sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

ARRUMANDO AS TRALHAS

A partir de hoje, ate a primeira semana de Janeiro de 2011, estou fazendo o balanço das tralhas mentais. 

Para cada um e para todos os que visitam esta página, desejo a colheita do melhor de cada dia no encontro afetuoso com os familiares e amigos.

Que Deus ou outra divindade, (ou nenhuma, para os ateus)  possa fortalecer o espírito de cada um!
Divirtam-se e encontrem o essencial da vida.

Forte e carinhoso abraço,
Arlindo Montenegro

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O PEIXE MORRE PELA BOCA

Por Arlindo Montenegro

O corpo é seu. Seu de quem? A referencia aponta um existente "dono" do corpo, um ser intangível, que decide e estimula o cérebro para ativar as conexões neuroniais, musculares... que movimentam a gente pela vida afora. Este ser intangível que está em contato com a energia do universo é conhecido como espírito, alma, anjo, a luz, a energia poderosa que, afastada, o corpo em que morou dilui-se na materia.

As primeiras escolhas para a alimentação do corpo são decididas pelos pais – desde o leite materno até as papinhas daquela multinacional de alimentos. Será que os pais têm informação suficiente para desenvolver cérebros sadios? Será que todos os pais podem oferecer os alimentos mais saudáveis na infância? Será que os pais sabem como habituar os filhos a alimentar-se para conservar a saúde?

Alguns educam a viver para comer qualquer alimento disponível, sem escolhas. E são poucos os que têm consciência e poder aquisitivo para manter uma dieta equilibrada provisionando seus corpos com os aminoácidos essenciais, espalhados em frutos, legumes, grãos e animais defuntos, crus ou cozidos.

Mas os cientistas sabem. Os nutricionistas sabem como divulgar e facilitar as escolhas. E muitos erram, porque dentre os humanos que alcançam a longevidade acima dos 100, 110, 120 anos, não figuram os equilibrados habitantes das metrópoles. Relacionam-se comedores de carnes, gorduras e fumantes.

Esta é uma área de interesse mortal para os engenheiros sociais que perseguem a morte seletiva e a obediência da boiada, aspectos que interessam ao estado. Isto justifica os ataques do estado aos credos, que preservam e fomentam a fé que fortalece o espírito. Chegamos à educação. E desde a infância nos dizem que o flúor, contido nas águas que chegam as torneiras e nas pastas dentais é um elemento saudável.

Sucessivos estudos constatam rigorosamente, que o fluor é uma toxina perigosa que corroi o cérebro e está associado às dificuldades de desenvolvimento intelectual. Isto é, estudos feitos na China e nos EUA, aplicações científicas efetuadas por soviéticos e nazistas entre prisioneiros, todos definem a consciência científica longeva sobre os efeitos do fluor no comportamento, no desenvolvimento de cérebros passivos, conformados, incapazes de reação.

As medidas de inteligência entre crianças "fluoretadas" ou não, demonstram que a diferença de capacidade intelectiva entre uns e outros é de 350%! Em todo o mundo os governantes e profissionais da saúde, continuam ignorando. A Onu ignora! As verdades sobre o fluor são mantidas na espiral do silêncio. Por quê? Que pais, em sã consciência, colocariam em risco o desenvolvimento intelectual dos filhos?

Recentemente virou moda a guerra contra o tabaco que produz cânceres diversos. Tá bom! Existem estudos que demonstram a letalidade de agrotóxicos, que provocam enfermidades sucessivas, comprometendo as defesas organicas e proporcionando uma morte lenta ou lesões mais graves que reduzem a capacidade de trabalho das pessoas, que passam a ser consumidoras vorazes de fármacos, contra males que aparecem como endemias da sociedade moderna.

Mas é proibido avançar e proibir o comércio da Monsanto, da Cargill, que promovem o controle de alimentos modificados com aprovação da ONU, que ensaia a imposição do Codex Alimentarius, a política mundial que proibe a liberdade de plantar e colher de acordo com as necessidades e utilizando sementes da mesma produção local.

E que dizer da gordura vegetal hidrogenada, das gorduras trasgênicas que entram na composição até da velha e saudável manteiga? Que dizer do aspartame que está presente nos doces, balas, bombons e aquelas gotinhas para adoçar o café e nos onipresentes refrigerantes?

O que é de fato prejudicial à saúde, é calado. O tabagismo moderado carrega menos perigo que os produtos tóxicos elaborados por corporações poderosas, presentes na quase totalidade dos alimentos industrializados. Os quimicos-fármacos vendidos como caixas de fósforos, "danificam o DNA e provocam cânceres."

Os estudiosos na contra mão das políticas oficiais, lembram que os corantes artificiais utilizados na indústria alimentícia, o nitrito de sódio, o aspartame, os sabonetes anti-bacterianos e dezenas de produtos químicos cancerígenos são comercializados sem qualquer advertência, quando deveriam ser proibidos. A população é mantida desinformada enquanto aumentam as artrites, leucemias, bronquites, canceres... e bronquices programadas, para obscurecer a mente e escravizar os corpos.

Referências:
www.fluorideaction.org
http://www.surgeongeneral.gov/
http://www.naturalnews.com/

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

HIPNOSE E TEIMOSIA

Por Arlindo Montenegro

As mentiras repetidas à exaustão, acabam sendo cridas, pelos que emprenham pelos ouvidos. O espetáculo em curso parece bem isto: chegou o momento da hipnose coletiva, o "professor" aparece e a luz se torna penumbra. O espaço se enche de silêncio e mistério no cenário escuro insondável.

Ao fundo, quase inaudível a música martela acordes suaves, sonolentos, relaxantes, enquanto o "professor" fala pelos cotovelos balançando uma coisa brilhante, num compasso que prende as vistas e faz com que todos respirem no mesmo ritmo, suave, "você pode fechar os olhos?... você sente o assento e ouve a minha voz..."

Por instantes o distinto público, (exceto uns gatos pingados "resistentes" ao canto das sereias) é conduzido pelo ilusionista ao paraíso de cada possibilidade individual. E na viagem tudo se pode, tudo se realiza como se uma realidade material estivesse presente com as roupas particulares da felicidade de cada um. "Agora vou contar de 10 a zero e você vai acordar... feliz... descansado... 10...9...

