim como cumprir sua obrigação de punir os vagabundos e os que buscam oportunidades de enriquecimento com a prática do ilícito em todas as suas formas.

Nesse ponto é que o capitalismo convive com o seu maior inimigo, o próprio Estado, que deveria garantir as condições legais necessárias para que os desvios de conduta do Capitalismo fossem tratados com base em códigos regulatórios da conduta social, e para que a justiça social fosse um bem coletivo resultante na legitimidade dos bens privados e na liberdade dos setores da economia no exercício de suas atividades com o objetivo de obter cada vez mais lucro com o trabalho, gerando cada vez mais empregos.

Se o Estado cumprisse adequadamente o seu papel de regulador honesto das atividades econômicas privadas, a relação entre os mercados e as empresas, por si só, cumpriria o seu papel de maximizar a satisfação da sociedade e as “injustiças sociais” seriam apenas dependentes da decisão individual de ser vagabundo, bandido, ou trabalhador.

As relações sociais com as empresas privadas não seriam instrumentos de desigualdades sociais se o Estado fosse gerido a partir de sólidos princípios morais e éticos e que seus empregados – funcionários públicos – fossem rigorosamente conduzidos ao respeito às leis do país, sem a influência do submundo do corporativismo, da prevaricação e da prostituição da política como fundamentos de sua própria existência.

No momento que o Estado se apresenta como o corruptor fundamental da sociedade, material ou ideológico – esta é a realidade do nosso país –, as relações empresariais com o poder público passam a se subordinar às oportunidades geradas pelas relações público-privadas prostituídas.

Todos os desvios de conduta social que levam ao desrespeito às leis têm sido respaldados pela degeneração moral e ética dos Poderes da República que se transformaram, com a aquiescência de seus empregados – os servidores públicos – por cumplicidade ou omissão, em um covil de bandidos de todos os matizes.

O comportamento do Poder Público em todos os seus níveis e instâncias tem se mostrado um verdadeiro escândalo mundial de corrupção, corporativismo ou prevaricação. Isso não é culpa do capitalismo.

O Poder Judiciário se comporta de forma relativista e corporativista, permitindo, sistematicamente, que a impunidade seja a regra no país, e o correto cumprimento das leis, a exceção, notadamente para os bandidos públicos e privados que se destacam pelo poder financeiro ou corporativista sórdido, ou por serem arquivos da ação dos meliantes de colarinho branco e seus cúmplices.

O Poder Legislativo não tem mais qualificativo, ficando difícil achar um adjetivo suficientemente pejorativo para desabafar nossa revolta com tanta desonestidade, tanta imoralidade, tanta falta de ética, e tanta falta de respeito com os contribuintes, nos tratando, sistematicamente, como se fossemos palhaços ou idiotas.

O Poder Executivo, o maior empregador dos terroristas e traidores do país, sob o comando do petismo, está firme na sua rota de transformar o Brasil em um Estado Comunista de Direito, um processo exemplarmente definido por um autor de esquerda.

"Desfeitos os utópicos sonhos marxistas da sociedade sem classes e evidenciada a intrínseca ineficiência do chamado "socialismo real", os comunistas se unem aos piratas hegemonistas da globalização para a opressão dos povos através da liquidação do Estado nacional e dos direitos individuais conquistados em séculos de progresso da humanidade. Uns entram nesta espúria sociedade com o know-how de controle de massas acumulado pelo Estado policial marxista-leninista, outros com o capital, a tecnologia e o gerenciamento eficiente da produção. É o total esmagamento do indivíduo, tal como concebido na sociedade livre e democrática, e sua transformação numa massa coletivizada sem direitos e liberdades individuais, o retorno à barbárie". (Eduardo Galeano).

