O Brasil, como a maioria das nações do
hemisfério sul, carece da restauração do poder sobre sua economia, refém do
pagamento de juros da divida pública, cujos contratos sempre exigem
contrapartidas políticas ou comerciais. As contas não fecham. Os partidos se
empenham com os financiadores de campanhas. E resulta que são os mesmos representantes
da agiotagem que sufoca a nação.
É impossível livrar-se do círculo vicioso, sem que se envolva e mobilize a
nação para o resgate do poder sob domínio dos coletivistas organizados como
guerrilheiros nos bastidores do foro de São Paulo, com nomes diversos, fingindo antagonismo, mas que se unem como exército para as batalhas decisivas
desta guerra assimétrica que destrói a identidade e os valores culturais da
nação.
O que parece, mas não é contraditório, é que os
partidos de esquerda que disputam a direção do país, têm em seus programas a
defesa de políticas econômicas e sociais que falam de internacionalismo
proletário (isto é comunismo brabo!), de socialismo light dos fabianos, veneno
mais lento, elaborado com as drogas da escola de Frankfurt e Gramsci. Mas à exceção dos
mais extremistas, todos defendem a continuidade das práticas em economia, com
pequenas variantes. Neste grupo, os ecologistas ligados financiados por
centenas de ongs e banqueiros são os mais insidiosos falsos e insidiosos.
No fim, as damas e cavalheiros estão todos de
acordo em fazer nada contra o sistema que reduz a nossa economia capitalista,
as fábricas o agro negócio, a iniciativa
privada, a meros satélites ou sócios de mega empresas, todos alinhados às políticas geradas pelos controladores
globais. Se a economia capitalista foi determinante para o progresso material
das nações , isto se deve a fatores espirituais pré existentes, fatores da
organização, mobilização e construção de indivíduos e famílias objetivando o
bem comum, defendendo seu território, sua bandeira, seu hino, crenças e valores
culturais. Tudo quanto impede a marcha dos internacionalistas.
Quase todos estes países passaram por guerras ou
escaramuças para defender seu espaço, seus ideais de liberdade,
desenvolvimento, progresso. Mas poucos reuniram cérebros para traçar uma
estratégia de longo prazo, prevendo cenários diversos , planejando e executando
à risca projetos de médio e longo prazo, concertando posições independentes no
relacionamento com outras nações, desenvolvendo negócios e colaboração científica
e tecnológica de modo justo, interdependente e respeitoso. Quando o fizeram,
falharam para atender prioridades globais, sangrando nas duas guerras mundiais.
Na realidade
sempre vivemos em guerra. Quando a gente imagina guerra, surge na mente
o campo de batalha, as baionetas, canhões, manobras navais, aviões lançando
bombas ou as imagens mais modernas dos mísseis destruindo cidades, vidas,
fábricas. Cogumelo atômico, submarinos, torpedos, produtos químicos e bactérias
lançadas sobre populações indefesas que pagam pelas decisões de meia dúzia de
governantes. Gente de carne osso e espírito continua chorando, morrendo de fome, miséria. Acontece aqui, neste momento, em nome de
alguma ideologia ou de algum sistema econômico ou de alguma crença.
E o mesmo sistema econômico, que não
reconhece nenhuma nação, nenhuma bandeira, nenhuma religião, nenhum princípio,
nenhum valor que não seja o ouro, seja para modelar e adorar bezerros,
corujas,... ou latrinas que nem queria Lenin, tem sido o marco decisório de
príncipes, reis, ditadores, presidentes, governadores, prefeitos... Reféns dos grilhões da economia em cada
fase da história, em cada sistema de governo.
A guerra não convencional, diferente daquelas
da escola de Clausewitz, está presente em nossas portas, em nossas ruas. A crueldade está na ação das guerrilhas
organizadas, atacando as mentes a partir das escolas e da propaganda,
destruindo vidas com o comércio de armas e drogas. Educação e propaganda,
comércio de armas e drogas, controlados pelos mesmos financiadores de processos
eleitorais.
Esta guerra, originou uma nova área de
conhecimento militar denominada Polemologia. Foi declarada no momento em
que G.W.Bush no dia 12 de
setembro de 2001 a denominou "a guerra global contra o terrorismo". Exclui-se a
mobilização de exércitos em defesa de uma nação. Os exércitos agressores não
tem fardas, nem rosto. Estão infiltrados em todos os setores da vida e das
atividades públicas.
A maioria da população, como a maioria dos agentes ativos desta guerra, nem tem consciência de como está contribuindo,
com a própria ignorância ou omissão, para o avanço dos que sufocam a
nação.Uma guerra civil prolongada em que apenas os agressores estão armados e
organizados, com objetivo determinado.
À margem do simulacro eleitoral, os que se avocam todos os direitos para escravizar a humanidade continuam agindo, ilesos. Podemos até pensar em "escolher" nas urnas eletrônicas controladas pelo partido no poder, comprovadamente passíveis de fraude, o melhor entre os piores. Mera ilusão! Sem consciência de nação, sem a força da organização para a defesa de valores e princípios, sem exigir o cumprimento da Lei Constitucional, sem amor pátrio, mera ilusão!
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