Despois dos aplausos, o "professor" continua na cena, agora demonstrando como os hipnotizáveis (mais lerdos e sensíveis) podem assumir poses, personalidades ou mesmo uma rigidez tamanha, que servem de ponte ou de assento para os auxiliares da cena. Também é fácil induzí-los a cheirar alho e identificar o aroma de rosas, como podem comer uma coisa sentindo o gosto de outra... é a parte da palhaçada. Todos gostam de rir. E riem! Aprovam.

Lá num cantinho, um "resitente", um zebregueti que observa para entender o que está acontecendo de fato, uma daquelas pessoas teimosas que querem aprender e perceber todas as faces da mesma realidade, do momento ou da vida, sente uma tristeza incômoda diante daquele "professor" que tem a habilidade de fazer os outros de bobos, de ridicularizar com os ingênuos.

Se um só homem faz isto com centenas de pagantes num teatro, que mais pode fazer? Se a enganação é tão atrativa, quantos incautos podem mergulhar na credulidade ilusória de tudo poder sem o menor esforço? No teatro da vida está exposta a tragicomédia humana, a subjetividade plural patinando sobre o terreno de conceitos difusos – burguesia, imperialismo, oligarquia, liberalismo, esquerda, direita, comunismo, capitalismo.

Em todos e em cada ambiente institucional, os "professores" que ocupam a cena, convertem platéias ao fanatismo militante e crédulo, os "professores mobilizam para o saque, o roubo, o estupro, o assassinato na forma individual criminalizada ou na forma coletiva, dita heróica. A hipnose massiva é administrada pela propaganda que atinge cada lar, escola, igreja, espetáculo que reúne multidões.

O essencial é esquecido diante de tantas, diversas e atrativas coisinhas brilhantes nas mãos do professor e dos seguidores. Os penduricalhos são disbribuidos fartamente, como as miçangas oferecidas aos selvagens ingênuos pelos civilizados colonizadores. O espetáculo não pode parar! A prenhez de idiotice e "opinião" pode ser absorvida agora, com sons, cores, imagens, movimentos e muito barulho.

Os "professores" como os "doutores" que antecederam a nova leva de atores "líderes" iluminados pela propaganda, ocupam cada espaço da cena, induzindo a ação coletiva para todas as permissividades, para tomar tudo quanto apeteça no momento, para usar e descartar sem limites, anunciando aos quatro ventos o "direito humano" de matar por um celular.

Ou matar em série para conservar o poder e fingir a honra, diante do juri que fica sem o testemunho do "corpo morto que não pode ser ressuscitado e trazido, para ser perguntado e crido." E este é o traço natural de uma natureza humana afastada do espírito. Confundida pela distorção da propaganda e retida em currais. Os inconformados prontos para serem abatidos.

Os conformados prontos para o sacrifício das guerras continuadas, honrando símbolos, ideologias, sistemas de governo, direitas ou esquerdas, tudo para manter o controle nas mãos de uns poucos senhores, que determinam onde e quando se pode viver ou morrer. A democracia é a utopia agonizante. O coletivismo ascendente o estupro da natureza. No mais íntimo do ser, de cada ser humano, está preservada, intacta, a semente da esperança.

A teimosa esperança pode ser vista, tocada, protegida, revivida, diante do sorriso de uma criança, ouvindo o canto de um passarinho, cheirando e sentindo o sabor de um fruto maduro, admirando o arbusto coberto de jasmins perfumados alí na esquina ou rindo diante da cadela que amamenta um filhote de gato. A teimosa esperança é persistente e natural como a presença de Deus. A teimosa esperança veste a alva gratidão pela vida.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

DROGAS & ASSOCIADOS

Por Arlindo Montenegro

Uma das coisas que temos certeza neste país é que nunca apreciamos um desenvolvimento tão rápido e organizado, com a ajuda de tantos agentes estrangeiros,  chegando ao nível de competir com os países mais civilizados, na importação, transformação e exportação de drogas, que transformam a lucidez em estupidez. Drogas materiais e drogas mentais.

Este comércio envolve circulação de dinheiro, estas mercadorias são controladas pelos banqueiros, os principais interessados e beneficiados com o movimento de trilhões de dólares anuais que a empresa "Droga & Associados" ativa em todo o planeta.

Os beneficiados satélites são as indústrias químicas que fornecem os solventes, gasolina, cal, lança perfume, cola de sapateiro, tintas, fluidos diversos que afetam o sistema nervoso central, no mesmo caminho da maconha, haxixe, extase, cocaína e toda a família que pariu o bastardo crack.

Os beneficiados são os governantes alinhados à nova ordem mundial, que falam de "direitos humanos", pregam o combate às drogas, mas de fato fomentam o consumo e até fazem propaganda aberta para a legalização e adoção de imposições.  Um estado que alimenta  o comércio de idéias e comportamentos exóticos, como mercadorias que realimentam financeiramente os bandos terroristas produtores.

Nos últimos oito anos o consumo de drogas no Brasil aumentou. Em 1997, os levantamentos feitos nas dez maiores capitais do país, pelo Departamento de Psicobiologia da Unifesp e pelo CEBRID, constatou que 65% das crianças do ensino fundamental e médio, já haviam consumido drogas "pelo menos uma vez". Falava-se de álcool e maconha, um passo inicial como arar o terreno para as drogas mentais.

Em 2010, a situação calamitosa encontra usuários de crack na quase totalidade dos municípios brasileiros. Alguém pode afirmar que isto não resulta na violência registrada nas escolas, nas ruas, nos lares? Alguém em sã consciência poderia dizer que isto exclui a incapacidade dos governantes para fortalecer a família, proteger e assegurar o que a lei define? Alguém poderá afirmar que os políticos e as leis que elaboram nada têm a ver com isso?

O que encontramos em 2010, revelado pelo mesmo governo, depois de ouvir jovens matriculados no ensino superior nas 27 capitais do país é que 49% da moçada consome drogas. Das Nações Unidas vem a informação de que este país e o segundo maior consumidor de cocaína das Américas, só perdendo para os Estados Unidos. Nos últimos anos foi constatado "o aumento de atividades de grupos ligados ao tráfico de cocaína nos estados da região Sudeste do país."