O Capitalismo, então, não pode ser adjetivado como um lixo. Lixo, em estado de putrefação moral e ética, é o poder público que se mostra como o maior promotor da prática do ilícito, do suborno da sociedade, e do total esmagamento do indivíduo, por cumplicidade, corrupção, corporativismo sórdido, prevaricação ou omissão, práticas que fundamentam o projeto de poder perpétuo-ditatorial petista, a partir dos mandamentos preconizados pelo leninismo, com firmes defensores que se aproveitam de seus cargos públicos para promover a destruição dos nossos sonhos de vivermos em um verdadeiro Estado Democrático de Direito, utilizando as mazelas sociais resultantes da incompetência e das ações degenerativas do próprio poder público, para justificar a prática de suas ideologias.

quarta-feira, 18 de março de 2009

“BARRIGA CHEIA, PENSA MELHOR”

“BARRIGA CHEIA, PENSA MELHOR”

A inteligência que mobiliza as instituições, que mobiliza as transformações sociais; a inteligência que redige as Leis, que determina quanto cada um deve fazer e pagar para sobreviver, está nas metrópoles, nas grandes cidades, usufruindo o status de comodismo diferenciado, segundo o esforço da maioria e a dissimulação das minorias políticas, semelhantes ao gordo gato Garfield.

Os habitantes da cidade antiga plantavam e colhiam, amassavam o pão e processavam o vinho, havendo pouca diferença entre os pastores de cabras e os filósofos. Hoje é diferente. Há muita gente pra pouco espaço nas metrópoles. Empurraram, expulsaram gradativamente as populações do campo para as pobres e insalubres periferias urbanas. Reservas de mão de obra barata, sem qualificação, para as indústrias e para a construção civil.

As cidades são fascinantes! Luzes e facilidades! Saber e artes!Há tanto que fazer e tão pouco tempo para viver. As facilidades estão no fast food e nos enlatados disponíveis nas prateleiras dos supermercados. Tudo industrializado sempre com conservantes e aditivos, que nem a gordura vegetal hidrogenada, entupindo de colesterol e plantando úlceras, cânceres e outras ziquiziras.

Tem criança que nunca subiu numa árvore para colher um fruto maduro sem ser contaminado por agrotóxicos. O leite vem na caixinha, o suco vem na caixinha como o arroz e o feijão e os biscoitos. E tem muito “matuto” que ainda ri e se espanta diante da tv, janela por onde apreciam os hábitos e comportamentos “muito doidos”.

As cidades decidem tudo e os poderosos governantes, administradores, professores, jornalistas e outros intelectuais nem lembram a dependência das mãos dos que, com enxadas ou maquinário agrícola moderno, planta e colhe o pão de cada dia. Nem lembram dos caminhoneiros. Nem sabem o que faz um “chapa”.

Os que tocam boiadas ou alimentam aves e porcos são ilustres desconhecidos dos modernos citadinos e nem merecem a lembrança antes de cada refeição, um pensamento agradecido a quem enfrenta chuva, lama, sol e poeira, estradas esburacadas, mãos grosseiras e camisas suadas pra alimentar milhões.

Nos dias 29 e 30 de Abril, na distante Londres, no palácio Clarence House, o dono da casa, Charles, recebeu Ana Júlia Carepa, do Pará; Waldez Góes, do Amapá; José de Anchieta Júnior, de Roraima e os senadores Tião Viana, petista e Arthur Virgílio, tucano.

E mais, alguns executivos de multinacionais como Rio Tinto, Shell, banqueiros do Deutsche Bank, Goldmann Sachs, Morgan Stanley. A turma do MacDonald's estava entre os onguistas da WWF, Greenpeace, Friends of the Earth e líderes aborígenes como Almir Suruí, da COIAB, que há muito troca figurinhas e visitas com os índios da Colômbia Britânica do Canadá. Tudo gente fina!

Nos dois dias aquelas pessoas muito importantes, receberam as diretrizes para o Meio Ambiente, Agricultura, Infra-Estrutura; Finanças e Saúde e Educação, nas futuras áreas de preservação ambiental e reservas indígenas, futuras nações que estão prestes a ser desmembradas do território brasileiro.

Nem os cafeicultores de São Paulo, Minas e Paraná que protestavam em Varginha, nem os vinicultores tradicionais do sul, nem os frutivinicultores do vale do São Francisco foram convidados a Londres. Nenhum representante do dos criadores de vaca ou de bode, nem arrozeiros, nem produtores de feijão, milho e soja, foram convidados. Nenhum deles sabe o que se decidiu em Londres.

