segunda-feira, 8 de novembro de 2010

IMPOSIÇÕES PARA A NOVA ORDEM

Por Arlindo Montenegro

Na edição do dia de finados, o Estadão trazia a notícia de Cuba, onde o o ditador irmão Castro, em encontro com os líderes da Central de Trabalhadores, todos membros do Partido, ordenava a ação para a defesa e explicação do desemprego de 500 mil pessoas, acrescentando que "Cuba vai para o precipício" sem as reformas econômicas.

Há quem pense que são reformas democratizantes, aquelas que visam apenas modelar a sociedade às novas regras do "socialismo do século XXI". Como o modelo do estado patrão de tudo, falhou de cabo a rabo, o estado comunista muda a cena: agora vão ser todos empregados das empresas estrangeiras associadas ao estado. Permitem-se micro empresas de cubanos ou tarefas de mão de obra individual, artesanal.

A primeira coisa editada, foi a tabela de impostos para barbeiros, sapateiros, marceneiros, empregados domésticos, oficinas de consertos, costureiras e outras atividades menores, que passam a ser permitidas, desde que registradas e pagando o imposto em divisa forte. Não vale a moeda cubana.

No espaço das atividades hoteleiras, importação e distribuição de alimentos e insumos, já estão situadas muitas empresas, da Espanha, do Brasil, do Chile e de outros países, com investimentos feitos por empresários e governos amigos. Vão admitir também que os cubanos que se enriqueceram no exílio norte americano, façam investimentos na ilha.

Mas o "bloqueio" não vai ser facilmente removido. A pendência é com as empresas americanas desapropriadas pelos revolucionários, que não pagaram um tostão aos antigos donos. Os prédios fabrís e comerciais, estão ocupados pelos novos sócios capitalistas do século XXI. Os ditadores cubanos, nem pagar aos ex donos proprietários. É mais cômodo manter a farsa do bloqueio, "do inimigo imperialista do norte".

O modelo socialista do século XXI, nada mais é do que uma reforma colonialista, que obriga os países menos desenvolvidos a mudar os rumos de liberdade, dados pela organização da sociedade no ambiente de produção capitalista. É o estado executando a reengenharia, subordinando todos às regras comportamentais dos Objetivos do Milênio da ONU.

O estado é intocável, imutável, controlando todas as instituições, toda a informação, toda a educação, todos os movimentos, toda a economia, emfim, todos os pensamentos e opiniões. Escreveu não leu, o pau comeu! E tome repressão, paulada e cana. Liberdade de opinião é frescura antirevolucionária! Criticar o governo, associar-se politicamente "é crime contra o estado".

O mundo "livre e democrático" força a ditadura cubana a soltar seus presos políticos. Mas não se trata de algo parecido com uma "anistia". Depois da morte de Zapata Tamayo, por intercessão da igreja, a flor de bondade do irmão Castro menor, prometeu e deu prazo para "libertar" 52. Desterrou, baniu 39 para a Espanha sem documento algum. Os restantes se negam a sair de Cuba. Continuam presos. E até a mãe do falecido Zapata foi presa e apanhou bastante durante uns dias.

Como a Espanha sob governo socialista passa por dificuldades da "crise" que mobiliza as mudanças, os desterrados receberam documentos europeus e se espalharam por outros países. Dizem as fontes de exilados que o que os Castro preparam em sua "abertura democrática" é outro "Mariel", (em 1980,saíram voluntariamente mais de 100 mil e obrigatóriamente milhares de pequenos delinquentes).

Este negócio de querer prosperar individualmente, superar dificuldades naturais é um vício capitalista, que atrapalha a mecânica do estado. O novo modelo socialista é delineado nos laboratórios da Onu. Hoje está começando mais um, reunindo mais de 2 mil participantes. A orientação será transmitida a políticos e técnicos responsáveis pela saúde pública de 48 países.

Mais um gigantesco evento de instrução sobre as novas técnicas da cultura da morte do socialismo do século XXI. Entre os patrocinadores estão mega empresas químicas como Johnson, Abbot, Pfizer, Global Health e também a Microsoft. Um evento para homogeneizar a saude no mundo, isto é, popularizar as técnicas de redução da população.

Os discursos mais esperados são de Bill Gates, Ted Turner e David Rockefeller, indicando como superar "os obstáculos políticos e religiosos" que impedem a esterelização de mulheres, aborto e outras práticas "de saúde", pontos nevrálgicos da reengenharia da nova ordem mundial, isto é, socialismo do século XXI.

Mas no Brasil já estamos bem encaminhados. Tudo está previsto no PNDH3 que rola no Congresso Nacional, com todos os ingredientes para submeter o desenvolvimento à vontade dos condutores da colonização socializante. Incluindo o projeto sincretista de Ted Turner (URI), para a imposição de uma única religião universal, controlada pelo estado, a serviço da nova organização social.

Fontes de referência;

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