quarta-feira, 19 de março de 2014

ESCOLHA O SEU


A verdade é que detesto corridas de carro. O barulho e a voz do locutor oficial me ferem os ouvidos. Barulho... Somente uma vez na vida entrei numa destas danceterias fechadas. Era a comemoração do aniversário de uma colega de estudos. Em menos de meia hora me despedi. Os altos decibéis me provocaram ânsia de vômito. Mas a coisa a dizer é outra.

Pelo que dizem por aí, falta pouco para o Brasil ser admitido à OPEP, com a profusão de petróleo fino, grosso... Encontrado em novas jazidas e anunciadas com rufar de tambores Com a refinaria em sociedade com a Venezuela socialista bolivariana, com os preços da gasolina e do diesel sempre em alta, com a mistura de álcool e os carros “flex”, com a grana do pré sal para a educação...

Tudo isto e muito mais que os nossos governantes estão projetando, nos encaminha para o sonho de Stefan Zwaig: seremos “o país do futuro”. Estamos fazendo “crescer o bolo para repartir depois”, como prometia  o economista Delfim Neto há quase meio século, no tempo em que a Caterpillar do Brasil, com seus técnicos americanos pesquisava o “vegetrol” (hoje biodiesel) em segredo, no Paraná.

Como dois mais dois são quatro, presume-se que este país vai investir em educação, no futuro, tanto quanto Taiwan, Coréia do Sul, Japão. Recursos do pré sal. O que deixa a gente com a pulga atrás da orelha é que os países ricos do hemisfério norte, embora sejam majoritários na exploração de tanto petróleo, associando-se à Petrobrás multinacional, pesquisam e investem na direção oposta das energias alternativas.

Naquele leilão de um só lance a Shell, os chineses e sei lá quem mais, levam uma vantagem jamais vista em contratos de partilha, nos quais, os países exportadores “ficam com 80% do óleo produzido”. Nas contas do ex presidente da Associação de Engenheiros da Petrobrás, Fernando Siqueira, dos quarenta por cento dizem ter sobrado para o Brasil, no final das contas e divisão de royalties, sobrarão uns 18%... Um negócio “da China”!

No salão de Frankfurt a Mercedes Benz apresentou seu modelo novo e econômico, o S-500, um carro híbrido, sem luxo, que percorre 100 km com 3 litros de gasolina. Motor V6, elétrico, turbinado, com baixa emissão de gases depois de rodar 30 km. A Audi, lançou o modelo “Sport Quattro”, híbrido, tração nas 4 rodas, 8 velocidades e consumo de 2,5 litros de combustível para rodar 100 km. A Volks lançou seu modelo elétrico, o “e-UP” com 82 cavalos que percorre 160 km com uma carga de bateria.

Outros fabricantes bem conhecidos apresentaram modelos diferenciados: Citroen mostrou o “Cactus”, movido a ar comprimido, que roda 34,5 km com um litro de combustível. A Ford da Europa desenvolveu o “Focus Eletric”, com bateria de lítio que pode ser carregada em 3 a 4 horas. Os chineses, associados com a Daimler-BYD, estão vendendo na China, Europa e Estados Unidos, o modelo elétrico “Denza”.

Tudo isto vai demorar muito  pra chegar aqui. Temos muito petróleo pra o consumo doméstico! O que garante que poderemos entupir ainda mais as ruas metropolitanas e as estradas com os modelos ultrapassados e poluentes, garantindo mais lucros para as “montadoras”, consumo de gasolina e mais IPVA para o Estado. Que malha ferroviária? Que nada! Negócio é caminhão rodando pelas estradas, transportando soja, boi, madeira, maconha...

Em resumo, o governo joga com estradas esburacadas e acidentes para a redução da população. Abandona a saúde pública para a reduzir a população. Joga com as drogas para incapacitar a juventude. Joga com o crime organizado em “guerrilhas” como PCC, Comando Vermelho, e outros, contribuindo pra matar. Joga com o contrabando de armas de guerra para reduzir o poder de intervenção policial. Joga com a justiça morosa e interpretada para fomentar o crime, principalmente dos “de menor”.

Este governo democrático pra inglês ver, cumpre à risca o catecismo dos controladores da economia global, cujas declarações e documentos de reuniões em seus clubes e associações semi-secretas, atestam a intenção de promover a morte de mais da metade dos habitantes deste planeta até o ano 2050.

Prepare-se para viver no mundo onde todas as “alucinações” da ficção científica poderão ser transfiguradas em realidades, onde todos os caminhos estarão abertos e disponíveis para o desenvolvimento pleno das capacidades que o cérebro humano possui e ainda não utilizou. Computadores e implantes poderão, em futuro próximo, criar “cyborgs”, homens-máquina, para a guerra contra os homens-humanos que sobrarem.


Na ficção científica e nas teorias da conspiração, estão as doutrinas que preparam a gente, como num sonho. Inda bem que sobram mentes marginais dos que lutam para reagir às vacinas do comodismo abúlico.

terça-feira, 18 de março de 2014

QUESTÃO DE CREDIBILIDADE

As leis brasileiras dizem que “todos são inocentes até que se prove o contrário”. E que o desconhecimento da lei não garante a impunidade. Os cidadãos são obrigados a escolher seus legisladores, entre pessoas apresentadas pelos partidos políticos como honestas defensoras dos interesses da nação. Os eleitos elaboram leis para seu próprio benefício.

