sexta-feira, 15 de outubro de 2010

REGRAS DO JOGO

Por Arlindo Montenegro

O Clube de Madri, que congrega a experiência, conhecimento e informação de mais de 70 ex presidentes e ex primeiros ministros - (Clinton, o ex chefe da KGB Gorbachev, Fernando Henrique...) - é um dos maiores laboratórios da reengenharia mundial e trabalha como assessoria de governantes ativos, em estreita intimidade com o CFR, o Diálogo Interamericano e a Fundação Gorbachev da América do Norte, patrocinadores da fundação do Clube em 2001.


Dali, com a necessária discrição, saem diretrizes adaptadas à linguagem universal para a liberação das drogas, abortismo, direitos humanos com pretensa coloração de justiça, vocabulário da "diversidade de gêneros – masculino, feminino e "integral", em franco estupro à integridade da natureza humana. Toda uma agenda imposta pelos "Objetivos do Milênio da ONU".

Toda a carga de propaganda aberta e entre linhas, bate nas mesmas teclas há mais de 20 anos, agitando o ambiente cultural, desafiando tradições e crenças, dividindo famílias, promovendo a reprodução irresponsável que alimenta os irresponsáveis abortistas e os laboratórios, que também se encarregam de criar doenças, com o objetivo de reduzir a população.

O controle populacional projetado pelos clubes globalistas, conta com a estatística das mortes em guerras, com as drogas e homicídios decorrentes, acidentes diversos, subnutrição, fome e doenças degenerativas (envenenamento lento) provocadas pelos aditivos químicos, presentes em alimentos industrializados e resíduos dos agrotóxicos nos frutos, verduras e legumes, como nas sementes geneticamente modificadas e rações animais.

Estas informações são muito recentes, mas pouco a pouco vão sendo assimiladas pelo mundo afora. A web ajuda. O propósito destes grupos influentes começa a ser conhecido e as manifestações de repúdio começam a surgir. Agora mesmo, em relação ao aborto, chegam duas notícias na contra mão do que aparece na agenda dos presidenciáveis.

Christine McCafferty, política britânica junto ao parlamento europeu, encaminhou um projeto que forçava as clínicas públicas (leia-se SUS e PNDH3 no Brasil) e e hospitais privados a praticar abortos. Enfermeiros e médicos que fossem contrários, avocando o direito universal de liberdade de consciência, estariam sujeitos à prisão. Tudo parecia encaminhado para a aprovação. No dia 15, o projeto foi rejeitado e arquivado.

Segundo Gregor Puppinck, "esta resolução terá forte impacto na jurisprudência do Tribunal Europeu de Direitos Humanos". A britânica "Sra. McCafferty e seus seguidores deveriam indagar-se em primeiro lugar, porque tantos profissionais da saúde se negam a envolver-se com práticas abortivas. É porque consideram o aborto uma violação dos direitos humanos e não como parte de tratamento médico responsável".
Responsabilidade, consciência, direitos humanos tem uma conotação distorcida na linguagem dos que formulam e tentam impor estas políticas, agredindo as crenças, os costumes e a ordem natural das coisas, sob a justificativa de "redução da natalidade", leia-se "fomento do extermínio".

A outra notícia vem das Filipinas, onde a Constituição de 1987 "ampara a vida desde o momento da concepção, sem excessões". Sob forte pressão de organismos internacionais para a adoção de práticas abortivas, dois projetos de lei promovem (linguagem da ONU) a "saude reprodutiva" e métodos modernos de planejamento familiar, como "medicamentos imprescindíveis".

As crianças filipinas já estão obrigadas às aulas de "educação sexual e saúde reprodutiva" (o mesmo que acontece por aqui: sexo, gênero, masturbação, camisinhas) de acordo com a idade (agenda dos objetivos do milenio da Onu) e isto é obrigatório mesmo nos colégios católicos. Mas por lá, os líderes católicos estão apoiando a mobilização, protestos desobediência civil.

Lá como por aqui, milhões de dólares do Fundo de População da ONU têm sido aplicados nos diversos projetos de "saude reprodutiva". As ongs financiadas por fundações diversas estão ativas, nos campos e nas cidades, aplicando a mesmíssima agenda contra a vida, pela liberação das drogas, diversidades e práticas afins, ao som do rock "espetacular" e contra as responsabilidades que as religiões intuem no comportamento humano.

Na AL também estamos diante da escolha: sim ou não! Vamos mergulhar no escuro dos projetos "progressistas" ou vamos ser coerentes com as práticas que afirmam os valores familiares e cristãos? Esta é uma escolha sem sofismas. Ou somos cristãos ou marxistas. Lembrando que entre ateus não marxistas e agnósticos também se celebra a manutenção da vida e das liberdades universais, que caracterizam o caminho democrático contra as ditaduras e ideologias comprovadamente desastrosas e mortíferas.

Refs: Catholic Family and Human Rights Institute (http://www.c-fam.org/ )








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