A globalização da economia parece ter resultado, com ajuda de propaganda massiva, em "insegurança tolerada". Quando a inflação domina um ambiente nacional,os governantes falam de crise global. Pronto. Está tudo justificado para que se tolerem as carências e novos impostos. Nova peça de propaganda diz que está tudo sob controle e quem em tantos ou quantos anos a vida será um mar de rosas.
As mudanças têm sido muito aceleradas nos últimos anos. Algumas efetivamente positivas como a facilidade de informação e comunicação eletrônica através da web, os celulares, os satélites...Mas a deseducação resultante de lares detonados, pais e mães que trabalham e não têm tempo de orientar os filhos; a instrução deficiente de escolas obrigadas a seguir programas ditados pelo governo para lavar mentes infantis e juvenis é uma catástrofe.
A globalização impede a nação de financiar o desenvolvimento com os resultados do trabalho de seus capazes e suas reservas naturais.As políticas ambientalistas impedem o desenvolvimento das práticas agrícolas seguras e os pequenos e médios produtores são expulsos de suas terras, esperando decisões de um Estado que se ocupa apenas de cumprir as mutantes regras internacionais de comércio.
As fábricas deixam de ser nacionais e os empresários transferem seus investimentos para qualquer parte onde o maior lucro seja assegurado. O sub empregos e desemprego aumentam. As crenças religiosas que em algum tempo serviram de consolo e freio para os comportamentos menos éticos, menos racionais, sofre o impacto do descrédito e da atomização em denominações que atendem a interesses mais ligados às políticas partidárias e arrecadação financeira, que ao papel de consolar os aflitos com reforço espiritual.
Os perigos e incertezas se instalam e há quem diga: "as coisas mudam com o tempo". Será que o tempo produz fatos ou os acontecimentos são decorrentes do pensamento, planejamento e ação dos homens? Qualquer pessoa age para realizar um propósito alcançando metas na direção de um objetivo. A cada passo podem ser feitas correções, sempre fundamentadas na aprendizagem e nos resultados dos relacionamentos sociais.
O mesmo se deveria esperar dos governantes que nas campanhas eleitorais apresentam planos, alguns semi explícitos e outros esotéricos. São planos que geralmente não se realizam. Mas existe de fato um núcleo duro, com um plano que vem se realizando desde tempos imemoriais, e que vem regendo todas as nações, mesmo contra a vontade e contra a segurança e bem estar das pessoas.
Um plano que se manifesta em mudanças aceleradas nos últimos 50 anos, com características palpáveis que afetam a todos, seja na deseducação, nos comportamentos grosseiros, na disseminação das drogas, na violência crescente, na submissão econômica e financeira das nações. Tudo calculado, premeditado, anunciado.
O mexicano Salvador Borrego, em seu livro "Donde nos quieren llevar" expõe algumas características da atuação deste núcleo duro da globalização: "l. Regras estritas de comércio mundial; 2.O dogma que a riqueza das nações se fundamenta na moeda e não no trabalho." (Ou seja, as nações não podem contar com a própria economia do trabalho, nem determinar o preço de venda de suas reservas naturais. Devem recorrer ao crédito dos agiotas do sistema financeiro internacional, acorrentadas aos juros e crises fabricadas".
"3.As nações são privadas de emitir sua própria moeda". Sem esta liberdade, são obrigadas a ficar na dependência de uma moeda internacional, cujas oscilações de valor real não controlam e que de um momento para outro pode ser substituída, sem prévio aviso, levando à falência os que a possuem, obrigatoriamente, por força das normas do comércio internacional, dependente dos propósitos do núcleo duro dos que fabricam aquele papel moeda, criado do nada, mas que, por norma internacional é tido como moeda de troca.
"4. O resultado é que a soberania das nações fica submetida vontade de instituições estrangeiras e daí se derivam compromissos múltiplos, além do estritamente econômico, desfigurando o modo de vida dos povos". É o que estamos presenciando na música, nas artes, na instrução, nos créditos "fáceis", na persecução desenfreada de bens materiais descartáveis, na exacerbação de preconceitos e divisão entre grupos sociais, na cultura ancestral atirada ao lixo.
Hoje para uma compreensão simplificada, o núcleo duro acima das nações está identificado. O RIIA (Instituto Real de Negócios Internacionais) em Londres e o CFR formado por cerca de 3.000 membros que dominam toda a economia e política norte americana, pessoas altamente qualificadas e proprietárias de bancos, ferrovias, agências de notícias, jornais, redes de televisão, empresas de petróleo, faculdades, empresas aéreas, alimentícias, refrigerantes... e acionistas das maiores empresas transnacionais.
Foram eles os criadores da ONU, do FMI, BID e Banco Mundial. RIIA e CFR agem em conjunto como cérebro de planejamento estratégico. Sao o poder real que sustenta o poder formal dos governos das grandes potências, ocupando os postos chave e ditando os passos, metas para implantar a nova ordem mundial, com objetivo do controle total da humanidade. O tempo não produz fatos, nem determina mudanças. Os homens sim.
ADENDO:
O foco sobre realidades importantes, nem sempre está na visão da nossa imprensa, mas neste aspecto particular, eleições, o comentarista do vídeo abaixo relaciona algumas verdades ligeiras, que merecem reflexão.
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