Todos os votantes são informados pela televisão, pelos jornais, revistas, pelo rádio e pela internet sobre a realidade corriqueira, diária, vergonhosa. Documenta-se com sons e imagens o roubo continuado, as falcatruas, as negociatas que os tais representantes, obrigatoriamente eleitos pelos votantes cometem. São poucas as exceções à regra.

Documentado está como os governantes, legisladores, juízes, agentes do Estado e seus homens de confiança, desprezam as leis com a maior cara lisa e justificam suas ações como se falassem a imbecis infantilizados. Parece brincadeira! Mas não é. Estamos diante de um jogo sujo de gente que prefere servir ao tráfico de armas e drogas, aos bancos e empresas que pagam os favores.

Como livrar o Brasil destes ditadores eleitos pelos mecanismos corrompidos, disponibilizados por isto que chamam de democracia? Como acreditar que vamos “eleger livremente”, os mesmos gestores, previamente escolhidos pelos partidos, para que continuem a “deitar e rolar” durante os próximos anos? Os eleitores sacramentam o que parece ser “menos pior”. Todos se aliam ao governo, exceto uns poucos gatos pingados.

Quem acredita que os vereadores e prefeitos vão ser austeros, honestos, quando vão atuar como peças de uma engrenagem corrompida e dependente do alimento dos governos estaduais que por sua vez dependem de Brasília? A imoralidade dos feudos partidários exige a obediência e os dízimos aéticos de seus eleitos.

Alguém acredita que eles vão votar pela redução dos “benefícios” que dobram e triplicam seus altíssimos salários? Que vão submeter-se e deixar que os familiares e dependentes sejam atendidos pelo SUS? Que vão recusar os serviços odontológicos pagos pelos contribuintes? Ou pagar pela gasolina que consomem como uísque ou água mineral? Ou que vão recusar a posse de cartões de crédito pagos pelos cofres públicos?

Falam em reduzir despesas... Que despesas vão reduzir? São gastos secretos, tão secretos como os acordos para construir um porto de primeiro mundo em Cuba e deixar às traças o porto de Santos e as estradas esburacadas por onde circulam as safras de grãos e os produtos industrializados. São gastos tão secretos como os acordos com países africanos, com a Venezuela e a Costa Rica, que têm como lobista um certo ex presidente a serviço de empreiteiras.

Alguém acredita que os mesmos reeleitos como sempre, (que escolha?), vão cumprir o Art. 26 das Disposições Transitórias da Constituição de 1988, que manda realizar a Auditoria da Dívida Pública absurda,  aquela que o ex presidente anunciou ter zerado e cresce como bolo com fermento em demasia?
No orçamento enviado ao Congresso Nacional para o ano corrente, a previsão do governo para pagar juros e amortização da dívida é de R$ 1.002.000.000.000,00... Já leu? Engasgou? 1 trilhão e 2 bilhões de Reais! Haja imposto! Haja trabalho mal remunerado! E não falam nadica da economia informal.

Nossos eleitos, representantes dos próprios interesses, nem tocam na tal “economia não contabilizada”, cujos “impostos informais” são cobrados por agentes investidos como “fiscais” de feiras livres e de pequenos comércios, ou aqueles que cobram por baixo do pano para facilitar as atividades do tráfico de drogas, armas, contrabando, etc.

Esta economia que nunca foi divulgada oficialmente, também ajuda a eleger “representantes do povo”, que normalmente se relacionam com o crime organizado, mantendo o trabalho dos informais em condição marginal e precária. Eles são uma  das “galinhas dos ovos de ouro”. A sociedade que se proteja (como?) contra a violência que as polícias mal aparelhadas, mal treinadas, mal remuneradas não têm mesmo como conter. Que o digam as “comunidades pacificadas”.

Um amigo me indicou que os informais mobilizam uma riqueza superior à economia da Argentina. E me passou a fonte: Valor Econômico, São Paulo, 28/11/2012, Editoria Brasil, página A-3, onde se lê que a economia marginal mobilizou naquele ano, R$ 748,4 bilhões, ou seja, 17 % do PIB (Produto Interno Bruto, soma de toda a riqueza produzida no país).

E nem precisamos falar das ONGs, Organizações NÃO GOVERNAMENTAIS, financiadas pelo governo, para organizar índios, sem terra, mascarados para esculhambar em manifestações públicas, doutrinadores marxistas e toda esta gente que ajuda o comunismo e seus aliados a manter o medo e dividir a população.

São todos inocentes, como os do “mensalão”, gente fina... Democratas... Humanistas... Até que se prove o contrário. Os índices da criminalidade e roubalheira não são provas suficientes para quem não quer ver. As pesquisas oficiais confirmam os eleitos antes da eleição. O povo aceita. Uma pesquisa mais extensa confirma que 96% da população aprova a redução da maioridade penal. O PT e seus aliados recusam. Votam contra. Melhor seria se denominado Partido da Traição.  Agora estão conspirando para restringir a utilização da internet com censura e cobranças limitadoras.