sexta-feira, 6 de março de 2009

IMAGINE UM SUJEITINHO...

...com a voz enrolada, entrando em sua casa , dizando como você deve arrumar a sala, educar seus filhos, arrumar a cozinha...: “este cama botar no sala e este panela utiliusare coma penico...” E de quebra, substituindo na parede da sala, aquele quadro da Sagrada Família que era da sua avó, por um retrato de Mao, Lênin e Fidel Castro.

Pois é isto que estão fazendo: ongs, fmi, onu, fundações, institutos de pesquisa, bolsas de valores, Presidente, Ministros, Deputados favoráveis à internacionalização da Amazônia, que financiam a guerrilha do mst, que não fazem uma reforma agrária decente, que dão abrigo a bandidos internacionais. E que acolhem organizações supranacionais ativas e barulhentas como o CIMI, comandado por “santos” missionários cujas diretrizes são:

“é nosso dever defender, prevenir, lutar, insistir, convencer... esgotar todos os recursos que, devida ou indevidamente... impedir... a construção de estradas, ... barragens de qualquer tipo ou tamanho, obras de fronteira, civis ou militares, ... quartéis... É nosso dever: manter a floresta amazônica e os seres que nela vivem, ... no estado que a natureza os deixou antes da chegada dos europeus.” (Diretrizes da “Cristian Church World Council” para as “Organizações Sociais Missionárias do Brasil”, Genebra, Suissa.)

Governantes internacionalistas e famílias herdeiras das capitanias hereditárias, associados, fazem vista grossa, recebem esta gente com sorriso e tapinha nas costas, ouvindo e pensando “como arrancar uma grana deste gringo”.

Enquanto se revezaram os 5 presidentes nos 25 anos do período militar, que a propaganda rotula de “ditadura militar, anos de chumbo, etc.” esta intromissão não vingava. As políticas e ações governamentais ajudavam a implementar a infraestrutura moral, intelectual e material para que o país e a nação se orientassem contra os modelos do socialismo marxista.

Num artigo publicado pela FSP, no dia 05 de março de 2009, o Professor Marco Antonio Villa, do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos, faz uma singela comparação entre o Brasil e outros países que na América Latina resistiram contra os movimentos armados comunistas há quase 50 anos.

Diz como na Argentina fecharam universidades, enquanto no Brasil houve expansão do ensino público de terceiro grau por meio das universidades federais, e várias universidades públicas estaduais foram criadas, bem como o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Capes e da Fapesp em São Paulo. Esqueceu do Mobral e do Projeto Rondon.

O professor lembra que “os governos militares incentivaram a formação de quadros científicos em todas as áreas do conhecimento concedendo bolsas de estudos no Brasil e no exterior.” Nenhuma das outras ditaduras da América do Sul, agiu tão positivamente em defesa da educação; a Embrafilme “foi criada no auge do regime militar, em 1969. Financiou a fundo perdido centenas de filmes, inclusive de obras críticas ao governo” e seu presidente foi Celso Amorim, comunista de carteirinha. Parece insólito?

E a imprensa alternativa, “com críticas ao regime (evidentemente, não deve ser esquecida a ação nefasta da censura contra esses periódicos).” Isso não teve lugar no Chile, nem na Argentina. “A ditadura argentina privatizou e desindustrializou... (...) O Brasil se estatizou grande parte da economia. Ernesto Geisel criou mais de uma centena de estatais. Romperam-se os pontos de estrangulamento e se criaram as condições para o salto recente (...) por meio das descobertas da Petrobras.

O professor Marco Antonio, faz uma observação sintomática: “É curioso o processo de alguns intelectuais de tentarem representar o papel de justiceiros do regime militar. (...) Estranhamente, omitiram-se quando colegas foram aposentados compulsoriamente pelo AI-5, (...) ou quando colegas foram presos e condenados pela "Justiça Militar", como Caio Prado Júnior.

Falta mesmo uma voz com autoridade e respeito para declarar com firmeza todas as verdades omitidas, escamoteadas. Para demonstrar aos brasileiros que a fonte do valor e poder de decisão não se origina em discursos cafagestes, nem na propaganda do “Brasil um país de todos”... os corruptos e burocratas associados ao comunismo.

O valor e poder de decisão que muda uma nação está na cabeça, na auto confiança, na fé e nas mãos de quem faz, movido pela família, pela própria vontade de progredir, pela construção a partir do município. Que a riqueza sólida e confortável é produto de estudo e trabalho e não da loteria. Que o ambiente institucional livre e democrático é essencial, para que todos possam viver com dignidade, sem paternalismo, sem esmolas.

Falta declarar que neste território quem manda é o Povo brasileiro: indios, negros, brancos, amarelos, miscigenados que desbravam, constroem e ordenam a partir de cada realidade municipal, decidindo que prioridades devem receber a aplicação dos recursos ali gerados.

Falta um líder com um programa para mobilizar a juventude, restaurar o orgulho e orientar tarefas dignas e objetivas. Falta o convite explicito para a grande expedição, para que a gente tome posse deste território - tanto os que têm o privilégio de uma formação que atende a princípios, crenças e obediência a valores postos pela família, quanto aqueles que são privados pelas políticas oficiais, enganados, empobrecidos moral e materialmente.

A juventude tem uma energia e força, uma coragem e carência de afirmação imensuráveis. Falta a direção confiável. Falta a autoridade que os socialistas negam aos pais e destruíram nas instituições corrompidas pela burocracia que concentra poder para “vender” facilidades.

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