Tomo emprestada a
citação do jornalista Vitor Vieira sobre futebol em sua página Vide Versus: "na
era Pelé, os jogadores tinham
hombridade, coisa desconhecida para jogadores da atualidade." Mais que nos
jogadores nos dias atuais, está faltando hombridade para outros "times"
nos quais os brasileiros confiam, torcendo para que sua atuação, senso
patriótico e consciência de nacionalidade, nos leve à vitória no jogo contra o
time dos internacionalistas vermelhos.
Nos últimos 20 anos
alguns jornalistas perderam empregos, outros foram obrigados a calar a boca.
Existem os que se auto-exilaram ou trocaram de profissão. Centenas de blogs
denunciam os passos da marcha dos vermelhos controlando o Estado gigantesco e
infectando a mente nacional. Tais blogs e algumas comportadas reportagens
receberam manifestações de militares de alta patente, maioria da reserva. Livros
foram escritos, como o mais recente "Assassinato de Reputação", com
denúncias de extrema gravidade.
Hoje o homem que
aparece como portador da consciência nacional e defesa dos interesses pátrios é
um Juiz, quase isolado entre os pares, revelando com a ajuda de alguns
policiais federais, que ainda existe hombridade nesta nação. A cada dia soma-se
a revelação de mais um canal de apropriação indébita e outros crimes praticados
por políticos e empresários a serviço do PT e seus aliados, para o
enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro público e de outras origens ainda
não reveladas.
Tudo quanto assistimos
indignados, o cinismo dos governantes, a crueldade e desprezo dos marxistas
pela nação, a distorção de conceitos e valores que ainda impedem seu projeto de poder, esbarra numa pergunta
cuja resposta parece atemorizar aos
políticos e aos militares no comando de unidades do Exército, Marinha e
Aeronáutica. Vem cá! Eles estão calados, mas sabiam e corroboravam. No mínimo
acompanhavam a proliferação de decretos que remendavam a Constituição,
privilegiando o populismo, o coletivismo marxista.
Um ou outro dos
estrelados da ativa tocou vagamente num ou noutro fato isolado, daqueles que
indicavam a tendência do governo "de esquerda". Mas todos calaram e
ignoraram a origem da nova "esquerda" agrupada no PT e partidos
congêneres. Para falar de esquerda, tem de haver uma direita. Se não, temos a
ditadura de um só partido. E isto eles fizeram comprando a consciência dos
Macunaímas (heróis sem caráter) atuantes no Congresso.
Uns poucos
congressistas tentaram alguma coisa. Mas suas vozes foram abafadas. Diferente
do poder blindado dos políticos que não se cansam de repetir "eu não
sabia" a cada escândalo, pressupõe-se que as FFAA sabiam e muito, sendo
informadas através das análises dos seus serviços de inteligência. Certamente
contribuíram para a informação da ABIN que desde 1999 alimenta o Gabinete de
Segurança Institucional, organismo civil em linha direta com a Presidência da
República.
Afastaram os
militares das decisões políticas em 1996. Em 1999 extinguiram a Casa Militar
instituindo o GSI. As mutações eram advertências de que para o governo dos
comunistas as FFAA eram forças "non gratas" no núcleo do poder. Eles
sabiam sobre o Foro de São Paulo.
A imprensa sabia das atividades e
relacionamentos do Foro com a CNBB, Teologia da Libertação, intenção declarada
de transferir para a América Latina a estrutura da governo da velha União
Soviética, desbaratada com a queda do Muro de Berlim. Todos sabiam do caráter
da entidade internacionalista fundada por Luiz, Fidel e PCs da América Latina.
Os militares mais
graduados sabiam. A Escola Superior de Guerra sabia. Os políticos sabiam. A
imprensa sabia. Mas todos foram levados pelo canto das sereias do PT, com
assessoria de FHC, com apoio, propaganda e dinheiro externo, a calar. Aqui
temos uma grande diferença do ambiente da segunda metade do século passado,
quando os jornais eram independentes, não sofriam a censura que sofrem agora e
discutiam abertamente todos os assuntos de interesse nacional. A hombridade
caracterizava alguns jornalistas, lúcidos, capazes, destemidos.
Entre os políticos atuavam
muitas pessoas de alto nível intelectual, de formação e princípios sólidos. Se uma lei como esta PEC
171, (redução da maioridade penal), que
se arrasta desde 1993, estivesse na ordem do dia naquele tempo, seria seria discutida com prioridade, em defesa da segurança dos cidadãos e aprovada. Se uma
PEC 51 (acabar com as polícias militares retirando o poder de segurança pública
dos Estados e mais um monte de barbaridades em linguagem esotérica) seria discutida
com prioridade, em defesa da segurança dos cidadãos e imediatamente repudiada.
No ambiente mundial
da guerra fria, a opção de comunizar o país foi imediatamente rechaçada pela
hombridade de um Exército que defendia a nação. A iniciativa, a hombridade de
alguns militares do primeiro escalão, prevaleceu sobre as dúvidas e as três amas
assumiram o comando do barco da à deriva. Hoje o povo sai às ruas aos milhões...
E os militares ficam em seus postos de comando caladinhos, enquanto a nação jaz
na uti da pobreza, do desemprego, do ridículo diante do mundo.
Entretanto, a nação,
"o Brasil espera que cada um cumpra com o seu dever": extrair do
organismo pátrio a tênia comunista que suga com voracidade a força e vitalidade
de todos os brasileiros, para alimentar os coletivos do internacionalismo que
negam a própria nacionalidade, trocando as cores da bandeira pelo vermelho do
sangue que há muito derramam com suas ações mortíferas.
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