Desde a década de 80, o Partido dos Trabalhadores, mais
especificamente o lulopetismo , estimulou sempre a ascensão do proletariado à
cena política de ponta, tutelando-o, estimulando-o, tornando-o agente, ainda
que dependente do partido, de transformações na sociedade brasileira. Os
métodos de cooptação são conhecidos; distribuição de bolsas-família pelo
governo, atendimento popular feito por médicos cubanos, programas de
assentamento para sem terra, financiamento para casas populares nas periferias,
entre outros. (...)
A economia de subsídios para os proletários não retira deles a
sua condição de párias. Convém lembrar que as palavras “proletariado” e “proletário”
vêm dos tempos romanos. Na acepção
romana, um "proletarium" era um homem que não contribuía para a
comunidade política com nada, a não ser com a própria prole. Não pagava
impostos (porque não tinha renda suficiente), vivia às custas do público, não
cumpria deveres cívicos, não fazia nenhum trabalho digno de menção e não
conhecia o significado da solidariedade social ou da piedade.
Como massa, (coletivos)
exigem certos direitos – em tempos antigos, pão e circo; em nossos dias,
direitos muito mais amplos... Ocioso, ignorante e muitas vezes criminoso, o
proletariado pode arruinar uma nação. (...) Triunfantes no Império Russo após a
Primeira Guerra Mundial, na Europa Oriental e tantas outras regiões do mundo
pouco depois da Segunda Guerra Mundial, os discípulos ideológicos de Marx
instalaram no poder proletários brutais, como Lênin, Stálin, Mao Tse Tung e
Fidel Castro, onde se mostraram tão impiedosos quanto estúpidos.
Em nossos dias, no Brasil, o proletariado não possui apenas os
meios de intimidação por meio da violência; ele tem mais efetivamente o poder
da urna eleitoral. Nossos hunos e vândalos têm sido engendrados dentro de nosso
País por subsídios estatais e nossas omissas instituições educacionais e
culturais. No Brasil de hoje, falamos de
uma classe desenraizada e descontente, que é um ônus para a comunidade política
(...) O proletariado não é idêntico aos “pobres”. Embora a maioria seja pobre, um homem pode ser rico e, ainda
assim, proletário, se não for nada mais que uma vergonha para a comunidade
política, e se tiver a mentalidade de um proletário. Por outro lado, também há
muitas pessoas de renda modesta, que recebem baixos salários e que, mesmo
assim, são bons cidadãos e não se
enquadrando na categoria social dos proletários.
O proletário não é idêntico ao “trabalhador” – de fato, uma das
características do proletário é não trabalhar voluntariamente. O proletário não
é idêntico ao “recebedor de auxílio social”, ainda que a vasta maioria dos
proletários esteja na lista dos beneficiários deste auxílio. Logicamente, entre
aqueles que recebem bolsas e auxílios locais, estaduais e federais, encontramos
vários idosos, enfermos, ou pessoas afligidas por algum outro mal, que, contudo,
não são tão desventurados a ponto de compartilhar da mentalidade e da
moralidade proletária. (...)
Cada vez mais a, a condição de vida proletária se expande até
mesmo para remotos distritos rurais. (..) Por lá, a taxa de crimes,
especialmente a venda de drogas, a violência contra as mulheres, os homicídios
e os latrocínios crescem a cada ano devido a presença de estratos já
significativos de proletários nestas cidades, uma massa desenraizada de pessoas, originada
de deslocamentos populacionais sucessivos, que perdeu a esperança de melhora,
as convicções morais, os hábitos de trabalho, o senso de responsabilidade
pessoal, a curiosidade intelectual, a participação em uma família saudável, a
propriedade, a participação ativa nos assuntos públicos, nas associações
religiosas e a consciência de fins e objetivos da existência humana.
A maioria vive dia após dia, sem refletir. Em tempos de declínio
na produção industrial e crise econômica, quase sem dinheiro, com pouco trabalho
desqualificado disponível e, invariavelmente, numa confusão social e moral. O
divórcio, o abandono de esposas e de crianças e o crime endêmico tornam-se mais
comuns, assim como o surgimento de pseudofamílias monoparentais, fazendo com
que estados democráticos controlados por uma casta política de socialistas,
como o Brasil, ativem programas assistenciais extremamente dispendiosos para
atender suas demandas.
Nosso panorama de políticas públicas é pelo assistencialismo,
via benefícios governamentais em grande escala. Ao mesmo tempo, o tecido dos
costumes e o sistema educacional públicos se degradam pela ideologização
esquerdista e permissiva. As esquinas das grandes cidades são dominadas por gangues
de jovens sem futuro, entendiados e ociosos, que adotam como exemplos paternos
o dono de bordel, o extorsionário e o traficante de drogas. Se pensarmos nos
estados totalitários, constatamos que
estes atacaram o problema da desagregação social que está na origem da ascensão
do proletariado, com violência revolucionária interna ilimitada, guerras,
reformas coletivistas desastrosas e deslocamentos populacionais forçados,
gerando miséria generalizada, fome e instituindo o domínio do cotidiano da
sociedade por gangues de criminosos...
Cuba e Coréia do Norte, onde dinastias comunistas se perpetuam
no poder e os níveis de pobreza e ignorância são aterradores, são os países que
ainda hoje representam a assunção ao poder da mentalidade proletária; e a
Venezuela é o exemplo mais recente do que a proletarização da política, com a
correlata assunção de tiranos demagogos ao poder, é capaz de acarretar para uma
nação.
No Brasil, (o uso de drogas é alarmante) e pelo vigor com que são
apregoadas e recepcionadas as doutrinas de tolerância às drogas, (os
desempregados e os que estão na fronteira do desemprego), certamente, (acabam
rompendo) com todos os padrões morais.Em busca alucinógenos ou a estupefação de
bebidas muito fortes porque não tem mais nenhum fim ou objetivo na vida. (...) O vício em narcóticos, convém não esquecer,
faz de pessoas com chances de sucesso no trabalho e no estudo, proletários
vazios. E quando quase um terço da mão-de-obra industrial está viciada desta
forma, por quanto tempo uma sociedade urbana, como nossas cidades, pode se
manter coesa? O que dizer, (...) do gosto vulgar e pornográfico, que a
indústria de massa explora, transformando os proletários em consumidores de uma
cultura degradada?
É por isso que a contribuição dos proletários à vida pública e
aos bons costumes civilizatórios é apenas destrutiva, (...) Em países como o
nosso, dominados por uma inteligentsia revolucionária, que estimula, usa e
financia a cultura proletária para fins ideológicos, é de se esperar que não
venhamos a sair da situação dramática em que estamos, ao menos tão cedo.
Somente a ação política destinada a recuperar a alta cultura, que foi banida da
escola e da universidade, pode alterar este quadro.
DIA 12 DE ABRIL, NEM FOICE NEM MARTELO, BRASIL VERDE E AMARELO!
FORA PT! FORA COMUNISTAS! ESTADO DEMOCRATICO DE DIREITO, NACIONALISMO,
SOBERANIA.
(Resumo de artigo do professor-doutor Luis Milman.)
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