"A redefinição do casamento é apenas o começo da
redefinição de toda uma sociedade". É assim que Dawn Stefanowicz, (*) inicia sua narrativa sobre as Leis canadenses em vigor, que
reconhecem o casamento homossexual há mais de 10 anos. Leis que redefinem
"o conceito de matrimônio paternidade,
educação", com impactos na vida de todo cidadão. Este post é o resumo de um
artigo da escritora.
O grito de alerta que vem do Canadá destaca
que o discurso oficial nega que a sociedade perde seus direitos ao permitir o
casamento entre pessoas do mesmo sexo. A lei de 2005 (Bill C-38) determina a
substituição do termo "paternidade biológica" por "paternidade
legal". Assim "as crianças perdem o direito imutável, inalienável e
intrínseco de conhecerem e serem educadas pelos pais biológicos."
O casamento entre pessoas do mesmo sexo priva
crianças de usufruir seu direito a paternidade natural e dá ao Estado o poder
de usurpar a autonomia dos pais biológicos. "Não é preciso um cientista
especial para sabermos que homem e mulher são anatomicamente, biologicamente,
fisiologicamente, psicologicamente, hormonal e neurologicamente diferentes
entre si."
As características únicas proporcionam
benefícios perenes para as crianças. Pais e mães transmitem a seus filhos
dons únicos e complementares que não podem ser replicados por “pais
legais" do mesmo sexo, mesmo quando esses se esforcem para agir em
diferentes papéis tentando substituir a identidade sexual masculina ou
feminina ausente na casa.
Pais pela sua própria natureza e identidade, pais
e mães estimulam disciplina e traçam limites, apontam direções claras ao
mesmo tempo que sabem assumir riscos, se tornando assim um exemplo aos seus
filhos para toda a vida. Mães criam seus filhos de uma maneira única e de uma
forma tão benéfica que não podem ser replicados. Mas "pais legais"
não podem gerar crianças num útero, dar a luz e amamentar bebês em seus
peitos.
"No Canadá, é considerado
discriminatório dizer que casamento é entre homem e mulher ou até que cada
criança deveria conhecer e ser criado por seus pais biológicos unidos em
casamento. Não é apenas politicamente incorreto, você também pode ser multado
legalmente em dezenas de milhares de dólares e mesmo forçado a passar por
“tratamentos de sensibilidade”.
Qualquer pessoa que se sentir ofendida pode
fazer uma reclamação para a Comissão de Direitos Humanos ou nos Tribunais de
Justiça. No Canadá, os cidadãos são penalizados por qualquer expressão
contrária a um comportamento sexual em particular ou a grupos protegidos
identificados como de “orientação sexual”.
As
comissões de direitos humanos podem
entrar em residências em busca de evidências de “discurso de ódio”. O
acusador tem todas as suas custas processuais pagos pelo governo. O acusado paga
a sua defesa. E mesmo que prove sua inocência não pode ter reembolso das
custas processuais. Se for condenado, tem que indenizar a pessoa que fez a
queixa.
Crenças, valores e opiniões políticas diferentes
daquelas endossadas pelo Estado, podem resultar na perda da licença
profissional, do emprego e até mesmo dos filhos. A interferência estatal
quando se trata de valores morais, paternidade e educação atinge o lar e as
escolas. O Estado tem acesso a sua casa para supervisionar e julgar a
adequação educativa dos pais. E se não gostar do que está sendo ensinado aos
filhos, o Estado irá fazer o necessário para separá-los dos pais.
Os professores
não podem fazer comentários em suas redes sociais, escrever cartas para
editores, debater publicamente, ou mesmo votar de acordo com suas
consciências mesmo fora do ambiente profissional. Eles podem ser
“disciplinados”, obrigados a participar de aulas de re-educação ou acabam
demitidos por seus pensamentos politicamente incorretos. A "novilíngua
do gênero neutro" é obrigatória, proclamando ser discriminação
identificar um ser humano como masculino, feminino ou heterossexual.
Então, para ser inclusivo, toda uma nova
linguagem de gênero-neutro passou a ser usada pela mídia, pelo governo, em
ambientes de trabalho, e especialmente nas escolas, que adotaram um curriculo
para ensinar os alunos como usar apropriadamente a linguagem do
gênero-neutro. Sem o conhecimento dos pais, o uso de termos como marido e
esposa, pai e mãe, dia dos Pais e das Mães, e mesmo “ele” e “ela” estão sendo
radicalmente erradicados das escolas canadenses. "Os americanos precisam
se preparar para o mesmo tipo de vigilância estatal se sua Suprema Corte
decidir legislar e banir o casamento como uma instituição feita entre homem e
mulher."
(*) Dawn Stefanowicz é autora e
palestrante internacional. Foi criada por pais homossexuais e ouvida pela
Suprema Corte Norte Americana. É membro do Comitê Internacional de Direito
Infantil. Seu livro, Out from Under: O impacto da paternidade homossexual,
está disponível em http://www.dawnstefanowicz.org
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segunda-feira, 29 de junho de 2015
O HOMEM DE(S)GENERADO
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