terça-feira, 2 de setembro de 2014

GUERRA E HUMANIDADE, (Primeira Parte)

O Brasil, como a maioria das nações do hemisfério sul, carece da restauração do poder sobre sua economia, refém do pagamento de juros da divida pública, cujos contratos sempre exigem contrapartidas políticas ou comerciais. As contas não fecham. Os partidos se empenham com os financiadores de campanhas. E resulta que são os mesmos representantes da agiotagem que sufoca a nação.

É impossível livrar-se do círculo vicioso, sem que se envolva e mobilize a nação para o resgate do poder sob domínio dos coletivistas organizados como guerrilheiros nos bastidores do foro de São Paulo, com nomes diversos, fingindo antagonismo, mas que se unem como exército para as batalhas decisivas desta guerra assimétrica que destrói a identidade e os valores culturais da nação.

O que parece, mas não é contraditório, é que os partidos de esquerda que disputam a direção do país, têm em seus programas a defesa de políticas econômicas e sociais que falam de internacionalismo proletário (isto é comunismo brabo!), de socialismo light dos fabianos, veneno mais lento, elaborado com as drogas da  escola de Frankfurt e Gramsci. Mas à exceção dos mais extremistas, todos defendem a continuidade das práticas em economia, com pequenas variantes. Neste grupo, os ecologistas ligados financiados por centenas de ongs e banqueiros são os mais insidiosos falsos e insidiosos.

No fim, as damas e cavalheiros estão todos de acordo em fazer nada contra o sistema que reduz a nossa economia capitalista, as fábricas  o agro negócio, a iniciativa privada, a meros satélites ou sócios de mega empresas, todos alinhados  às políticas geradas pelos controladores globais. Se a economia capitalista foi determinante para o progresso material das nações , isto se deve a fatores espirituais pré existentes, fatores da organização, mobilização e construção de indivíduos e famílias objetivando o bem comum, defendendo seu território, sua bandeira, seu hino, crenças e valores culturais. Tudo quanto impede a marcha dos internacionalistas.

Quase todos estes países passaram por guerras ou escaramuças para defender seu espaço, seus ideais de liberdade, desenvolvimento, progresso. Mas poucos reuniram cérebros para traçar uma estratégia de longo prazo, prevendo cenários diversos , planejando e executando à risca projetos de médio e longo prazo, concertando posições independentes no relacionamento com outras nações, desenvolvendo negócios e colaboração científica e tecnológica de modo justo, interdependente e respeitoso. Quando o fizeram, falharam para atender prioridades globais, sangrando nas duas guerras mundiais.

Na realidade  sempre vivemos em guerra. Quando a gente imagina guerra, surge na mente o campo de batalha, as baionetas, canhões, manobras navais, aviões lançando bombas ou as imagens mais modernas dos mísseis destruindo cidades, vidas, fábricas. Cogumelo atômico, submarinos, torpedos, produtos químicos e bactérias lançadas sobre populações indefesas que pagam pelas decisões de meia dúzia de governantes. Gente de carne osso e espírito continua chorando, morrendo de fome, miséria. Acontece aqui, neste momento, em nome de alguma ideologia ou de algum sistema econômico ou de alguma crença.

E o mesmo sistema econômico, que não reconhece nenhuma nação, nenhuma bandeira, nenhuma religião, nenhum princípio, nenhum valor que não seja o ouro, seja para modelar e adorar bezerros, corujas,... ou latrinas que nem queria Lenin, tem sido o marco decisório de príncipes, reis, ditadores, presidentes, governadores, prefeitos... Reféns dos grilhões da economia em cada fase da história, em cada sistema de governo.

A guerra não convencional, diferente daquelas da escola de Clausewitz, está presente em nossas portas, em nossas ruas. A crueldade está  na ação das guerrilhas organizadas, atacando as mentes a partir das escolas e da propaganda, destruindo vidas com o comércio de armas e drogas. Educação e propaganda, comércio de armas e drogas, controlados pelos mesmos financiadores de processos eleitorais.  



Esta guerra, originou uma nova área de conhecimento militar denominada Polemologia. Foi declarada no momento em que  G.W.Bush  no dia 12 de setembro de 2001 a denominou "a guerra global contra o terrorismo". Exclui-se a mobilização de exércitos em defesa de uma nação. Os exércitos agressores não tem fardas, nem rosto. Estão infiltrados em todos os setores da vida e das atividades públicas. 

A maioria da população, como a maioria dos agentes ativos desta guerra, nem tem consciência de como está contribuindo, com a própria ignorância ou omissão, para o avanço dos   que sufocam a nação.Uma guerra civil prolongada em que apenas os agressores estão armados e organizados, com objetivo determinado. 

À margem do simulacro eleitoral, os que se avocam todos os direitos para escravizar a humanidade continuam agindo, ilesos. Podemos até pensar em "escolher" nas urnas eletrônicas controladas pelo partido no poder, comprovadamente passíveis de fraude, o melhor entre os piores. Mera ilusão! Sem consciência de nação, sem a força da organização para a defesa de valores e princípios, sem exigir o cumprimento da Lei Constitucional, sem amor pátrio, mera ilusão!

Nenhum comentário:

Postar um comentário