sexta-feira, 6 de maio de 2011

FORMAS SILENCIOSAS DE MATAR

Por Arlindo Montenegro

Há um tempo atrás o Ipea informou que dentro de 38 anos, nós somaremos nestas terras 34 milhões! Esperemos que os mais de 16 milhões de miseráveis, até lá, tenham sido reduzidos, mas pelo menos seremos um contingente maior para exigir dos nossos representantes um tratamento digno em troca da escravidão ao estado. É muito querer neste mundo de cabeça pra baixo!

Tudo isto se deve ao desvio cada vez maior de recursos para as atividades de segurança nacional de uma minoria de nações que disputam o poder total sobre a terra e seus recursos naturais. Como os gordos líderes desprezam a eternidade das soluções naturais, atravessam uma desculpa furada de soluções como o “controle da natalidade”, disseminando matanças desde os fetos, passando por todas as idades, até a velhice cada vez mais tocada para morrer nas filas do inss.

Estas políticas de redução local da natalidade, foram boladas no século passado por um gênio de Harvard que começou a carreira servindo à família Rockfeller. Por seus méritos mentais satânicos, chegou à integrar as agências de controle internacional da oligarquia que controla hoje os recursos do planeta, submetendo quase todos os governantes. O ilustre Henry Kissinger, secretário de estado de Nixon e influente entre as corporações americanas.

O contingente de velhos aqui aumenta, porque desde finais dos anos 80 e hoje muito mais, se aplica por aqui a política que Kissinger engendrou para barrar o crescimento populacional das nações que historicamente suprem o “mundo civilizado” de matérias primas e alimentos baratos. Ele mesmo controlou toda a produção de grãos dos EUA para vender à Rússia contra a vontade de congressistas americanos e na sombra da informação para o povo americano.

Os EUA que foram no passado modelo de democracia, liberdade e iniciativa individual, - movido pela fé cristã e fé nas leis de sua constituição e carta de princípios, - nas mãos de um grupo que agia secretamente, transformou-se em guarda pretoriana do mundo, levantando reações contrárias. Indefesas algumas nações buscaram soluções nos piores exemplos históricos de organização do estado e da economia: Rússia e China.

O controle da natalidade era necessário para que as nações denominadas “emergentes”, que nem o Brasil, uma das fontes de exploração colonialista, se mantivessem em nível populacional abaixo dos norte americanos. O memorando de Kissinger, datado dos anos 70 e aplicado entre nós, resultou na redução da fecundidade e esterelização de quase metade das mulheres brasileiras no fim dos anos 80: pílulas e diversos métodos anticoncepcionais estavam disseminados a todo vapor. Reduzida a fertilidade de quase a metade das mulheres, a velhice aumentou.

Os banqueiros sorriam e vendiam planos de aposentadoria e planos de saúde mais que banana na feira. O estado perdulário e desviador de recursos não já sentia dificuldades para pagar as aposentadorias. Foi pensando nisso que aumentaram a idade legal para aposentar-se. Sem saber éramos vitimados pelas políticas paridas pela mente psicopata do Sr. Kissinger, declarava solenemente aos jornais: “"If you control oil, you control nations. If you control food, you control people." – Se você controla o petróleo, controla as nações. Se você controla os alimentos, controla o povo.

O estrategista político de Rockfeller, de Nixon e do governo secreto que arrombou com a moral da nação norte americana, junto com seus pares ingleses, fez valer através da Onu, fundações “caridosas” e institutos, com ajuda de governos serviçais que visavam apenas as facilidades imediatas de ter empréstimos do FMI, a farsa de “redução da pobreza”, “alimentos para a paz”, “saúde da mulher” e outros sofismas utilizados para mascarar políticas elitistas.

Voltaremos ao assunto, com outras formas silenciosas de matar.


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