Por Arlindo Montenegro
Pelo interior do Brasil, notadamente no interior nordeste e norte, florescem alguns projetos de agricultura familiar exemplares, todos em terras tituladas, cujos proprietários adotaram o cooperativismo, para transitar pelos corredores burocráticos. Alguns podem ser nominados como agrovilas, outros têm o núcleo em pequenas cidades, baseando a comercialização dos produtos para centros maiores.
Pelo interior do Brasil, notadamente no interior nordeste e norte, florescem alguns projetos de agricultura familiar exemplares, todos em terras tituladas, cujos proprietários adotaram o cooperativismo, para transitar pelos corredores burocráticos. Alguns podem ser nominados como agrovilas, outros têm o núcleo em pequenas cidades, baseando a comercialização dos produtos para centros maiores.
Muitos deram com os burros n'água, infiltrados por ativistas políticos e ongs, beneficiários daquelas doações do governo que ficam pelo caminho, sem prestação de contas e que a gente da roça nem sente o cheiro. Outros, recorrem a pequenos empréstimos bancários, religiosamente pagos, para obter um certificado orgânico, caro e pago a cada ano na renovação.
O código florestal, o Incra que tem 26 das 30 superintendências em mãos de militanates petistas e o Ibama, atrapalham seguindo as leis da ONU. Mesmo com a reforma agrária nas mãos do ministro Florence, ativista da facção do PT Democracia Socialista, os projetos florescem.
Enquanto o mundo passa por uma alta histórica nos preços das commodities agrícolas e a FAO vem emitindo alerta sucessivos para uma possível onda de fome no mundo, veja o que o Ibama faz com os produtores rurais do Mato Grosso:
O motorista de taxi recolhia um consultor do sul todas as manhãs, para levá-lo até a empresa onde desenvolvia um trabalho. Um dia perguntou:
-O senhor não quer comprar um sítio baratinho? Tem três alqueires de cajueiros, árvores frutíferas e um rancho com água que vem da serra. É num assentamento e o dono vende por 15 mil Reais.
-Mas, pelo que sei, terra de assentamento não pode ser vendida...
-Quem disse? Pode sim! Pra tudo tem jeito! Sabe aquela industrinha de castanha que fica depois da churrascaria? Pois, a área toda era de assentamento. O gringo foi comprando e formou a fazenda. Agora compram toda a produção dos assentados, mas pagam pouco demais.
-Só compram a castanha?
-É... o resto fica jogado pra os passarinhos, galinha... Ninguém tem dinheiro prá montar uma fabriquinha, fazer doce, suco... É muita exigência pra funcionar só durante a safra... Não comporta... Tudo que é assentado mora é na cidade, fazendo bico, que nem eu...
As leis que impõem os comportamentos "politicamente corretos", prestigiam o uso de sementes transgênicas, agrotóxicos e fertilizantes comercializados pelas transnacionais, as gigantes que dominam a agroindústria no mundo, prestigiadas pela FAO e que impõem o modelo da agricultura e agropecuária no Brasil.
Na Colombia, a guerrilha que controla a cocaína, obrigou milhões de agricultores de todo porte a abandonar as propriedades. O atual governo está devolvendo as terras, fornecendo títulos de propriedade, créditos, assistência técnica e educação.
É o oposto da política agrária como a de Cuba ou como se faz no Brasil, onde se facilita a atuação das corporações multinacionais, em detrimento das famílias que há gerações abastecem a mesa dos brasileiros e fomentam a exportação de alimentos produzidos em pequenas e grandes propriedades, todas ameaçadas por leis insanas e irracionais.
A previsão para uso de agrotóxicos no Brasil em 2011 supera a marca maior já registrada, de 1 milhão de toneladas. E isto acontece assim...acesse o link abaixo, ouça, reflita sobre a ação das multinacionais que infestam a lavoura com venenos, pelo menos 10 deles proibidos na Europa e EUA:
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