Com a "disponibilidade de derivados de cannabis [maconha e haxixe] do vizinho Paraguai... a prevalência anual do uso de maconha aumentou..." menos que o aumento do uso de cocaína e crack, segundo uma autoridade paulista, "até os mais ricos estão se viciando... artistas..." pessoas jovens, "viciadas nessas porcarias de químicas que deixam loucos,fora de si e principalmente causam agressividade contra seus familiares que tentam tirar eles desse vício maldito."

A URSS contribuiu para isto. Cuba contribuiu para isto. Os agentes do socialismo fabiano e agentes das seitas secretas originadas na Europa e EUA, contribuíram para isto, acelerando processo nos últimos anos. A estupidez, a ignorância, o conformismo, todas as políticas ditas "progressistas" e proclamadas como essenciais na promoção dos "direitos humanos", nos conduzem para o curral da nova ordem mundial.

O Rei da Venezuela dá o exemplo: quem não obedecer suas ordens pode ser preso e até executado. Seguindo seus mentores reis de Cuba, o "paredón" está próximo. Todas estas políticas, originárias de planejamento estratégico  multi secular, envolvem outras áreas, como alimentos, fármacos, vacinas... umas poucas pessoas obcecadas, enseguecidas no exercídio do poder, estão formulando decisões contra a liberdade e direito das gentes.

Este punhado de pessoas utiliza o dinheiro como droga exponencial para a corrupção. Eles promoveram o comunismo, o nazismo, as guerras do mesmo modo como promovem a droga cultural e emburrecimento dos nossos jovens, do mesmo modo como promovem o que dizem ser "direitos humanos" para impor comportamentos submissos, sem censura.

Eles financiam o terrorismo em todas as suas formas. A defesa do estado de direito, a informação continuada e ação no seio da família e da sociedade é uma das formas de combateer o tráfico de todas estas "drogas", no momento em que o chefe da igreja católica "pede aos governantes para agir contra a cristianofobia", o que não lhes interessa, porque o cristianismo (com exceção dos teólogos da libertação) vai na contra mão das drogas, na contra mão das infâmias contra a família.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

NA VIZINHA VENEZUELA

Nestes dias, o irmão Castro no poder confessou o fracasso da revolução diante dos membros do primeiro escalão do partido comunista, dizendo que ou se fazem as reformas para adotar a economia capitalista ou o país afunda. O que acontece na vizinha Venezuela é exatamente o contrário, como descreve abaixo a especialista no assunto, Graça Salgueiro, que na trincheira do seu blog http://notalatina.blogspot.com/ diz as verdades omitidas por nossos "formadores de opinião".

Verdade dói, verdade incomoda, exige mudança de atitude, responsabilidade e coerência. Estamos vivendo no campo de lutas das idéias, da generosidade humana, da fé cristã, contra poderosas forças armadas manobradas pelos que querem porque querem o poder mundial único. Aquela ditadura que nos moldes radicais descritos por George Orwell, em seu "1984", reduz as populações à condição de zumbis, eletrônicamente vigiados, (big brother), alimentados com pílulas processadas com cadáveres da própria espécie, num ambiente antropofagico insólito.

No artigo de Graça Salgueiro, cuja íntegra está no http://notalatina.blogspot.com/ faltou apenas um referência a mais sobre a marcha dos acontecimentos: a Bolívia do Evo Morales, também já legislou os plenos poderes para o mandatário avançar com a revolução e até já querem expulsar a igreja Católica da Bolívia. O estado já cassou os passaportes dos prelados daquele país. Abaixo um trecho do Notalatina:
"No sul do Lago Maracaibo, no estado Zulia, um grupo de produtores agropecuários realizou um fechamento nas proximidades do quilômetro 7 da rodovia Panamericana, em protesto pela intervenção em 47 fazendas na sexta-feira encabeçadas pelo presidente do INTI (Instituto de Terras), Juan Carlos Loyo, já pondo em prática as leis criadas por Chávez para determinar o fim da propriedade privada e o estabelecimento das comunas. A Guarda Nacional foi chamada para garantir as expropriações mas alguns proprietários se negaram a sair de suas fazendas, com toda a razão."
"Uma das terras a ser expropriada, a fazenda “Los Peonios” pertencente a Jesús “Chucho” Meleán, foi protegida por uns 200 trabalhadores das terras que proibiram a ação dos funcionários do INTI e efetivos da milícia chavista. “Los Peonios” é uma das maiores fazendas, com 2.500 hectares e 100% produtiva, produzindo 16 mil litros de leite, conta com ambulatório médico, estradas internas e capital laborativo de mais de 200 trabalhadores. No vídeo que vocês verão mais abaixo, uma das funcionárias da fazenda faz um relato dramático em favor de seus patrões."
"O mesmo se observa aqui com os vândalos do MST, que são o braço armado do Governo, e que por isso recebem total apoio para desapropriar fazendas produtivas. Os fazendeiros venezuelanos dizem que vão defender suas terras com a própria vida, pois estão ali há décadas, produzindo carne, leite, feijão que alimentam o país, e que quando as adquiriram tiveram que trabalhar duro para que elas produzissem alguma coisa. Agora eu pergunto ao presidente Santos, que declarou hipocritamente que Chávez era seu “mais novo melhor amigo”, e aos sonsos que fazem de conta que na Venezuela vigora uma democracia: é isto que vocês querem para os seus países? O que mais será preciso para se entender que Chávez é um ditador despótico e que está - na marra - impondo um regime comunista totalitário igual ao de Cuba?"

Tudo  associado, tudo parte de um mesmo plano estratégico, que persistem em chamar de "teoria da conspiração", torcendo o nariz.  

domingo, 19 de dezembro de 2010

PEDÁGIO PARA VIVER

Por Arlindo Montenegro

Quem nem burro empacado! Que nem carro atolado, fazendo barulho com o motor acelerado, sem sair do lugar. Assim parece estar parte da população que ainda tem acesso a alguma leitura e informação, diante do cerco  plantado pela nova ordem mundial, depois da lavagem cerebral bem sucedida em nossas escolas básicas e superiores.

Assim estão os "formadores de opinião" no Brasil: repetidores da propaganda, falando, elogiando ou vaiando tudo quanto é apresentado para o distinto público, enquanto nos bastidores se desenvolvem as tramas secretas, conspiram os grupos obedientes ao dramaturgo diretor da peça "Babel e belzebu no reino de Jezebel".

