quarta-feira, 13 de abril de 2011

CARÊNCIAS NUTRICIONAIS

Por Arlindo Montenegro

Eu, você, todos nós carecemos de nutrição orgânica equilibrada. Disto depende a nossa saúde e bem estar. No início da vida os pais são responsáveis pela escolha e provisão dos alimentos, ajudar nos primeiros passos, primeiras palavras, primeiros ensaios na convivência com o grupo social.
Mais tarde, ensinam como escolher alimentos com propriedades essenciais para manter o corpo e o espírito em equilíbrio. Pouco a pouco aprendemos a fazer nossas próprias escolhas, como pessoas livres e responsáveis pelos próprios atos.
O que somos hoje e resultado dos alimentos orgânicos e espirituais que escolhemos ontem. Os alimentos que escolhemos absorver hoje constituem a ponte para o amanhã, para a decadência física ou espiritual, para a agonia ou para a alegria. Existem muitas variantes e limitações.
Em qualquer nação ou tribo, em qualquer época histórica, os registros identificam dois níveis de pessoas, cuja nutrição espiritual define a posição na escala social. Se aceitarmos que a mente sadia depende da nutrição espiritual e física, a qualidade dos alimentos –físicos e espirituais -  é de importância preponderante.
Chegamos assim a considerar um parâmetro se saúde integral, que rege as mais variadas escolhas para transitar e interagir, positiva ou negativamente, em qualquer ponto da escala social,  essencialmente no topo, onde são tomadas as decisões que resultam no bem estar  da nação, pátria, povo, gente.
As política econômicas encabeçam o rol de escolhas  do estado, empresários e banqueiros. São escolhas que facilitam ou dificultam o acesso às “comodidades”  mínimas de sobrevivência  digna, de famílias e pessoas, nas grandes concentrações humanas.
As notícias que temos é que para a comunidade empresarial banqueira e para os partidos políticos vai tudo muito bem. Nunca estivemos melhor como nação, com um leque de oportunidades inigualável. Podemos até, diz um representante do poder,             “atrair outras nações para comprar terras, garantindo assim o acesso a minérios e alimentos...”. Também temos a elegante notícia da China, com contratos especiais, com a promessa de casamento prá valer.
A China vai até levar a Embraer pra produzir lá do outro lado do mundo. Será que vão fechar por aqui? A mão de obra lá é mais barata, isto se sabe. Pode até ser que eles assumam a base de Alcântara, passando toda tecnologia que o exército vermelho domina sobre satélites, comunicações, foguetes para o exército verde amarelo. Tudo depende de conveniências.
Em todos os níveis da vida nacional, o estado tem proporcionado um alimento espiritual modificado, cujos resultados para a saúde pátria ficam evidenciados na penúria do grande exército de trabalhadores de salário mínimo, na ampliação das áreas de controle sobre indivíduos e empresas, no analfabetismo funcional crescente, na decadência de costumes, no fomento do uso de drogas, a violência e nas manifestações psicopatas, no emaranhado de normas contraditórias  que afirmam a “justiça” do oportunismo.
A nação empanturrada de “frituras” propagandísticas, carece de alimentos espirituais, limites, senso crítico e senso de justiça que destaca os estadistas líderes. Até agora a energia aplicada à tomada de decisões está negativada com a atividade intensa de varrer o lixo, a corupção e os erros pra baixo dos tapetes palacianos.
Os decretos de importância menor, bloqueiam  a virada contrária ao oportunismo na condução do estado que gera o desequilíbrio e confunde o que é com seu contrário. O resultado da saúde mental dos que decidem aparece nas carências da educação, da saúde, da segurança, limites postos dificultando a livre iniciativa, na distribuição de renda, na justiça... na distância entre o Brasil real  e o Brasil pintado pelos políticos. Estamos carentes de nutrição espiritual.

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