sábado, 6 de novembro de 2010

SEXUALIDADE INFANTIL

Por Manuel Molares do Val

A Comissão de Igualdade do Parlamento Espanhol, conseguiu aprovar uma proposta legislativa, para que o Governo proiba os "jogos sexuais", nas dependências das escolas.

Justifica-se: é preocupante que na reta final de 2010, os meninos continuem praticando jogos brutos, incluindo a prehistórica competição pra ver quem mija mais longe, enquanto as meninas se ocupam com a beleza, princesas, bonecas e casinhas.

Se isto não se corrige, vamos continuar como no tempo em que os machos primitivos lutavam, para mostrar às fêmeas os reprováveis atributos machistas da virilidade.

Com sabedoria, a Comissão de Igualdade quer proibir os papeis naturais de cada "gênero". Não se diz mais "sexo", palavra reacionária, talvez fascista, que refere mais propriamente a diferença biológica, que a forma de receber prazer estimulada pela escola, para que as crianças provem todas as variantes.

Devemos modificar definitivamente esta mensagem genética sexista, que marca uma diferença entre meninos e meninas, atraindo para os jogos e livros de contos, que fixam os antigos papéis de "gênero sexual".

Uma vez que temos graves problemas para canalizar os sentimentos de igualdade, devemos vigiar estes jogos escolares – em algumas comunidades também, o proprio vocabulário – castigando os meninos e as meninas, se eles não brincarem com bonecas e casinhas e elas recusarem as atividades mais grosseiras, como saltar umas sobre as outras.

Embora a solução definitiva será extrair a testosterona dos meninos, para extirpar a precrocidade machista reprodutora. E das meninas, extrair os estrógenos que as faz mais maternais.

Estas intervenções químicas, cirúrgicas e psicológicas, devem ser obrigatórias na mais tenra idade. Se os pais recusarem, o Estado lhes retiraria o pátrio poder, pelo fato de serem reacionários e, sem dúvida alguma, fascistoides machistas.

Este será o legado deste Goberno (socialista): a castração e mutação geneticosocial humana, até alcançar o primeiro lugar mundial em estupidez absoluta.

Tradução: Arlindo Montenegro
Nota: qualquer semelhança com leis que transitam no Brasil (não) é mera coincidência.
Fonte: El Diário Exterior, 5 de Novembro de 2010.

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