Mas o douto Lula da Silva sabe! Recebeu o príncipe e daqui há alguns dias vai ser recebido pela mãe do dito cujo, a Rainha, lá na Inglaterra. Eles já pensaram o que é melhor para o mundo! No caso do Brasil, prometem uma carrada de grana. O príncipe falou de cara em “desembolsar cerca de 10 bilhões de libras esterlinas (mais de 50 bilhões de Reais)”.

Tudo para desligar a Amazônia do território brasileiro, do jeitinho como a coroa da Inglaterra quer e vem costurando há dezenas de anos. Os políticos presentes já queriam envolver os donos do mundo em planos e projetos produtivos. Queriam saber como a grana chegaria, como seria distribuída.

Mas os gringos torceram o nariz. Em Julho a governadora do Pará, Ana Julia, vai recepcionar o Príncipe, que chegará liderando uma grande comitiva. Ali serão determinadas as ações para consolidar os planos de dominação britânica sobre a área, uma das mais ricas do planeta. A Raposa já estará sacramentada. Os biomas do pantanal, do serrado e das caatingas já estarão sacramentados.

A título de preservação ambiental, o Brasil terá seu território encolhido. Os políticos, os juristas, os governantes solícitos estarão com seu caviar e uísque garantidos. Os agricultores, os parias das periferias, continuarão esperançosos nas promessas dos que fingem honrar compromissos e servir ao bem comum.

terça-feira, 17 de março de 2009

NOVIDADES VELHAS

Ler jornais é como engolir dieta de hospital: dia a dia a mesma droga, o mesmo assunto repisado há gerações, sem solução. Vem dizer que é novidade a situação do interior do Maranhão, do Pará, do Piauí e principalmente da Amazônia e dos Matos Grossos, Goiás, Tocantins... lá onde vale a lei do “cada um por si e Deus por todos”, lá onde sobrevive a ignorância das cavernas.

Lá bem distante das “inteligências”, que a partir das metrópoles e de Brasília decidem “o que é melhor” para índios, negros, brancos,amarelos, o que vestir, comer, fazer, para incrementar o luxo, segurança e pança inchada dos vorazes civilizados, sobrevivem os que são lembrados por sua alteza, o príncipe herdeiro do trono inglês.

Lembrados para ajudar a desmembrar o território brasileiro. Lá onde repousam as mais significativas reservas minerais e botânicas, serão criadas as novas nações “indígenas”, obedecendo leis internacionais aprovadas pelos mercadores do Congresso Nacional. Mercadores que facilitam, abrem espaço para a “independência” dos Zé ninguém, brasileiros incultos, manobrados e enganados desde sempre.

Dizem os jornais que é naquelas lonjuras, onde os ativistas alfabetizados na cartilha marxista - MST, MLST, Liga dos Camponeses Pobres e Via Campesina – associam-se a madereiros, escolhem as fazendas, invadem, aterrorizam os fazendeiros que fogem para manter a vida, deixando o campo aberto para o desmatamento.

A madeira é vendida e os invasores botam a grana no bolso e partem para organizar a próxima “manifestação social”. E tudo começa com autorização do Ibama, para o corte de madeira em “em áreas de manejo próximas de reservas indígenas”. São todos “camponeses pobres”. Minorias economicamente insignificantes...

Morre gente nos embates e morrem vacas que vão para a panela dos invasores. Os fatos descansam em páginas de inquéritos policiais corriqueiros. As inteligências do Ministério do Trabalho já decidiram como acabar com o desmatamento: vão pagar auxílio-desemprego! Aí, os caboclos não terão mais que cortar madeira ilegalmente. Vai ser tanta mosca que a sopa vai sumir.

O cenário está prontinho para a nova epopéia civilizatória dos colonizadores. Na reserva ambicionada pela raposa inglesa, onde brasileiros índios e não índios produzem arroz, o clima é, como dizem os jornais de “fim festa”. Os produtores vão ser expulsos da área de um milhão e setecentos mil hectares, adeus arroz! Os índios vão ficar sem o trabalho e o espaço já dominado por ongs estrangeiras estará aberto para o surgimento da nova nação!

Os produtores de arroz já começaram a demitir seu pessoal e a principal fonte de economia de Roraima vai pra cucuia.

