segunda-feira, 29 de junho de 2015

O HOMEM DE(S)GENERADO

"A redefinição do casamento é apenas o começo da redefinição de toda uma sociedade". É assim que Dawn Stefanowicz, (*) inicia sua narrativa sobre as Leis canadenses em vigor, que reconhecem o casamento homossexual há mais de 10 anos. Leis que redefinem "o conceito de matrimônio paternidade, educação", com impactos na vida de todo cidadão.  Este post é o resumo de um artigo da escritora.

O grito de alerta que vem do Canadá destaca que o discurso oficial nega que a sociedade perde seus direitos ao permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A lei de 2005 (Bill C-38) determina a substituição do termo "paternidade biológica" por "paternidade legal". Assim "as crianças perdem o direito imutável, inalienável e intrínseco de conhecerem e serem educadas pelos pais biológicos."

O casamento entre pessoas do mesmo sexo priva crianças de usufruir seu direito a paternidade natural e dá ao Estado o poder de usurpar a autonomia dos pais biológicos. "Não é preciso um cientista especial para sabermos que homem e mulher são anatomicamente, biologicamente, fisiologicamente, psicologicamente, hormonal e neurologicamente diferentes entre si."

As características únicas proporcionam benefícios perenes para as crianças. Pais e mães transmitem a seus filhos dons únicos e complementares que não podem ser replicados por “pais legais" do mesmo sexo, mesmo quando esses se esforcem para agir em diferentes papéis tentando substituir a identidade sexual masculina ou feminina ausente na casa.

Pais pela sua própria natureza e identidade, pais e mães estimulam disciplina e traçam limites, apontam direções claras ao mesmo tempo que sabem assumir riscos, se tornando assim um exemplo aos seus filhos para toda a vida. Mães criam seus filhos de uma maneira única e de uma forma tão benéfica que não podem ser replicados. Mas "pais legais" não podem gerar crianças num útero, dar a luz e amamentar bebês em seus peitos.
"No Canadá, é considerado discriminatório dizer que casamento é entre homem e mulher ou até que cada criança deveria conhecer e ser criado por seus pais biológicos unidos em casamento. Não é apenas politicamente incorreto, você também pode ser multado legalmente em dezenas de milhares de dólares e mesmo forçado a passar por “tratamentos de sensibilidade”.

Qualquer pessoa que se sentir ofendida pode fazer uma reclamação para a Comissão de Direitos Humanos ou nos Tribunais de Justiça. No Canadá, os cidadãos são penalizados por qualquer expressão contrária a um comportamento sexual em particular ou a grupos protegidos identificados como de “orientação sexual”. 
As  comissões de direitos humanos  podem entrar em residências em busca de evidências de “discurso de ódio”. O acusador tem todas as suas custas processuais pagos pelo governo. O acusado paga a sua defesa. E mesmo que prove sua inocência não pode ter reembolso das custas processuais. Se for condenado, tem que indenizar a pessoa que fez a queixa.

Crenças, valores e opiniões políticas diferentes daquelas endossadas pelo Estado, podem resultar na perda da licença profissional, do emprego e até mesmo dos filhos. A interferência estatal quando se trata de valores morais, paternidade e educação atinge o lar e as escolas. O Estado tem acesso a sua casa para supervisionar e julgar a adequação educativa dos pais. E se não gostar do que está sendo ensinado aos filhos, o Estado irá fazer o necessário para separá-los dos pais.

 Os professores não podem fazer comentários em suas redes sociais, escrever cartas para editores, debater publicamente, ou mesmo votar de acordo com suas consciências mesmo fora do ambiente profissional. Eles podem ser “disciplinados”, obrigados a participar de aulas de re-educação ou acabam demitidos por seus pensamentos politicamente incorretos. A "novilíngua do gênero neutro" é obrigatória, proclamando ser discriminação identificar um ser humano como masculino, feminino ou heterossexual.

Então, para ser inclusivo, toda uma nova linguagem de gênero-neutro passou a ser usada pela mídia, pelo governo, em ambientes de trabalho, e especialmente nas escolas, que adotaram um curriculo para ensinar os alunos como usar apropriadamente a linguagem do gênero-neutro. Sem o conhecimento dos pais, o uso de termos como marido e esposa, pai e mãe, dia dos Pais e das Mães, e mesmo “ele” e “ela” estão sendo radicalmente erradicados das escolas canadenses. "Os americanos precisam se preparar para o mesmo tipo de vigilância estatal se sua Suprema Corte decidir legislar e banir o casamento como uma instituição feita entre homem e mulher."

 (*) Dawn Stefanowicz é autora e palestrante internacional. Foi criada por pais homossexuais e ouvida pela Suprema Corte Norte Americana. É membro do Comitê Internacional de Direito Infantil. Seu livro, Out from Under: O impacto da paternidade homossexual, está disponível em http://www.dawnstefanowicz.org



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