Por Arlindo Montenegro
Começamos pelo Brasil, onde os aborígenes bloqueiam estradas para cobrar pedagio e ferem os que se negam a pagar. Imitam o governo? Aprenderam isto com os civilizados? Prá que querem dinheiro se nas reservas, territórios imensos, têm casa e comida? Já estão civilizados e precisam de moeda prá ir ao supermercado?
No município de Santa Luzia, Oeste do Maranhão, nenhum "branco" (não indio) pode entrar na reserva. Mas os habitantes da reserva frequentam os vilarejos, para vender carne de caça e cestos com maconha, transportados em bicicletas.
Diferente dos “indios” da Bolívia, todos civilizados cocaleros, eleitores e sindicalizados. Bloqueiam estradas para exigir igualdade no tratamento do governo, que privilegia o comércio da coca produzida numa região, Yungas, enquanto as outras, onde o cultivo se expande – Chapare, Cochabamba, Yapacani – "são obrigadas" a vender para os fabricantes de pasta de cocaína.
Atravessando o Atlântico, vem notícia da Zambia, onde os capitalistas do estado chinês investem pesado. Ali, exploram uma mina de níquel, minério que chega ao mundo inteiro compondo produtos "made in china". O problema é que os trabalhadores começaram a "protestar contra as deploráveis condições de trabalho a que são submetidos".
Na na Collum Coal Mine, os "seguranças" dos patrões chineses balearam 12 mineiros.
São péssimas as condições de trabalho, mas os investimentos da China estão em expansão no país africano. "Estes abusos parecem ser costume dos enviados de Pequim. Na mesma mina, maus-tratos efetivados por “empresários” socialistas chineses feriram os mineiros Kilian Chilindile, 30, e Chipo Muleya, 28. Os brutais patrões marxistas acabaram sendo punidos pela Justiça, segundo o diário “Lusaka Times”.
O blog "Pesadelo Chinês", comenta que, "talvez o pior dos “tempos coloniais” esteja começando para a Zâmbia: é o colonialismo marxista e a sede incontida de hegemonia mundial dos hábeis e insensíveis ditadores de Pequim".
A Inglaterra e a França, firmaram um acordo militar para que suas indústrias de defesa trabalhem juntas, na fabricação de aviões, submarinos nucleares, satélites, mísseis. Eles vão ser atacados por quem? Ou se preparam para atacar a quem? Também vão criar uma tropa especial de 9.000 soldados, disponíveis para operar em nome da OTAN, União Européia e ONU, ou bilaterais.
Nós já temos uma “Força Especial de Paz” a serviço da ONU. Falta-nos o aparelhamento material e contingentes bem treinados, para a defesa das fronteiras, por onde circulam livremente traficantes de drogas e armas para os bandidos, cuja atuação tem como consquência a montanha de mais de 100 mil mortes violentas por ano.
No Brasil somos enganados porque escondem as verdades, quando não distorcem. No México a situação é bem pior. O próprio Presidente Calderón declarou recentemente, que 250 mil policiais, metade dos que estão em atividade) são corruptos.
Voltando à Europa, na Espanha, o governo socialista de Zapatero, avança no fomento de movimentos radicais, enquanto a situação econômica é a segunda pior entre os países da comunidade, depois da Grécia. Os radicais picham igrejas e monumentos históricos que lembram a colonização nas américas.
Em Assis, Itália, lá onde viveu São Francisco, num momento de grandes transformações no relacionamento entre Igreja e Estado, desenvolve-se a 62a. Assembléia Geral da Conferência Episcopal Italiana e o Papa, pronunciou uma verdade dolorosa: “A esfera moral confinou-se no âmbito subjetivo e Deus, quando não é negado é excluído da consciência pública”.
Mas indicou o caminho: “para inverter este processo é necessária uma relação pessoal de fidelidade entre os protagonistas do processo”. Referia uma aliança familiar fortalecida, reconhecendo sua primazia na educação. No Brasil, o estado quer substituir a autoridade familiar!
Os americanos ávidos por exportar a organização social democrática sem conhecer o resto do mundo, criaram a cultura contemporânea que perpassa a maioria das nações, destacando-se na pesquisa científica e moral religiosa conservadora, família unida e participativa. Obama já começou a tentar inverter a tradição cultural.
Seus exércitos presentes no mundo são agora abalados pelos 400 mil documentos secretos, expostos na web pelo site Wikileaks, uma carga tão grande de informações que deixa a gente tonta com a violência e os enlaces naquele cenário onde se disputa, basicamente, a produção de drogas.
Também existem informações sobre o Brasil, mas ainda não foram publicadas. Aqui podemos constatar que para viver em ambiente democrático, só é possível nos Estados Unidos. Democracia no resto do mundo é imitação barata, produto pirata.Como estamos anestesiados, as revelações do Wikileaks, serão menos chocantes para nós que a imagem do urubú à espera da morte de uma criança.
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