Jazem na "espiral do silêncio", aquele silêncio medroso ou conivente diante das aberrações mortíferas, as tramas dos que dirigem o espetáculo: banqueiros, seus patrões e asseclas, orquestrando o controle da economia e manipulando nações e pessoas. Criminosos traficantes do cinismo e da mentira, posando como deuses, elaborando diversões para mistificar, satanizar e fanatizar grupos.

Há um vozerio confuso de louvores, constatações, abaixo assinados e repetição promocional do mesmos personagens e piadinhas. Entre as agruras transformacionais, passou despercebida a lavagem cerebral aplicada nas escolas há gerações, doutrinação de crianças e jovens para a regressão cerebral e a estupida da obediência ao estado. A propaganda avassaladora, adestra para adotar bandidos como heróis, sátiros brutais como virtuosos e a platéia para conformar-se, pagar mais e aplaudir os "eleitos" para governar.

O cerco se aperta lenta e suavemente. De um dia para o outro os governantes adotam novas (velhas) formas de espalhar o medo e a dúvida, que priva os indivíduos da capacidade de raciocinar e tomar decisões consequentes com os valores de uma civilização desejada. Aceita-se a orientação imposta, para repetir e adotar comportamentos coletivos.

Na diluída ação atribuída ao coletivo, ninguém é responsável. Os psicopatas em cena, fazem rir os que persistem na rotina para sobreviver no campo minado, dirigindo o pensamento para as mesmas escolhas e resultados, até o dia em que assumamos a responsabilidade de mudar a propria forma de ver, ser, sentir e reagir: invadir os bastidores e descobrir os truques do ilusionismo governamental.

Dia a dia os mesmos atos, as mesmas "denúncias", os mesmíssimos comentários. Uma chatice imutável. Os mesmos dramas insolúveis lembrando aquela figura do sujeito montado num burro com uma cenoura amarrada na ponta de uma vara, que o burro persegue incansavelmente... e nunca alcança.

Imagens e gráficos, estatísticas e projeções ditadas pela central instalada no caldeirão do diabo: os mesmos nomes, as mesmas faces, os mesmos eventos agressivos, drogas em primeiro plano... em todos os jornais, revistas, noticiários de tv, filmes, símbolos nos mega espetáculos... a mais arrasadora "lavagem cerebral", idiotizante e conformista. Fazer o quê?

Os valores que pareciam encaminhar a gente para uma pastagem civilizada, foram atirados à fogueira sob o aplauso de uma torcida organizada. Como se tudo fosse imposição do "progresso", tudo muito natural e moderno. Aceitável, irremediável viver de olhos fechados, ouvidos tapados e boca cerrada, além das mãos atadas ou mãos e pés imensos, cansados, inchados que nem aqueles das figuras de Portinari.

Em vez de adoecer ou desistir, que tal refletir? Assumir a responsabilidade de entender os bastidores e mecanismos do cenário, aquele espaço longe da vista, onde as coisas acontecem. É uma atitude que afasta um pouco de agir apenas como repetidor. É vital mergulhar, buscar as raízes da vida para começar a perceber porque "bananeira não dá laranja, nem coqueiro dá caju".

O sistema prima pelo isolamento individual e as idéias mirram, falta o adubo, a merda fornecida pelos outros animais pensantes. A vida é obra conjunta de cérebros individuais interligando experiências e percepções, conjuntos adjacentes, reponsáveis, mentes lúcidas, ativas, produzindo novas idéias.  O espaço é ordenado pelo que se gesta na liberdade interior, onde se planeja o que fazer com responsabilidade individual, diferente da auto destruição do conformismo coletivo.

A guerra, a violência, o terrorismo, o banco, a corrupção político-empresarial agem sobre nós porque permitimos, somos acomodados coniventes. Afastados da responsabilidade e da consciência, que futuca para assumir a disciplina pessoal, nos omitimos da justiça maior e eterna. É preciso mudar para viver de cabeça erguida. Os caminhos da liberdade existem e começam em cada um de nós, transbordam na periferia imediata e mais além.

Fizemos o Brasil como é. Podemos, redesenhá-lo assumindo a responsabilidade de pensar e agir racionalmente ou continuar como bois no pasto. É o pedágio para alcançar as metas de preservação da vida em liberdade. Caminhemos!


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

NATAL DIFERENTE

Por Arlindo Montenegro

Zé Bispo era o sacristão, irmão de Honorina a merendeira do Grupo Escolar, que fazia umas cocadas com goiaba, de lamber o beiço! Tinha a outra irmã, não lembro o nome... e a mãe, ocupando uma casa a meio caminho entre a cadeia e a Igreja. O sino avisava que eram as seis horas da manhã, quando chamava para a primeira missa. Depois avisava o meio dia. E finalmente a hora do Angelus, quando o serviço de alto falantes era ligado, para a leitura de um texto reflexivo.

Zé Bispo usava paletó naquele calor de lascar. Era respeitoso e falava baixo. Um dia, talvez, quis estudar num seminário, mas teve que ficar marcando o passo por ali mesmo, cuidando da mãe viuva e das irmãs menores. Especializou-se em fabricar tamancos e ajudar na Igreja. Ninguém tocava os sinos melhor que ele, fosse o dobrado anunciando morte, um lento tén-tén com a resposta longa e severa do sino maior: déeeennn! como um lamento. Ou o alegre repicado chamando para a missa dominical.

Arrumava os paramentos, enchia as galhetas com o vinho da missa e água, depositava a hóstia na patena e arrumava o cálice. Acendia as velas no altar, verificava o óleo na lâmpada do sacrario e tudo nos conformes, assistia à missa, reordenava cada coisa em seu lugar e fechava a sacristia, acompanhando o padre até a casa paroquial, onde tomava o desjejum. Um homem pacato.

Chegado o mês de Dezembro aquele negro discreto como um dos Reis Magos, parecia possuido por uma energia vibrante. Era o maestro da montagem do Presépio, cada ano com uma novidade. E para isto saia de casa em casa, pedia prendas aos comerciantes e convidava, organizadamente, toda a criançada para participar.

Dividia em grupos: os que iam juntar caixinhas de fósforos para semear arroz e compor o verde na paisagem, outros que eram encarregado de juntar pedrinhas para para bordear os caminhos, enquanto as meninas lavavam as imagens do presépio e restauravam a pintura. Os mais velhos e hábeis, restauravam as peças que reproduziam atividades, ferreiro, marceneiro, um monjolo e o leito do rio onde a água corria de verdade, fazendo um trajeto engenhoso que alimentava o monjolo e reiniciava o curso da correnteza.

