sexta-feira, 18 de março de 2011

MESMO TEMPO, MESMO ESPAÇO

Por Arlindo Montenegro

À primeira vista parece que os tempos mudaram, que as idéias e ideais dos filósofos da Grecia, foram engolidas pelos novos tempos. Parece que a juventude de hoje é mais rebelde e despreza o valores universais. Parece que os ideais e a utopia marxista posicionada no governo, contaminou toda a nação.

Mas numa pesquisa de corte feita com 300 jovens do Rio de Janeiro há poucos anos, indica que a coisa é outra. O tempo parece uma plataforma no espaço, isto é estamos na mesma terra, no mesmo espaço do universo, convivendo com os mesmos conflitos, menos pela escolha das famílias, menos pela escolha dos jovens que pela "opinião pública" que nos sufoca com a massa de propaganda que impede o pensamento.

No momento de reflexão, no entanto, surge a crença em Deus declarada por 96% ao contrário do que desejariam os comunistas que utilizam as crenças religiosas apenas para obter votos. O respeito à vida e valores familiares se afirmam quando 83% declara o desejo de constituir família e 95% declara ser contra o aborto, mesmo em condições específicas e legais.

O mundo - mesmo depois da desmoralização do sistema de produção dos estados socialistas,q ue só se mantiveram por 70 anos no poder (exceção de Cuba onde a miséria impera e da China que adotou o sistema de produção capitalista), todos com a sequela de genocídios, execuções sumárias, campos de concentração, experiências genéticas com seres humanos – o mundo continua refém dos mesmos discursos de ativistas em defesa daquelas formas de estado.

O mundo das ditaduras e tiranias, o mundo dos feudos oligárquicos, o mundo da guerras, o mundo das disensões entre religiões e entre religiosos de uma mesma denominação, que num momento parecia encaminhar-se para uma convivência respeitosa continua assistindo a mesma insensatez desatinada, mantida pelos governantes, mantida por controladores que se apossaram de todos os recursos e propõem a solução da escravatura universal.

A juventude parece estar afastada deste conflito nuclear do poder. Parece desconhecer o significado de tanta informação disponível, desencontrada, fornecida às toneladas pelos meios informatizados e pela mídia que atende ao discurso dos governantes. Estes por sua vez criam um ambiente de isolamento dos opositores, levando-os à cadeia ou à morte, para evitar o confronto de ideias evolutivas contra as idéias revolucionárias que conduzem à submissão e conformismo ignorante.

A CNBB dominada pelos marxistas lança uma campanha falando de gemidos e dores do parto da mãe terra, criticando o agronegócio, logo vem um padreco do sertão da Paraíba fazendo campanha para defesa dos sapos. São os hipócritas de batina. Bem diferentes de uns poucos religiosos que afirmam valores, defendem a ciência racional e formam jovens seminaristas para um apostolado sadio e respeitoso. É ainda existe isto. Do mesmo modo que sempre existiram os lobos vestidos em pele de cordeiro.

O amor aos sapos e sua defesa legal, revela o desprezo às pessoas da mesma raça humana, estes bichos cheios de nós pelas costas, manhosos, trambiqueiros, desconfiados, ferido pelos ataques sucessivos das feras da mesma espécie. Incapazes de assumir a posição de pé e conquistar o respeito pelo exemplo. Desprezando as pessoas, estão no limiar do desprezo à Pátria, desprezo à propriedade, desprezo à família e aplauso ao coletivismo que nos submete à nova ordem mundial do desejável novo governo, nem democrático, nem nazista, nem somente comunista: um híbrido não definido mas com ares de monstro diabólico.

A onda de desrespeito e desprezo à vida é orquestrada pelo mesmo organismo criado para estabelecer a paz e o respeito entre as nações: a ONU! E se espalha como fôgo no capim seco pelo mundo dos ricos e desenvolvidos tanto quanto no mundo dos ditos pobres em desenvolvimento.

Os primeiros ecos contrários, surgem exatamente de jovens, movidos por ideais e paixões. Outrora defendiam o bem comum, aquele mesmo bem comum descrito pelos filósofos gregos. Hoje buscam saídas para o labirinto em que todos estamos metidos, sem que esteja formulada, para a nossa nação em particular o modelo de recuperação da dignidade e auto estima, o orgulho nacional raptado pelos internacionalistas.

Vivemos no mesmo espaço, no mesmo tempo de viver e fazer, reagir aos ataques dos que nos querem transformar em robôs a serviço do estado.

Pesquisa referida: Generation Next, Global Research Poll, 2006.





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