sexta-feira, 12 de setembro de 2014

OUTRA GUERRA MUNDIAL?

Na quarta feira Mister Obama, falou de uma coalizão liderada pelos EUA, para enfraquecer e destruir o ISIS, grupo islâmico, que dizem ser uma continuidade da Al Qaeda de Bin Laden, que apareceu quase do nada, bem armado e bem treinado, dominando uma área petrolífera ao norte do Iraque.

A Otan já está mobilizando uma coalizão para enviar tropas e cercar a Ucrânia. Gorbachov diz que o Ocidente deveria parar de arrastar a Ucrânia para a União Européia. A Russia, que tem em sua bandeira São Jorge matando o dragão, negocia diretamente com o governo Ucraniano e defende a autodeterminação da Síria.

Os vizinhos da área conflagrada no Oriente Médio são Israel, a quem a ONU acusa de crimes de guerra na isolada e dependente Faixa de Gaza, onde os palestinos deveriam estabelecer seu Estado. Kissinger já havia dito que Israel não existiria mais dentro de uns poucos anos.  O Irã, que  tende a ficar fora da briga. E a Siria onde o poder industrial militar dos EUA apoia os terroristas que atacam o Estado sírio. 

Obama está pedindo ao Congresso para mandar armamento e mais uns 500 homens para reforçar os 1000 que já estão por lá, treinando iraqueanos e terroristas na Síria. O sistema financeiro internacional quer porque quer, que aquela nação seja democratizada e alinhada às políticas do FMI. Desde os cenários armados para a Segunda Guerra Mundial, cujo armistício parecia duradouro, o mundo não se encontrava num beco sem saída como este.

Os aliados Jordânia e Arábia Saudita já foram mobilizados para a guerra contra o ISIS. Como se depreende de uma entrevista antiga de Hilary Clinton à Fox News, o terrorismo tem sua origem em grupos que foram treinados e armados pela CIA. Ela disse que isto foi feito com Talibãs, Mujadins e finalmente Al Qaeda, para expulsar os russos do Afeganistão... "depois eles ficaram por lá com as armas..." - Agora compram mais armas, dizem, para agredir a democracia do Iraque, com o dinheiro do petróleo que os democratas ocidentais compram. Não se sabe quem compra o petróleo, nem quem vende as armas, nem os bancos envolvidos na transação...

Os ataques aéreos já foram ordenados e Obama disse, muito sério: "Eu quero que o povo americano a entenda que esse esforço será diferente das guerras no Iraque e no Afeganistão..Não vai envolver tropas de combate norte-americanos lutando em solo estrangeiro." Somente uns bombardeios por tempo prolongado, uns drones e claro, os soldados por trás dos controles. Intocáveis?

Os "teóricos da conspiração" nos Estados Unidos dizem que o "grupo islâmico terrorista ISIS é uma falsa bandeira", uma justificativa para a escalada da guerra. O complexo industrial militar precisa de um inimigo, precisa de guerra para vender armas. E o dólar como moeda internacional está abrindo o bico, hiperinflacionado. A nova ordem mundial precisa de uma justificativa para lançar  nova moeda internacional.

Uma guerra contra o terrorismo que pode estar em qualquer parte do planeta, "ameaçando a democracia", ameaçando segundo Obama, os Estados Unidos, é a justificativa perfeita para a escalada, envolvendo todas as nações "democráticas", comprometidas e devedoras do FMI e do Banco Mundial e sua rede internacional.


Os "teóricos da conspiração" lembram as falsas bandeiras, como Pearl Harbour e referem o fatídico 11 de Setembro das torres gêmeas, gerado e executado não por Bin Laden, sócio dos Bush no grupo financeiro Carlyle, e sim, como robustas provas técnicas apontam, pelos mesmos interessados em proclamar a "guerra contra o terrorismo internacional", convencendo o Congresso Americano a eliminar as garantias de liberdade asseguradas pela Constituição americana.


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