Também havia as palmeiras, os passarinhos, a estrela guia, o anjo pendurado na abóboda celeste, os pastores com suas ovelhas e cajados e a gruta, em primeiro plano, nas cercanias do povoado onde apareciam até uns bebuns entornando o caneco ao redor de uma mesa, onde havia um pão fatiado. Mas isto ficava quase nas sombras.

Luz, alimentada por pilhas de lanterna, só mesmo aquela refletida por espelhos escondidos, iluminando a Sagrada Família. Tudo devia estar pronto na primeira semana de Dezembro. No domingo era feita a quermesse. A arrecadação, junto com as prendas doadas pelo comércio, era destinada aos mais necessitados, geralmente velhos e viúvas e gente pobre de verdade. Zé Bispo saia com o batalhão de crianças, fazendo a distribuição.

Naquele ano, a emoção foi marcante. A Missa do Galo, tradicionalmente celebrada à meia noite, com todas as famílias ali na rua, misturadas no sereno, sob a luz das estrelas, ganhou um espetáculo. Primeiro avisaram que a celebração ia começar uma hora antes. Mentira! O povo todo lá, as mulheres com seus véus, o coral ao lado direito do altar começou a entoar a "noite feliz, noite de amor" quando, de repente, se ouviu um sino tocando insistentemente no fim da rua. Todos olharam e surgiram umas tochas... La vinha Julia, filha de dona Marcia, a costureira, montada num jegue, segurando um boneco... era mesmo que ver Nossa Senhora viva, carregando o Menino Jesus.

A procissão foi chegando e cada personagem caracterizado, Manezinho tocando tres ovelhinhas, São José era o "Linguiça" com um cajado florido, foram todos se arrumando, o coro cantando até que chegaram os últimos: os Reis Magos: Gaspar era o Bosco, trazendo uns galhos de mirra; o filho de Aprigio, que matava porco, vinha de Belchior, com o cofre do ouro; e por fim Zé Bispo, de Baltazar, com um turíbulo incensando tudo e todos, risonho, feliz.

Foi o melhor Natal! Naquele ano, depois do fim da guerra. Até seu Quincas, que se dizia ateu, casado com uma italiana que todo mundo falava ser uma espiã de Mussolini, foi ver o presépio vivo de Zé Bispo,que guardou a surpresa a sete chaves. Daquele dia em diante, o milagre, os ateus passaram a frequentar as missas dominicais e fazer amizade com o povo daquele vilarejo distante de tudo, mas bem próximo do Deus menino.

Um feliz Natal para todos! Minha blogueira gratidão, lembrando que a tradição dos presentes, remonta àqueles que os Magos levaram para o encontro com o Mestre em seu berço: incenso, o perfume oferecido à divindade, mirra para curar as feridas e o ouro em reconhecimento à realeza.

CONTROLES PRIORITÁRIOS

Por Arlindo Montenegro

No endereço web http://whatreallyhappened.com/, Greg Ruggerio, "ativista e editor de mídia", comenta: "É legal comprar uma metralhadora Uzi totalmente montada neste país [Estados Unidos], mas é ilegal comprar um transmissor de rádio totalmente montado". Parece que seu Ruggerio, está pensando na possível traquinagem governamental mundial, que ensaia o controle da liberdade na web.

Pra que este cabra vai querer um transmissor de rádio? Isto é útil hoje em dia para o padre transmitir a missa, para informar uma pequena localidade ou em circunstâncias de apagão nos satélites, que transmitem sons e imagens, (quem sabe até apontam armas secretas), vigiam e escutam, prescrutam o interior da superfície terrestre, sabendo e informando seus controladores: onde estão os minerais... Por onde se deslocam as formigas...

No mesmo site, se pode ler: " É evidente que o declínio econômico dos EUA na América Latina, (...) está em pleno vigor. A força motriz do declínio acelerado não é insurgência popular, mas a atração e lucrativas oportunidades do mercado (...) Na medida em que o militarismo define as políticas e as estratégias do império dos EUA, não há remédio para os desafios do poder lumpen no seu "quintal".

Diz ainda que Washington não tem nada a oferecer para retomar a presença dominante na América Latina. E conclui: "O mercado mundial esta derrotando o Império. Os capitalistas do século XXI da América Latina estão liderando o caminho para uma nova queda do poder imperial." Será?

O Brasil, um dos países "lumpem no quintal" dos EUA, joga perfeitamente o jogo da nova ordem mundial. E apenas para exemplificar, Bush, Rockfeller e investidores mundiais do Grupo Carlyle, atuam com mais vigor que qualquer brasileirinho dos que aparecem na revista Forbes, listado entre os possuidores de grandes fortunas.

Quer saber? Desde há mais de meio século, para citar somente um, David Rockfeller, possui extensas propriedades no Brasil e foi ele quem decidiu nos "presentear" trazendo a Cargill e a Monsanto, ambas parte do portfólio de negócios da família, que atua em setores tão diversificados como: financeiro, bancário, alimentício, transportes, infra estrutura (portos, aeroportos...), educação (ai! Meu Deus!) e na religião!

O NCC (Conselho Nacional de Igrejas), continuidade do Conselho Federal de Igrejas, que os serviços de inteligência identificaram como a mais subversiva organização pró comunista, nasceu dentro do Seminário Teológico União, de Nova Iorque, bancado pela dinastia Rockfeller, considerando que "a religião é importante para moldar a opinião".

A teologia daquele seminário estava orientada para destruir os fundamentos do cristianismo tradicional e ficou conhecido como um centro que influenciava e transformava cristãos em comunistas. Um antecessor da Teologia da Libertação, pouco conhecida entre nós, o NCC, "doou centenas de milhares de dólares para os grupos comunistas revolucionários da Africa comprarem armas. Essas armas são usadas pelos comunistas para matar os cristãos, enquanto milhares de Pastores americanos ficam olhando um pra cara do outro. Se isso não é assassinato por procuração, o que é?"

