Por Arlindo Montenegro
Esta maquininha “deu pau” e foi um sufoco só esperar que o técnico de confiança “salvasse” os arquivos que se afogavam num sumidouro virulento. Chegou. A tempo de falar sobre mais um “feriado prolongado”: deste a gente sabe que não sei por que na sexta feira é dia de comer peixe, no sábado bacalhau e no domingo, oba! É o dia do coelhinho que bota ovos de chocolate!
Alguns adultos lembram vagamente algo relacionado com o renascimento espiritual, reflexão, propósitos renovados e contato mais íntimo com a consciência que se debate no ambiente de desconstrução da realidade armado pelos controladores do poder político, cultural, econômico, que fustigam a liberdade de pensar livremente.
Neste país de cristãos, devotos do Senhor do Bomfim e da Virgem Maria em suas mais diversas invocações, o chocolate e o bacalhau ocupam o imaginário e a devoção é prática de uns poucos. O exemplo e os relatos da História Sagrada, parecem ter sumido do âmbito familiar... Mas que família? Onde está a moral e a autoridade familiar, heim?
A fragmentação de denominações cristãs e seitas afins contribui para as diversas interpretações de uma verdade única, as desencontradas manifestações de cada grupo, cego, surdo, neste ambiente de “psicologia inversa”, tende a manter os outros à distância, como se fossem excluídos, talvez “ovelhas negras”, inaptos para a “salvação”. Uma “luta de classes” mentais, confundindo as consciências.
Alguns grupos são bem organizados, quase franciscanos na atuação meritória para o bem comum, superando o ambiente propagandístico, como se uma luz interior, mesmo que fraquinha, ainda iluminasse os caminhos da ajuda mutua no emaranhado de interpretações dos Evangelhos e normas, muitas incoerentes e que servem apenas de apoio aos interesses mundanos do estado
As denominações cristãs, contaminadas pela Teologia da Libertação, ou “ marxismo cristão”, são hoje o alicerce do “comunismo democrático.” O mesmo que catequiza as crianças há muito tempo, para cultivar a desconstrução da autoridade familiar, o hedonismo e a putaria, elegendo um funk como embalo emocional, como em outras épocas elegíamos um coral interpretando a Aleluia de Hendel.
Inda bem que algumas ilhas neste mundo de baixeza moral estatal, acenam para um renascimento que os militantes chamam de “ultra direitistas”, “nazistas”, “fascistas”, como se as faces da moeda do poder social coletivista dos comunistas do dia fossem diferentes das trágicas experiências que afundaram o planeta no obscurantismo.
Da gelada Finlândia, um país que ostenta uma das maiores rendas per capita e a melhor educação pública do mundo, vem a notícia da vitória eleitoral esmagadora dos conservadores, que os militantes da esquerda denominam ultra direitistas que afirmam “que não tem que ajudar os pigs (porcos em inglês) - Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e – Spain – Espanha” afundados em corrupção institucional.
Aqueles branquelos gelados, também se opõem também que a ajuda do estado aos menos favorecidos nacionais seja desviada para os emigrantes que invadem a Europa, fugindo dos ricos países produtores de petróleo envolvidos na guerra entre fanáticos e capimunistas que invertem culturas, para manter o poder econômico e o domínio sobre regiões estratégicas.
A verdade é que na Europa, como nos EUA, multiplicam-se as ilhas em defesa das liberdades que os controladores da economia mundial querem esmagar, detonar, esfarelar. As esquerdas históricas estão abrindo o bico, perdendo espaço no ambiente em que as idéias e a informação ainda é possível. O que é impossível entre nós...
...onde os oportunistas deputados analfabetos funcionais estão ocupados em inaugurar a Frente Parlamentar para Regulação da Mídia “para ampliar o exercício do direito humano à liberdade de expressão e do direito à comunicação no Brasil”. Isto não é garantido pela Constituição?
Interpretando a linguagem invertida, buscam aprofundar a perseguição implacável aos que ousam disseminar verdades, a perseguição aos que ainda pensam livremente e denunciam a corrupção, os abusos do poder, o desprezo à Constituição, aos volores morais e buscam a submissão total do homem comum, como em Cuba, na Venezuela, Bolívia, Argentina, Equador...
Os controles estão aí. Ativos e implantados na moita. Nos subterrâneos, alguns poucos se alimentam em fontes externas, para conservar a esperança de chegar um dia a organizar-se com disciplina e força moral, com o espírito fortalecido para defender a vida e a liberdade, quem sabe daqui a meio século. Antes tarde do que nunca!
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