quinta-feira, 16 de abril de 2009

O ESTADO BANDIDO E A SOCIEDADE DO NADA

Por Francisco Vianna e Geraldo Almendra


“A partir de 1917, o comunismo foi experimentado exaustivamente em dezenas de países, principalmente na ex-União Soviética, onde perdurou por setenta e três anos. Fracassou em todos esses países. Não cumpriu suas promessas. Ao contrário, só resultaram em genocídio, torturas, truculência, obsessão bélica, terrorismo de Estado, trabalho escravo, injustiça social, destruição do ambiente e um estrondoso fracasso econômico”.

Como sobreviver em uma sociedade do nada, uma sociedade sem caráter, sem dignidade, apátrida e sem honra, uma sociedade em que os potenciais motivadores e empreendedores das mudanças institucionais na direção da justiça social e do respeito às leis são traídos pela corrupção, pelo corporativismo bandido, pelas sinecuras pagas com o dinheiro do erário, e pela subserviência a poderes públicos tomados por meliantes e prevaricadores de “alto nível” – a nossa esclarecida sociedade ‘ungermangabeira’.

Diante de nossa previsível derrota frente à continuidade do projeto de poder perpétuo da canalhada petista – pelas mãos da terrorista Estela –, esta é uma pergunta que nos incomoda, isto é, incomoda a quem ainda não se deixou vergar pelo medo, pela covardia ou pelo suborno material oferecido pelos bandidos que tomaram conta do poder público.

No futuro próximo, na biografia dessa sociedade estúpida e sem propósitos em que vivemos, uma pergunta fica sem explicação: como uma bandoleira e terrorista pode vir a ocupar um cargo de Presidenta da República, sucedendo ao mais desqualificado-etilista e populista demagogo da história do Brasil?

Melhor dizendo, sim, há uma resposta a esta indagação: tal aberração pode ocorrer porque somos uma sociedade absolutamente covarde, corrupta e alienada.

Não seria, então, melhor eleger o Fernandinho - (mais um?) - Beiramar para o comando do país?!

Nós, da nossa comunidade cibernética dos revolucionários virtuais, estamos cada vez mais isolados e cerceados, como resultado de nossas próprias incompetências e comodidades, por nos mantermos distantes, uns dos outros. Graças à existência desse mundo da Internet que nos aproxima nas idéias, ainda sob pouca censura oficial, parecendo haver uma nova doutrina em evolução. Mas talvez, apenas pareça...

Essa forma de mídia, ainda distante dos vendilhões do jornalismo formal, ainda nos mantém afastados de uma ação objetiva, eficaz, pois ainda não foi possível uma agregação que resulte numa comunidade de ‘resistência real’, com um lugar físico e certo para que nossos encontros possam se realizar e se expandir nas ruas. Como efetuadores de ações e discussões que levem a resultados práticos, temos sido incapazes de estruturar uma ‘revolução alternativa’ para o nosso país, ou até mesmo a tal citada nova doutrina que apenas parece se delinear no horizonte cibernético.

Não podemos condescender com esse estado de coisas e temos que, de algum modo, por em prática uma decisão de tolerância zero para os corruptos, os corruptores, os corporativistas da política, os que pregam e agem na sordidez da prevaricação e que usam o poder público para enriquecimento ilícito ou para desacreditar as nossas ainda frágeis instituições democráticas.

De que adianta ficarmos enclausurados nos nossos “bunkers” de protesto virtual, enquanto os parasitas do poder público – em todos os seus níveis – tomam de assalto o Estado brasileiro, esparramando suas hordas de cúmplices a aparelhá-lo de forma a corromper conscientemente nossas instituições democráticas, a ponto de debilitá-las de tal modo que – como recomenda o filósofo da ‘política de nação arrasada’, Antônio Gramsci, o ícone da filosofia dos esquerdopatas de hoje –, em breve, eles se sintam sem pejo de qualquer ordem para substituir o regime democrático pela sua falida e desmoralizada forma ‘socialista’ de governo.

Esses bandidos e terroristas, que ora estão no poder, promovem o maior empreguismo público de nossa penosa história, o assistencialismo clientelista mais vil e eivado do interesse pela compra barata dos votos dos mais desinformados e ignorantes que se dispõem a ir às urnas eleitorais para pagar pelas esmolas ridículas que recebem de suborno.

Essa escória social na qual se transformaram os políticos brasileiros continuará a enriquecer e solapar o regime democrático com suas traições aos maiores interesses nacionais – como a que ocorreu em Roraima – até que esse mesmo povo, ignaro e incapaz de saber o que fazer com um país tão grande e rico como o Brasil que Deus lhe deu, se convença, ou seja acuado pelos eufemicamente chamados “movimentos sociais” pelo medo de sua ação terrorista paramilitar, em concordar, por meio de plebiscitos espúrios ao estilo boliviano ou venezuelano, com a implantação de um “estado socialista de direito”, ou mesmo, outro qualquer que resulte de uma revolução comunista sem resistência.

Como podemos ainda acreditar em democracia num país com Forças Armadas tornadas inoperantes e mantidas longe de suas responsabilidades constitucionais? Deveras, em 1964, não corríamos tanto risco como estamos correndo agora. Não se via com nitidez, no horizonte, as negras nuvens do socialismo autoritário como as que assomam atualmente sobre nossas cabeças. Tal socialismo assistencialista, clientelista, corrupto, corporativista e associado aos capitalistas especuladores e banqueiros apátridas e gananciosos, já determina as ações dos apodrecidos poderes da República, vergonhosamente protegidos pela “Justiça” dos Tribunais Superiores.