Algumas das empresas Rockfeller são bem conhecidas: Mobil Oil Corp., Standard Oil, Eastman Kodak, General Electric, Texas Instruments, HP - Hewlett-Packard, IBM , Texaco , IT & T , Westinghouse, Boeing, Sperry Rand, Xerox, Laboratórios Pfizer e Merck, Avon, TWA, Eastern Airlines, United Airlines, National Airlines, Delta, Braniff, Northwest Airlines, Motorola e outras centenas de empresas. E o controle de outras como a Union Carbide, Bendix, Crysler, Shell, Gulf, Celanese, DuPont...

J.Richardson Dilworth, consultor financeiro dos Rockfeller, era sócio da Kuhn, Loeb & Co., satélite da família Rothschild, radicada na Europa e fortemente influente na criação do Federal Reserve Bank, que tem ascendência sobre o sistema financeiro mundial. Kuhn, Loeb & Co., é considerada a empresa bancária internacional mais poderosa politicamente. Atuou como enlace para o financiamento da União Soviética.

Chegamos ao Chase Manhattan Bank, unido à Kuhn, atravessando o Atlântico para vir a ser, junto com o Banco da América, o grande operador associado aos Rotschild, sem que as operações exteriores sejam consolidadas nos balanços dos EUA. Além do mais, existem as Fundações que não pagam impostos, mas atuam no mundo inteiro. Atuam no Brasil. Como as "brasileiras" Cargill, Monsanto...

A Cargill Brasil, é uma das 15 maiores empresas neste país. Industrializa alimentos, é a principal exportadora de soja das fazendas Rockfeller, processa cacau de toda a América Latina, tem sua rede logística própria com armazéns e terminais portuários. Óleo de soja Liza = Rockfeller. Grãos, farelos, exportação de álcool, compra e venda de algodão = Rockfeller. Lubrificantes industriais, medicamentos, cosméticos, adesivos, papel, ferro gusa, aço... Rockfeller.

Assim é que, dizer que existe declínio economico dos EUA na América Latina ou que “os capitalistas do século XXI da América Latina estão liderando o caminho para uma nova queda do poder imperial", pode ser lido assim: os socialistas que nem Rockfeller, estão na América Latina e no mundo, para instituir o capitalismo apoiado na economia da nova ordem mundial. Citamos apenas um operador, Rockfeller... e os milhares de outros?

Assim, seu Ruggerio pode comprar as peças e montar seu radio transmissor. Vai precisar.

Ref. Bibliográfica:The Rockefeller File”, de Gary Allen – Livraria do Congresso Americano, Catalogado sob número : 75-39136

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

MENTES MORTÍFERAS II

Por Arlindo Montenegro

A advertência de um amigo, teimoso leitor e colaborador deste blog, indicou a necessidade de mais esclarecimentos sobre as “mentes mortíferas”. Esta e outras manifestações, expõem a visceral ausência de metodologia deste blogueiro, no exercício de gerar textos curtos com o máximo de informação, citando as fontes e documentos, que fundamentam conclusões parciais, sobre temas tão importantes, quanto pouco conhecidos.

Desconhecidos por serem sabotados, mantidos na espiral do silêncio, descartados das pautas da mídia e ausentes dos textos escolares. São temas indigestos para os governantes do topo do mundo. Desconhecidos porque forçam a reflexão sobre a essência da vida, bem como a mecânica das relações entre pessoas e o estado, ou melhor entre as pessoas e seus governantes, líderes intelectuais, chefes e manipuladores da propaganda que induz a opinião pública.

O tenis, o carro, a viagem, o crédito fácil e individamento compulsório das pessoas e nações, modismos e opiniões, imagens como McDonalds, Mercedes Benz, Coca Cola, filmes como Avatar, atrizes desnudas, atores andróginos, bebidas, perfumes, carregam símbolos específicos, mensagens subliminarares e são amplamente divulgados sem censura. Os bastidores da história, não! Critérios secretos determinam versões maquiadas.

O orçamento da propaganda estatal é a galinha dos ovos de ouro dos profissionais que convencem os moucos sobre a “excelência” das decisões insensatas dos governantes. Convencem que a vacina “obrigatória” é benéfica para a saúde; convencem que o estado tem o dever de escolher os temas da educação de filhos, contra a cultura tradicional dos pais; que mais impostos serão aplicados em benefícios que nunca aparecem... que tal empresa ou tal banco preocupa-se com o bem estar do cliente...

O financiamento que sustentou a revolução soviética, cuja teoria de elaboração amadurecia desde os tempos da revolução francesa, saiu dos cofres de empresas e bancos, propriedade dos herdeiros das famílias de casta real que se espalharam pelas Europas e daqueles pioneiros que atravessaram o atlântico para colonizar a “Nova Inglaterra” = Estados Unidos da América do Norte após a independência política, que até há pouco, supunha-se, também significava independência econômica.

As fortunas e melhores oportunidades de negócios, concentradas entre familiares e amigos, seguiram a trilha dos mais sábios e bem informados, os Illuminati (século XVII), que derivaram para a formação de centros de estudos diversos, tanto científicos como esotéricos: maçonarias, grupos de exploradores coloniais, grupos fechados de investimento, todos com autoridade suficiente para controlar a economia, finanças, ciências, poder militar, policial e político.

Todos inter-relacionados e financiados por um núcleo duro, como demonstrado por Antony Sutton, corroborado por pesquisadores como Eugene Eustace, Caroll Quingley, D.A.Rivera, Edward Griffin e outros, satanizados pelo sistema de poder empresarial-bancário, controlador de todas as economias mundiais, o mesmo poder que financiava Trotsky nos EUA e Lenin no exílio, antes da revolução bolchevique.

O mesmo que estabeleceu o primeiro banco com a chancela dos Rotschild na Russia, para sustentar a Nova Política Econômica de Lenin e plantar a estrutura industrial dos soviéticos: navios com motores americanos, aviões com motores de propulsão rols royce, caminhões e tanques com tecnologia da ford, tecnologia e equipamentos de patente americana, vendidos para desenvolver a industria bélica e atômica, com aval do governo americano.

Todas as políticas e compadrios com o objetivo superior e estratégico de alcançar a nova ordem mundial num futuro, que é hoje, agora, depois que espalharam drogas e venenos lentos que chegam na água, nos alimentos e pelo próprio ar que respiramos. Depois que espalharam os modismos culturais que viciam os “rebeldes” enredados nos labirintos do consumo.