Os índios educados pelo CIMI, como disse seu porta voz coordenador do CIR, estão ansiosos e já convocaram uma platéia de mil aborígenes para acompanhar a decisão do Supremo Tribunal Federal, que legalizará a canetada do patriota Marcio Thomaz Bastos, ex Ministro da Justiça luleiro, numa simples Portaria, suficiente para abrir o processo de desmembramento do território nacional.

Quem liga? Em fim é um lugar tão longe e inóspito. Daquelas bandas a gente civilizada só conhece mesmo o assaí, o suquinho do fruto de uma palmeira, que dizem ser afrodisíaco, em breve produto de primeiro mundo nas prateleiras dos supermercados com a inscrição “made in”.

Tudo lembra a imagem de gigantescos tratores arrastando grossas correntes que vão derrubando imensas áreas de mata nativa. Uma invasão de predadores destruindo a natureza, uma força brutal esmagando os ideais mais puros e belos de uma verde nação. Eliminando o melhor do patrimônio cultural e espiritual de uma civilização.

Também querem definir os biomas do cerrado e da caatinga como “patrimônio nacional”. (PEC 150/95, autoria de um deputado petista.) E o resto do território não é patrimônio nacional? A divisão territorial pretendida por decisão dos grades controladores financeiros do mundo, queridinhos dos atuais governantes parece trazer no mesmo embrulho outros desdobramentos territoriais.

Começando por Fernando Henrique e continuando com o atual partido no poder, as portarias e leis de proteção ambiental, como mostra o monitoramento por satélite da Embrapa, destinam 76% da área de cultivo aos sem terra, reservas indígenas e quilombolas.

Sobram 24%. Tirando daí o café, as uvas e outras agroindústrias das “encostas dos morros”, como determina e impõe o ministro Minc, contra os argumentos do Ministro Stephanes, da Agricultura, sobra 17% do território para uso de cidades, indústrias e agronegócio.

Os cafeicultores já reuniram um protesto com mais de 25.000 participantes em Varginha, no sul de Minas, atingidos pela “marolinha” num negócio que é fonte de renda para milhões de brasileiros.

Em contrapartida mil índios cooptados pelas ongs estrangeiras vão “exigir” do STF a homologação do território autônomo da Raposa e o príncipe promete entrar com uma carrada de dinheiro para mantê-los como “guardiães da floresta” certamente para “usofruto das grandes civilizações européias”, eternos colonialistas controladores.

segunda-feira, 16 de março de 2009

PRÍNCIPE CHARLES, A CAÇA E A RAPOSA

Coronel Gelio Fregapani
(Ex Superintendente da ABIN em Roraima)


Anos atrás, havia quem censurasse o príncipe prevaricador por sua crueldade na caça à raposa. Hoje, percebemos que o interesse pela "Raposa" também tem outras conotações: desmembrar o Brasil, criando uma nação indígena que seja dócil aos interesses do primeiro mundo.

O príncipe Charles defendeu nesta quinta-feira, em discurso no Palácio Itamaraty, que a conservação das florestas tropicais, como a Amazônia, seja financiada com recursos garantidos pelos países desenvolvidos. No pronunciamento, o príncipe afirmou que o dinheiro seria dado, não emprestado, e seria o pagamento aos países tropicais pelos "serviços ecológicos" prestados pelas florestas ao mundo. Ninguém no Congresso, ao que se saiba de público, pediu explicações. Engoliram sorrindo as mentiras, os atrasos e as grosserias dos seguranças britânicos. Pareciam estar recebendo seu futuro rei.

Todos sabemos da crise financeira mundial e que a Inglaterra enfrenta sérias dificuldades. O generoso príncipe vai tirar empregos de seus compatriotas para proteger as florestas de um país longínquo? Quanto altruísmo. O que ele realmente veio fazer?

Timidamente tem aparecido na imprensa uma certa "teoria da conspiração" que , entre outras metas, tentaria dividir alguns países de grande extensão territorial, como o Brasil, a China, a Índia e a Rússia. Essa meta seria orientada pela oligarquia financeira anglo-holandesa-americana, que estaria também procurando evitar o desenvolvimento que lhes pudesse fazer sombra.

