quarta-feira, 8 de abril de 2015

PROLETÁRIOS NO PODER

Desde a década de 80, o Partido dos Trabalhadores, mais especificamente o lulopetismo , estimulou sempre a ascensão do proletariado à cena política de ponta, tutelando-o, estimulando-o, tornando-o agente, ainda que dependente do partido, de transformações na sociedade brasileira. Os métodos de cooptação são conhecidos; distribuição de bolsas-família pelo governo, atendimento popular feito por médicos cubanos, programas de assentamento para sem terra, financiamento para casas populares nas periferias, entre outros. (...)

A economia de subsídios para os proletários não retira deles a sua condição de párias. Convém lembrar que as palavras “proletariado” e “proletário” vêm dos tempos romanos.  Na acepção romana, um "proletarium" era um homem que não contribuía para a comunidade política com nada, a não ser com a própria prole. Não pagava impostos (porque não tinha renda suficiente), vivia às custas do público, não cumpria deveres cívicos, não fazia nenhum trabalho digno de menção e não conhecia o significado da solidariedade social ou da piedade.

Como massa, (coletivos) exigem certos direitos – em tempos antigos, pão e circo; em nossos dias, direitos muito mais amplos...   Ocioso, ignorante e muitas vezes criminoso, o proletariado pode arruinar uma nação. (...) Triunfantes no Império Russo após a Primeira Guerra Mundial, na Europa Oriental e tantas outras regiões do mundo pouco depois da Segunda Guerra Mundial, os discípulos ideológicos de Marx instalaram no poder proletários brutais, como Lênin, Stálin, Mao Tse Tung e Fidel Castro, onde se mostraram tão impiedosos quanto estúpidos.

Em nossos dias, no Brasil, o proletariado não possui apenas os meios de intimidação por meio da violência; ele tem mais efetivamente o poder da urna eleitoral. Nossos hunos e vândalos têm sido engendrados dentro de nosso País por subsídios estatais e nossas omissas instituições educacionais e culturais. No Brasil de hoje,  falamos de uma classe desenraizada e descontente, que é um ônus para a comunidade política (...) O proletariado não é idêntico aos “pobres”. Embora a maioria  seja pobre, um homem pode ser rico e, ainda assim, proletário, se não for nada mais que uma vergonha para a comunidade política, e se tiver a mentalidade de um proletário. Por outro lado, também há muitas pessoas de renda modesta, que recebem baixos salários e que, mesmo assim,  são bons cidadãos e não se enquadrando na categoria social dos proletários.

O proletário não é idêntico ao “trabalhador” – de fato, uma das características do proletário é não trabalhar voluntariamente. O proletário não é idêntico ao “recebedor de auxílio social”, ainda que a vasta maioria dos proletários esteja na lista dos beneficiários deste auxílio. Logicamente, entre aqueles que recebem bolsas e auxílios locais, estaduais e federais, encontramos vários idosos, enfermos, ou pessoas afligidas por algum outro mal, que, contudo, não são tão desventurados a ponto de compartilhar da mentalidade e da moralidade proletária. (...)  
Cada vez mais a, a condição de vida proletária se expande até mesmo para remotos distritos rurais. (..) Por lá, a taxa de crimes, especialmente a venda de drogas, a violência contra as mulheres, os homicídios e os latrocínios crescem a cada ano devido a presença de estratos já significativos de proletários nestas cidades,  uma massa desenraizada de pessoas, originada de deslocamentos populacionais sucessivos, que perdeu a esperança de melhora, as convicções morais, os hábitos de trabalho, o senso de responsabilidade pessoal, a curiosidade intelectual, a participação em uma família saudável, a propriedade, a participação ativa nos assuntos públicos, nas associações religiosas e a consciência de fins e objetivos da existência humana.

A maioria vive dia após dia, sem refletir. Em tempos de declínio na produção industrial e crise econômica,  quase sem dinheiro, com pouco trabalho desqualificado disponível e, invariavelmente, numa confusão social e moral. O divórcio, o abandono de esposas e de crianças e o crime endêmico tornam-se mais comuns, assim como o surgimento de pseudofamílias monoparentais, fazendo com que estados democráticos controlados por uma casta política de socialistas, como o Brasil, ativem programas assistenciais extremamente dispendiosos para atender suas demandas.

Nosso panorama de políticas públicas é pelo assistencialismo, via benefícios governamentais em grande escala. Ao mesmo tempo, o tecido dos costumes e o sistema educacional públicos se degradam pela ideologização esquerdista e permissiva. As esquinas das grandes cidades são dominadas por gangues de jovens sem futuro, entendiados e ociosos, que adotam como exemplos paternos o dono de bordel, o extorsionário e o traficante de drogas. Se pensarmos nos estados totalitários,  constatamos que estes atacaram o problema da desagregação social que está na origem da ascensão do proletariado, com violência revolucionária interna ilimitada, guerras, reformas coletivistas desastrosas e deslocamentos populacionais forçados, gerando miséria generalizada, fome e instituindo o domínio do cotidiano da sociedade por gangues de criminosos...  

Cuba e Coréia do Norte, onde dinastias comunistas se perpetuam no poder e os níveis de pobreza e ignorância são aterradores, são os países que ainda hoje representam a assunção ao poder da mentalidade proletária; e a Venezuela é o exemplo mais recente do que a proletarização da política, com a correlata assunção de tiranos demagogos ao poder, é capaz de acarretar para uma nação.

No Brasil, (o uso de drogas é alarmante) e pelo vigor com que são apregoadas e recepcionadas as doutrinas de tolerância às drogas, (os desempregados e os que estão na fronteira do desemprego), certamente, (acabam rompendo) com todos os padrões morais.Em busca alucinógenos ou a estupefação de bebidas muito fortes porque não tem mais nenhum fim ou objetivo na vida. (...)  O vício em narcóticos, convém não esquecer, faz de pessoas com chances de sucesso no trabalho e no estudo, proletários vazios. E quando quase um terço da mão-de-obra industrial está viciada desta forma, por quanto tempo uma sociedade urbana, como nossas cidades, pode se manter coesa? O que dizer, (...) do gosto vulgar e pornográfico, que a indústria de massa explora, transformando os proletários em consumidores de uma cultura degradada?

É por isso que a contribuição dos proletários à vida pública e aos bons costumes civilizatórios é apenas destrutiva, (...) Em países como o nosso, dominados por uma inteligentsia revolucionária, que estimula, usa e financia a cultura proletária para fins ideológicos, é de se esperar que não venhamos a sair da situação dramática em que estamos, ao menos tão cedo. Somente a ação política destinada a recuperar a alta cultura, que foi banida da escola e da universidade, pode alterar este quadro.


DIA 12 DE ABRIL, NEM FOICE NEM MARTELO, BRASIL VERDE E AMARELO! FORA PT! FORA COMUNISTAS! ESTADO DEMOCRATICO DE DIREITO, NACIONALISMO, SOBERANIA.
(Resumo de artigo do professor-doutor Luis Milman.)

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