Por Arlindo Montenegro
É cada dia mais importante identificar fontes de informação honestas e independentes. A mídia que invade cada espaço das nossas vidas descarrega um tsunami de informações aterrorizantes. É notável a semelhança entre as pautas dos veículos formadores de opinião pública, no mundo inteiro. Mesmo assunto, diferentes versões.
Política, economia, notícias, tudo quanto é repetido pela grande mídia, é manipulado mesmas fontes, todas de propriedade de grandes corporações e dirigidas por agentes da elite globalitária e seu complexo industrial militar, com assessoria direta de acadêmicos, serviços de inteligência e Fundações.
Três agências aparecem todos os dias em nossos jornais, radios, televisões: New York Times, CNN e Whasington Post. Todas estão relacionadas com indústrias Farmacêuticas, Financeiras, Xerox, IBM, Ford, Phillip Morris, Fundação Rockfeller, Fundação McArthur, CFR, FMI... e muito mais, que indicam os membros dos conselhos de administração das empresas que alimentam o mundo com notícias.
Notícias manipuladas para homogenizar a opinião pública sobre assuntos de interesse mundial. A imprensa "imparcial"!! A serviço da Coca Cola, Johnson & Johnson, Rand , GM e até de Universidades cujos Presidentes do Conselho são também ligados ao Federal Reserve.
E o governo? Para maquiar, distorcer, esconder as facaltruas governamentais, utilizam-se jornalistas simpáticos, bem pagos como consultores ou assessores de alguma instituição governamental, ou agentes infiltrados, como aconteceu no Wattergate, quando se revelou que 400 jornalistas trabalhavam para a CIA. E os jornalistas também se alimentam da citação de " analistas militares", que defendem as políticas do governo.
As mídias alternativas, frequentemete são financiadas por Ongs, mantidas por Fundações "filantrópicas", com a mesma finalidade, como disse George Bundy, quando presidente da Fundação Ford: "Tudo o que a Fundação faz é tornar o mundo seguro para o capitalismo." Estava dizendo que isto era feito, induzindo cobertura jornalística, orientando a interpretação e a análise crítica.
Esta mesma estrutura de pesos pesados, exporta e determina a pauta de jornais e programação de televisão. É a fonte dos seriados policiais e de costumes que popularizam o sexo, drogas e violência. E programas para dementes como o big brother. E tudo é copiado para o exercício das "relações sociais"...
Os assuntos tabu são tratados com um sumiço ou umas balas na cara, como fizeram recentemente com o advogado blogueiro do Rio de Janeiro, que denunciava uma linha de conduta que o mesmo ministro da Justiça reconheceu recentemente: a associação de governantes com os narcotraficantes. Pior ainda quando as ferramentas de manutenção da indigência mental são controladas por psicopatas.
Salvo raros momentos de exceção, os governantes têm condenado este país ao atraso, em decorrência de seus equívocos hegemônicos ou ideológicos, sempre na dependência de modelos importados e extemporâneos. A indigência de idéias e a pobreza da escola, mantém o campo aberto para as aventuras personalistas e amorais.
O país se desenvolve lentamente, conforme admite mais investidores estrangeiros, promovendo fusões e venda de empresas que não vão subsistir à competição dos gigantes internacionais, que acorrem com mala e cuia para garantir os ganhos de bilhões em dividendos, lucros, juros no domínio da agroindústria, mineração, metalurgia, infra estrutura, sem transferência de tecnologia, sem restrições ambientais.
Tudo isto assegura o tal "pibão" que assegura o pagamento da dívida pública e reservas para que os investidores remetam seus lucros em moeda forte para a matriz. Estes governos fornecem proteção política sem precedentes para os estrangeiros. Mas quando se trata das garantias e direitos da propriedade privada dos nacionais, no campo ou na cidade, o papo é outro.
Após o domínio econômico, virá o domínio político totalitário do governo mundial, cujo projeto caminha a passos largos. Carecemos fundamentar nossas escolhas e decisões em valores e princípios, em vez de obedecer normas internacionais e doutrinação ideológica. Assim poderemos contribuir para mudar o jogo do poder.
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