Na Organização das Nações Unidas,
o Brasil, entre outros países, firmou o compromisso para chegar ao ano de 2015
zerando a fome e a miséria. Se não estou enganado, fome e miséria se acabam com
capacidade de trabalho, desenvolvimento continuado, pleno emprego,
desenvolvimento científico e tecnológico, planejamento, infra estrutura,
logística... Tudo com administração competente e honesta.
O segundo objetivo seria a
educação básica de qualidade para todos. Ora, educar é dever da família. O
básico de qualidade das escolas seria a instrução para a leitura e
interpretação de textos, cálculos, história, ciências... Tudo de modo livre,
sem o viés de currais ideológicos. Mas com as escolas atreladas a programas
definidos pelo Estado que interfere e inviabiliza a educação da família,
desconstruindo valores culturais, a coisa é deseducação.
Daí chegamos ao terceiro objetivo
que é promover a igualdade entre sexos. Pronto! Bagunçou o coreto! A
interpretação levada à prática, tem promovido uma confusão dos diabos. Parece
que faltou dizer "igualdade de oportunidades", ou de
"escolhas", ou de "acesso aos postos de trabalho"... "Homens
e mulheres com direitos iguais", pode ter sido esta a intenção não explicitada...
Basta.
Reduzir a mortalidade infantil e
melhorar a saúde das gestantes. Aplausos! Como diria Joelmir Betting, "a
teoria na prática é a outra". Enfrentamos o descaso das autoridades com a
saúde pública... e combate a aids e outras doenças cujas estatísticas, (parciais
digamos), mostram que regredimos.
Qualidade de vida e respeito ao
meio ambiente, outro dos objetivos, parece ficção com o uso de toneladas de
agrotóxicos nas lavouras e alimentos industrializados a partir de transgênicos. Uma coisa é certa,
alcançamos um objetivo: "todo o mundo trabalhando pelo desenvolvimento"...
das mega empresas, dos bancos, da cultura hegemônica, desenvolvimento dos
projetos que nos levam ao beco sem saída, ou aos currais do governo mundial nas
cores da melancia: verde e vermelho.
1.
O lorde britânico e filósofo
fabiano Bertrand Russel, em sua História da Filosofia Ocidental (cap IV), refere-se
ao fascínio dos oprimidos pelas idéias socialistas, traçando um paralelo entre
as Crenças Judaico Cristãs e o Materialismo Dialético: Jeová = Materialismo dialético, Marx = O
Messias esperado, O povo eleito = Proletariado, A Igreja = Partido Comunista, O
Retorno do Messias = Revolução, e o Inferno = Castigo para os capitalistas. Finalmente,
O Milenio, (cujos objetivos foram traçados pela ONU) = Comunismo Internacional.
2.
Esta é a linguagem para entender o conteúdo emotivo da esquerda,
lembrando que Marx teve uma educação básica de qualidade judaico cristã até a
juventude mística, antes de declarar seu ateísmo. O que fica claro é que um doutrina
pretende substituir a outra. A primeira
reconhece os dogmas da fé, enquanto a doutrina marxista, comprovadamente falsa em sua quase totalidade, corresponde
hoje à fé em dogmas ultrapassados.
É bem possível que estejamos no caminho para entender as dificuldades de
alcançar lógica e racionalmente, as políticas e diretrizes da ONU, abraçadas
pelos dogmáticos marxistas que nos governam. Dá para entender parcialmente a
educação dirigida pelo Estado para alcançar os objetivos do milênio: acabar com
a família e com os valores transmitidos entre gerações.
O que fica duro de justificar ou entender é que o
coletivismo seja tão atrativo mesmo depois do fracasso comprovado e exposto
após a queda do Muro de Berlim. Como é que alguém, razoavelmente humano, pode ser
marxista depois das experiências da URSS, China, Vietnam, Coréia, Cuba...
Objetivos do Milênio??? Daí a dificuldade para uma discussão compreensível com
os soialistas do século XX. É a mesma coisa que discutir com um fundamentalista
de qualquer religião sobre os dogmas de sua fé.
Nenhum comentário:
Postar um comentário