O programa Canal Livre entrevistou Ministro da Agricultura Reinhold Stephanes. Desde criança ouço e leio a referência do Brasil como “celeiro do mudo”. Continuamos dependendo da importação de trigo para o pão de cada dia. E do jeito que querem os ambientalistas do governo e ongs estrangeiras, logo vamos depender de importação até de feijão com arroz.
Toda a legislação está sendo feita através de portarias e decretos. O congresso nacional nem liga para as conseqüências. Como é de costume, os parlamentares votam o que o governo manda e recebem o pagamento por baixo do pano.
As pedras no caminho dos produtores rurais vão-se acumulando: financiamento de safras, renegociações e de modo mais contundente, as decisões que podem inviabilizar a produção em sítios e fazendas, que há séculos se formaram para a produção de uva, milho, arroz, café e a recente soja.
São milhões de empregos ameaçados e a quebra no abastecimento interno e na exportação de grãos, galinha, porco. E essa gente, com estímulo, tem provado que pode fazer 3 safras de uvas no sertão de Pernambuco ou no Piauí. Ou dobrar a produção de trigo rapidamente, como recém fizeram no sul. Enquanto os engravatados ambientalistas fazem leis para impedir a produção de arroz nas várzeas onde é cultivado há séculos.
Será que a tecnologia do petróleo, que pode cavar e fuçar onde quer que seja na terra e no mar, sem limitações, já produziu um tipo de arroz ou outros alimentos, subprodutos desta fonte de energia tão poluente? Será que o petróleo do “pré sal” já saem como derivados, milho, soja, arroz e feijão devidamente salgados? Será que já resolveram o ‘fome zero’ no mundo inteiro?
É bom lembrar que toda a cadeia produtiva começa no campo. Os ambientalistas gritam nas cidades contra o desmatamento. Mas o que os incomoda de fato é a propriedade privada produtiva. É a cultura tradicional que querem substituir por fazendas coletivas em terras do estado socialista.
Ficou claro na entrevista, com dados fornecidos pelo Ministro, apoiado em estudos da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que temos a maior reserva de matas primárias, intocadas, do mundo inteiro. Que o espaço utilizado para a produção de milho, soja, feijão e arroz é de 7% das terras destinadas ao cultivo.
Como diz um amigo, “os intelectuais se vendem facilmente aos governos” E os governos se vendem muito facilmente aos controladores internacionais. Os governos abrem espaço e manchetes para ongs estrangeiras que querem ditar regras ambientais aqui e calam sobre as políticas domésticas do hemisfério norte, que continua emitindo gazes perniciosos e já destruiu toda sua cobertura verde. Como na Holanda, que tem apenas 1% do território coberto por matas secundárias.
São os mocinhos daqueles países que vêm aqui para impor decisões internacionalistas. Os esquerdistas do governo os abraçam e prestigiam para que os produtores rurais continuem no atraso produtivo.
Esta revolução verde em marcha, já estabeleceu a cobrança de impostos e multas que gravam e inviabilizam muitas propriedades rurais – pequenas, médias e grandes. Com as novas portarias e decretos ambientais, sobraria um espaço de 20% da área agricultável do país, viável para agricultura e pecuária.
O programa colheu o depoimento de agricultores que receberam uma cartilha que, se não cumprem vão para a cadeia: não podem sair de casa à noite, estão proibidos de beber, proibidos de afastar-se de suas propriedades por mais de uma semana... leis ambientais? Ou privação da liberdade de ir e vir?
Democracia ou totalitarismo? E nem foi norma vista e aprovada pelo congresso. Apenas uma portaria! Elaborada por mentes perversas, doutoradas nas cidades. Gente que nunca viveu no campo. Entendimento de intelectuais que se reúnem com onguistas estrangeiros para o drinque de cada dia.
Tecnocracia ideológica para produzir a crise que interessa aos construtores do governo global totalitário. Gravam os produtores de alimentos. E os madeireiros deitam e rolam. Um ex “Superintendente” (que título pretensioso!) do Ibama no Pará foi preso recebendo R$ 500.000,00 para dar um jeitinho em questões ambientais para uma Madeireira. Isto aconteceu em 2002. O mandado de prisão saiu seis anos depois. O carinha foi preso esta semana passeando no Rio. É esta a norma.
É bom saber que os gabinetes bichados dos “Sirs” e “Lords” ingleses, foram todos forrados há pouco tempo, com mogno do Pará. Talvez a visita do Príncipe, tenha como um dos objetivos preservar madeiras nobres para forrar os palácios dos nobres ingleses no futuro. É muito pra minha cabecinha subdesenvolvida!
E muito mais é apreciar esta esculhambação com o país, que passei a vida inteira sonhando vir a ser o alegre celeiro do mundo, como resultado do trabalho honesto garantido por instituições honestas. Diferente de MST e similares, ongs e outros ativistas de uma ideologia brutal, cujos seguidores apossaram-se do país e atuam acima das Leis.
(Publicado também no Alerta Total http://www.alertatotal.blogspot.com)
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