Por Arlindo Montenegro
No fim deste mês de Outubro, os brasileiros estão obrigados a sair de casa, chova ou faça sol, para votar. Quem não o fizer ou justificar, é multado. No primeiro turno, deixaram de votar mais de 20 milhões. As multas vão render um dinheirinho a mais para o governo.
Quando nasci, a vida era uma benção. Uma dezena de adultos familiares se esmeravam para nutrir, limpar caca, embalar com cantigas de ninar. Naquela total dependência amorosa me ensinaram os primeiros passos e as primeiras letras com os bordados da oração e do respeito a Deus, suas leis naturais e mais tarde os mandamentos. E as palmadas, penitências, castigos ou um croque vez por outra.
Matar o outro, roubar era proibido por negar o respeito e amor aos semelhantes. Logo foi ensinado que as decisões e escolhas estavam carregadas de consequências e me foi ensinado que a ajuda divina estava reservada para os que faziam. Faz que te ajudarei. E se deixasse de fazer? E se deixasse de pensar? E se deixasse de escolher? E se temendo as consequências possíveis virasse um medroso?
Foi quando ouví: "A fé, sem as obras, é morta". Logo a iniciativa, a mobilidade, o fazer era vital. Aprender, realizar, ouvir e imitar. Corrigir o erro ou receber a compensação do elogio: "muito bem! Um homem é um homem e um gato é um gato". E isto disparava as comparações comportamentais e morais entre um homem e um gato, que as diferenças físicas eram bem visíveis.
Passou o tempo. Os velhos cumpriram suas tarefas e descansam na eternidade. Na tarde fria repasso as promessas cumpridas e as que sei de cor e salteado, são cada vez mais falhas na memória dos homens. Promessas de liberdade são substituídas por leis comportamentais, que atribuem a um grupo o poder de policiar o pensamento de outros.
Os adultos ensimesmados perderam a alegria e espontaneidade. Os "meios" (formadores sutís da opinião pública) minam e explodem todos os aspectos culturais da família, da criação dos filhos e da mobilização para o saber que repõe o conhecimento superior, revelando novos líderes intelectuais. Estes, ausentes do ambiente brasileiro, foram substituídos por nulidades amorais.
As escolhas, (que escolhas?) nesta barraca de fim de feira, estão entre limão podre e goiaba bichada. Sem alternativas, os restos da viciada consciência nacional protestam nos subterrâneos, pensando apenas na propria sobrevivência. Entre os vinte milhões que não foram às urnas, estão os que percebem a covardia e a dissimulação. Estarão os que ouvem o som das balas perdidas.
A consciência nacional remanescente, protesta contra o Projeto de Direitos Humanos (PNDH3); protesta contra os 100 milhões de assassinatos anuais, metade na conta dos narcotraficantes abastecidos pelas farc colombianas, sendero luminoso, exercito do povo paraguaio, cocaleiros bolivianos, todos ligados ao PT que os defende nos bastidores do Foro de São Paulo.
Todos cumprindo as diretrizes da ONU, que em Agosto passado promoveu o Encontro Mundial da Juventude no México, apenas uma de suas várias agendas para forçar os governantes e legisladores (analfabetos funcionais) a adotar leis para liberar drogas e privilegiar minorias: parcerias do mesmo sexo contra o casamento procriador; raças umas contra outras esquecendo que a "raça" humana é una; aborto como privilégio obrigatório para o exercício irresponsável da sexualidade.
A boa notícia é que a coragem de alguns jovens barrou em parte os que pensam em economia antes de pensar em gente, vida. Os jovens livres contra as ongs comprometidas com as políticas de extermínio fazem o movimento contrário aos poderosos que estão no topo das decisões mundiais:
Para apoiar esta iniciativa, há uma declaração que pode ser firmada no endereço:
Enquanto o povo colombiano luta massivamente contra estas políticas socializantes que desfiguram as nações da América Latina, no Brasil obrigam a população desinformada a escolher entre o PT que abriga bandidos, que esconde e elimina provas e testemunhas de crimes diversos e os socialistas "light" que estão comprometidos com a mesma ideologia marxista leninista e teólogos da libertação.
O saber elevado, as estratégias de defesa nacional, as lideranças éticas, aniquiladas, devem reunir suas forças, para vencer o terrorismo, focando os inimigos imediatos e aqueles que realmente comandam os projetos de globalização do pensamento para uma ditadura total. Que Deus ajude os que estão por vir! Que Deus ajude os que se formam à margem da alucinação. O menos pior, o mais covarde, pode significar um espaço para reunir forças contra o projeto dos poderosos.
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