É difícil saber até onde isto é verdade, mas para falar só do nosso país, a tentativa de balcanização é a cada dia mais evidente. Homologam-se imensos territórios indígenas interditados aos brasileiros. Aí estão as digitais das ONGs anglo-holandesas, WWF, entre outras; interditam-se para a produção de parques ecológicos do tamanho de países europeus. De novo, ONGs anglo-holandesas como a Greenpeace e americanas como a fundação Ford, sem falar na oposição às hidrelétricas e ao asfaltamento de estradas.

Agora nos visita o príncipe-sem compostura. Exatamente agora nas vésperas do julgamento da Raposa/Serra do Sol. Vem falar sobre a proteção das florestas. Por que agora?

As evidências apontam: a manobra final para garantir a retirada dos brasileiros do único lugar habitado por nacionais nas serras da fronteira norte.

Vejamos alguns antecedentes:

O mercado de minérios é, há séculos, controlado por cartéis de Londres. Eles sabiam da extrema mineralização das serras do norte do Brasil. Até pouco tempo, manobraram apenas para que não fossem exploradas.

Quando começamos a explorar o estanho das jazidas do Pitinga e quebramos o cartel do estanho, se assustaram e jogaram tudo nos movimentos indianistas e ambientalistas. A moderna utilização de metais quase só encontrados aqui os fez compreender que teriam de lidar com governos submissos, e o ideal seriam governos indígenas, não o de uma nação do porte do Brasil, que, quando despertasse, lhes criaria problemas.

Aliaram-se aos Estados Unidos. Financiaram demarcações, propagandas e compraram homologações. Conseguiram a assinatura do Itamaraty na declaração de direitos que na prática concede status de nação independente às áreas indígenas, sempre sobre as principais jazidas algumas como a ianomâmi, já sob inteiro domínio das ONGs.

Entretanto, para que o novo "país indígena" não ficasse cortado ao meio, a Raposa tem de ser cooptada, mesmo com a oposição da maioria dos índios que lá vivem. Então vamos à caça à Raposa.

Tem de ser agora! A crise está mordendo os calcanhares do Reino Unido, como dos EUA e da Holanda. Em breve não mais poderiam conseguir; até suas ONGs enfrentam penúria. O Brasil está tomando conhecimento da manobra e iniciando a levantar a cabeça. Não dá para esperar mais. Já haviam sido retirados alguns opositores: o diretor-geral da Abin e generais do Ministério da Defesa. O general Monteiro, comandante da Brigada em Boa Vista. Agora retiram o general Heleno, o que não ousaram fazer antes. É a hora do julgamento. É tudo agora ou não dará mais.

Vale pedidos pessoais dos governos. Vale visita do príncipe. Vale promessas de dinheiro, impossível de cumprir por um pais em crise. Vale mentir, enganar, jogar charme, aproveitar a vaidade de nossos dirigentes. É a hora da caça à raposa.

A situação é séria e merece atenção. O Exército ainda reage? – tratam de o desmoralizar. Lembremos que todas as nações que descuidaram da sua defesa e/ ou desprestigiaram os seus soldados terminaram subjulgadas por aquelas outras que agiram de outra forma.

Brasil, desperta!

sábado, 14 de março de 2009

NEM DEMOCRATAS, NEM COMUNISTAS...

...nem capitalistas, nem socialistas, nem qualquer religião ou filosofia escapa à exposição da fragilidade dos homens que se pretendem líderes ou condutores, materiais ou espirituais, que agem repetitivamente negando sua origem e fim, o ambiente e as experiências da vida neste planeta, neste país, nesta metrópole, neste bairro, nesta comunidade, nesta roça.

Discute-se “democracia” com exemplos sempre contaminados por decisões de estado e instituições, que resvalam na defesa do princípio básico do que seria uma sociedade democrática: o respeito humano, sempre discutido, enxovalhado, por insustentáveis variações ideológicas, hoje privilegiando o terrorismo e a força bruta.

Os comunistas que hoje se dizem democratas especializaram-se exatamente na intolerância e matança para anular o essencial humano: espírito e liberdade.

