sábado, 2 de outubro de 2010

UM VOTO CONTRA A VIOLÊNCIA

Por Arlindo Montenegro

Julio Verne ficou conhecido por antecipar em suas novelas as viagens submarinas e espaciais. É pouco conhecida uma de suas novelas que aborda o ceticismo em relação à ciência. Em "Os cinquenta milhões da Begun", um médico francês e um militarista alemão, aplicam suas heranças com objetivos opostos. O primeiro para servir à humanidade. O segundo para concentrar poder, apoiado em armas letais.

A violência que era chocante e escandalosa há pouco mais de meio século, para os que liam a obra então ficcionista/profética de Verne, parece fundamentar as projeções futuristas da ficção atual, agora vistas em imagens coloridas e aterrorizantes, como em Matrix, prevendo a destruição de todos os sonhos humanos.

Fica difícil imaginar uma sociedade em liberdade, quando a estupidez, a grosseria e a violência se impõem sobre um grupo social. Fica difícil cultivar a gentileza da essência humana diante dos exemplos das políticas de submissão e redução das liberdades. Vamos eleger o poder que conduz a humanidade à Matrix?


Ou vamos tentar reparar os enganos e começar a pensar na possibilidade de abraçar as liberdades democráticas num estado de direito? Podemos ainda sonhar com um estado organizado com a dignidade e os valores culturais, que os petistas sequestraram da cena brasileira?


Um comentário:

  1. Com as urnas "milagrosas", todos candidatos a gigolôs, foram eleitos. Magnificas urnas! A voz do dono!

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