quinta-feira, 28 de agosto de 2014

CADÊ O PROJETO ESTRATÉGICO NACIONAL?

 Mais da metade do fruto do trabalho dos brasileiros como o de todas as nações do hemisfério sul, dependentes do sistema financeiro internacional, (que opera através dos usurários banqueiros locais, atentos cumpridores das normas emanadas pelo FMI, BID, Banco Mundial e Bancos Centrais interligados à Reserva Federal dos Estados Unidos) é "desapropriado".

Uma parte desta desapropriação é "legal", atende as normas da agiotagem institucional bancária que maneja dados contábeis como bem entende. Outra parte escoa pelo esgoto da corrupção e das propinas embutidas nas grandes obras e negociatas internacionais. O Estado gigantesco assumiu o papel de pior inimigo da nação que é permanentemente enganada, agredida e submetida à atrofia mental com o auxílio da imprensa e meios de informação servil.

Uns poucos setores com acesso a informações, têm consciência de que nos falta um PROJETO ESTRATÉGICO NACIONAL consistente, permanente e dinâmico que oriente as funções dos que operam à frente do Estado, o que é diferente de submeter a nação aos humores e interesses de partidos, oligarquias e instituições que se curvam ao Estado  coletivista em detrimento da soberania.

Somente um governante brasileiro, Castelo Branco, ensaiou a elaboração de um PROJETO ESTRATÉGICO NACIONAL, que aplicado como disciplina do pensamento acadêmico, poderia formar líderes em todos os setores preparando-os para assumir as funções de direção do Estado, com objetivos claros, acima dos interesses individuais e partidários, com reflexos em todos os setores da atividade produtiva. Assim, o Brasil poderia relacionar-se de modo soberano com as outras nações. Mas o avião que o transportava caiu...

Hoje é inviável a defesa do bem comum, tanto  quanto é inviável a defesa do interesse nacional no relacionamento com outras nações, todas dependentes da vontade do núcleo duro do sistema que domina a economia e finanças do planeta, um sistema mutante, ameaçador, chantagista e cruel.

Submetida a nação, toda atividade criativa individual, tanto quanto as iniciativas produtivas empresariais estão submetidas. Aparentemente parecemos enrolados pela irresponsabilidade dos partidos coletivistas que atuam como ferramenta da globalização da economia. Isto confunde os que focam a ideologia e a economia, como únicas perturbadoras da ordem institucional.

O elemento invasivo, perturbador, que deveria ser focado é a mesma guerra sem fim, que envolve todas as nações. Uma guerra que entre nós ceifa mais de cem mil vidas de brasileiros por ano, assassinados nas ruas, por falta de atendimento em filas hospitalares, em acidentes rodoviários, acidentes de trabalho e tragédias não previstas e ignoradas pelos responsáveis pelo planejamento da infra estrutura, segurança e ocupação de espaços vitais.

A prioridade do Brasil, como das nações do hemisfério sul é a elaboração de Projetos Estratégicos Nacionais, que orientem na previsão e tratamento das ameaças reais, integrando-nos para reduzir, minimizar e passo a passo, meta a meta, os malefícios da desconstrução de nossas culturas e identidades pátrias. Assim poderemos voltar a construir a verdadeira independência para decidir e executar os objetivos estratégicos de uma nação que objetive resgatar a soberania, focada no bem estar dos que aqui vivem e constroem a riqueza dilapidada por um Estado gigante e servil.

De gigante basta o do bem, no Corcovado:

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