As instituições políticas, em toda parte, debatem-se por poder, mais poder e controle material, exibindo arsenais, associando-se com a indústria de drogas “lícitas” e “ilícitas” o que, no frigir dos ovos, servem para eliminar, esmagar, destruir vidas de “opositores”.

Os símbolos vitais, que desde os primórdios embalavam o inconsciente coletivo conduzindo os atos produtivos da civilização humana, sumiram do ambiente. Foram substituídos por “marcas”, “griffes”, rótulos do consumo e do desprezo à reflexão que antes precedia as escolhas, agora artificialmente atreladas a interesses globais.

As decisões que aprendemos a pesar, medir, contar, foram desestimuladas. Hoje vale tudo para fazer agora, ter tudo agora de modo voluntarioso e sem qualquer trabalho ou merecimento. O conforto, o prazer sem limites, o irracional, o desprezo às virtudes e a confusão entre matéria e espírito, tomaram forma do propagandeado comportamento abusivo. Instala-se o conflito quando se despreza a interdependência entre espírito e matéria.

Que a economia estatal centralizada e planejada pelos marxistas deu com os burros n’água nem “eles” mesmos discutem mais: apenas adotaram os mecanismos capitalistas e se debatem para conservar a ideologia que gerou o fracasso inegável de sua forma de governo. Maiores perdedores foram os povos, os trabalhadores.

Que a economia capitalista foi viciada e afastou-se dos princípios basilares – respeito humano e liberdade – do ideal democrático, mergulhando na perplexidade que hoje é vivida por todo o planeta, nem se discute.

Com todas as limitações e armadilhas institucionais da globalização, com toda a violência e virulência da propaganda dos estados nacionais, com todas as ferramentas hoje utilizadas para destruir o oponente, o que significa guerrear e matar pessoas, manter submissas populações inteiras em seu solo de nascimento, para assegurar à força as fontes de matéria prima, que alternativas restam?

Normas, flexibilidade, generosidade, sobrevivem distante dos centros de decisão e imposição do estado, sobrevivem onde se constrói e sobrevive passo a passo. Estão ausentes dos centros de poder, onde somente a gangorra da linguagem esotérica de economistas, estatísticos e “formadores de imagem”, imperam.

A confusão, o engodo, a mentira assumiram importância apocalíptica. Tudo é urgente. Mas a decisão não passa pelo crivo de quem objetivamente é alvo das escolhas de uns poucos encastelados nos postos de poder estatal. Um poder que parece divino. Um poder que parece onipresente, onipotente, onisciente. A globalização impera.

Um possível caminho equilibrado entre a razão e a emoção, seria decretar a falência das instituições e passar as decisões locais aos grupos menores. O inconsciente coletivo é sábio e promoveria, com o saber já acumulado nos altos centros de estudo, a restauração e utilização de cada espaço municipal, onde as pessoas podem, em muitos casos, exercitar na prática a democracia direta.

O pagamento pela transferência de tecnologia e saber acadêmico poderia ser feito com galinhas e tomates sem agrotóxicos. Assim os estelares e perfumados da cidade grande poderiam aprender que dependem das mãos grosseiras e do trabalho fedorento dos que produzem alhos, cebolas, frangos e porcos, alfaces e aspargos, gente como a gente, menos ambiciosa, atenta às normas da natureza, flexível diante das mudanças, gente generosa e ingênua, eternamente roubada.

As propostas federalistas em sua origem, atentam para uma forma de governo em que cada grupo, em cada bioma, em cada município é livre para tomar suas decisões e utilizar sua economia, no marco de normas que limitam a ação do estado. Deste modo podem ser afastados da cena os predadores. Líderes autênticos e experientes podem trabalhar pelo bem comum.

Resta saber se ainda existe capacidade e vontade, se ainda existe força no inconsciente coletivo para virar o jogo do estado totalitário em qualquer de suas versões. Virar o jogo do capimunismo e assumir a responsabilidade por escolhas refletidas, verdadeiras, civilizadas.

sexta-feira, 13 de março de 2009

“ANOS DE CHUMBO” - A DITADURA DA MENTIRA

Reprodução parcial de artigo deJosé Maria e Silva, Jornalista graduado em 1955 e mestrado em Sociologia (2003) pela Universidade Federal de Goiás.

