Por Arlindo Montenegro
Lula, Dilma, Serra, Aldo e Dirceu, Aécio e Ciro Gomes, sindicalistas, guerrilheiros, terroristas e seguidores políticos assimilados, pensam do mesmo jeito, compactuam do mesmo modo contra o estado democrático de direito e desejam o “Estado Forte”, muito mais forte que aquele dos militares que pensaram ter preparado a nação para construir instituições democráticas e soberanas.
A cambada quer um estado tão forte como a China! É o estado ideal dos stalinistas, interferindo no pensamento, mudando as crenças, ridicularizando os valores tradicionais da patria e da família. O autoritarismo centralizado na figura de um Mané, que personifica uma espécie de Deus ou pai autoritário.
Lembro bem da euforia nos seminários que reuniam "lideres", administradores, "donos" de empresas brasileiras para aprender como desenvolver-se e progredir com exemplos do Japão. A biografia de Akio Morita, as "Ondas" do casal Toffler, J.K. Galbraith, tiveram várias edições esgotadas.
Foi quando a Coréia e os chamados "Tigres Asiáticos", com pesados investimentos em educação, começaram a aparecer no cenário da economia mundial como "milagres". Ato seguinte, após a queda do muro de Berlim e desmembramento da União Soviética, os países que formavam o bloco comunista, cuja produção e concentração de renda se revelou um redundante fracasso, transitaram para a adoção de mecanismos do mercado capitalista.
Os aprendizados para conduzir homens na linha de produção e nos escritórios, esbarraram na indigência cultural e nos temores de mudança. Era muito difícil convencer os “patrões”, sempre agoniados e premidos no ambiente incerto de relações trabalhistas, no trato com a burocracia governamental corrupta, nas responsabilidades com os encargos, impostos, taxas que esgotavam qualquer possibilidade de reserva de capital.
Acabavam recorrendo a créditos bancários, pior ainda! Caixa dois com sonegação de impostos foi o caminho encontrado por muitos. Com aumento da agressividade sindical, veio a "terceirização". Dentro das empresas os treinamentos “atitudinais”, liderança para “chefetes” obtusos da linha de produção que pouco ou nada mudavam: estava ausente a consciência responsável por objetivos pátrios compreensíveis, compartilhados.
O fato é que os empresários não encontraram a liberdade de ação para o pleno desenvolvimento. O Estado burocrático e dispendioso, os acertos por fora e propinas sangravam as empresas, elevando os custos e aumentando os riscos de investimento. Os exemplos de fora, não valiam para o Brasil, onde os governantes e profissionais da política sempre jogaram no papel de sócios compulsórios de qualquer empreendimento.
Os juros bancários, as leis de remessa de lucros para as matrizes estrangeiras de multinacionais, sangravam mais e comprometiam a economia. Mas havia o FMI, o BID e outras instituições que, utilizando os lucros feitos aqui, emprestavam de volta, como médicos da economia global fornecendo oxigênio para manter o morimbundo vivo, sob controle, assistido, tutelado.
O distanciamento entre o poder público e a nação, a cultura do "salve-se quem puder" e de "levar vantagem" agiam contra a instituição de uma política para o bem comum, que norteasse as ações complementares entre estado, empresas e trabalhadores para a liberdade e independência soberana. A instabilidade anulava a fé e confiança, a certeza e autoconfiança. Era quase impossível definir metas e objetivos claros, tanto para indivíduos quanto para empresas.
Em 30 anos, a China depois de Mao, com a direção do partido único e férrea política de cópia dos produtos consumidos no ocidente, abriu-se para o relacionamento capitalista, invadiu todos os mercados e permitiu que, um quinto de sua população conhecesse relativa liberdade para almejar à propriedade privada, lucro, consumo, como um favor do estado.
Hoje, cerca de 350 milhões de chineses, mais que a população dos EUA, mobilizam o consumo interno da potência capimunista que avançou rigorosamente nos mercados de consumo mundial, dobrando seu poderio financeiro a cada 5 anos, infestando lojas com produtos de 1.99, eletrônicos, sapatos, roupas e mais, tudo produzido a preços de mercado sem concorrência.
Uma atração para as empresas do ocidente! Na China não havia liberdade para greves e as relações trabalhistas seguiam modelo feudal, propício para a realização de lucros superiores. É este o modelo que “nossos governantes” sonham em cores vibrantes para o Brasil.
Como a China precisa do minério brasileiro, do petróleo e da soja, valem todas as associações e cópias, para transformar o Brasil em colônia, com as bençãos de dona Dilma, assessorada pelo seu Dirceu e toda a militância do PT, PC do B, Psol, PSB, etc. Estamos prestes a copiar as instituições chinesas? Qualuqê!
Nossos investimentos em educação e tecnologia são merreca. Vamos continuar campeões de carga tributária, campeões de juros bancários, campeões de homicídios, balas perdidas, crianças prostituídas... e os “nossos representantes” vão continuar negociando interesses pessoais com o bando executivo, sem ao menos perceber que passarão para a história como coveiros da nação. Para os “estoriadores” serão “heróis”... da terra arrasada.
O Brasil vai dar a volta por cima? Com os “nossos representantes eleitos pelo povo”? Ai, meu Deus! Eles não querem, eles não estão interessados em mudar as instituições, eles não podem fazer nada fora da cartilha de quem os paga e monitora: o Foro de São Paulo, o Diálogo Interamericano, os 20 de Davos, todos filhos amados, obedientes e nutridos pelo Clube Bilderberg.
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