domingo, 10 de maio de 2009

EDUCAÇÃO PARA USAR DROGAS

Por Arlindo Montenegro

O jovem ministro do Meio Ambiente, liderou a passeata pelas ruas de Ipanema, no Rio, em defesa da descriminalização da maconha. Protegidos por dezenas de policiais, os passeantes gritavam: “Ei, da polícia! Maconha é delícia!”. O trânsito estava fechado e o Ministro Minc, feliz, risonho no meio da moçada, discursou:

“O usuário da maconha não pode ser tratado como criminoso... a proibição gera a violência dos traficantes que aterrorizam as comunidades... a lei despenalizou, vamos avançar para descriminalizar.” Entendeu bem? A violência dos traficantes que aterrorizam as “comunidades” deve-se à lei. Fantástico! Os comunistas estão no poder há dezenas de anos, mandam os poderes judiciário e legislativo e ainda não mudaram essa lei?!

Se não mudaram, ainda vale a Lei 6368, de 21/10/76, que trata do incentivo ao crime: “Instigar e induzir, são duas formas semelhantes de levar psicologicamente alguém à prática de um ato”. Mas esta é uma lei da “ditadura”! Agora na “democracia” do PT, permite-se aos militantes e Ministros marchar à margem da Lei. O mesmo ato foi proibido em mais de 200 municípios.

O sr. FHC, perdeu uma eleição para Jânio Quadros porque declarou que havia puxado um fuminho e que era ateu. Hoje defende a liberação da canabis nos foros internacionais. Há algum tempo o próprio Ministro da Justiça foi aplaudido por maconheiros do mundo inteiro no Pará. É preciso um ministro marchante sair à rua para dizer o que o governo que tudo pode, quer?

As drogas têm livre trânsito, não obstante as operações da Polícia Federal, cócegas neste comércio trilionário. Será apenas agitação e propaganda?... Ou será porque o doctor Unguer declarou que o Brasil tem de ser um país rebelde? Vai saber!!! O governo pode baixar o decreto já! O Meio Ambiente livre do cigarro, vai ficar cor de rosa orgástico com maconha, crack e cocaína, êxtase, merla e os cambáu. Um “barato” que sai muito cara para a nação.

É política do PT liberar drogas. O Ministério da Educação já editou uma cartilha ensinando como fumar maconha e engolir uma dose de vodka pra esconder o fedor, aconselhando a não fazer as trilhas de “pó” com cédulas ou cartões de crédito, etc. Ensinam, induzem a universalização do vício. Segundo Mena Barreto, é o mesmo que criar doentes mentais: “Se a ciência médica nos ensina que o viciado ou dependente é um doente mental, sua absolvição traz implícito o reconhecimento de um estado perigoso...”

Na opinião do sociólogo e jornalista José Maria, “a universidade brasileira, na ânsia de criar um novo mundo, especializou-se em destruir o existente.” É o que faz o crime organizado da esquerda no poder, desde que os militares lhes passaram de mão beijada a administração do Estado.

Quem quiser um bom exemplo é só pegar a Cartilha do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, elaborada na UFP e referendada pelo Ministério da Saúde, disponível na internet e dirigida “ao público em geral, principalmente a estudantes a partir dos 12 anos de idade".

Na cartilha que ensina as crianças a proteger-se na atividade sexual pode-se ler: "Se alguém achar que palavras complicadas, de origem grega ou latina, tornam a coisa mais séria ou científica (o que é uma grande besteira!), a seguir estão algumas palavras sinônimas". Seguem-se as designações mais vulgares da genitália. Como nos livros do Jorge Amado e nos banheiros públicos. De quebra, insere-se a ironia com a ciência e o saber, “uma grande besteira”.

A cartilha das drogas segue o mesmo caminho ensinando às crianças a gíria dos usuários de drogas e traficantes, fazendo analogias assim: "Além desse 'prazer' indescritível, que muitos comparam a um orgasmo, o crack e merla provocam também um estado de excitação, hiperatividade, insônia, perda de sensação do cansaço, falta de apetite."

Como recomendação às desinformadas crianças brasileiras, lê-se: "Algumas farmácias desonestas, vendem essas substâncias por baixo do pano". E destaca-se a “moda” entre ingleses e norte-americanos: "Nos Estados Unidos, a metanfetamina tem sido muito consumida na forma fumada em cachimbos, recebendo o nome de 'Ice' (gelo).” “O 'êxtase', tem sido uma das drogas com MAIOR ACEITAÇÃO...”

“A educação que se pratica hoje no Brasil está levando à morte a nossa sociedade. O pai que entrega seu filho para a escola pública não sabe que o está matriculando na escola do crime e que só o acaso poderá salvá-lo.” Não sei de onde copiei a citação acima. Mas certamente de alguém que sabe que vivemos sob o tacão do governo do crime organizado.

A Polícia? Está amordaçada como os militares. O programa de TV “Assembléia Legislativa em Debate”, de 26 de Janeiro de 2009, reuniu o apresentador Mauro Frysman mais 4 ilustres: o Deputado Simão Pedro, do PT, um tal de Ivan Seixas, um Procurador da Justiça Federal, Marlon Weichert e o Presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abraão.

Os entrevistados louvaram seus heróis, todos os que pegaram em armas e aterrorizaram o Brasil durante anos. Disseram que lutavam contra a ditadura dos torturadores que ainda estavam impunes... Em dado momento, o Procurador da Justiça declarou: “... o Brasil vive o fenômeno, primeiro, do privilégio da violência, basta ver que as polícias do Rio e de São Paulo praticam o extermínio sob a fachada de que são autos de resistência.”

Nem as autoridades policiais dos dois Estados, nem seus Secretários de Segurança, nem seus Governadores, disseram nada. Quem cala consente? Ou as polícias estão marginalizadas pelo Estado que privilegia os humanos traficantes?

Se o Procurador Federal participante daquele programa está informado da violência praticada pelas polícias do Rio e São Paulo, por que não instaurou o inquérito policial civil ou criminal para apurar os fatos? Será que está prevaricando também?

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