São tantas e tão diversificadas as áreas de atuação estratégica, são tão continuadas e disfarçadas com rótulos de “ajuda”, “cooperação”, “paz mundial”, “solidariedade”, “intercâmbio estudantil”, “intercambio cultural”, que os néscios aplaudem, utilizam e são fisgados pelas iscas ideológicas, vendendo a alma ao diabo e a liberdade ao estado e ao partido.

Os que controlam a economia mundial hoje, financiaram a aventura soviética que durante 70 anos dizimou mais vidas que qualquer outro evento histórico – evidência mantida em silêncio até hoje, verdade inconveniente documentada – e que perdura: é atual na Africa, na Colômbia, no Afeganistão, na reconstrução da União Soviética com nova face, que os da KGB perseguem, nos países do Foro de São Paulo “recuperando o que foi perdido com a queda do muro de Berlim”.

Os que controlam a economia mundial hoje, financiaram a “aventura” nazista, através dos seus bancos e empresas como a GE, ITT, Standard Oil e assessores. Bem por isto, militares e cientistas da Alemanha nazista, foram recrutados pelo governo americano, sem o conhecimento dos americanos. Para a tropa fiel, a intenção era de ajuda para conter os comunistas. O vídeo anexo dá alguns detalhes.

Hoje sabemos que os partidos comunistas da América Latina enviavam seus agentes para treinamento político e militar na União Soviética, sabemos que os nazistas se espalharam pela América do Sul: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, são exemplos disso. Tudo incluído num só projeto secreto, hoje escancarado, em parte graças à internet.






quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

MENTES MORTÍFERAS

Por Arlindo Montenegro


A extensão dos crimes de lesa humanidade praticados por Hitler, está fartamente documentada, quase que na sua totalidade. A extensão da ajuda dos anglo-americanos e banqueiros, seus lucros com a tragédia humana mais distorcida, (apresentada como responsabilidade de um único louco e sua equipe) é muito pouco conhecida. Melhor dizendo é evitada. Como são evitados os antecedentes e a sequencia até os nossos dias.

Mais evitada, mais escondida e mais mortífera, tem sido a experiência que nos transforma em ratos de laboratório – a experiência iniciada nos porões da URSS, cuja revolução, como parte de um projeto estratégico global, foi financiada, mantida e oportunamente desmontada, sob controle e com lucros da mesma gente que integra(va) o sistema secreto, que propiciou ao mundo o nazismo. O grupo mãe da nova ordem mundial.

Lendo os pesquisadores que tiveram acesso a documentos da Casa Branca, Kremlin, da CIA dos americanos, MI-5 dos ingleses, kgb e outros é possível ter uma vaga idéia do funcionamento da conspiração mais bem sucedida, atravessando gerações, séculos, na formulação do poder total único, controlando mentes e dispondo das vidas humanas, metodicamente, cientificamente, desfiguradas pela crueldade.

São toneladas de arquivos, são milhares de testemunhos e sucessivas tentativas de expor as provas do crime, contidas nos arquivos do Kremlin, da Biblioteca do Congresso Americano, nos arquivos de fundações, em arquivos particulares copiados por pesquisadores, em livros sabotados que tiveram edições queimadas, outros que foram publicados, mas ridicularizados ao ponto de não despertar o interesse das mentes acadêmicas e estudiosos, ou pelo medo de estar tocando nas fedorentas verdades “inconvenientes”.

Um destes arquivos, ganhou destaque esta semana: no mundo blogueiro circula a notícia dos Arquivos Bukovsky, assunto que está no site http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=2313 e originalmente no http://veradextra.blogspot.com/ , com repique no www.cavaleirodo templo.blogspot.com – Puxando os fios da meada, navegando pelo bukovsky-archives.net encontra-se a tonelada de documentos, quase totalidade sem tradução, ainda em russo.

Do traduzido para o inglês, é fácil ver que os “pacíficos” russos treinavam agentes especiais de seus partidos comunistas espalhados pelo mundo. Estão os registros de entradas de brasileiros, carradas de chilenos, paraguaios, argentinos, para treinamentos políticos especiais e para treinamentos militares. Estão os documentos do Comitê Central do PCURSS, autorizando ações de propaganda junto à imprensa ocidental, igrejas batistas e católicas (No. 1503-Ch).

"O Ministério de Relações Exteriores da URSS, o Gosteleradio e a KGB, devem ajudar os jornalistas de televisão ocidentais que cobrem a política da União Soviética, para organizar mais objetivamente a orientação anti-americana, (...) com a participação do líder soviético nos programas televisivos em países da Europa Ocidental, sobre a contribuição prática daURSS e outros países no processo de distensão na Europa."

O sr. Franklin Martins, aprendeu direitinho. Razão porque o estado brasileiro já controla e quer controlar mais ainda a propaganda interna e externa. Já há quem diga que o Sr. Assange, em visita ao Brasil, negociou o que poderia ser exposto, como fez com o estado de Israel. E toda esta coisa é uma cortina de fumaça para o ataque à liberdade que se preserva na informação que circula na internet. No encerramento de um seminário que organizou, o sr. Martins avisou sobre a regulamentação e controle dos meios de comunicação no País.


Neste momento, destacamos uma tradução dos Arquivos Bukovsky, feita por Marta Olynyk, em Julho de 2010: um documento secreto, do Comitê de Segurança do Estado no Conselho de Ministros da URSS, sobre a “Campanha ocidental anti soviética, contra o uso de Psiquiatria na URSS para fins políticos”, com assinatura de Andropov em 10 de Setembro de 1976, orientando as Instituições do Departamento de Ciência e Educação do PCUS e do Departamento de Propaganda do CC PCUS, “para implementar as medidas oficiais adequadas, através dos canais de intercâmbio escolar internacional, durante o período de preparação para a 6to. Congresso Mundial de Psiquiatria (1977), depois de ter organizado a propaganda de apoio junto aos órgãos de informação.(No. 2066–4)”

Sabe-se que as condições de vida e a prisão de dissidentes em hospitais psiquiátricos na URSS, era denunciada naqueles dias, por “testemunhas vivas”, que haviam escapado: PLIUSHCH, NEKRASOV, GORBANEVSKAIA, e muitos outros. As experiências com cobaias humanas nas prisões e hospitais da URSS, foram reproduzidas na Alemanha e são desenvolvidas e aperfeiçoadas até os dias de hoje por um certo círculo científico oficial e secreto.