Já escrevi repetidas vezes, mas a ocasião me obriga a escrever de novo: quem acha que no Brasil houve uma ditadura sanguinária, totalitária, nos moldes nazistas (é essa a visão que se tem dos militares nas escolas) deve ler Pedagogia do Oprimido, o panfleto de auto-ajuda marxista do pedagogo Paulo Freire. Esse livro — que faz uma defesa explícita da luta armada e santifica Che Guevara, Fidel Castro e Mao Tsé-Tung — foi publicado em pleno ano de 1970, no Rio de Janeiro, pela Editora Paz e Terra, ligada aos padres da Teologia da Libertação. Em 1981, Pedagogia do Oprimido já estava na 10ª edição. Um verdadeiro best-seller, levando em conta que não é um livro comercial e o Brasil tinha muito menos estudantes universitários do que tem hoje. Ora, se o regime militar foi o período "mais sombrio da nossa história", como dizem os intelectuais de esquerda, como se explica o sucesso editorial de uma obra que o combatia? Em Havana seria possível publicar um livro do gênero contra Fidel Castro, o santo fardado de Buarques e Sáderes?
Mas nem é preciso recorrer à ditadura cubana para demonstrar que os intelectuais brasileiros mentem descaradamente quando dizem que o regime militar de 64 foi uma ditadura sanguinária. A própria história recente do Brasil — contada mentirosamente por eles — mostra a contradição em que incorrem. É só comparar a "Revolução de 30" com a "Ditadura Militar" (ponho as expressões entre aspas para remeter ao modo como os dois períodos costumam ser chamados nos livros de história). Qual a diferença entre os dois períodos? A rigor, nenhuma. Salvo o fato de que Getúlio Vargas era um ditador civil, obviamente apoiado por militares, porque toda ditadura precisa de armas.
Sob o ponto de vista da repressão, Vargas foi muito pior do que os militares. O seu período, sim, foi literalmente "anos de chumbo". Enquanto os militares procuraram preservar as instituições, garantindo eleições legislativas e a independência do Judiciário, Vargas centralizou todos os poderes em suas mãos, destituindo governadores e nomeando interventores em seu lugar. São Paulo se rebelou, na chamada Revolução Constitucionalista de 32, e Vargas bombardeou o Estado — o episódio mais sangrento da história brasileira no século passado, apesar de ofuscado pela preferência dos intelectuais pela Guerrilha do Araguaia. Todavia, mesmo quem não pegava em armas, não ficava ileso. O escritor Graciliano Ramos, individualista nato, incapaz de arregimentar qualquer movimento político, acabou sendo preso durante quase um ano, num presídio comum, sem julgamento. Seu único crime: escrever o romance São Bernardo, entre outros escritos tidos como comunistas. Bem que merecia, mas não teve indenização alguma pelo arbítrio de que foi vítima. Ao contrário dos fanfarrões que pegaram em armas contra os militares, o Velho Graça tinha vergonha na cara.
Se a sanguinária ditadura de Getúlio Vargas merece, nos livros de história, o epíteto de "Revolução de 30" (justificadamente, por sinal), por que os governos militares não podem ser chamados de "Revolução de 64", levando em conta que também mudaram a face do Brasil? Vargas já era ditador desde o início de seu governo, antes mesmo da implantação do Estado Novo, em 1937, quando a tresloucada Intentona Comunista de 35 levou ao recrudescimento do regime. Já os militares só foram verdadeiramente ditadores a partir de 12 de dezembro de 1968, quando editaram o AI-5, obrigados pelos atos de terror da esquerda armada, treinada e financiada por Fidel Castro e abençoada por intelectuais como Paulo Freire. Mesmo assim, foi uma ditadura cirúrgica, circunscrita aos inimigos declarados do regime. Tanto que não chegou a matar nem 500 pessoas, como reconhecem os próprios autores de esquerda nos balanços que fizeram do período. As vítimas inocentes, em sua maioria, tombaram por terem sido usadas como escudo pelos adversários do regime.
