Por Arlindo Montenegro
Não sou milico. Mas admiro alguns desses brasileiros que de fato dedicaram suas vidas, pensando antes de tudo na Pátria, nos juramentos solenes, na palavra empenhada para atuar em defesa dos interesses da Nação. Admiro os que não têm cabelos na língua e falam claramente, avisam com destemor, antes do leite derramado.
É o que está fazendo agorinha um especialista em geopolítica, o Coronel Gélio Fregapani, que chefiou um grupo de trabalho sobre a Amazônia na bem informada e secreta Abin. O Coronel está avisando que a vitória dos traidores da Pátria e da Nação no caso de Roraima, apenas antecede a criação de um Território Federal Indígena.
Levando em conta o compadrio deste governo(???) com o Príncipe controlador, com o CIMI, com Ongs internacionais a serviço dos donos do mundo, com os Rotschild e outros banqueiros, o aviso alerta para o resultado das políticas dos que são pagos para cumprir as ordens globais. Dos que fingem estar ao lado dos brasileiros, mas estão de fato ao lado dos colonizadores.
A eternidade das promessas, a imposição da espera pela chuva quando deveriam ter cavado poços, a desocupação de vastas áreas do território que deveriam estar divididas em propriedades nas mãos dos nacionais – com o apôio de políticas e mecanismos para o desenvolvimento econômico perene, atestam o desprezo dos oligarcas locais com uma reforma agrária de fato e de direito, no interesse da Nação.
Interesse que vem de tempos imemoriais, diferente dos interesses do MST e outros grupos que apenas “plantam” nos campos ideológicos, enganando seus “guerrilheiros” e fazendo-os espalhar o terror e destruição de bens patrimoniais, tudo com o financiamento do governo(???) e de ongs estrangeiras e ajuda de narcotraficantes e contrabandistas de armas.
Mais adiante do que o Coronel Fregapani avisa, estão os investidores estrangeiros com as bênçãos da ONU, para a compra de “Crédito carbono”. Oferecem centenas de milhões de dólares para manter grandes áreas florestais intactas para que eles possam continuar “poluindo” sem controle.
E os “índios” (que não são da Índia e sim aborígenes), estes brasileiros ingênuos, especiais, que a Lei protege como inimputáveis (aos quais não se pode atribuir nenhuma culpa por qualquer ato) – alguns recebem pagamento para fazer o transporte de drogas entre fronteiras – já estão pensando em criar a sua própria Nação e receber os milhões do crédito carbono.
Afinal muitos destes brasileiros perdidos em paragens tão distanciadas dos centros de decisão, já viajaram para treinamentos no exterior, já sabem falar inglês, já utilizam laptop, já têm empresas. Nada melhor que negociar diretamente com os controladores, mesmo contra a Nação brasileira, de cujos governantes tem recebido, como todos os outros brasileiros, o desprezo e o cinismo das promessas mentirosas. Ingênuos e inimputáveis!
Elizeo Marubo, líder da “nação” que leva seu nome, Marubo, quer ser independente do Brasil e já negocia com os poderosos para receber os créditos carbono de áreas restauradas da floresta. Com tantas decisões “patrióticas”, “republicanas”, o príncipe e sua gang já devem estar contabilizando os lucros. Os interesses financeiros globais contam com o trabalho dos brasileiros e as decisões dos que se dizem brasileiros.
Enquanto isto, a marolinha já soma centenas de milhares de desempregados, a Petrobrás entra em greve e os Prefeitos querem recorrer à justiça para recuperar perdas do Fundo de Participação dos Municípios, reduzido em mais da metade para alguns. O Brasil está de chapéu na mão! Mas o aviso foi dado há muito tempo. A ignorância e os jogos do ilusionismo reduzem esta Nação e já começam a reduzir o território que poderia ser de todos.
Esperança tardia?
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