sábado, 4 de dezembro de 2010

SI VIS PACEM, PARA BELLUM

Por Arlindo Montenegro

Antes de antigamente, quando as moedas nacionais eram garantidas pelo lastro-ouro (reservas próprias de cada país) havia o que defender: a nação (gente), economias, como o território, necessitavam de defesa contra possíveis agressões externas de toda natureza. Daí, "se queres paz, prepara-te para a guerra".

Desde que o lastro-ouro sumiu do tesouro nacional (e ninguém sabe quando, nem onde foi parar...) talvez como pagamento de parte da sempiterna dívida externa, as moedas perderam a garantia real que atestava a economia da nação. "Suavemente" (mas nem tanto) a relação com o dólar norte americano, foi produzindo dívidas gigantescas, impagáveis e as propriedades antes nacionais, passaram ao controle dos bancos associados ao Federal Reserve.

Para muitos o Federal Reserve ainda é crido como um Banco Central dos EUA, isto é, controlado pelo governo americano. Ledo engano! O Federal Reserve é uma empresa particular que reúne como sócios majoritários uns poucos bancos, na maioria europeus, controlados pela família Rothschild. A constatação é dos anos quarenta do século passado. Mas a informação continua deliberadamente nas sombras

Ezra Pound, um dos mais privilegiados cérebros das letras, patrocinou a investigação que o levou à prisão num hospital para doentes mentais como "traidor da pátria", acusação que seria retirada dezenas de anos depois. A tarefa foi executada por Eustace Mullins (The London Connection), um livro cuja divulgação foi impedida nos EUA, até 1952, quando saiu uma pequena edição marginal. A edição alemã de 10 mil exemplares, foi queimada por ordem do governo.

Finalmente em 1966, apareceu uma edição pirata nos EUA. A primeira constatação de Mullins foi: "Descobrí que, apesar de nossos sucessos nas Guerras de Independência de 1812 contra a Inglaterra, continuamos uma colônia econômica e financeira da Grã-Bretanha. Pela primeira vez, estavam localizados os acionistas originais do Federal Reserve Bank e identificadas as empresas-mãe para a conexão de Londres."

Tudo quanto Mullins revelou, foi rastreado por Antony Sutton, numa extensa obra que também foi sabotada e rendeu para o autor o isolamento dos centros acadêmicos. Mullins e Sutton anteciparam as consequências caóticas que vivemos hoje, apontando as fontes filosóficas, as famílias envolvidas, a metodologia e os propósitos: a nova ordem mundial, com o controle total dos estados sobre os nacionais.

O ensaio mais sangrento do controle de nações pelo estado, foi patrocinado por aquelas mesmas famílias e banqueiros, com a criação da União Soviética, primeira união de países sob um mesmo governo, depois com o nazismo a partir da Alemanha e atualemente se configura o plano com a União Européia e os ensaios de outros grupos de nações, como a Unasul.

Não interessa ao grupo controlador qual seja a forma política, não interessa o rótulo de esquerda, direita. O interesse está na forma de estado que controle as pessoas. Diz Sutton: "O abismo decorre a partir das opiniões divergentes sobre a relação entre o Estado e o indivíduo. (...) na presunção de que o individuo é superior ao Estado... e titular da soberania. Que o Estado é servo do povo"

É o que a propaganda e o que dizem as Constituições nos fazem acreditar. Como fazem acreditar numa estrutura jurídica justa, guardiã dos direitos e deveres. São crenças muito enraizadas. Na realidade, em toda parte, implantam-se os controles em que o estado aparece como superior. Diz ainda Sutton:..." o homem comum (o camponês) pode encontrar liberdade apenas pela obediência ao Estado.
Agora, é claro, o Estado é uma ficção. Então, quem ou o que controla o Estado?"
Siga o dinheiro! Conheça o Federal Reserve Bank, a empresa privada que financia todos os governos, todas as guerras e age profundamente através de suas agências (que nem o FMI), agencias governamentais, onu e através do controle das mega empresas segmentadas – mineração, construção, segurança (armas, radares, satélites, comunicações), química, alimentação, saúde – que ditam normas e se impõem, corrompendo governantes em todo o planeta.

O caos planejado propõe "guerras perpétuas para a paz perpétua", conformando estados cada vez mais poderosos, em detrimento do bem estar que o trabalho poderia proporcionar, se, em vez de administrar conflitos permanentes, a função do estado fosse garantir as liberdades e direitos constitucionais, harmonizar as relações sociais, fomentar o deenvolvimento econômico e emitir a propria moeda.

O "metalúrgico da esperança" que dentro de alguns dias passa o bastão para a seguidora do "cavaleiro da esperança", escancarou as portas da nação para esta nova ordem mundial. Quem manda no pedaço são dois bancos estatais, dois bancos privados, dois bancos estrangeiros, todos dependentes do Federal Reserve. E algumas empresas, todas associadas associadas às controladoras dos mega segmentos internacionais.

É por isto que a representante do Conselho Executivo da Associação de Juízes para a Democracia, Kenarik Boujikian Felippe, titular da 16ª Vara Criminal de São Paulo, "considera equivocada a maneira como o tráfico de drogas está sendo combatido: -'O que se vê é a prisão dos pequenos. Para se ter um efeito real, é preciso combater os que estão lá em cima." Refere os empresários intocáveis associados ao sistema bancário que "lava" o dinheiro das drogas.

É apenas um aspecto, um segmento, da guerra permanente da nova ordem mundial. O terror para garantir a aceitação do estado controlador de tudo e de todos os cidadãos.


Quem quiser uma visão mais ampla, acesse as partes sub-sequentes do filme.  

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