GRUPO GUARARAPES
A conjuntura nacional continua caótica e altamente preocupante em face da falência de suas principais Instituições democráticas e das atividades nas áreas econômicas, políticas, sociais e éticas de toda a Nação.
O Legislativo,
completamente, desacreditado, só legisla com vista aos interesses próprios e/ou
das corporações que o mantém no poder, negligenciando e mesmo não realizando
suas principais missões: legislar em proveito do País e de fiscalizar as
ações dos demais Poderes.
Já o Executivo, está atolado
em crises de toda ordem, especialmente, na má gestão administrativa, com 39
ministérios, várias secretarias com status de ministérios, 25 mil “funcionários
comissionados, sem as qualificações exigidas e, o pior, mergulhado num
mar de lama, onde impera a corrupção generalizada, A negligencia no cumprimento
de leis penais e fiscal, que geram impunidade, o descrédito geral
no governo e a falência das principais atividades nacionais.
O Judiciário, é ineficiente
e ineficaz, com milhões de processos por julgar com mais de dez anos de
espera, e milhares com mais de 20 anos. A Justiça é lenta e parte do
judiciário está envolvida em deslizes e comprometida com o
Executivo, quer pelo controle financeiro do seu custeio e investimentos, quer
pela nomeação de juízes, para as altas cortes, pelo critério político,
desprezando-se a meritocracia. Essas situações estimulam a impunidade,
desmoraliza o sistema penitenciário com 700 mil condenados, com apenas 350 mil
vagas carcerárias, acarretando a superlotação dos presídios e mais
de 200 mil condenados soltos, aguardando vaga ou “generosamente” livres.
Nas atividades econômicas,
políticas, sociais e éticas os diagnósticos da situação são catastróficos, são,
mesmo, pré-falimentares, a Nação está a beira do abismo.
Face ao exposto acima,
somos forçados a imaginar que somente uma solução revolucionária, com base nos
Artigos 85 e/ou 142 da atual Constituição será possível fortalecer a
democracia e realizar, de imediato, todas as reformas reclamadas pela
Nação, para sairmos da atual caótica conjuntura, vez que as atuais
Instituições estão desacreditadas, corrompidas, envoltas no mar de lama
por elas construídas e mostraram-se incapazes de realizar as reformas
reclamadas, especialmente: a política, a econômica, a tributária, a judiciária,
a administrativa, a da remuneração do trabalho , a do Estado Necessário,etc.,
todas do conhecimentos das atuais classes políticas, e administrativas do País,
bem como das suas elites ainda não contaminadas.
Preconizamos uma revolução
com base no Art 85 de Atual Constituição, com o impedimento dos atuais
executivos, Presidente e Vice – Presidente, e formação de um governo de
“Salvação Nacional” com credibilidade geral e sabidamente capaz, com poder e
mandato fixados, em no máximo, um ano, para realizar as reformas
reclamadas pela Nação, fortalecer a Democracia Representativa, e encaminhar o
País para conquista e manutenção dos Objetivos Nacionais Permanentes.
A outra opção, no caso de
agravamento da conjuntura, e para evitar uma guerra civil, seria aplicação dos
Artigos 85 combinado com 142 do Constituição, que além das missões
levantadas acima, teriam as Forças Armadas, (FFAA) como poder moderador, afim
de garantir a “Revolução” que preconizamos.
Fortaleza, 23 de março de
2015.
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