quinta-feira, 9 de outubro de 2014

SE PREPAREM-SE!

Conduzindo um carrinho pelas estradas vicinais do interior, o ente urbano entrou num atoleiro. Um caipira observando a cena comentou:

- Iche! Se atolou-se feio!
- O certo é dizer atolou-se.- Disse o ente urbano.
- Se atolou-se... Não ta vendo? Foi as roda da frente e as de trás. Se atolou-se...

"Se preparem-se" porque o Brasil esta atolado com as rodas da frente e as de trás. De um lado a economia e de outro lado os movimentos sociais, legais ou ilegais, ongs estrangeiras e até o crime organizado nas periferias e favelas, todos reconhecidos pelo decreto presidencial vigente.

A Igreja católica está dividida. A turma da Teologia da libertação vai reunir-se durante 3 dias com o Francisco de Roma (ou da Argentina?) e olha a pauta: "Francisco considera o capitalismo intrinsecamente injusto: “Enquanto não se eliminar a exclusão e a desigualdade dentro da sociedade e entre os vários povos será impossível erradicar a violência. Isto não acontece apenas porque a desigualdade social provoca a reação violenta de quantos são excluídos do sistema, mas porque o sistema social e econômico é injusto na sua raiz.”

"Líderes de movimentos populares de vários países terão encontro com o papa Francisco nos próximos dias 27, 28 e 29 de outubro, em Roma. Do Brasil estarão presentes João Pedro Stédile, pelo MST e Via Campesina, e representantes da Central de Movimentos Populares, Levante Popular da Juventude, Coordenação Nacional de Entidades Negras,  Central Única dos Trabalhadores, Movimento de Mulheres Camponesas e um indígena do povo Terena." O frei Beto também vai e disse que "muitagente no Brasil será orientada pelo esquerdismo católico a sufragar a atual presidente em 26 de outubro".

Segundo o ministro Gilberto Carvalho, “o MST é um movimento legítimo” (ESP. 26/2/2014).  Grego Stoso, publicou em 27/2/2014 na Internet:

"Em 19 de abril de 2006, com a presença de Hugo Chávez e do governador Roberto Requião, a Via Campesina promoveu, em Curitiba, um encontro internacional que consolidou a chamada “agenda verde” como parte do programa insurrecional que a “internacional dos sem-terras” está encabeçando em todo o continente. Além de Chávez e Requião, também assinaram o documento: Adolfo Perez Esquivel, Eduardo Galeano, Noam Chomsky, Leonardo Boff, Pedro Casaldáliga, João Pedro Stédile e outras figuras."

João Pedro Stedile declarou ao reporter do IG São Paulo, que "a reforma agrária clássica, baseada em invasões, acampamentos e distribuição de terras, está ultrapassada e é preciso disputar as cidades."

A nova fase do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é mais urbana e traz mudanças nas táticas e no espaço onde se dará a luta pela terra nos próximos anos... Stédile disse: “Se na periferia de São Paulo for preciso hortigranjeiros mais baratos, então vamos fazer desapropriações, inclusive no perímetro urbano, e entregar um ou dois hectares para as pessoas produzirem alimentos.”


Vem chumbo grosso por aí... Se preparem-se!

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