O Brasil está se tornando, em pleno século XXI, uma sociedade feudal, dominada pelo príncipe ‘sapo barbudo’, que foi agraciado pelo beijo de um sonho de “democracia” e está a um passo de ver confirmado seu reinado ditatorial e autoritário com a subida ao trono da terrorista Estela, que cuidará de apagar dos registros oficiais e da memória social todos os crimes cometidos durante a primeira fase do seu projeto de poder perpétuo. Um poder que já lhe rendeu uma fortuna de mais de dois bilhões de dólares – junto com seu herdeiro, o “Bill Gates tupiniquim”, morador de uma mansão “doada” pela família de um magistrado de uma alta corte e financiado com o roubo do dinheiro dos contribuintes – conforme denúncias vinculadas na imprensa virtual sem censura.

O petismo saiu da sarjeta de um sindicalismo comunista e espúrio para tomar o poder com a colaboração do voto de quem não enxerga um palmo adiante do nariz acumpliciado de uma horda de “intelectuais” que só defendem o marxismo para se inserirem numa ‘nomenklatura’ de Brasília que sonha viver, nababescamente, e como “executivos estatais”, a custa do suado dinheiro do contribuinte, tornando-se assim a classe ou casta mais rica de Pindorama.

Essa turma não deve estar nem um pouco preocupada com a desmontagem do sistema financeiro que a mantém com o dinheiro da cidadania-babaca, pois sabe muito bem que o seu reduto mais protegido de todos já foi estruturado: a Ilha da Fantasia do Planalto Central, que neste mister, dá aulas de eficiência a qualquer paraíso fiscal. Por exemplo, eis uma grande lição ministrada pelo petismo: “não coloque dinheiro em paraísos fiscais, isso está ‘demodé’. Simplesmente, consiga uma segunda cidadania em qualquer país europeu, e movimente lá, em contas bancárias cujo sigilo a EU garante eficientemente, todos os seus milhões – em raros casos até bilhões – oriundos do rosário de falcatruas que tem se tornado uma rotina impune e inimputável nos últimos treze anos no
Brasil.

Apesar de ser do conhecimento de todos (certamente de todos os que estudaram, estudam e se informam) que os regimes coletivistas impostos pela força das armas, desprezam o valor dos indivíduos, de seus bens e de seus patrimônios, tornando-os escravos do bando governante que transforma o Estado numa máquina burocrática inexorável manipulada por servidores corruptos e cúmplices de um Estado quase sempre genocida, todo o contingente de esquerda que milita hoje no país visa exatamente a implantação de um sistema de governo desse tipo, pois não toleram a diversidade ideológica, e os valores tradicionais e fundamentais da nossa cultura judaico-cristã, um entrave real às suas pretensões de fazer parte do restrito círculo de um ‘paraíso socialista’ e distribuir para o povo, apenas, uma miséria igualitária, levando, pois, à masmorra quem quer que venha a discordar de sua ideologia.

Não é nada fácil ser cúmplice de comunistas. É preciso ser um perfeito canalha e um idiota completo, ou um absoluto covarde, subserviente da corrupção, da burocracia (politburo) que toma conta do poder público. Isto coloca a sociedade dos esclarecidos do nosso país à margem da vida pública, e promove o tratamento dessas pessoas – que trabalham e produzem para formação de um patrimônio digno e honesto – como os "porcos burgueses", que se alimentam do sofrimento e do sangue dos ‘sofridos operários-cidadãos’. É o regime feito para a escória material e operado pela escória moral.

Destarte, para eles não serve a elite, definida como tal pelo escol, pelo que há de excelência na nossa cidadania, pelos que são mais capazes, operosos, empreendedores, honestos e probos. Os que acreditam em suas mentiras populistas e demagógicas passam a crer firmemente que essa elite verdadeira seja visto como seu real inimigo, e, iludidos com essa balela histórica, apóiam a escória política em suas pretensões sinistras.

Assim se cria um regime ‘socialista’, onde o maior preço será pago exatamente pelos idiotas que o apoiaram, onde só aparentemente existe uma identidade entre governantes e os seus partidários, que forma o ‘otariado’ nacional.

O silêncio nas ruas e na boca dos esclarecidos do nosso país – acadêmicos, jornalistas, artistas, grandes empresários, banqueiros, entre outros –, diante da colocação do tapete vermelho para essa bandida e terrorista 'Estela' subir ao púlpito do Planalto Central, denuncia o resultado da destruição da moralidade, da dignidade, da honra, da ética, da Justiça, dos sonhos de liberdade, de democracia e justiça social, e da vergonha na cara de uma sociedade rigorosamente covarde e comandada pelas canalhices das oligarquias putrefatas, servidas por uma classe de políticos canalhas e servidores públicos absolutamente desqualificada, em todos os sentidos.

Os poderes da República, reduzidos a uma massa em adiantado estado de putrefação ao longo dos desgovernos de cunho esquerdista, tornaram-se nada mais que um imenso ralo por onde se esvai o suado e sacrificado dinheiro do otariado nacional, na água fétida das maracutáias engendradas por autoridades corruptoras e um bando se aproveitadores corruptos.

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