Por Arlindo Montenegro
Michel Chossudovsky é um judeu canadense, economista e professor da Universidade de Ottawa. A grande mídia dos EUA costuma associá-lo aos investigadores da história tidos como “teóricos da conspiração”. O professor Chossudovsky, circulou em altos escalões do poder econômico, por diversas agências da Onu e inúmeras Universidades, tendo seus livros traduzidos em mais de 20 idiomas, menos o português do Brasil.
Ronaldo Schlichting nos conta a história do Arrow, um caça a jato, o primeiro avião do mundo a voar em velocidade 2 vezes superior à do som (mach2), “fruto do gênio e do patriotismo dos canadenses”. Mas fevereiro de 1959, “o primeiro-ministro do Canadá decretou o cancelamento do projeto Arrow”. Forças ocultas?
As plantas do projeto, motores, protótipos, ferramentas, informações e patentes foram para o domínio da França, Inglaterra e EUA. Os franceses e ingleses fizeram um consórcio e construíram o primeiro avião supersônico de passageiros, o Concorde, um fracasso comercial. Os canadenses ficaram com o prejuízo sem saber por que.
A construção das naves espaciais, do acelerador de partículas gigantesco que funciona em solo europeu bem como muitas dos equipamentos da mais alta tecnologia nuclear, (e militar) ou o Concorde, não seria possível sem um metal raro, o nióbio, que resiste às mais altas temperaturas, tipo as geradas pelos “trens bala”.
98% das reservas mundiais de nióbio estão no Brasil. A maior companhia mineradora e exportadora de nióbio está em Araxá, MG. A CBMM, pertence ao Grupo Moreira Salles e à multinacional Molicorp. A CBMM exporta 95 do nióbio, que é cotado pela bolsa de metais de Londres, a 90 dólares o quilo.
Aqui temos a aliança das tais “esquerdas” socialistas, defensoras da nova ordem mundial, com interesses do topo do mundo capitalista. A CBMM financiou através de uma ong, os projetos da fome que não zerou e do Instituto Cidadania, presidido pelo ilustre ex-presidente, ex-metalúrgico, ex-sindicalista, ex-pobre, cuja submissão à canalha internacional, fez o Brasil perder mais de 6 bilhões de dólares anuais, somente com a exportação (quase secreta) do nióbio. E nada mudou.
No Estadão de 6 de Julho de 2005, o Marcos Valério, aquele do mensalão, revelou que agendou um encontro do Banco Rural com o José Dirceu, para tratar de exploração de uma mina de nióbio na Amazônia.(José Dirceu confirmou ter tratado "a questão do nióbio" com banqueiros mineiros... , no programa Roda Viva, da TV Cultura, no dia 24 de outubro de 2005).
No dia 17 de Julho do mesmo ano o jornalista Cláudio Humberto, havia grafado: “o nióbio é caixa preta... 100% do nióbio consumido no mundo é brasileiro, mas oficialmente exportamos só 40%... décadas de subfaturamento...” Negócios de alto nível...
É assim que os poderosos agem. Se alguém pergunta quem tacou dois aviões nas torres gêmeas no 11 de Setembro de 2001 lá em Nova Iorque, a imagem do barbudo Bin Laden vem à mente. Poucos sabem que há farta documentação da trama e cumplicidade da administração Bush e sua inteligência militar, criando um pretexto para invadir o Iraque, lançar a guerra contra o terrorismo, militarizar a justiça e revogar a democracia nos EUA.
É o que afirma Michel Chossudovsky, revelando as intimas ligações da família Bin Laden, associada em investimentos internacionais à família Bush. Tudo para facilitar a implantação da “nova ordem mundial”, contando com o terrorismo e a guerra de conquista subseqüente para alegria de Wall Street e do complexo militar industrial.
O 11 de setembro de 2001 foi o golpe para justificar a guerra sem fronteiras contra o “mito” do “inimigo externo”, sem o qual não haveria a guerra contra o terrorismo, nem se revogariam as liberdades civís. Chossudovsky, também refere a arma norte americana de mais alta tecnologia, baseada nos estudos de Nicola Tesla, o HAARP, capaz de provocar terremotos, maremotos, interferir na atmosfera... também dita “teoria da conspiração”.
Olhando o próprio umbigo, nossa mídia prima por comentar crimes e aberrações, justificando as manobras de submissão destes governantes que, aqui, como pelo mundo afora, abandonam as pessoas à própria sorte, cobrando cada dia mais impostos sobre o trabalho remunerado... a preço de nióbio, segundo as cotações dos controladores do mundo.
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