Um dos argumentos de Maria Victoria Benevides para criticar o editorial da Folha é que não se mede ditadura com estatísticas: "Quando se trata de violação de direitos humanos, a medida é uma só: a dignidade de cada um e de todos, sem comparar 'importâncias' e estatísticas". Em artigo publicado, na terça-feira, 24, o jornalista Fernando de Barros e Silva, editor de Brasil da Folha, corrobora a tese da socióloga: "Algumas matam mais, outras menos, mas toda ditadura é igualmente repugnante. Devemos agora contar cadáveres para medir níveis de afabilidade ou criar algum ranking entre regimes bárbaros?" Claro que devemos — respondo eu. Todo crime só se iguala em repugnância para aquele que é sua vítima, mas para quem o analisa de fora, especialmente se esse alguém for um historiador, há uma enorme diferença entre matar 100 pessoas ou matar 100 mil. Se Hitler tivesse matado apenas uma centena de judeus, o nazismo seria a encarnação do mal no imaginário do mundo contemporâneo?
Só não vê que ditadura também se mede com estatísticas aqueles que têm medo dos números. Ao ver que nenhuma ditadura capitalista até hoje conseguiu igualar os mais de 100 milhões de mortos do comunismo no mundo, a esquerda inventou esse argumento falacioso de que uma só morte perpetrada por uma ditadura diminui toda a humanidade, como se o homem-massa da revolução marxista tivesse lugar na poesia metafísica de John Donne. Justamente a esquerda, que não faz conta do individuo de carne e osso, só da massa de manobra da revolução. O regime militar não apenas matou muito menos gente do que outros regimes autoritários — também foi capaz de criar um modelo de ditadura que deveria ser exportado. Toda ditadura costuma ser encarnada por um homem só, que se torna escravo do poder que concentra, perdendo inclusive os freios morais. Daí a profusão de ditadores sádicos, pessoalmente sedentos de sangue humano.
No Brasil isso não ocorreu. Os militares criaram uma espécie de ditadura institucional, em que o poder não era encarnado por nenhum homem, mas pela instituição — as Forças Armadas. Nem o principio federativo foi quebrado num primeiro momento, como ocorreu de imediato com a ditadura de Getúlio Vargas. Antes do recrudescimento da luta armada, ainda houve eleição para governadores e, mesmo depois que elas foram suspensas, o legislativo continuou funcionando. Essa quase normalidade institucional propiciou até o surgimento e fortalecimento de uma oposição que jamais houvera em toda a história do Brasil — a oposição institucional, criada e mantida pelas próprias entranhas do Estado.
Boa parte do chamado movimento social — que hoje alimenta o PT e demais partidos de esquerda — começou a ser construído graças a esse processo de institucionalização do país gestado pelos militares. Começando pelas próprias universidades federais — cobras a quem os militares deram asas. A Reforma Universitária feita pelos militares em 1968 profissionalizou o ensino superior no país, instituindo antigas reivindicações da própria comunidade acadêmica, como dedicação exclusiva de docentes, introdução de vestibular unificado e implantação de mestrados e doutorados. Valendo-se dessa estrutura, os intelectuais de esquerda se infiltraram nas universidades e, a partir delas, forjaram em todo o país um movimento social de proveta, destinado não a resolver problemas, mas a fomentá-los.
Um exemplo são os quase 50 mil homicídios que ocorrem anualmente no país. Eles decorrem, em grande parte, da irresponsabilidade doentia dos intelectuais brasileiros, que, à força de pressionar o Congresso Nacional, levaram à completa lassidão das leis penais, hoje irreversível, já que a mentalidade pueril da esquerda parece ter contaminado até os ministros do Supremo. Não é a toa que o ministro Gilmar Mendes deixa entrever que, a qualquer momento, pode soltar nas ruas 189 mil dos cerca de 440 mil presos do país, muitos deles homicidas e estupradores. Aí, sim, teremos um verdadeiro genocídio da população indefesa, em parte porque a esquerda, com o objetivo de demonizar os militares, transformou o falacioso conceito de direitos humanos num dogma divino. Como se vê, a criminalização paranóica dos militares só atende a um objetivo — esconder que os intelectuais de esquerda forjaram um país muito pior que o deles.
Publicado no “Jornal Opção”, de Goiânia e no Site da Sacralidade.