terça-feira, 11 de agosto de 2009

UM DIA BESTIAL

Por Arlindo Montenegro

Começo de semana é para olhar a paisagem, para saber em que terreno pisamos, como anda o mundo em que vivemos. De cara uma porrada infame: um “especialista” norte americano, convidado pelo movimento “Viva Rio” para um ciclo de palestras, afirma que o Brasil tem as melhores credenciais, entre os países da América Latina, para liderar uma mudança cultural que levará à legalização do consumo de drogas”.

E na seqüência, o “especialista” disse que esperava mais do Sr. Lula e criticou o ato de nomeação do Gal. Paulo Roberto Uchoa para a Secretaria Nacional Antidrogas, o que indica uma estratégia política de “guerra” contra as drogas. Isto vai de encontro às políticas de interesse dos EUA e da ONU, disse o “especialista”, completando: "O que importa é quem consome." Como se vê, o povo da comunidade “Viva Rio” não informou direito o visitante.

Deixou de informar que o iluminado FHC, o “jovem” ministro do Meio Ambiente, defendem abertamente a liberação das drogas. Até o Ministro da Justiça, já foi aplaudido por uma turma barulhenta que promovia “a marcha da maconha” num evento no Pará. Também não informaram ao “especialista”, que a droga mantida na “marginalidade”, tem dado bons lucros, econômicos e políticos.

O “especialista” sabe que, além de cumprir as determinações do Movimento Comunista Internacional, desde Lênin, passando por Stalin, Mao, Kruchiov, a droga tem sido utilizada para dobrar o tutano dos jovens e desmoralizar a cultura ocidental. E de fato ele estaria cumprindo apenas seu papel de persuasor, difusor dos fundamentos políticos defendidos pela ONU, para facilitar a Nova Ordem, o governo mundial.

O “Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime” divulgou que só a cocaína movimenta 50 bilhões de dólares anuais que, somados à quantia desconhecida aportada pelo comércio de maconha, ópio, heroína, seringas e o montão de drogas sintéticas deste mercado imensurável, movimenta uma grana inconcebível. Portanto, nada de “guerra” contra as drogas.

Bom para os laboratórios, para os bancos, para os “donos” e grandes investidores deste comércio, que manobra e corrompe políticos e instituições: a empresa transnacional do crime organizado. Poderoso governo paralelo.

Num canto dantesco da Segunda Feira, comentam que o santo Papa, num sermão durante a celebração de uma missa, elogiou o jesuíta francês Teilhard de Chardin, cujas obras eram proibidas pelo Vaticano, como um modelo para os sacerdotes. Lembra Teologia da Libertação?

Em outro ato público, o Papa “enviou calorosa mensagem de elogio para Juliusz Paetz” que um dia foi arcebispo de Poznan e demitido em 2002 por João Paulo II, após muita pressão dos católicos poloneses, por abusar sexualmente de jovens padres e seminaristas. Investigações posteriores indicaram que “Juliusz Paetz havia atuado como informante do regime comunista, enquanto trabalhava no Vaticano entre os anos 70 e 80”.

Este Papa que está no trono de São Pedro, também está defendendo um governo mundial. Que nem quer a ONU e a turma que sumiu com a grana do planeta para facilitar a eleição do salvador Obama. Dá pra pensar que estão batizando o vinho da missa do Papa com alguma droga diabólica, herança dos Borgia.

Pisando no chão, encontramos um artigo publicado no Diário Comércio Indústria & Serviço e assinado por Paulo Brossard, jurista, Ministro aposentado do STF e do TSE e ex-Ministro da Justiça, dizendo textualmente sobre o ato do Sr. Lula, contrário a todas as declarações anteriores do seu governo, quando presenteou o governo do Paraguai, rasgando o Tratado de Itaipu:

“Ao oferecer o que ofereceu a D. Lugo, o presidente Luiz Inácio pretendeu doar o que lhe não pertence, mas ao Brasil, e pretendeu dispor de cláusulas de um Tratado que, ratificado e promulgado, passou a fazer parte do direito positivo nacional, que o presidente não pode revogar a seu arbítrio; configura o que se chama “crime de responsabilidade”.

Não deu para entender o verbo pretender, “pretendeu”, no lugar do verbo doar. De fato o Sr. Lula tem doado pra todos os seus parceiros o que “lhe não pertence”: fê-lo para o cocaleiro boliviano, para o terrorista venezuelano, perdoou dívida de um país africano, tem doado para ongs brasileiras e estrangeiras, tem perdoado todas as falcatruas dos seus associados... e “fica tudo como d’antes no quartel de Abrantes.”

E haja imposto pra pagar juros da astronômica divida pública! Começo e semana e o panorama deixando a gente cada vez mais atemorizada diante da irrefreável sede de poder de quem, tudo pode e pouco faz pelo bem comum.

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