Por Arlindo Montenegro
Os produtores rurais de Santa Catarina estão apreensivos com as ameaças do radical guerrilheiro ministro ambientalista, que na armadura do seu coletinho “fashion”, decretou, o que proclamava seu mestre Stalin, mentor e santo devocional, ipsis literis: “Morte aos pequenos proprietários rurais. Ódio e desprezo aos que o defendem”.
Em Santa Catarina, a morte foi decretada para mais de 70.000 destes pequenos. Daí a unanimidade dos deputados e do governador, na tentativa de inovar as leis em benefício do bem comum, em atenção às peculiaridades locais, tradição e cultura centenária de famílias dedicadas à produção rural.
As ferozes leis ambientais impostas pelos técnicos que seguem a vontade do governo central, tem a ver com a estratégia do Foro de São Paulo. Se em parte contém alguns pontos indiscutivelmente positivos e defensáveis, sofrem da carga de veneno, da imposição ligeira, indiscriminada, ignorando história secular de famílias, trabalho árduo das comunidades rurais que desbravaram o território catarinense, gaúcho, mineiro, matogrossense...
Produtores tradicionais são tratados como criminosos, mantidos em suas propriedades como em prisão domiciliar, proibidos mesmo de defender suas famílias porque têm negada a posse de armas. O campo está aberto para os bandidos! O movimento de Santa Catarina suscita a reflexão sobre um possível pacto federativo, com autonomia dos estados e municípios para decidir sobre educação, saúde, segurança e utilização do produto do trabalho.
O Poder Central institucionalizou, aparelhou o banditismo. Está muito distanciado das diferentes realidades de cada bioma, cada estado da federação, cada município. No modelo atual, o jogo de empurra da politicalha inspirada nas cebs marxistas, impede decisões locais. Ficam todos de chapéu na mão, viajando a Brasília para o beija mão pedinte.
Trata-se da divisão do botim econômico, extorsão continuada que o poder central impõe através de impostos, inviabilizando a poupança de pequenas empresas familiares, atrelando a sobrevivência produtiva e consumistas a empréstimos bancários. É o fim da picada!
Neste momento de transição global os mandatários falam em concentrar mais poder para o Estado. Isto corresponde a ditaduras nazi, facistas, stalinistas, disfarçadas com o discurso de democratas, defensores dos direitos humanos, ambientalistas totalitários, como este ministro que mostra o mesmo desprezo que o seu guia intelectual, Stalin e seu chefe Lula dedicam aos pequenos.
Reforma agrária? Onde? Reforma agrária seria estender a propriedade da terra e a ocupação territorial com liberdade para os que produzem poderem educar seus filhos e viver dignamente. O estado funcionando como coordenador da produção e a Embrapa e outras instituições – como escolas técnicas e universidades – ativas junto aos centros produtores, o que é diferente de estar nas capitais. Sem depender de empresas e produtos multinacionais para envenenar o campo e os produtos que chegam às mesas dos brasileiros.
É bem diferente do “terrorismo sistemático como forma de governo” indicado por Lênin ou da “militarização completa de todo o trabalho, agrícola e industrial, com a supressão da liberdade de escolha do emprego”, indicada por Trotsky, amplamente aplicada em Cuba e defendida por muitos dos atuais auxiliares diretos do governo central.
Cuba, lembra guerrilha, como a que existe hoje nas metrópoles brasileiras submetendo os cidadãos, expondo a todos aos ataques de guerrilhas de narcotraficantes muito melhor armados que as polícias desprestigiadas e - salvo alguns bravos patriotas fardados - com seus homens mal treinados, mal remunerados e expostos à corrupção, quando não, com as tropas infiltradas por criminosos e comunistas.
Lembra também as guerrilhas do MST, que dona Dilma finge ignorar enquanto libera verbas. Bem fazem, hoje mesmo, os agricultores do Rio Grande do Sul mobilizados em dezenas de grupos, alerta vigilante contra invasões, saques, roubos, depredações e assassinatos (vide Pernambuco), prometidos por ocasião do Abril Vermelho. Atentos contra os ataques do Mst que idolatra Guevara, que aconselhava os guerrilheiros hoje no poder no Brasil a agir como “frias máquinas de matar”.
E a história dos comunistas está cheia de massacres, genocídios, fuzilamentos e rios de sangue e submissão escrava: mais de 100 milhões de mortos, assassinatos dos mesmos aliados (Celso Daniel não será mais um?) e perseguição continuada, sem perdão (anistia) para os que pensam em alternativas democráticas ou cristãs.
O ódio visceral, o cinismo e o desprezo humano e a mentira, caracteriza os comunistas. Os brasileiros estão abestalhados diante do tsunami, enseguecidos pela propaganda massiva enquanto eles corrompem todas as instituições e preparando o terreno para impor sua ditadura total, varrendo do mapa toda a cultura democrática, todas as liberdades, toda a possibilidade de escolha.
Santa Catarina mostra um norte para dizer basta! O Rio Grande do Sul mostra uma atitude de resistência. Resta-nos acompanhar e mobilizar-nos. Como? Não sei! Com a palavra os que tenham um projeto de poder para realizar um pacto federativo onde tenha lugar a liberdade e o estado democrático de direito.
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