sexta-feira, 27 de março de 2015

HOMBRIDADE E DEVER


Tomo emprestada a citação do jornalista Vitor Vieira sobre futebol em sua página Vide Versus: "na era Pelé, os jogadores tinham hombridade, coisa desconhecida para jogadores da atualidade." Mais que nos jogadores nos dias atuais, está faltando hombridade para outros "times" nos quais os brasileiros confiam, torcendo para que sua atuação, senso patriótico e consciência de nacionalidade, nos leve à vitória no jogo contra o time dos internacionalistas vermelhos.

Nos últimos 20 anos alguns jornalistas perderam empregos, outros foram obrigados a calar a boca. Existem os que se auto-exilaram ou trocaram de profissão. Centenas de blogs denunciam os passos da marcha dos vermelhos controlando o Estado gigantesco e infectando a mente nacional. Tais blogs e algumas comportadas reportagens receberam manifestações de militares de alta patente, maioria da reserva. Livros foram escritos, como o mais recente "Assassinato de Reputação", com denúncias de extrema gravidade.

Hoje o homem que aparece como portador da consciência nacional e defesa dos interesses pátrios é um Juiz, quase isolado entre os pares, revelando com a ajuda de alguns policiais federais, que ainda existe hombridade nesta nação. A cada dia soma-se a revelação de mais um canal de apropriação indébita e outros crimes praticados por políticos e empresários a serviço do PT e seus aliados, para o enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro público e de outras origens ainda não reveladas.

Tudo quanto assistimos indignados, o cinismo dos governantes, a crueldade e desprezo dos marxistas pela nação, a distorção de conceitos e valores que ainda impedem  seu projeto de poder, esbarra numa pergunta cuja resposta parece atemorizar  aos políticos e aos militares no comando de unidades do Exército, Marinha e Aeronáutica. Vem cá! Eles estão calados, mas sabiam e corroboravam. No mínimo acompanhavam a proliferação de decretos que remendavam a Constituição, privilegiando o populismo, o coletivismo marxista.

Um ou outro dos estrelados da ativa tocou vagamente num ou noutro fato isolado, daqueles que indicavam a tendência do governo "de esquerda". Mas todos calaram e ignoraram a origem da nova "esquerda" agrupada no PT e partidos congêneres. Para falar de esquerda, tem de haver uma direita. Se não, temos a ditadura de um só partido. E isto eles fizeram comprando a consciência dos Macunaímas (heróis sem caráter) atuantes no Congresso. 

Uns poucos congressistas tentaram alguma coisa. Mas suas vozes foram abafadas. Diferente do poder blindado dos políticos que não se cansam de repetir "eu não sabia" a cada escândalo, pressupõe-se que as FFAA sabiam e muito, sendo informadas através das análises dos seus serviços de inteligência. Certamente contribuíram para a informação da ABIN que desde 1999 alimenta o Gabinete de Segurança Institucional, organismo civil em linha direta com a Presidência da República.

Afastaram os militares das decisões políticas em 1996. Em 1999 extinguiram a Casa Militar instituindo o GSI. As mutações eram advertências de que para o governo dos comunistas as FFAA eram forças "non gratas" no núcleo do poder. Eles sabiam sobre o Foro de São Paulo. 

A imprensa sabia das atividades e relacionamentos do Foro com a CNBB, Teologia da Libertação, intenção declarada de transferir para a América Latina a estrutura da governo da velha União Soviética, desbaratada com a queda do Muro de Berlim. Todos sabiam do caráter da entidade internacionalista fundada por Luiz, Fidel e PCs da América Latina.

Os militares mais graduados sabiam. A Escola Superior de Guerra sabia. Os políticos sabiam. A imprensa sabia. Mas todos foram levados pelo canto das sereias do PT, com assessoria de FHC, com apoio, propaganda e dinheiro externo, a calar. Aqui temos uma grande diferença do ambiente da segunda metade do século passado, quando os jornais eram independentes, não sofriam a censura que sofrem agora e discutiam abertamente todos os assuntos de interesse nacional. A hombridade caracterizava alguns jornalistas, lúcidos, capazes, destemidos.

Entre os políticos atuavam muitas pessoas de alto nível intelectual, de formação e  princípios sólidos. Se uma lei como esta PEC 171, (redução da maioridade penal),  que se arrasta desde 1993, estivesse na ordem do dia naquele tempo, seria seria discutida com prioridade, em defesa da segurança dos cidadãos e aprovada. Se uma PEC 51 (acabar com as polícias militares retirando o poder de segurança pública dos Estados e mais um monte de barbaridades em linguagem esotérica) seria discutida com prioridade, em defesa da segurança dos cidadãos e imediatamente repudiada.

No ambiente mundial da guerra fria, a opção de comunizar o país foi imediatamente rechaçada pela hombridade de um Exército que defendia a nação. A iniciativa, a hombridade de alguns militares do primeiro escalão, prevaleceu sobre as dúvidas e as três amas assumiram o comando do barco da à deriva. Hoje o povo sai às ruas aos milhões... E os militares ficam em seus postos de comando caladinhos, enquanto a nação jaz na uti da pobreza, do desemprego, do ridículo diante do mundo.


Entretanto, a nação, "o Brasil espera que cada um cumpra com o seu dever": extrair do organismo pátrio a tênia comunista que suga com voracidade a força e vitalidade de todos os brasileiros, para alimentar os coletivos do internacionalismo que negam a própria nacionalidade, trocando as cores da bandeira pelo vermelho do sangue que há muito derramam com suas ações mortíferas.

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