A partir daquelas fontes originais, dos estudos de Freud, Pavlov este conhecimento se foi aperfeiçoando - na Escola de Frankfurt, no Instituto Tavistock (até hoje em franca atividade), com Edward Bernays (sobrinho de Freud nos EUA, v.”A propaganda”), Fundações e Universidades pelo mundo inteiro.

Disseminou-se a metodologia de controle da informação, a engenharia social, que facilita a submissão científica de populações, utilizadas em cortes, manobradas para manter a instabilidade como foco principal da atenção, desviada do fulcro de execução das políticas de importância estratégica fundamental, para a vida e a morte seletiva dos escolhidos pelo império da nova ordem mundial.

Esta sim é a arma mais mortífera que os “salvadores do planeta” aplicam, com ajuda dos partidos políticos e seus “líderes carismáticos”, que continuam achando prioritário enganar os trouxas mantidos na ignorância. Os crimes da URSS, estão expostos no http://www.globalmuseumoncommunism.org/ e em outros endereços.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

MEMÓRIA AFETIVA

Por Arlindo Montenegro

...quando a cumieira foi instalada, a roça já produzia o suficiente para o de comer e sobrava para ajudar um ou outro vizinho desprevenido, sem prejudicar o que se juntava durante a semana, para levar à feira dominical do povoado. A casa tinha as paredes lisas e brancas, pintadas de cal. O fogão de lenha estava pronto e as panelas de argila arrumadas numa prateleira baixa. Uma mesa grande, ladeada por dois bancos compridos e alguns menores, completava o mobiliário.

Aquele era o maior dos cômodos. Alí se preparavam e serviam as refeições e se trocavam as idéias. Seria também o lugar onde mais tarde os filhos aprenderiam as primeiras letras. O mundo se complicava e era preciso aprender mais coisas, estar mais informado para relacionar-se com as pessoas, para negociar e quem sabe até para viajar. Emfim a missão dos pais era entregar o bastão de uma vida melhorada para os filhos.

Geração após geração a vida se enriquecia, as comodidades aumentavam. Um dia, Américo arreou os burros, arrumou a carga de vasos e panelas de argila que Zefinha produzira com capricho, ergueu o caçuá com as pencas de banana, mangas docinhas e laranjas. No terceiro burro estavam os sacos com feijão, farinha de mandioca e beijús de côco. Quando chegou à feira, cumprimentando a todos que encontrava, soube da novidade: estorou a guerra!

No primeiro instante aquilo tinha pouco significado para ele. Logo soube que a matança acontecia distante, muito longe mesmo, num lugar que estava além do mar imenso. Aquela novidade rendeu conversa. No fim da tarde, voltando prá casa, os burros sem a carga que parecia pesar em sua cabeça, mercadorias intangíveis, nomes desconhecidos, curiosos, como Europa, "Rítle", democracia, tropa (que até então ele conhecia com referência a burros) que soldado era batalhão...

Entregou a rede nova a Zefinha com um sorriso e foi logo contando as novidades, como se fosse o serviço de alto falantes da igreja transmitindo sermão do padre. Ela ouvia alisando a barriga onde carregava o filho, pensando talvez, meu filho não vou deixar ir se matar... o mundo vai melhorar prá ele. Serviu as ostras no leite de coco, feijão, farinha e pimenta, o prato preferido do marido, que de barriga cheia, fez o sinal da cruz e se afastou com a peixeira curta na mão.

Enquanto limpava os pratos e panelas, ela pensava naquela coisa de guerra, coisa do capeta, so podia ser. Onde já se viu? Pensava que o povo já tinha juizo suficiente para conversar em vez de se matar. Sentou-se no banquinho da varanda e esperou, sabendo que Américo ia trazer uma laranja descascada pra ela. Depois ia pendurar a casca comprida no beiral para secar. Servia para acender o fogo.

Sentados lado a lado ficavam alí um tempo, ouvindo os passarinhos, identificando os cheiros que o vento trazia e contemplando o verde dos manguezais que bordeavam o rio, lá embaixo. Sorviam o momento de descanso, planejavam as tarefas do dia seguinte, sorriam de alguma história e ao cair da noite recolhiam-se para o repouso merecido.

Na semana seguinte, Zequinha voltou com uma ruga na testa: Getulio ia mandar soldados para a guerra. Falavam até de armas novas, submarinos que andavam escondidos por baixo d'água do mar e de repente soltavam bombas nos navios que flutuavam lá em cima. Cada semana as notícias eram mais ricas em detalhes e aquilo durou cinco anos. Por fim a democracia estava salva. E Francisquinho que crescia parrudo, em mais dois anos iria para a escola saber o que era aquilo.

Francisco cresceu, foi soldado, cabo e sargento. Depois deu baixa, plantou uma roça de fumo e começou a fazer charuto e fumo de rolo que vendia nas bodegas. Também gostava de uma cachacinha e farra. Ouviu falar de democracia e comunismo, mas seu interesse era pelos rabos de saia. Casou, teve filhos e foi pai amoroso, cuidando que todos tivessem educação. Fez das tripas coração e formou um filho padre. Um moço destacado e severo, Padre João foi prá Roma e voltou trazendo uma benção do Papa para a família, e uns terços bentos de presente para a vó, mãe e tias.

Acabo de chegar do velório do Padre João. Foi ele quem me ensinou que estes nomes todos, que rotulam formas de estado, instituições, ideologias, partidos, políticas de esquerda ou direita ou centro, eram apenas iscas prá engabelar e escravizar a mente dos que se afastavam da vida em sua plenitude, dos que perdiam o amor por si mesmos e assim eram incapazes de amar aos outros semelhantes.

Um dia lembro, conduzia o Padre João naquele carro novo que era meu xodó, quando ele largou um balde d'água na fervura do meu entusiasmo: "Vocé já pensou como as pessoas estão sendo adestradas para "amar" carros, motos, artistas de tv, modelos de roupas e já não cabe lugar na cabeça prá pensar em outra coisa, que manter o emprego para pagar o que já comprou e descartou?"

É preciso ensinar a moçada a pensar, romper o isolamento do grupo, ultrapassar a estupidez coletiva. Apaixonar-se pelo saber que preenche o cérebro e vem de uma fonte inesgotável que alguns identificam como Deus, apenas para nomear uma inteligência infinita, cuja compreensão está fora do alcance humano.