quarta-feira, 20 de outubro de 2010

TODOS SOMOS PEÑA ESCLUSA

Por Henrique Lander A.

Alejandro Peña Esclusa

Desde o momento em que Chávez pronunciou seu fatídico "por enquanto", depois do golpe fracassado, ficou evidente para muitos compatriotas, especialmente para Alejandro Peña Esclusa, que se iniciava um negro e perigoso capítulo da historia da Venezuela.

Com firmes convicções democráticas, Alejandro Peña começou a trabalhar, virtualmente só, sem apoio real, até mesmo suportando o injusto enfrentamento da grande massa social venezuelana, que hoje, apesar de suas recomendações e advertências, é vitimada pela perfídia congênita de Hugo Chavez.

Alejandro iniciou o processo de divulgação, sobre os riscos que a Venezuela corria, com aquele militar golpista em campanha aberta para a Presidência da República, em estreita cumplicidade com os membros de seu grupo militar pro marxista, com assistência de Lula da Silva, fundador do Foro de São Paulo e ajuda das Farc da Colômbia.

Durante estes longos e infamantes onze anos de gestão, com Hugo Chávez à cabeça, a Venezuela foi lançada no caminho de monstruosa e destrutiva divisão social, violação dos mais elementares direitos civís, luta de classes, terrorismo em suas múltiplas aplicações, na estrada do crime organizado.

Hoje, os níveis de insegurança pessoal e jurídica indicam o mais alto indice de violência do planeta. Tudo utilizado como ferramenta para a imposição do SOCIALISMO DO SÉCULO XXI, o mesmo que Castro define hoje como COMUNISMO puro e simples.

Isto foi claramente compreendido por Alejandro Peña Esclusa, para promover, através da "Força Solidária", instituição que preside, os mecanismos de caráter absolutamente democratico e constitucionais, para enfrentar as ameaças reais de destruição da Venezuela.

Hoje não resta nenhuma instituição ou organismo na República da Venezuela, que se presuma decente, para cumprir suas funções elementares. Casos específicos são o TSJ (Tribunal Superior de Justiça), a Assembléia Nacional (Legislativo) e o CNE (Conselho Nacional Eleitoral), este último, de tal maneira deformado, que permite a manipulação fraudulenta do processo eleitoral venezuelano por Chávez. Esta foi uma das repetidas denúncias feitas por Alejandro.

Com a assessoria do ditador Fidel Castro e seus agentes destacados para atuar na Venezuela, Chávez dedicou-se a anular as instituições para, sem elas ou com elas, impor leis e procedimentos de seu interesse exclusivo. Alejandro denunciou isto à saciedade, em entrevistas, foros e vídeos. Sem dúvida, a campanha em defesa da verdadeira democracia e o império do Estado de Direito foi tão contundente, que Hugo Chávez decidiu "matar a cobra esmagando a cabeça", razão porque Alejandro Peña Esclusa foi acusado, pelo delito de opinião diferente do chavismo. Foi preso num dos calaboços do Sebin, no Helicoide de Caracas.

No ato da invasão domiciliar ilegal, o governo de Chávez, no melhor estilo dos gangsters, foram "plantados" explosivos na mesinha de estudo da filha menor de Alejandro. Como antecedentes deste vexame, que Alejandro suporta estoicamente, o Dr. Oswaldo Alvarez Paz, outro insigne venezuelano, com impecável trajetória política, também esteve preso no mesmo local, pelo mesmo delito de opinião.

Lembramos também o caso dos Delegados do Foro, Vivas e Simonovis, condenados a 30 anos de prisão por delitos que não cometeram. A Juiza Maria de Lourdes Afiuni condenada direta e pessoalmente por Chávez, por haver cumprido seu dever no caso de Eligio Cedeño. O insólito assédio a Nelson Mezarhane que teve confiscados seus bens, sem juizo nem sentença. Guilhermo Zuloaga Nuñez e seu filho, ilustram outro caso de agressão política, claramente vinculado ao canal Globovisión. O caso de Franklin Brito e militares da ativa confinados em prisão domiciliar...

Estes casos e outros mais, definem a Venezuela como um país policial e ditatorial, somando-se ainda as agressões e confisco de recursos aos Estados e Prefeituras administradas pela "oposição", as invasões, confiscos e expropriações de propriedades privadas, a perseguição contra a liberdade de expressão, a anulação das liberdades sindicais e toda sorte de perseguição aos petroleiros.

Alejandro indicou algumas diretrizes claras, para o combate – constitucional e democrático – contra a insolência e o abuso de Hugo Chávez. Por isto, em cumplicidade com a mafia de colaboradores a soldo, Chávez ordenou sua captura e prisão.

Uma coisa é certa: Alejandro Peña Esclusa, somos todos nós, os que desaprovamos os brutais crimes que Hugo Chávez comete contra a Venezuela e contra os venezuelanos que discordam da destruição da pátria, que foi nosso lar e o lar de nossos antepassados.

Fonte: Newsletter de "Fuerza Solidaria". Tradução: A.Montenegro

NOTAS DESTE BLOG: No domingo, 17, o Exército Colombiano tomou um acampamento das farc, no município de Miranda, efetuando a prisão de duas guerrilheiras que guardavam o local. Ali encontraram o cadáver de´El Sordo´ ou ´Lucho´, com correntes no pescoço, nas mãos e nos pés. O jovem lider guerrilheiro foi "recrutado" quando tinha sete anos. Agora, com 30 anos, depois de dizer que "as farc não tem mais futuro". Foi "justiçado".  

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