Por Arlindo Montenegro
Nos abrigos subterrâneos à prova de radiação atômica, em gabinetes blindados e climatizados,, os poderosos decidem em segredo, como envolver, enganar, conduzir a manada. Para aqueles seletos clubes, os valores humanos foram substituídos por valores argentários. As negociações não contemplam formas de organização democrática das sociedades, porque os melhores lucros são aportados aos negócios, por contingentes populacionais submissos ao poder do estado ditatorial.
Rastreando o que refletem e preconizam os documentos, as diretrizes emanadas destas ilhas, inaccessíveis aos mortais comuns, percebem-se detalhes da tragédia humana. Enquanto as pessoas buscam espaço para agir em liberdade, trabalhar, criar os filhos e venerar a Deus, os que travam debates infindáveis em meio a banquetes, decidem como acabar com os mecanismos democráticos, abrindo todas as fronteiras institucionais, para os césares de um novo império, desta vez mundial. O PNDH3 que o diga!
Os mecanismos da nova ordem mundial, projeto-conspiração que se gesta há séculos, emerge vigorosamente das linhas de produção da globalização econômica. Precisam ser implantados com rapidez, como num passe de mágica, para salvaguardar as responsabilidades dos predadores, que se impõem acima dos movimentos naturais e acima da infinitude espiritual codificada nos textos mais antigos, que documentam a ligação transcendental com as tantas formas de Deus.
Para quem busca desvendar as intenções do poder é chocante e risível, a notícia do mais velho, cruel e sanguinário ditador de um país das Américas, o coma'ndante Castro, fazendo advertências catastróficas, anunciando os perigos de uma guerra atômica. No blog da Zoé Valdés, artista e escritora cubana exilada e bem informada, encontramos algumas pistas, escabrosas e raivosas, grafadas por um auxiliar da blogueira, sobre o triste momento vivido na illha feudo dos Castro.
Na transição furiosa que abala o planeta, “a corrida pelo leilão de Cuba,” supõe a instituição de uma “mistura de capitalismo selvagem com totalitarismo escravagista”.A divisão do botim, previamente decidida, será encenada para o aplauso externo no próximo e já convocado Congresso do Partido Comunista. Oficialmente, os donos da ilha vão confirmar o que já está em curso, confundindo os nacionais da ilha e estrangeiros.
Enquanto exportavam guerrilhas, em segurança, os Castro negociavam secretamente com as piores gangues, incluindo o tráfico de drogas e contrabando internacional de armas. Nisto foram envolvidos inúmeros grupos guerrilheiros, como operadores e beneficiários – MPLA, Farc, Sendero Luminoso, ELN, Sandinistas... - O lucro se acumulava em contas secretas. E a ilha “fazenda”, multiplicava os lucros dos “dono”: o coma'ndante e sua gangue familiar e militares serviçais – metodologia que ora se amolda aos países da Unasul.
Além do tráfico de armas e drogas, outros produtos secretos, são fornecidos “para países com 'capacidade econômica' (dos 5 continentes), que podem pagar por esta 'matéria prima' ou 'matéria tratada' para a fabricação de bombas nucleares. Cuba tem um 'seleto clube de cientistas', que sabem 'o que, como e quando', 'fabricar e distribuir' uma quantidade enorme de materiais para fins bélicos nucleares e que servem para manter aterrorizado todo o planeta.” O primogênito do coma'ndante é físico nuclear, formado na ex- URSS.
Uma das faces ocultas dos negócios da ilha é o processamento “de quantidades desconhecidas de 'materiais perigosos', através de um variado e intrincado 'conglomerado de minas clandestinas'. (...) existem minas que produzem cobalto (para 'bombas sujas'), uranio, plutônio, torio, cobre, ouro, prata (...) são fonte de enormes quantidades de dinheiro, que vai parar exclusivamente nos bolsos e nas contas secretas de ambos os déspotas, nos paraísos fiscais de países 'respeitáveis', que guardam a 'confidencialidade' dos Castro, às costas dos cidadãos que andam a pé, famintos e absolutamente desinformados.”
Os “mineiros, técnicos e especialistas são tratados com 'mão de ferro e luvas de seda' porque estão produzindo incalculáveis lucros para os Castro (...) aqueles trabalhadores das minas, “são 'importados' de outros países, sob contratos de confidencialidade e especificações de proibição para frequentar a população local. Vivem em 'urbanizações' custodiadas e isoladas dos nativos...”
No momento, a ilha se reforma, nos moldes da economia capimunista, que cabe em qualquer forma de governo. Atração de investidores! Loteamento, leilão. Contratos rentáveis para as partes. “Cuba está sendo invadida por capitais estrangeiros – China, Venezuela, Canadá, Dubai, Irã, Nova Zelândia, Austrália, Africa do Sul, Coreia do Norte, India, Paquistão, Israel” Espanha, Brasil e muitos outros, “estão na fila, para ver como vão prosperar e ganhar dinheiro 'naquela ilha'.
“Os Estados Unidos não estão bem posicionados no leilão”, porque a maioria dos locais onde os novos sócios se instalam, são propriedades americanas confiscadas pelos revolucionários. Até hoje Cuba não pagou um tostão aos ex proprietários. Mas a comunidade internacional, está atenta aos movimentos atômicos de Castro-Chávez na relação com o Irã, na aproximação com a Russia e pricipalmente na cópia dos métodos cubanos de governo pelos países alinhados ao Foro de São Paulo.
Em toda a América do Sul, com exceção do Chile, Colombia e Perú, os governantes seguem os mesmos passos. Os leilões, com modalidades diversas estão abertos, as instituições em fase de cerco final e os personalismos fabricados em alta. Os fórceps da Onu, em ação.
(Refs. em aspas: Zoé Valdés, 6 de Novembro de 2010, em http://wp.me/pivAk-5BV )
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